Apesar do ecocardiograma com sinais de hipertrofia ventricu...

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Q1674045
Medicina Cardiologia e Alterações Vasculares ,
Ano: 2020 Banca: IADES Órgão: SES-DF Prova: IADES - 2020 - SES-DF - Ecocardiografia e Eletrofisiologia Clinica Invasiva |
Q1674045 Medicina
Um paciente de 76 anos de idade apresenta, há seis meses, queixa de dispneia progressiva, atualmente a pequenos esforços menores do que habituais, associada a episódios de ortopneia. Tem passado de duas cirurgias ortopédicas em punhos, das quais não sabe muitos detalhes, sem outras comorbidades, tabagismo ou história familiar de doenças cardíacas. Ao exame físico, FC = 78 bpm, FR = 16 irpm, SatO2 = 98%, com crepitações pulmonares em bases pulmonares, ritmo cardíaco regular, bulhas normofonéticas em dois tempos e ausência de sopros, além de discreto edema de membros inferiores. Não está em uso de nenhuma medicação contínua. Os exames iniciais do paciente, realizados com radiografia de tórax, demonstram congestão pulmonar, mas ausência de cardiomegalia; eletrocardiograma em ritmo sinusal, com baixa voltagem em derivações dos membros, sem outras alterações. O ecocardiograma transtorácico evidencia átrio esquerdo de 42 mm de diâmetro, ventrículo esquerdo com espessura do septo de 17 mm e parede posterior de 13 mm, com diâmetros diastólicos e sistólicos da cavidade normais e fração de ejeção de 55% pelo método de Simpson, sem alterações valvares.


A respeito desse caso clínico e tendo em vista os conhecimentos médicos correlatos, julgue os itens a seguir.
Apesar do ecocardiograma com sinais de hipertrofia ventricular, o eletrocardiograma mostrando baixa voltagem em derivações dos membros manifesta-se a favor de uma doença infiltrativa como hipótese diagnóstica.
Alternativas

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Alternativa correta: C - certo

A questão central aborda o diagnóstico de doenças cardíacas, especificamente aquelas que envolvem hipertrofia ventricular e a presença de baixa voltagem no eletrocardiograma (ECG). Para resolver essa questão, é importante compreender os conceitos de hipertrofia ventricular e doenças infiltrativas, como a amiloidose, que podem causar esse padrão eletrocardiográfico.

O enunciado descreve um paciente com sintomas de dispneia progressiva e ortopneia, que são indícios de insuficiência cardíaca. O ecocardiograma mostra sinais de hipertrofia do ventrículo esquerdo, com espessura aumentada do septo (17 mm) e da parede posterior (13 mm), mas com diâmetros diastólicos e sistólicos normais. A fração de ejeção está preservada (55%), sugerindo uma disfunção diastólica. O ECG mostra baixa voltagem nos membros, o que é um achado importante neste contexto.

Para justificar a alternativa correta (C - certo), devemos entender que a baixa voltagem no ECG na presença de hipertrofia sugere uma doença infiltrativa. Doenças como a amiloidose cardíaca podem causar deposição de material amiloide no miocárdio, levando a uma hipertrofia aparente (no ecocardiograma), enquanto o ECG mostra baixa voltagem devido à incapacidade do tecido infiltrado de conduzir a eletricidade de forma eficaz.

Então, a discrepância entre a hipertrofia no ecocardiograma e a baixa voltagem no ECG é típica de condições como a amiloidose, justificando o raciocínio a favor de uma doença infiltrativa como hipótese diagnóstica.

Como não há outras alternativas apresentadas explicitamente, focamos no conceito da doença infiltrativa que é abordado no enunciado e como ele leva à conclusão correta.

Concluindo: A alternativa está correta, pois a combinação de hipertrofia ventricular no ecocardiograma e baixa voltagem no ECG é característica de doenças infiltrativas como a amiloidose.

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A afirmação está correta. O paciente apresenta sintomas e resultados de exames que sugerem uma doença infiltrativa, como a amiloidose cardíaca. A doença infiltrativa cardíaca ocorre quando substâncias anormais se acumulam no tecido do coração, tornando o órgão rígido e dificultando seu funcionamento normal. Sinais clínicos como a dispneia, ortopneia e edema de membros inferiores, juntamente com os resultados dos exames que mostram sinais de hipertrofia ventricular no ecocardiograma e baixa voltagem no eletrocardiograma, são característicos dessas condições. Embora a hipertrofia ventricular possa ser vista em várias condições, a combinação de hipertrofia ventricular com baixa voltagem no ECG é particularmente sugestiva de uma doença infiltrativa.

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