Na avaliação eletrônica do marcapasso na alta hospitalar, u...
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Ano: 2020
Banca:
IADES
Órgão:
SES-DF
Prova:
IADES - 2020 - SES-DF - Ecocardiografia e Eletrofisiologia Clinica Invasiva |
Q1674067
Medicina
Texto associado
Um paciente de 90 anos de idade com quadro de demência
vascular avançada, totalmente dependente para atividades
básicas da vida diária, foi avaliado, em instituição de longa
permanência, por síncope quando se levantava sozinho na
madrugada anterior. Foi realizado eletrocardiograma que
evidenciou bloqueio atrioventricular total, sendo o paciente
transferido para o hospital. Em leito monitorizado, em
repouso, mantém-se assintomático, com FC = 46 bpm,
FR = 18 irpm, SatO2 = 94 % e PA = 130 mmHg x 60 mmHg.
Após avaliação cardiológica, foi indicado implante de
marcapasso para o paciente.
Tendo em vista esse caso clínico e os conhecimentos
médicos correlatos, julgue os itens a seguir.
Na avaliação eletrônica do marcapasso na alta
hospitalar, uma baixa impedância à interrogação
associada a dor torácica pode ter, como diagnóstico
diferencial, uma perfuração ventricular por
cabo-eletrodo, que é mais comum nas primeiras 24
horas apoós o implante.
A afirmação está correta. A baixa impedância à interrogação associada a dor torácica é um sinal de alerta para possíveis complicações pós-implante de marcapasso, como a perfuração ventricular por cabo-eletrodo. Esta complicação, embora rara, é mais comum nas primeiras 24 horas após a implantação. Se ocorrer perfuração, o cabo-eletrodo pode penetrar no ventrículo, causando dor torácica e potencialmente condições mais graves, como tamponamento cardíaco. Portanto, é essencial monitorar a impedância do marcapasso e a condição do paciente após a implantação do dispositivo para detectar e tratar rapidamente qualquer complicação.