Questões de Concurso Para legislativa

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Q3030577 Direito do Trabalho
Sobre a Jornada de Trabalho e de acordo com a CLT, a duração diária do trabalho poderá ser acrescida de horas extras, em número não excedente de duas, por acordo individual, convenção coletiva ou acordo coletivo de trabalho.

Poderá ser dispensado o acréscimo de salário se, por força de acordo ou convenção coletiva de trabalho, o excesso de horas em um dia for compensado pela correspondente diminuição em outro dia, de maneira que não exceda,
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Q3030576 Direito Tributário
Instituída para fazer face ao custo de obras públicas de que decorra valorização imobiliária, tendo como limite total a despesa realizada e como limite individual o acréscimo de valor que da obra resultar para cada imóvel beneficiado.

Esse conceito legal dado pelo CTN – Código Tributário Nacional refere-se
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Q3030575 Direito Tributário
De acordo com o artigo 96 e seguintes do Código Tributário Nacional (CTN) a expressão "legislação tributária" compreende as leis, os tratados e as convenções internacionais, os decretos e as normas complementares que versem, no todo ou em parte, sobre tributos e relações jurídicas a eles pertinentes.

Na Interpretação e Integração da Legislação Tributária, de acordo com o próprio CTN, na ausência de disposição expressa, a autoridade competente para aplicar a legislação tributária utilizará sucessivamente, a seguinte ordem indicada: 
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Q3030574 Direito Tributário
Imposto é o tributo cuja obrigação tem por fato gerador uma situação independente de qualquer atividade estatal específica, relativa ao contribuinte. De acordo com o Código Tributário Nacional (CTN) o imposto, de competência da União, sobre produtos industrializados:  
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Q3030573 Direito Administrativo
São elementos dos atos administrativos: 
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Q3030572 Direito Administrativo
O julgamento por técnica e preço previsto na Lei n. 14.133/21, considerará a maior pontuação obtida a partir da ponderação, segundo fatores objetivos previstos no edital, das notas atribuídas aos aspectos de técnica e de preço da proposta e nesse caso o critério de julgamento será escolhido quando estudo técnico preliminar demonstrar que a avaliação e a ponderação da qualidade técnica das propostas que superarem os requisitos mínimos estabelecidos no edital forem relevantes aos fins pretendidos pela Administração nas licitações para contratação de: 
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Q3030570 Direito Administrativo
Segundo o que está expresso, deve ser aplicada a Lei de Licitações (14.133/21) para:
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Q3030569 Direito Administrativo
Segundo o que está expresso na nova Lei de Licitações e Contratos Administrativos (14.133/21), é correto afirmar que, na modalidade diálogo competitivo, serão observadas as seguintes disposições:
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Q3030567 Legislação dos Municípios do Estado de Goiás
De acordo com a Lei Orgânica do Município de Mossâmedes, marque a única alternativa INCORRETA sobre o imposto municipal sobre a transmissão “inter vivos” de bens imóveis:
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Q3030566 Legislação dos Municípios do Estado de Goiás
De acordo com as disposições do Estatuto dos Servidores do Município de Mossâmedes, considere as seguintes situações diversas:

I. Um servidor estável foi nomeado para um cargo de provimento efetivo em decorrência de concurso público e completou três anos de efetivo exercício no novo cargo. II. Um servidor ocupante de cargo em comissão foi demitido sem justa causa, mas requereu reintegração alegando que a demissão foi arbitrária. III. Um servidor aposentado por invalidez foi submetido a nova inspeção médica que constatou a inexistência da incapacidade que justificou a aposentadoria.

Com base nas situações acima, assinale a alternativa correta:
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Q3030565 Atualidades
Considerando os dados fornecidos pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística – IBGE, assinale, dentre as alternativas, qual era o salário médio mensal dos trabalhadores formais em Mossâmedes em 2022:
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Q3030564 História e Geografia de Estados e Municípios
Segundo as informações fornecidas pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística – IBGE sobre a formação do município de Mossâmedes, qual figura histórica foi responsável por reerguer a aldeia que se tornou Mossâmedes em 1774?
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Q3030563 Regimento Interno
Segundo o Regimento Interno da Câmara Municipal de Mossâmedes, a eleição da Mesa deverá observar as formalidades previstas em seu artigo 7º. De acordo com o referido artigo, será considerado eleito, a qualquer dos cargos da mesa, aquele que obtiver a maioria absoluta de votos. Se nenhum candidato obtiver a maioria absoluta de votos será realizada nova votação com os dois candidatos mais votados. Em caso de empate nesta segunda votação, quem será eleito?
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Q3030561 Regimento Interno
Quanto à competência das Comissões, conforme o Regimento Geral da Câmara Municipal de Mossâmedes, analise as afirmações a seguir:

I. É competência especifica da Comissão de Constituição, Justiça e Redação manifestar-se sobre todos os projetos, emendas, subemendas e substitutivos em tramitação, quanto aos aspectos constitucionais, legais, jurídicos, regimentais e de técnica legislativa.
II. Compete, exclusivamente, à Comissão de Finanças, Orçamento e Economia manifestar-se sobre as matérias, quanto à sua compatibilidade técnica, jurídica e adequação com o Plano Plurianual, a Lei de Diretrizes Orçamentárias e com a Lei Orçamentária Anual .
III. Compete a Comissão de Urbanismo, Transportes, Obras, serviços e Meio Ambiente, emitir parecer sobre todas as proposições referentes à ecologia, poluição, conservação do solo e de áreas verdes, preservação das nascentes e mananciais, além da proteção do meio ambiente em geral.

Estão corretas: 
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Q3030560 Regimento Interno
Geral da Câmara Municipal de Mossâmedes, analise as afirmações a seguir:

I. As comissões poderão promover a realização de eventos, como consultas e audiências públicas, seminários, estudos, pesquisas e debates acerca dos temas abrangidos.
II. As Comissões Permanentes serão constituídas para um mandato de 1 (um) ano, na primeira sessão ordinária correspondente ao período, e terão por objetivo estudar e emitir pareceres sobre os assuntos submetidos a seu exame.
III. As Comissões Permanentes tem as seguintes denominações: I - Constituição, Justiça e Redação; II - Finanças, Orçamento e Economia; III - Urbanismo, Transportes, Obras, Serviços e Meio Ambiente; IV - Educação, Cultura, Ciência, Tecnologia e Assistência Social;

Estão corretas
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Q3030557 Português

TEXTO II


RAPIDINHO


    Todos nos beneficiamos e nos orgulhamos das conquistas da vida moderna, especialmente da crescente velocidade com que fazemos as coisas acontecerem. Mudanças que antigamente levavam séculos para se efetivarem, agora podem ser realizadas em poucas semanas, ou até em poucos dias.

    Nas sociedades tradicionais, as normas de conduta, as leis tinham uma extraordinária capacidade de perdurar. Tudo se modificava, mas sempre muito devagar. Também na utilização dos meios de transporte, o tempo transcorria com lentidão. A partir da metade do século XIX, foram sendo adotados meios de locomoção mais velozes. Na utilização dos meios de comunicação, o que existia foi substituído pelas maravilhas da eletrônica contemporânea. Não somos bobos, tratamos de aproveitar as possibilidades criadas por todos os novos recursos tecnológicos. Para que perder tempo, se podemos fazer depressa o que nossos antepassados só conseguiam fazer devagar, por que não haveríamos de acelerar nossas ações?

    Um dos expoentes do espírito pragmático da modernidade, o americano Benjamin Franklin, já ensinava no século XIII: “Tempo é dinheiro”. E explicava: se você desperdiça a possibilidade de ganhar uma moeda, não está perdendo apenas a moeda que deixou de ganhar, mas de fato está se privando das muitas pilhas de moedas que poderia adquirir por meio de bons e oportunos investimentos. Foi para assimilar a lição de Franklin que passamos a necessitar de relógios cada vez mais precisos e aperfeiçoados. Devemos medir rigorosamente o tempo para poder aproveitá-lo com rigor.

    Dedicamo-nos, então, a uma frenética corrida contra os ponteiros do relógio. Para sermos eficientes, competitivos, apressamos cada vez mais nossos movimentos. Saímos de casa correndo para o trabalho, somos cobrados para dar conta correndo de nossas tarefas e — habituados à corrida — alimentamo-nos às pressas, para depois voltarmos, correndo para casa. Sabemos que, na nossa sociedade, os mais rápidos são os vitoriosos. 

    Impõem-se, contudo, algumas perguntas: nas condições em que somos obrigados a viver, não estaremos pagando um preço altíssimo, mesmo se formos bons corredores e nos mostrarmos aptos para vencer? Uma reflexão condenada a desenvolver-se num exíguo prazo predeterminado não será, inevitavelmente, superficial? O pensamento que se formula rapidinho não tende a ser sempre meio oco?


(KONDER,Leandro,in O Globo,29 set.1996. Apud:A palavra: expressão e criatividade. Gil Carlos Pereira. São Paulo: Moderna. 1997. P. 47. Texto adaptado.).

Analise o fragmento: “ Devemos medir rigorosamente o tempo...” Marque a alternativa que apresenta a classe gramatical das palavras dessa frase:
Alternativas
Q3030556 Português

TEXTO II


RAPIDINHO


    Todos nos beneficiamos e nos orgulhamos das conquistas da vida moderna, especialmente da crescente velocidade com que fazemos as coisas acontecerem. Mudanças que antigamente levavam séculos para se efetivarem, agora podem ser realizadas em poucas semanas, ou até em poucos dias.

    Nas sociedades tradicionais, as normas de conduta, as leis tinham uma extraordinária capacidade de perdurar. Tudo se modificava, mas sempre muito devagar. Também na utilização dos meios de transporte, o tempo transcorria com lentidão. A partir da metade do século XIX, foram sendo adotados meios de locomoção mais velozes. Na utilização dos meios de comunicação, o que existia foi substituído pelas maravilhas da eletrônica contemporânea. Não somos bobos, tratamos de aproveitar as possibilidades criadas por todos os novos recursos tecnológicos. Para que perder tempo, se podemos fazer depressa o que nossos antepassados só conseguiam fazer devagar, por que não haveríamos de acelerar nossas ações?

    Um dos expoentes do espírito pragmático da modernidade, o americano Benjamin Franklin, já ensinava no século XIII: “Tempo é dinheiro”. E explicava: se você desperdiça a possibilidade de ganhar uma moeda, não está perdendo apenas a moeda que deixou de ganhar, mas de fato está se privando das muitas pilhas de moedas que poderia adquirir por meio de bons e oportunos investimentos. Foi para assimilar a lição de Franklin que passamos a necessitar de relógios cada vez mais precisos e aperfeiçoados. Devemos medir rigorosamente o tempo para poder aproveitá-lo com rigor.

    Dedicamo-nos, então, a uma frenética corrida contra os ponteiros do relógio. Para sermos eficientes, competitivos, apressamos cada vez mais nossos movimentos. Saímos de casa correndo para o trabalho, somos cobrados para dar conta correndo de nossas tarefas e — habituados à corrida — alimentamo-nos às pressas, para depois voltarmos, correndo para casa. Sabemos que, na nossa sociedade, os mais rápidos são os vitoriosos. 

    Impõem-se, contudo, algumas perguntas: nas condições em que somos obrigados a viver, não estaremos pagando um preço altíssimo, mesmo se formos bons corredores e nos mostrarmos aptos para vencer? Uma reflexão condenada a desenvolver-se num exíguo prazo predeterminado não será, inevitavelmente, superficial? O pensamento que se formula rapidinho não tende a ser sempre meio oco?


(KONDER,Leandro,in O Globo,29 set.1996. Apud:A palavra: expressão e criatividade. Gil Carlos Pereira. São Paulo: Moderna. 1997. P. 47. Texto adaptado.).

Considere os vocábulos abaixo e marque a alternativa cujas palavras são acentuadas pelo mesmo processo de acentuação gráfica:
Alternativas
Q3030555 Português

TEXTO II


RAPIDINHO


    Todos nos beneficiamos e nos orgulhamos das conquistas da vida moderna, especialmente da crescente velocidade com que fazemos as coisas acontecerem. Mudanças que antigamente levavam séculos para se efetivarem, agora podem ser realizadas em poucas semanas, ou até em poucos dias.

    Nas sociedades tradicionais, as normas de conduta, as leis tinham uma extraordinária capacidade de perdurar. Tudo se modificava, mas sempre muito devagar. Também na utilização dos meios de transporte, o tempo transcorria com lentidão. A partir da metade do século XIX, foram sendo adotados meios de locomoção mais velozes. Na utilização dos meios de comunicação, o que existia foi substituído pelas maravilhas da eletrônica contemporânea. Não somos bobos, tratamos de aproveitar as possibilidades criadas por todos os novos recursos tecnológicos. Para que perder tempo, se podemos fazer depressa o que nossos antepassados só conseguiam fazer devagar, por que não haveríamos de acelerar nossas ações?

    Um dos expoentes do espírito pragmático da modernidade, o americano Benjamin Franklin, já ensinava no século XIII: “Tempo é dinheiro”. E explicava: se você desperdiça a possibilidade de ganhar uma moeda, não está perdendo apenas a moeda que deixou de ganhar, mas de fato está se privando das muitas pilhas de moedas que poderia adquirir por meio de bons e oportunos investimentos. Foi para assimilar a lição de Franklin que passamos a necessitar de relógios cada vez mais precisos e aperfeiçoados. Devemos medir rigorosamente o tempo para poder aproveitá-lo com rigor.

    Dedicamo-nos, então, a uma frenética corrida contra os ponteiros do relógio. Para sermos eficientes, competitivos, apressamos cada vez mais nossos movimentos. Saímos de casa correndo para o trabalho, somos cobrados para dar conta correndo de nossas tarefas e — habituados à corrida — alimentamo-nos às pressas, para depois voltarmos, correndo para casa. Sabemos que, na nossa sociedade, os mais rápidos são os vitoriosos. 

    Impõem-se, contudo, algumas perguntas: nas condições em que somos obrigados a viver, não estaremos pagando um preço altíssimo, mesmo se formos bons corredores e nos mostrarmos aptos para vencer? Uma reflexão condenada a desenvolver-se num exíguo prazo predeterminado não será, inevitavelmente, superficial? O pensamento que se formula rapidinho não tende a ser sempre meio oco?


(KONDER,Leandro,in O Globo,29 set.1996. Apud:A palavra: expressão e criatividade. Gil Carlos Pereira. São Paulo: Moderna. 1997. P. 47. Texto adaptado.).

Analise o fragmento: “Uma reflexão condenada a desenvolver-se num exíguo prazo predeterminado não será, inevitavelmente, superficial?”. A palavra “exíguo” pode ser substituída, nesse contexto, sem prejuízo de sentido, por: 
Alternativas
Q3030554 Português

TEXTO II


RAPIDINHO


    Todos nos beneficiamos e nos orgulhamos das conquistas da vida moderna, especialmente da crescente velocidade com que fazemos as coisas acontecerem. Mudanças que antigamente levavam séculos para se efetivarem, agora podem ser realizadas em poucas semanas, ou até em poucos dias.

    Nas sociedades tradicionais, as normas de conduta, as leis tinham uma extraordinária capacidade de perdurar. Tudo se modificava, mas sempre muito devagar. Também na utilização dos meios de transporte, o tempo transcorria com lentidão. A partir da metade do século XIX, foram sendo adotados meios de locomoção mais velozes. Na utilização dos meios de comunicação, o que existia foi substituído pelas maravilhas da eletrônica contemporânea. Não somos bobos, tratamos de aproveitar as possibilidades criadas por todos os novos recursos tecnológicos. Para que perder tempo, se podemos fazer depressa o que nossos antepassados só conseguiam fazer devagar, por que não haveríamos de acelerar nossas ações?

    Um dos expoentes do espírito pragmático da modernidade, o americano Benjamin Franklin, já ensinava no século XIII: “Tempo é dinheiro”. E explicava: se você desperdiça a possibilidade de ganhar uma moeda, não está perdendo apenas a moeda que deixou de ganhar, mas de fato está se privando das muitas pilhas de moedas que poderia adquirir por meio de bons e oportunos investimentos. Foi para assimilar a lição de Franklin que passamos a necessitar de relógios cada vez mais precisos e aperfeiçoados. Devemos medir rigorosamente o tempo para poder aproveitá-lo com rigor.

    Dedicamo-nos, então, a uma frenética corrida contra os ponteiros do relógio. Para sermos eficientes, competitivos, apressamos cada vez mais nossos movimentos. Saímos de casa correndo para o trabalho, somos cobrados para dar conta correndo de nossas tarefas e — habituados à corrida — alimentamo-nos às pressas, para depois voltarmos, correndo para casa. Sabemos que, na nossa sociedade, os mais rápidos são os vitoriosos. 

    Impõem-se, contudo, algumas perguntas: nas condições em que somos obrigados a viver, não estaremos pagando um preço altíssimo, mesmo se formos bons corredores e nos mostrarmos aptos para vencer? Uma reflexão condenada a desenvolver-se num exíguo prazo predeterminado não será, inevitavelmente, superficial? O pensamento que se formula rapidinho não tende a ser sempre meio oco?


(KONDER,Leandro,in O Globo,29 set.1996. Apud:A palavra: expressão e criatividade. Gil Carlos Pereira. São Paulo: Moderna. 1997. P. 47. Texto adaptado.).

Considere o fragmento: “...por que não haveríamos de acelerar nossas ações?” . Marque a alternativa que apresenta o tempo e o modo verbal nos quais o verbo “haveríamos” está flexionado:
Alternativas
Q3030553 Português

TEXTO II


RAPIDINHO


    Todos nos beneficiamos e nos orgulhamos das conquistas da vida moderna, especialmente da crescente velocidade com que fazemos as coisas acontecerem. Mudanças que antigamente levavam séculos para se efetivarem, agora podem ser realizadas em poucas semanas, ou até em poucos dias.

    Nas sociedades tradicionais, as normas de conduta, as leis tinham uma extraordinária capacidade de perdurar. Tudo se modificava, mas sempre muito devagar. Também na utilização dos meios de transporte, o tempo transcorria com lentidão. A partir da metade do século XIX, foram sendo adotados meios de locomoção mais velozes. Na utilização dos meios de comunicação, o que existia foi substituído pelas maravilhas da eletrônica contemporânea. Não somos bobos, tratamos de aproveitar as possibilidades criadas por todos os novos recursos tecnológicos. Para que perder tempo, se podemos fazer depressa o que nossos antepassados só conseguiam fazer devagar, por que não haveríamos de acelerar nossas ações?

    Um dos expoentes do espírito pragmático da modernidade, o americano Benjamin Franklin, já ensinava no século XIII: “Tempo é dinheiro”. E explicava: se você desperdiça a possibilidade de ganhar uma moeda, não está perdendo apenas a moeda que deixou de ganhar, mas de fato está se privando das muitas pilhas de moedas que poderia adquirir por meio de bons e oportunos investimentos. Foi para assimilar a lição de Franklin que passamos a necessitar de relógios cada vez mais precisos e aperfeiçoados. Devemos medir rigorosamente o tempo para poder aproveitá-lo com rigor.

    Dedicamo-nos, então, a uma frenética corrida contra os ponteiros do relógio. Para sermos eficientes, competitivos, apressamos cada vez mais nossos movimentos. Saímos de casa correndo para o trabalho, somos cobrados para dar conta correndo de nossas tarefas e — habituados à corrida — alimentamo-nos às pressas, para depois voltarmos, correndo para casa. Sabemos que, na nossa sociedade, os mais rápidos são os vitoriosos. 

    Impõem-se, contudo, algumas perguntas: nas condições em que somos obrigados a viver, não estaremos pagando um preço altíssimo, mesmo se formos bons corredores e nos mostrarmos aptos para vencer? Uma reflexão condenada a desenvolver-se num exíguo prazo predeterminado não será, inevitavelmente, superficial? O pensamento que se formula rapidinho não tende a ser sempre meio oco?


(KONDER,Leandro,in O Globo,29 set.1996. Apud:A palavra: expressão e criatividade. Gil Carlos Pereira. São Paulo: Moderna. 1997. P. 47. Texto adaptado.).

O texto “Rapidinho” enquadra-se no gênero artigo e sua tipologia textual de base é:
Alternativas
Respostas
1081: B
1082: D
1083: B
1084: C
1085: B
1086: B
1087: C
1088: B
1089: C
1090: C
1091: B
1092: C
1093: B
1094: B
1095: B
1096: A
1097: D
1098: C
1099: B
1100: A