Como já se passaram cinco dias do evento inicial, esse paci...
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Ano: 2020
Banca:
IADES
Órgão:
SES-DF
Prova:
IADES - 2020 - SES-DF - Ecocardiografia e Eletrofisiologia Clinica Invasiva |
Q1674041
Medicina
Texto associado
Um paciente de 67 anos de idade, previamente hipertenso,
diabético e com doença renal crônica estágio III, atualmente
está internado, há cinco dias, em um hospital secundário
aguardando cineangiocoronariografia depois de ter
apresentado dor precordial em aperto, com irradiação para os
membros superiores bilateralmente, associada a náuseas e
dispneia, iniciada em repouso e com duração de cerca de
duas horas, aliviada apenas na emergência após tratamento
medicamentoso inicial. O eletrocardiograma do paciente, na
admissão, demonstrava ritmo sinusal, sem nenhuma alteração
de onda P, complexo QRS, segmento ST ou onda T. A
troponina T colhida com seis horas, 12 horas, 24 horas e 72
horas do início da dor, tendo valor de referência laboratorial
< 0,01 mcg/mL, revelou os seguintes resultados:
0,02 mcg/mL; 0,5 mcg/mL; 1,5 mcg/mL; e 0,2 mcg/mL. O
paciente ainda apresenta dor precordial de mesmas
características aos mínimos esforços.
Em relação a esse caso clínico e considerando os
conhecimentos médicos correlatos, julgue os itens a seguir.
Como já se passaram cinco dias do evento inicial, esse
paciente não necessita mais de monitorização cardíaca
contínua em ambiente de terapia intensiva.
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A questão está INCORRETA. O paciente nesse cenário clínico está apresentando sintomas em descanso e com mínimos esforços, indicativos de angina instável, que é uma condição de alto risco. Além disso, os níveis de troponina T são elevados, indicando dano ao miocárdio, o que sugere que o paciente tem sofrido ou ainda está sofrendo um infarto. Mesmo que tenham se passado cinco dias desde o evento inicial, o paciente ainda precisa de cuidados intensivos, incluindo monitorização cardíaca contínua, dada a gravidade dos sintomas e a possibilidade de deterioração rápida da condição. Essa questão enfatiza a necessidade de monitorização contínua em pacientes com angina instável ou infarto miocárdico, independentemente de quanto tempo decorreu desde o evento inicial.
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