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Grande parte do tempo da pré-temporada deve ser dedicada ao treinamento do próprio esporte, incluindo-se, no programa, atividades de alta intensidade.
Deve-se dar ênfase ao desenvolvimento das capacidades perceptomotoras específicas do esporte praticado pelo indivíduo no período fora de temporada.
O trabalho, fora de temporada, com pesos destinados a desenvolver a força, a endurance e a potência entre os grupos musculares envolvidos diretamente no esporte praticado pelo indivíduo sob treinamento deve ser realizado apenas uma vez por semana.
As atividades de endurance cardiorrespiratória de média a alta intensidade devem ser realizadas de cinco a seis vezes por semana quando fora de temporada.
Deve-se considerar que as atividades práticas e as competições durante a temporada são suficientes para aumentar as capacidades energéticas que foram obtidas por meio do treinamento na fase fora da temporada.
Durante a fase temporada de um programa de treinamento, o objetivo principal deve centrar-se no aprimoramento das habilidades no contexto real em que o esporte é praticado, no jogo de equipe e no preparo para o próximo adversário.
Para a maioria dos esportes, no período de pré-temporada, as atividades devem-se iniciar entre oito e doze semanas antes da competição.
As contrações isotônicas ou passivas são realizadas quando o sistema de alavancas envolvido apresenta deslocamento igual a zero e, portanto, não produz trabalho aparente. Nesse caso, a energia mecânica é transformada em energia térmica.
O músculo esquelético realiza contração isométrica ou dinâmica quando a carga é constante durante toda a angulação de movimento. Nesse caso, o sistema de alavancas e a relação tensão versus comprimento do músculo influenciam a geração de tensão.
Ocorrem contrações isotônicas concêntricas ou ativas quando uma pessoa, por exemplo, pratica escalada e, contrações isotônicas excêntricas passivas quando uma pessoa, por exemplo, desce uma escada.
Quando uma pessoa sozinha tenta empurrar um caminhão com o freio travado, tem-se um exemplo de contração isotônica.
Contrações isocinéticas ocorrem quando os movimentos são auxiliados por máquinas de força.
As alterações induzidas pelo treinamento aeróbio incluem aumento no tamanho e número das mitocôndrias, na atividade das enzimas aeróbias e na capilarização do músculo treinado.
À medida que a condição física melhora, como resultado da prática regular de atividades físicas aeróbias, o praticante pode exercitar-se dentro de uma faixa de frequência cardíaca que varia de 70% a 85% da FCmax.
Para pessoas que estejam iniciando um programa de atividade física ou que estejam em condição física considerada baixa, recomendam-se atividades físicas aeróbias a 30% da FCmax.
A CCR pode ser avaliada por meio da frequência cardíaca máxima de uma pessoa (FCmax), obtida mediante a fórmula FCmax = 210 – idade.
A CCR pode ser expressa quantitativamente pelo VO2 max ou potência aeróbia relativa, que reflete a capacidade dos pulmões de captar, do coração de transportar e do sangue de carrear oxigênio para os músculos durante os exercícios.
A CCR pode ser avaliada por testes indiretos de campo, como o da corrida de 12 minutos, que constitui um teste facilmente executável em uma pista ou área de metragem conhecida.
As doenças hipocinéticas incluem algumas cardiopatias, a obesidade, a anorexia nervosa e a bulimia e podem ser evitadas com a prática de atividades físicas anaeróbias, combinadas com as de força e flexibilidade.
O IMC normalmente indica obesidade quando for superior a 30 kg/m² tanto para homens como para mulheres.