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Q1089724 Jornalismo

Nos anos 60 e 70, assistiu-se ao desenvolvimento de uma corrente de pensamento contra a cultura comercial chamada

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A Teoria Crítica surgiu durante os anos de 1940.

A relação entre o marxismo com os Estudos Culturais inicia-se e desenvolve-se através da crítica de um certo reducionismo e economicismo.

João, Os Estudos Culturais abordavam pensamentos contrários à cultura comercial, sim. Afinal, eram uma corrente teórica marxista. "A perspectiva nomeada Estudos Culturais surge no início da década de 1960, na Inglaterra, mais precisamente, em 1964, com a criação do Centre for Contemporary Cultural Studies (CCCS), na Universidade de Birmingham [...] Assim, recuperando a abordagem marxista, ao mesmo tempo em que a criticam, os Estudos Culturais fazem um “desvio via Gramsci” (Hall, 2003b, p. 206)." (FRANÇA e SIMÕES, p. 150)

Fonte: Curso Básico de Teorias de Comunicação Curso básico de Teorias da Comunicação / Vera V. França, Paula G. Simões.

É a famosa crítica a Indústria Cultural, que transforma a arte em um produto pra ser produzido e consumido em grande escala - Teoria Culturológica ou Estudos Culturais.

A Teoria Culturológica não é o Mesmo que Estudos Culturais.

A Teoria Culturológica é estruturada por Edgar Morin, na Escola Sociológica da França, e foca no processo interativo da indústria cultural. O consumidor é também um ativo no processo informativo.

Já a Escola Cultural possui uma estrutura conceitual voltada ao Marxismo. O foco não está no processo, e sim nos profutos da Indústria Cultural, a qual deve produzir ideais e influenciar diretamente o consumidor. Ela critica a informação como mero produto e defende que deve ser preenchida por um ideal marxista.

A teoria culturológica explora a interconexão entre a cultura de massa e as formas tradicionais de cultura, como as nacionais, religiosas e humanísticas. Ela considera que a cultura de massa não existe em isolamento, mas é formada e influenciada por essas outras formas culturais, e vice-versa. Esta abordagem busca entender como diferentes aspectos da cultura interagem e se influenciam mutuamente, destacando a complexidade e a interdependência das diversas expressões culturais na sociedade.

Por outro lado, os Estudos Culturais concentram-se no papel da cultura na produção e no exercício do poder, enfatizando como os significados são criados, negociados e contestados em diferentes contextos sociais. Esta corrente examina a cultura como um campo de lutas ideológicas e de poder, analisando como as práticas culturais e os produtos midiáticos influenciam e são influenciados por relações de poder, ideologias e conflitos sociais, visando desvendar os processos através dos quais os significados e as identidades são construídos e disputados na sociedade.

é importante alertar que a Teoria Culturológica não criticava necessariamente a industria cultural. Na verdade ela entende a cultura de massa como uma fabricação dos meios de comunicação onde o desejo das massas é saciado.

Os Estudos Culturais se assemelham à crítica da Teoria Crítica, ambas são vertentes Marxistas. Todavia a Teoria Crítica foca no vazio da produção cultural. Os Estudos culturais abraça o ideal proposto pela teoria crítica (que critica a manipulação das massas através de um vazio) e enfatiza a criação de significados no espaço ideológico.

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