No caso da opção pela utilização da enoxaparina, o paciente...
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Ano: 2020
Banca:
IADES
Órgão:
SES-DF
Prova:
IADES - 2020 - SES-DF - Ecocardiografia e Eletrofisiologia Clinica Invasiva |
Q1674042
Medicina
Texto associado
Um paciente de 67 anos de idade, previamente hipertenso,
diabético e com doença renal crônica estágio III, atualmente
está internado, há cinco dias, em um hospital secundário
aguardando cineangiocoronariografia depois de ter
apresentado dor precordial em aperto, com irradiação para os
membros superiores bilateralmente, associada a náuseas e
dispneia, iniciada em repouso e com duração de cerca de
duas horas, aliviada apenas na emergência após tratamento
medicamentoso inicial. O eletrocardiograma do paciente, na
admissão, demonstrava ritmo sinusal, sem nenhuma alteração
de onda P, complexo QRS, segmento ST ou onda T. A
troponina T colhida com seis horas, 12 horas, 24 horas e 72
horas do início da dor, tendo valor de referência laboratorial
< 0,01 mcg/mL, revelou os seguintes resultados:
0,02 mcg/mL; 0,5 mcg/mL; 1,5 mcg/mL; e 0,2 mcg/mL. O
paciente ainda apresenta dor precordial de mesmas
características aos mínimos esforços.
Em relação a esse caso clínico e considerando os
conhecimentos médicos correlatos, julgue os itens a seguir.
No caso da opção pela utilização da enoxaparina, o
paciente ainda deveria estar em uso de anticoagulação
plena na dose de 1 mg/kg, a cada 12 horas, por via
subcutânea.
A afirmação é verdadeira. A Enoxaparina é uma medicação anticoagulante, usada para prevenir e tratar coágulos sanguíneos. Na prática clínica, é comumente utilizada para tratar condições agudas de tromboembolismo. No caso desse paciente, que está apresentando sinais de angina instável (dor precordial que pode ser um indicativo de doença arterial coronariana), a administração de Enoxaparina seria apropriada para prevenir um possível infarto do miocárdio. A dose mencionada, de 1 mg/kg a cada 12 horas por via subcutânea, é a dose padrão recomendada para essa medicação em situações similares. No entanto, deve-se atentar ao fato de que o paciente possui doença renal crônica estágio III, o que pode exigir ajuste na dosagem da medicação.