Questões de Concurso Para educação

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Q3030427 Português

Leia o texto I para responder à questão.


Texto I


Uso de linguagem simples no meio jurídico pode cumprir função de democratizar a informação


    Mutatis mutandis, data venia, quantum debeatur e outras expressões como essas poderiam facilmente ser nomes de feitiços da saga Harry Potter, como o clássico Avada Kedavra, que fez sucesso nos anos 2000. No entanto, a origem dos termos mencionados é bem menos empolgante. Derivadas do latim, essas palavras podem ser estranhas para a maioria da população, mas são recorrentes no meio jurídico. Apesar da roupagem complicada, esses são termos que expressam conceitos simples. Data venia, basicamente, significa “discordo”. Mutatis mutandis é sinônimo de “mudando o que tem que ser mudado”, termo usado para indicar que uma lei ou medida deve ser adaptada para ser aplicada em uma determinada situação. Já a expressão quantum debeatur é usada para dizer “quanto se deve”. Palavras rebuscadas, sentidos comuns.
    O professor Daniel Pacheco, da Faculdade de Direito da USP em Ribeirão Preto, aponta que o modo de falar usado no Direito é arcaico e se trata de uma herança ultrapassada que remonta aos tempos da Roma antiga. “No Brasil, o Direito vem da tradição romana, então se adota aqui o chamado sistema romano-germânico. E lá na Roma antiga, 2 mil anos atrás, se tinham fórmulas que deviam ser repetidas exatamente iguais aos modelos pelos advogados e juízes. Então, o advogado que ia participar de alguma audiência deveria falar daquela exata forma que estava prescrita, qualquer coisa diferente daquilo seria um erro. Trata-se de uma tradição muito engessada e isso se estendeu ao longo dos anos, virou cultura da área. Em um passado mais recente, a pessoa que estudava Direito normalmente era aquela pessoa mais culta, que dominava a língua portuguesa muito bem e gostava de mostrar essa erudição quando trabalhava. Então se criou essa ideia, que se tem até hoje, de que usar uma linguagem inacessível, falar de forma complicada e complexa, é sinônimo de competência”, explica.
    Para uma parcela dos profissionais da área, o uso desse tipo de linguagem afasta o público geral das discussões e decisões tomadas no meio jurídico e o desintegra do restante da sociedade. O ministro Luís Roberto Barroso, presidente do Supremo Tribunal Federal e do Conselho Nacional de Justiça, afirma que “quase tudo o que decidimos pode ser explicado em uma linguagem simples, que as pessoas consigam entender, ainda que para discordar, mas para discordar daquilo que entenderam”. Sendo assim, uma das maiores bandeiras de sua gestão é o Pacto Nacional pela Linguagem Simples no Judiciário, que já conta com a adesão de mais de 70 tribunais e órgãos da Justiça brasileira. 
    O professor explica que a manutenção do uso desse vocabulário tradicional do Direito não faz sentido para os dias atuais e não traz retornos positivos. “Esse é o tipo de coisa que as pessoas apenas continuam fazendo sem refletir por quê. Vamos fazer um paralelo: advogado, jurista de modo geral, tradicionalmente sempre usou gravata, que é uma vestimenta que foi criada na Rússia, um país muito frio, para deixar a pessoa mais aquecida. Não faz sentido nenhum a gente usar aqui no Brasil, que é um país tropical. Mas as pessoas usam, sem questionar muito. Porque sempre foi assim, sempre se usou e prevalece a tradição”.
    “O processo é nada mais do que uma relação de diálogo. Um diálogo das partes, dos advogados, do promotor de Justiça com o juiz. Então, sendo um diálogo, qual é a coisa mais importante que existe nessa situação? É que a comunicação seja bem- -feita. Então, não adianta nada escrever um texto cheio de mesóclise, com inversões, bem complicado, e que ninguém consiga entender muito bem o que está sendo dito. Isso, inclusive, prejudica a própria relação processual. Porque se eu, como advogado, escrevo uma petição, e o juiz não consegue entender direito o que eu escrevi, eu estou prejudicando o meu cliente. É o contrário do que se pensava antigamente. Então, a gente não está fazendo um próprio algoritmo, a gente está prejudicando o nosso cliente. 
    Daniel Pacheco entende que a linguagem simples pode cumprir uma função de democratização da informação. “Frequentemente, eu sou convidado pela mídia para explicar decisões judiciais. Então, às vezes, o juiz dá uma decisão que não é muito clara para quem não é da área jurídica, e as pessoas me pedem para explicar o que o juiz decidiu. Ele deu o que a pessoa pediu ou não deu? Mandou prender ou não mandou prender? O que aconteceu? O que é esse caso? Então, ficam sempre muitas dúvidas, e eu acho que você usar a linguagem simples tem esse outro efeito que é muito benéfico, que é democratizar o que foi decidido pelo Judiciário. Tem que ser uma linguagem que qualquer pessoa que é alfabetizada, uma pessoa comum, consiga entender. Não pode acontecer isso de alguém precisar pedir o auxílio de um advogado para explicar o que foi dito lá”, finaliza.


(RAMOS, Regis. Uso de linguagem simples no meio jurídico pode cumprir função de democratizar a informação. Jornal da USP, 2024. Disponível em:
<https://jornal.usp.br/radio-usp/uso-de-linguagem-simples-no-meio-juridico/ Acesso em: 20/10/2024. Adaptado.)


No trecho “Sendo assim, uma das maiores bandeiras de sua gestão [...]” (3º§), há presença de uma figura de linguagem que também pode ser observada no enunciado:
Alternativas
Q3030426 Português

Leia o texto I para responder à questão.


Texto I


Uso de linguagem simples no meio jurídico pode cumprir função de democratizar a informação


    Mutatis mutandis, data venia, quantum debeatur e outras expressões como essas poderiam facilmente ser nomes de feitiços da saga Harry Potter, como o clássico Avada Kedavra, que fez sucesso nos anos 2000. No entanto, a origem dos termos mencionados é bem menos empolgante. Derivadas do latim, essas palavras podem ser estranhas para a maioria da população, mas são recorrentes no meio jurídico. Apesar da roupagem complicada, esses são termos que expressam conceitos simples. Data venia, basicamente, significa “discordo”. Mutatis mutandis é sinônimo de “mudando o que tem que ser mudado”, termo usado para indicar que uma lei ou medida deve ser adaptada para ser aplicada em uma determinada situação. Já a expressão quantum debeatur é usada para dizer “quanto se deve”. Palavras rebuscadas, sentidos comuns.
    O professor Daniel Pacheco, da Faculdade de Direito da USP em Ribeirão Preto, aponta que o modo de falar usado no Direito é arcaico e se trata de uma herança ultrapassada que remonta aos tempos da Roma antiga. “No Brasil, o Direito vem da tradição romana, então se adota aqui o chamado sistema romano-germânico. E lá na Roma antiga, 2 mil anos atrás, se tinham fórmulas que deviam ser repetidas exatamente iguais aos modelos pelos advogados e juízes. Então, o advogado que ia participar de alguma audiência deveria falar daquela exata forma que estava prescrita, qualquer coisa diferente daquilo seria um erro. Trata-se de uma tradição muito engessada e isso se estendeu ao longo dos anos, virou cultura da área. Em um passado mais recente, a pessoa que estudava Direito normalmente era aquela pessoa mais culta, que dominava a língua portuguesa muito bem e gostava de mostrar essa erudição quando trabalhava. Então se criou essa ideia, que se tem até hoje, de que usar uma linguagem inacessível, falar de forma complicada e complexa, é sinônimo de competência”, explica.
    Para uma parcela dos profissionais da área, o uso desse tipo de linguagem afasta o público geral das discussões e decisões tomadas no meio jurídico e o desintegra do restante da sociedade. O ministro Luís Roberto Barroso, presidente do Supremo Tribunal Federal e do Conselho Nacional de Justiça, afirma que “quase tudo o que decidimos pode ser explicado em uma linguagem simples, que as pessoas consigam entender, ainda que para discordar, mas para discordar daquilo que entenderam”. Sendo assim, uma das maiores bandeiras de sua gestão é o Pacto Nacional pela Linguagem Simples no Judiciário, que já conta com a adesão de mais de 70 tribunais e órgãos da Justiça brasileira. 
    O professor explica que a manutenção do uso desse vocabulário tradicional do Direito não faz sentido para os dias atuais e não traz retornos positivos. “Esse é o tipo de coisa que as pessoas apenas continuam fazendo sem refletir por quê. Vamos fazer um paralelo: advogado, jurista de modo geral, tradicionalmente sempre usou gravata, que é uma vestimenta que foi criada na Rússia, um país muito frio, para deixar a pessoa mais aquecida. Não faz sentido nenhum a gente usar aqui no Brasil, que é um país tropical. Mas as pessoas usam, sem questionar muito. Porque sempre foi assim, sempre se usou e prevalece a tradição”.
    “O processo é nada mais do que uma relação de diálogo. Um diálogo das partes, dos advogados, do promotor de Justiça com o juiz. Então, sendo um diálogo, qual é a coisa mais importante que existe nessa situação? É que a comunicação seja bem- -feita. Então, não adianta nada escrever um texto cheio de mesóclise, com inversões, bem complicado, e que ninguém consiga entender muito bem o que está sendo dito. Isso, inclusive, prejudica a própria relação processual. Porque se eu, como advogado, escrevo uma petição, e o juiz não consegue entender direito o que eu escrevi, eu estou prejudicando o meu cliente. É o contrário do que se pensava antigamente. Então, a gente não está fazendo um próprio algoritmo, a gente está prejudicando o nosso cliente. 
    Daniel Pacheco entende que a linguagem simples pode cumprir uma função de democratização da informação. “Frequentemente, eu sou convidado pela mídia para explicar decisões judiciais. Então, às vezes, o juiz dá uma decisão que não é muito clara para quem não é da área jurídica, e as pessoas me pedem para explicar o que o juiz decidiu. Ele deu o que a pessoa pediu ou não deu? Mandou prender ou não mandou prender? O que aconteceu? O que é esse caso? Então, ficam sempre muitas dúvidas, e eu acho que você usar a linguagem simples tem esse outro efeito que é muito benéfico, que é democratizar o que foi decidido pelo Judiciário. Tem que ser uma linguagem que qualquer pessoa que é alfabetizada, uma pessoa comum, consiga entender. Não pode acontecer isso de alguém precisar pedir o auxílio de um advogado para explicar o que foi dito lá”, finaliza.


(RAMOS, Regis. Uso de linguagem simples no meio jurídico pode cumprir função de democratizar a informação. Jornal da USP, 2024. Disponível em:
<https://jornal.usp.br/radio-usp/uso-de-linguagem-simples-no-meio-juridico/ Acesso em: 20/10/2024. Adaptado.)


O principal propósito comunicativo do texto é: 
Alternativas
Q3030424 Pedagogia
A professora Júlia é docente em uma turma do 5º ano em uma escola pública. Ela percebe que alguns alunos apresentam dificuldades significativas em acompanhar o conteúdo de leitura e escrita. Além disso, nota que esses alunos demonstram baixa autoestima e uma alta sensibilidade ao fracasso, muitas vezes evitando participar das atividades por medo de errar. Reconhecendo a importância de um acompanhamento que integre o desenvolvimento cognitivo e emocional, Júlia decide elaborar um plano de intervenção que considera ambas as dimensões no processo de aprendizagem. No contexto das práticas pedagógicas que integram o desenvolvimento cognitivo e emocional dos alunos com dificuldades de aprendizagem, a professora Júlia será mais assertiva se:
Alternativas
Q3030421 Direito da Criança e do Adolescente - Estatuto da Criança e do Adolescente (ECA) - Lei nº 8.069 de 1990

ESTATUTO DA CRIANÇA E DO ADOLESCENTE


O caso hipotético contextualiza a questão. Leia-o atentamente.


    AC é uma adolescente de doze anos que mora com a avó, após os pais se separarem e mudarem de cidade à procura de novas oportunidades de trabalho. O avô de AC teve muita dedicação nos cuidados da neta e zelou pela sua educação até o ano de 2020, quando veio a falecer na epidemia de coronavírus.
    A avó, embora receba pensão por morte do esposo, precisa trabalhar como diarista para garantir o sustento dela e da neta, uma vez que os pais da jovem falham em suas ajudas financeiras.
    Esse caso familiar é acompanhado pelos profissionais da educação da escola de AC e, por esse motivo, começam a estranhar as faltas injustificadas que a aluna vem apresentando desde 2023, gerando sua retenção/repetência.
    Conhecedora das legislações vigentes, a diretora da escola convoca a avó de AC para uma reunião, a fim de informá-la sobre os procedimentos e medidas junto ao Conselho Tutelar.
    A avó aciona a mãe de AC, que comparece na escola em um dia de atividades coletivas para saber se a filha está presente. Ao chegar nas imediações da instituição de ensino, a mãe e a aluna têm uma discussão que termina com violência psicológica e física (xingamentos e tapas).
    Ao ver a situação, a avó logo se prontifica a ajudar AC, para que sua situação não piore ainda mais, já que a aluna relata, repetidas vezes, que sofre bullying de colegas das outras turmas.
    A supervisora e a diretora da escola interrompem a atividade escolar como forma de deslocar os alunos para o outro pátio, na tentativa de mitigar os efeitos da situação vexatória.
    Todos entraram na sala de reuniões, menos AC, que ficou se recuperando na sala da direção escolar. A situação do grupo familiar ficou ainda mais delicada porque a Conselheira Tutelar esteve presente e pôde ver o ocorrido.
    Com o entendimento de que bullying é uma prática multifatorial causadora de adoecimentos psíquicos, redução do desempenho, elevados índices de repetência e evasão escolar, após as narrativas de todos, a escola se comprometeu a realizar ações para o combate ao bullying e a mãe foi orientada a buscar os dispositivos municipais de saúde para atendimentos psicológicos para si e para AC. 
“À luz do caso hipotético, o ocorrido com a aluna pode ser considerado como uma situação vexatória e/ou constrangimento. O Estatuto da Criança e do Adolescente (ECA) prevê, em seu Art. _______, pena de detenção de seis meses a _______ anos.” Assinale a alternativa que completa correta e sequencialmente a afirmativa anterior.
Alternativas
Q3030419 Português
Responda à reconhecendo o infográfico a seguir como um exemplo de texto multimodal e considerando a linguagem que o compõe.


Q1_2.png (727×420)

(Disponível em: https://www.paranaeducacao.pr.gov.br/Pagina/Escola-Solar. Acesso em: agosto de 2024.)
A reescrita do trecho destacado a seguir “Objetivos estratégicos do projeto: Promover a sustentabilidade nas instituições de ensino por meio da instalação de usinas fotovoltaicas em escolas públicas da rede estadual do Paraná; [...]” apresenta-se em adequação de acordo com a norma padrão da língua, mantendo-se o sentido original (ainda que com adequações necessárias quanto à finalização do período) em:
Alternativas
Q3030418 Português
Responda à reconhecendo o infográfico a seguir como um exemplo de texto multimodal e considerando a linguagem que o compõe.


Q1_2.png (727×420)

(Disponível em: https://www.paranaeducacao.pr.gov.br/Pagina/Escola-Solar. Acesso em: agosto de 2024.)
Está correto o que se afirma em: 
Alternativas
Q3030417 Segurança e Saúde no Trabalho
Devido à pandemia da Covid-19, o trabalho de teleatendimento tornou-se essencial e, nos dias atuais, cada vez mais tem sido implantado e desenvolvido nas repartições públicas; porém, uma série de cuidados devem ser tomados do ponto de vista ergonômico para promover saúde e segurança ocupacional do trabalhador. Diante do exposto, analise as afirmativas a seguir.

I. A atividade de teleatendimento/telemarketing requer um tempo de trabalho de, no máximo, seis horas diárias, incluídas as pausas, sem prejuízo da remuneração. II. Para prevenir lesões e sobrecarga psíquica, a organização deve permitir pequenas pausas de descanso e elas podem ser concedidas no próprio posto de trabalho em até dois períodos de quinze minutos contínuos. III. Quanto ao intervalo para repouso e alimentação, deve ser de no mínimo trinta minutos; porém, para o trabalho efetivo de quatro horas diárias, deve ser observada a concessão de uma pausa de descanso contínua de quinze minutos.

Está correto o que se afirma em
Alternativas
Q3030416 Segurança e Saúde no Trabalho
Sobre os riscos ocupacionais que estão diretamente associados aos agentes de risco presentes no ambiente de trabalho, analise as afirmativas a seguir.

I. Quando o colaborador é exposto ao frio intenso sem as medidas de segurança, entre elas o uso correto do EPI, o risco ocupacional está associado ao agente físico, podendo causar diversos danos à saúde do trabalhador. II. A inalação de fibras, considerada um agente de risco químico no ambiente de trabalho, pode causar alguns tipos de doenças respiratórias, podendo afetar os pulmões. III.O profissional que trabalha com autópsia, como o auxiliar de necropsia, tem direito a receber o adicional de insalubridade, vinculado ao risco químico, tendo por direito um adicional de 10% em cima do salário base do colaborador.

Está correto o que se afirma em 
Alternativas
Q3030415 Segurança e Saúde no Trabalho
Foram investidos novos mobiliários e equipamentos no setor da ouvidoria do estado e a imagem a seguir apresenta um esboço do projeto dos novos objetos. A saber: a mesa/bancada possui 65 cm de profundidade (p) e 120 cm de largura (L):

Q38.png (288×242)

(Criado pelo CANVA. Adaptado por Gonçalves. 2024.)

Considerando que, ao observar a imagem, alguns requisitos da NR-17 não foram obedecidos, analise as afirmativas correlatas e a relação proposta entre elas.

I. “É observado que uma das dimensões (profundidade ou largura) da mesa/bancada ficou fora dos padrões normativos; sendo, portanto, instalado um mobiliário não ergonômico.”
PORQUE
II. “De acordo com a NR-17, uma bancada com material de consulta deve ter, no mínimo, profundidade de 90 cm e largura de 100 cm. Se essa bancada fosse usada sem material de consulta, ela deveria ter, no mínimo, 75 cm de profundidade e 90 cm de largura.”

De acordo com a NR-5, assinale a alternativa correta.

Alternativas
Q3030414 Segurança e Saúde no Trabalho
Trabalhadores da construção civil lidam diariamente com diversos tipos de poeira, oriundos da manipulação de cimento, cal, gesso, o pó do corte de cerâmicas, tijolos e madeira, além da poeira vinda de demolições e do preparo de argamassas e concreto. Leve e muitas vezes invisível, a poeira pode causar diversos problemas à saúde. A principal medida de prevenção dessas doenças é reduzir a exposição de profissionais, com o uso de máscara de proteção, óculos de proteção e luvas de borracha; porém, infelizmente, muitos trabalhadores insistem em não usar EPIs, contribuindo, assim, com o aparecimento de doenças relacionadas ao trabalho. São consideradas doenças relacionadas ao trabalho que podem surgir devido à exposição à poeira de cimento no canteiro de obras. 
Alternativas
Q3030413 Segurança e Saúde no Trabalho
De acordo com várias pesquisas levantadas nesta década, a Síndrome de Burnout se encontra em curso em diversos servidores públicos municipais, especialmente professores e profissionais da saúde. Com o aparecimento dos casos, o empregador, assim como o gestor municipal, tem o dever de implantar algum plano de intervenção para reduzir a incidência dessa condição. Diante do exposto, analise as afirmativas a seguir.

I. É recomendável que o empregador/gestor contate os Serviços Especializados em Engenharia de Segurança e em Medicina do Trabalho (SESMT). No plano institucional, os profissionais do SESMT são capacitados para efetuar uma avaliação dos aspectos saudáveis e/ou prejudiciais da organização, assim como propor medidas no sentido de potencializar as variáveis positivas, bem como eliminar ou minimizar as negativas implicadas. II. Pode ser realizado um treinamento de gestão de estresse e comunicação assertiva, oferecendo aos trabalhadores/servidores sessões de terapia ocupacional e apoio psicológico. III. A construção de um ambiente saudável no trabalho é ponto-chave na discussão de como prevenir a Síndrome de Burnout nos locais de trabalho. Implementar uma cultura colaborativa e de feedback, trabalhando críticas e sugestões de maneira construtiva, é também uma ação eficaz. IV.O empregador deve transferir o trabalhador para um setor com menos exigências emocionais, visto que a Síndrome de Burnout pode levar a incapacidade permanente, levando à aposentadoria por invalidez. Por sua vez, recomenda-se ao empregador/gestor incentivar, com a troca de setor, a melhora da sua produtividade e cobrança de novas metas.

Está correto o que se afirma apenas em
Alternativas
Q3030412 Segurança e Saúde no Trabalho
A Síndrome de Burnout ou Síndrome do Esgotamento Profissional foi reconhecida pela Organização Mundial de Saúde como síndrome crônica e identificada pelo CID-11 no item QD85 (Classificação Estática Internacional de Doenças e Problemas Relacionados à Saúde, versão de 1-1-2022), integrando o rol de doenças ocupacionais do Ministério da Saúde.
(MONTEIRO, A. L. Acidentes do trabalho e doenças ocupacionais: conceito, processos de conhecimento e de execução e suas questões polêmicas - 12. ed. São Paulo: SaraivaJur, 2024.)

Suponha que um empregado em regime de CLT apresente sinais de esgotamento físico e emocional, além de perda de motivação e queda no desempenho. Após uma consulta médica, foi diagnosticado com Síndrome de Burnout – uma condição relacionada ao estresse crônico no ambiente de trabalho. Com base nas disposições da legislação trabalhista e na classificação da Síndrome de Burnout como uma doença do trabalho, o colaborador:
Alternativas
Q3030411 Segurança e Saúde no Trabalho
Em uma empresa de fabricação de móveis, os operadores de lixadeiras estão constantemente expostos à vibração nas mãos e braços durante o polimento das peças. Após uma avaliação ocupacional, constatou-se que alguns trabalhadores estavam próximos ao limite de exposição diária permitido. Com o objetivo de reduzir essa exposição e, ainda, garantir a saúde dos colaboradores, a empresa decidiu implementar medidas corretivas; analise-as.

I. Implementar rodízios entre os trabalhadores, alternando as tarefas que envolvem vibração com outras que não geram esse agente de risco. II. Aumentar a jornada de trabalho diária, a fim de diluir o tempo de exposição à vibração e uso de luvas acolchoadas. III. Modificar o processo e a operação de trabalho através da substituição de ferramentas e acessórios, assim como das velocidades operacionais. IV. Reformular e/ou reorganizar bancadas e postos de trabalho.

Está correto o que se afirma apenas em
Alternativas
Q3030410 Segurança e Saúde no Trabalho
Um trabalhador na fábrica de componentes metálicos utiliza, diariamente, uma lixadeira elétrica para polir peças. Considerando que essa ferramenta gera vibração significativa nas mãos e braços (VMB), é fundamental que o profissional de segurança do trabalho faça uma avaliação quantitativa representativa da exposição, utilizando sistemas de medição que permitam a obtenção da aceleração resultante de exposição normalizada (aren). Com base nas diretrizes estabelecidas no Anexo I da NR09, o limite de exposição ocupacional diária à VMB correspondente a um valor de aren de:
Alternativas
Q3030409 Segurança e Saúde no Trabalho
A história dos extintores remonta ao século XIX, quando o primeiro extintor de incêndio moderno foi inventado pelo inglês George William Manby. O extintor de Manby era um cilindro de cobre que continha uma solução de bicarbonato de potássio pressurizada com ar. Contudo, ao longo dos anos, houve várias melhorias nos extintores. Foram introduzidos diferentes agentes extintores, como água pressurizada, dióxido de carbono, pó químico, espuma, entre outros, para extinguir diferentes tipos de incêndios.
(Dutra, F. E. F. Extintores de incêndio: uma ferramenta essencial para a segurança. Disponível em: https://www.bombeiros.ce.gov.br/. Acesso em: 18/08/2024.)

De acordo com as normas de segurança contra incêndio, o tipo de extintor a ser instalado deve considerar as características dos materiais presentes no local. A combinação do tipo de extintor com o material exposto ao fogo, garantindo melhor eficiência na extinção do foco de incêndio, está correta em
Alternativas
Q3030408 Segurança e Saúde no Trabalho
A Lei nº 21.013/2022, que estabeleceu a campanha estadual “Agosto Cinza”, define vários objetivos. Entre eles, a promoção de instrução de prevenção e práticas para o combate a incêndios entre crianças e jovens nas escolas, e propõe também a difusão da informação sobre a necessidade de revisão e manutenção de planos de contingências para emergências, envolvendo incêndios. Em especial, para evacuação de edificações, supermercados, estádios esportivos, cinemas, shoppings centers e demais ambientes onde haja concentração de pessoas, além de alertar sobre os riscos de incêndios ambientais.
(Disponível em: https://www.assembleia.pr.leg.br/.Acesso em: agosto de 2024.)

A brigada de incêndio, grupo organizado de pessoas, voluntárias ou não, é exigida em edificações ocupadas por escolas de primeiro e segundo graus, perante legislação estadual, para lotação superior a:
Alternativas
Q3030407 Segurança e Saúde no Trabalho
No contexto da segurança do trabalho em edificações públicas, a prevenção de sinistros com fogo é fundamental para garantir a integridade dos ocupantes e a preservação do patrimônio. As medidas de prevenção a incêndios incluem o planejamento, a instalação de sistemas de combate a incêndio e a capacitação dos colaboradores. Considerando as práticas de prevenção a incêndios em edificações públicas, assinale a afirmativa correta.
Alternativas
Q3030406 Segurança e Saúde no Trabalho
Uma empresa de transporte escolar, após vencer um processo licitatório em um determinado município para transportar todos os alunos da rede pública de ensino, iniciou suas operações com um total de 19 empregados, sendo considerada uma empresa de grau de risco. Recorridos 5 meses de operação, a secretária responsável pela Secretaria de Educação cobrou da empresa a instalação da Comissão Interna de Prevenção de Acidentes (CIPA). Depois de receber a notificação, o empregador imediatamente respondeu à responsável pela pasta, por meio de ofício, que não irá implantar o grupo de cipeiros. Sobre o exposto no ofício, analise as afirmativas correlatas que foram empregadas como justificativas e a relação proposta entre elas.

I. “Considerando as disposições da NR-5 e o número de empregados, a empresa não precisa constituir uma CIPA.”
PORQUE
II. “A constituição da CIPA é obrigatória em empresas que possuem vinte ou mais empregados, independentemente do grau de risco da atividade econômica.”

De acordo com a NR-5, assinale a alternativa correta.
Alternativas
Q3030405 Segurança e Saúde no Trabalho
As informações contextualizam a questão. Leia-as atentamente.


A mistura de água sanitária com outros produtos químicos de limpeza, como o álcool em gel, pode gerar gases tóxicos extremamente perigosos. Quando esses produtos são combinados, ocorre a liberação de cloro gasoso e outros compostos prejudiciais à saúde. A exposição a esses gases pode causar sintomas graves, como irritação das vias respiratórias, dificuldades respiratórias, tontura e até mesmo desmaios. Em situações de exposição a esses gases, é essencial que o trabalhador receba os primeiros socorros adequados para minimizar os riscos à saúde.
Ao manusear os insumos de limpezas relatados, o trabalhador sofreu uma queimadura química nos olhos devido ao contato direto por meio de respingos do produto, causando vermelhidão e listras vermelhas ao longo da superfície do olho. Sobre atendimento de emergência, marque V para as afirmativas verdadeiras e F para as falsas.

( ) O Serviço de Resgate Médico (SRM) deve ser acionado e, em seguida, segurando as pálpebras abertas do acidentado, deve-se irrigar os olhos de forma contínua com água corrente até o SRM chegar. ( ) Não é recomendado remover quaisquer partículas sólidas da superfície do olho, incluindo lentes de contato e possíveis películas sólidas formadas pelas reações químicas do local afetado. ( ) Não deve ser utilizado soro fisiológico, pois o mesmo pode propiciar uma reação em cadeia e afetar o ph da região afetada. ( ) Caso a empresa tenha uma equipe de socorristas treinados, algum de seus membros poderá lavar os olhos do acidentado durante 30 minutos; posteriormente deve-se usar um colírio como antídoto químico e aplicar tampões nos dois olhos.

A sequência está correta em
Alternativas
Q3030404 Segurança e Saúde no Trabalho
As informações contextualizam a questão. Leia-as atentamente.


A mistura de água sanitária com outros produtos químicos de limpeza, como o álcool em gel, pode gerar gases tóxicos extremamente perigosos. Quando esses produtos são combinados, ocorre a liberação de cloro gasoso e outros compostos prejudiciais à saúde. A exposição a esses gases pode causar sintomas graves, como irritação das vias respiratórias, dificuldades respiratórias, tontura e até mesmo desmaios. Em situações de exposição a esses gases, é essencial que o trabalhador receba os primeiros socorros adequados para minimizar os riscos à saúde.
Durante uma tarefa de limpeza em um depósito, um trabalhador sem a máscara de proteção foi exposto à mistura de água sanitária e álcool em gel. Após alguns minutos de exposição, ele começou a sentir tonturas e desmaiou. Considerando os princípios de segurança no trabalho e os procedimentos de primeiros socorros, qual das seguintes ações deve ser realizada imediatamente após o desmaio para garantir a segurança e a saúde desse colaborador?
Alternativas
Respostas
2441: A
2442: B
2443: C
2444: C
2445: B
2446: A
2447: B
2448: C
2449: D
2450: B
2451: C
2452: C
2453: C
2454: D
2455: B
2456: B
2457: D
2458: C
2459: D
2460: D