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Q1674236
Medicina
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Um paciente de 73 anos de idade apresenta-se com queixa de
fraqueza após internação. Refere, ainda, alterações
“emocionais” desde a internação, e a esposa conta que ele
demonstra redução de memória. Ele tem antecedente de
internação prolongada por insuficiência respiratória, e foi
descartado Covid-19 não confirmada em PCR como agente
causal. Permaneceu internado por um mês em unidade de
terapia intensiva e um mês em enfermaria. Ao exame,
mostra-se em BEG, com PA = 130 mmHg x 80 mmHg,
FC = 76 bpm, FR = 14 irpm e SatO2 = 97%. Constatam-se
força muscular grau 4 em membros, exceto para flexão de
coxa, extensão de joelho e dorsiflexão de tornozelo esquerdo
apresentando grau 3, trofismo muscular de membros
superiores sem evidência de assimetrias, trofismo muscular
reduzido em membro inferior direito, reflexos patelar e
aquileu reduzidos à direita e sem alterações à esquerda e
marcha claudicante, apoiando-se objetivos.
Quanto esse caso clínico e com base nos conhecimentos médicos correlatos, julgue o item a seguir.
A fraqueza distal corrobora em um acometimento de predomínio miopático da fraqueza induzida no paciente crítico.
A fraqueza distal corrobora em um acometimento de predomínio miopático da fraqueza induzida no paciente crítico.
A resposta para essa questão é verdadeira. O cenário clínico descrito sugere a possibilidade de uma condição conhecida como miopatia do doente crítico ou fraqueza adquirida no hospital. Essa condição é uma complicação comum em pacientes que foram internados por longos períodos, especialmente em unidades de terapia intensiva. Caracteriza-se por fraqueza global com predomínio distal, como demonstrado na descrição do caso. A redução da força muscular para flexão da coxa, extensão do joelho e dorsiflexão do tornozelo esquerdo, todos movimentos predominantemente distais, apoiam essa hipótese. Além disso, a fraqueza adquirida no hospital pode se manifestar como alterações emocionais e cognitivas, como sugerido pela história do paciente. Portanto, a fraqueza distal relatada corrobora para um predomínio miopático da fraqueza induzida no paciente crítico.