Deve-se realizar um ecocardiograma transtorácico prévio par...
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Ano: 2020
Banca:
IADES
Órgão:
SES-DF
Prova:
IADES - 2020 - SES-DF - Ecocardiografia e Eletrofisiologia Clinica Invasiva |
Q1674061
Medicina
Texto associado
Um paciente de 90 anos de idade com quadro de demência
vascular avançada, totalmente dependente para atividades
básicas da vida diária, foi avaliado, em instituição de longa
permanência, por síncope quando se levantava sozinho na
madrugada anterior. Foi realizado eletrocardiograma que
evidenciou bloqueio atrioventricular total, sendo o paciente
transferido para o hospital. Em leito monitorizado, em
repouso, mantém-se assintomático, com FC = 46 bpm,
FR = 18 irpm, SatO2 = 94 % e PA = 130 mmHg x 60 mmHg.
Após avaliação cardiológica, foi indicado implante de
marcapasso para o paciente.
Tendo em vista esse caso clínico e os conhecimentos
médicos correlatos, julgue os itens a seguir.
Deve-se realizar um ecocardiograma transtorácico
prévio para se mensurar a fração de ejeção e considerar
o implante de um cardiodesfibrilador implantável em
caso de fração de ejeção gravemente reduzida.
O item está correto. O ecocardiograma transtorácico é um procedimento importante para avaliar a função do coração, incluindo a fração de ejeção, que é a porcentagem de sangue que sai do coração a cada batimento. Se essa fração estiver gravemente reduzida, isso indica que o coração não está bombeando sangue de maneira eficaz, colocando o paciente em risco de arritmias cardíacas. Nesse caso, o implante de um cardiodesfibrilador implantável pode ser considerado, pois ele pode detectar arritmias cardíacas perigosas e fornecer um choque elétrico para restaurar um ritmo normal. Portanto, é recomendado realizar um ecocardiograma transtorácico prévio para mensurar a fração de ejeção e considerar o implante de um cardiodesfibrilador implantável em caso de fração de ejeção gravemente reduzida. Isso permitirá ao médico tomar uma decisão informada sobre o melhor tratamento para o paciente.