Questões de Concurso
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Leia o texto a seguir.
“O trabalho é aquilo que implica, do ponto de vista humano, o fato de trabalhar: gestos, saber-fazer, um engajamento do corpo, a mobilização da inteligência, a capacidade de refletir, de interpretar e de reagir às situações; é o poder de sentir, de pensar e de inventar, etc. Em outros termos, para o clínico, o trabalho não é em primeira instância a relação salarial ou o emprego; é o «trabalhar», isto é, um certo modo de engajamento da personalidade para responder a uma tarefa delimitada por pressões (materiais e sociais)”.
Dejours (2004)
Leia o texto a seguir.
“[...] é o resultado de um processo de avaliação psicológica,
com finalidade de subsidiar decisões relacionadas ao contexto
em que surgiu a demanda. Apresenta informações técnicas e
científicas dos fenômenos psicológicos, considerando os
condicionantes históricos e sociais da pessoa, grupo ou
instituição atendida”.
Disponível em: <https://site.cfp.org.br/wp- content/uploads/2019/09/Resolu%C3%A7%C3%A3o-CFP-n-06-2019- comentada.pdf>. Acesso em: 06 fev. 2024.
Considerando a Resolução do Conselho Federal de Psicologia Nº 06/2019, que institui regras para a elaboração de documentos escritos produzidos pela(o) psicóloga(o) no exercício profissional, a definição acima corresponde à seguinte modalidade de documento psicológico:
Leia o texto a seguir.
“As perícias psicológicas requerem formação específica e profundo conhecimento teórico e técnico. Além disso, os peritos deverão possuir capacidade de responder com fidedignidade e imparcialidade as questões solicitadas pelo juiz [...] Profissionais de Psicologia podem utilizar entrevistas e instrumentos psicológicos que ajudem a avaliar os casos. Importante ressaltar que a escolha dos instrumentos psicológicos deve estar de acordo com a validação e aprovação deste pelo Conselho Federal de Psicologia”.
(Rovinski & Cruz, 2009)
Na atuação do(a) psicólogo(a) como perito no
assessoramento à Justiça,
Leia o trecho a seguir.
Solidários de seus sintomas como uma modalidade altamente condensada do seu gozo, esses indivíduos são presa fácil do discurso preguiçoso da psiquiatria contemporânea, que já não se esforça em captar a particularidade das estruturas clínicas, limitando-se à classificar as doenças com base em uma classificação sumária de sofrimentos. Essa tendência nominalista espalha-se rapidamente no campo da assim chamada saúde mental ‒ e funda a lógica epistêmica do DSMIV, em perfeita consonância com o progresso da indústria psicofarmacológica.
Forbes, Jorge (2013). Inconsciente e Responsabilidade: psicanálise do
século XXI, p. XXIVIII
A partir do trecho do livro do psiquiatra e psicanalista Jorge Forbes, o Manual Diagnóstico e Estatístico de Transtornos Mentais (DSM), base da psiquiatria contemporânea, funda-se em:
Leia o caso a seguir.
Uma jovem de 21 anos passa grande parte dos seus dias afundada numa poltrona com o olhar fixo e vazio voltado para o chão. Seu rosto estaá inexpressivo, ela está mal-arrumada e despenteada e raramente se move ou fala. Ela sente dificuldade de conciliar o sono à noite e geralmente acorda por volta das 3h da madrugada e não consegue voltar a dormir. Ela não se interessa por comer e perdeu cerca de 6kg nos últimos três meses.
Segundo os critérios diagnósticos do DSM-V, a hipótese
diagnóstica sugerida para essa descrição clínica é: