O uso de iECAs e betabloqueadores está contraindicado no ca...

Vamos analisar a questão sobre cardio-oncologia, que é uma área da medicina focada nas interações entre tratamentos oncológicos e doenças cardiovasculares. A questão discute especificamente o uso de inibidores da enzima conversora de angiotensina (iECAs) e betabloqueadores em pacientes que enfrentam insuficiência cardíaca após quimioterapia.

Alternativa Correta: E (errado)

Para entender por que essa é a resposta correta, é importante saber que os iECAs e os betabloqueadores são frequentemente utilizados no manejo da insuficiência cardíaca, mesmo em pacientes que são assintomáticos mas apresentam fração de ejeção reduzida. A fração de ejeção é uma medida da quantidade de sangue que o ventrículo esquerdo bombeia em cada batida. Uma fração de ejeção reduzida indica que o coração não está bombeando sangue de forma eficiente.

No contexto de pacientes que passaram por quimioterapia, esses medicamentos podem ajudar a prevenir a progressão da disfunção cardíaca, mesmo que o paciente não apresente sintomas clínicos evidentes de insuficiência cardíaca. Portanto, a afirmação de que seu uso está contraindicado é errada.

Por que a alternativa C (certo) está incorreta?

A alternativa C sugeriria que a contraindicação ao uso de iECAs e betabloqueadores em tais casos seria correta, o que não é verdade. Na prática clínica, estas medicações podem ser benéficas e são recomendadas para melhorar o prognóstico a longo prazo de pacientes com fração de ejeção reduzida, mesmo que eles estejam assintomáticos após quimioterapia. O objetivo é evitar o agravamento da insuficiência cardíaca e proporcionar proteção ao coração.

Em resumo, a questão se baseia no entendimento dos protocolos recomendados para pacientes com complicações cardíacas após tratamento oncológico. É importante saber que iECAs e betabloqueadores são parte do manejo terapêutico, não estando contraindicados nesse cenário específico.

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A questão está errada. O Inibidores da Enzima Conversora de Angiotensina (iECAs) e os betabloqueadores são, na verdade, indicados no caso de insuficiência cardíaca após quimioterapia, mesmo quando o paciente tem uma fração de ejeção reduzida e é assintomático. Estes medicamentos são usados para controlar a pressão arterial e reduzir o estresse no coração, o que pode ajudar a prevenir danos cardíacos adicionais e melhorar os sintomas de insuficiência cardíaca. Portanto, em vez de serem contraindicados, são, na verdade, parte do tratamento recomendado para tais pacientes.