Questões de Concurso

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Q2752906 Português

Texto 1


NIEMEYER


Oscar Ribeiro de Almeida de Niemeyer Soares

Filho, mais conhecido como Oscar Niemeyer, nasceu

em 15 de dezembro de 1907 no bairro das Laranjeiras,

no Rio de Janeiro, e durante anos morou na casa de

5 seu avô, Ribeiro de Almeida, em Maricá. Casou-se em

1928 com Annita Baldo. Dessa relação teve Anna

Maria, sua única filha.

Aos 23 anos foi estudar na Escola Nacional de

Belas Artes. Estagiou no escritório de Lúcio Costa,

10 onde participou do projeto do Ministério da Educação.

Niemeyer ganhou o mundo com projetos ousados e

revolucionários. Itália, França, Argélia e até a ONU

conheceram os traços desse ousado brasileiro. É autor

de vários projetos importantes no Brasil como Brasília,

15 o conjunto da Pampulha e o Sambódromo do Rio.

“Minha família vinha de Maricá. Meu avô Ribeiro

de Almeida nasceu lá. Já meu avô Niemeyer não o

conheci. Sempre morei com esse avô Ribeiro de

Almeida. Ele foi juiz de direito em Maricá e depois foi

20 para o Rio. Ele chegou a ministro do Supremo, e a casa

era muito frequentada. Ele era um sujeito correto. De

modo que, em tempos de esculhambação, a lembrança

dele é muito boa.


CASA DE MARICÁ


A Casa de Maricá foi um presente de Horácio

25 de Carvalho, jornalista e dono do Diário Popular.

Amigos desde a juventude, frequentavam o café

Lamas, o bilhar, os cabarés da cidade e as noites do

Rio de Janeiro. (...) Certo dia, Horácio ligou para

Niemeyer e disse: “A casa é sua. Só você pode

30 consertá-la...”. (...)

“É uma bela casa. A varanda larga a completar

as salas, convidando-nos a nela ficar com frequência.

Dentro, são oito quartos, separados pelas salas,

amplas, sem a disciplina e a lógica funcional que os

35 projetos de hoje apresentam (uma das características

das casas coloniais). E o telhado a descer com seu

galeio natural, adaptando-se à capela que surge no

conjunto dominadora, como uma verdadeira igreja.”


Texto editado. Disponível em: https://leisecamarica.com.br/maricaense-oscar-niemeyer-e-sua-historia-com-a-cidade/

É formada pelo processo de composição a palavra:

Alternativas
Q2752783 Português

Leia o texto abaixo e responda às questões propostas.


Ciência contra o crime


Com o aperfeiçoamento da genética e sua integração a sistemas ultrainformatizados, solucionar crimes que pareciam perfeitos está cada vez mais fácil. Onze de setembro de 2001. Dois aviões se chocam contra o World Trade Center, no coração de Nova York. 2 749 pessoas morrem. Para a maior parte dos americanos, o fundamental é descobrir os responsáveis pelo atentado terrorista. Mas, para os parentes daqueles que estavam nos prédios, o mais urgente é outra coisa: identificar seus filhos, pais, maridos e esposas.

Apenas 291 corpos foram encontrados intactos. Os outros se transformaram em mais de 19 mil partes, um terço delas tão pequenas que saíam de lá em tubos de ensaio. O colapso dos edifícios e o fogo que atingiu temperaturas superiores a 1000 °C no primeiro dia de incêndio destruíram boa parte do material genético das vítimas. Nove meses depois, menos da metade delas havia sido identificada. Sem poder contar com a análise de impressões digitais, arcadas dentárias e outros métodos tradicionais, o Escritório de Exames Médicos da Cidade de Nova York criou uma junta de especialistas para orientar os testes de DNA. Para o governo dos EUA, consolar os familiares das vítimas do 11 de Setembro tornou-se uma questão de honra nacional, na qual todo esforço tecnológico deveria ser empregado.

Estava para começar o maior – e provavelmente mais difícil – trabalho de perícia criminal da história da humanidade. “Nenhum de nós sabia quanto tempo a investigação poderia durar”, diz o geneticista do Instituto Nacional de Pesquisas do Genoma Humano Leslie Biesecker, um dos especialistas envolvidos no processo. Em 7 anos, a força-tarefa que uniu biólogos, químicos, médicos-legistas, engenheiros, matemáticos e programadores conseguiu resultados inéditos, que hoje começam a ser empregados ao redor do planeta.

Os esforços de identificação das vítimas do WTC são uma prova de que, hoje, desvendar crimes só é possível com equipes multidisciplinares. Além de aperfeiçoar a clássica coleta de evidências, elas trabalham no desenvolvimento de sofisticadas técnicas de testes de DNA e softwares especializados que formam uma estrutura de fazer inveja a Sherlock Holmes. Esse arsenal high tech tem deixado a vida dos bandidos complicada: está cada vez mais duro cometer um crime perfeito. Ciência contra o crime


(ARAÚJO, Tarso. in Revista Superinteressante, agosto de 2008.)

A palavra HUMANIDADE (parágrafo 3) é formada pelo processo de:

Alternativas
Ano: 2015 Banca: IESES Órgão: CRC-SC Prova: IESES - 2015 - CRC-SC - Bibliotecário |
Q2751702 Português

Leia o texto a seguir para responder as próximas 7 (sete) questões.


A IMPORTÂNCIA DO CACOETE NA EVOLUÇÃO LINGUÍSTICA


Por Aldo Bizzochi. Adaptado de:

http://revistalingua.uol.com.br/textos/blog-abizzocchi/a-importancia-do-

cacoete-na-evolucao-linguistica-337681-1.asp Acesso em 30 mar 2015.

A maior parte das inovações linguísticas surge da fala informal e não da fala ou da escrita formais. Exceto por neologismos técnicos, que em geral nascem em textos acadêmicos impressos, é sempre a fala popular que institui novas pronúncias (e, no limite, conduz à mutação fonética), novas construções sintáticas (por exemplo, a tendência à próclise é uma criação da fala brasileira) e novas palavras.

Por isso mesmo, é nos períodos costumeiramente chamados "de barbárie", em que não há ensino formal da língua, e quase todos os falantes são ágrafos, que as mudanças linguísticas ocorrem mais depressa. Não foi por outra razão que a língua da Lusitânia passou, durante a Alta Idade Média (séculos 5 a 11 d.C.), isto é, em apenas seis séculos, do latim vulgar ao ibero-romance e deste ao galego-português, ou português arcaico. Em compensação, a partir do estabelecimento do Estado português e da institucionalização da educação, sobretudo a partir do século 16, a língua mudou relativamente pouco. Isso significa que o português de Camões está mais próximo do atual que daquele das cantigas trovadorescas.

Um dos muitos fatores que contribuem para a mudança linguística é, por incrível que pareça, o cacoete. Na fala cotidiana, em que temos de pensar e falar ao mesmo tempo, tendemos a truncar palavras e frases, a repetir elementos, seja por redundância (a fala é, por natureza, muito mais redundante que a escrita, já que o ruído na comunicação também é muito maior) ou por insegurança, e a gaguejar bastante. Também são comuns as "muletas do discurso", certas expressões-chavão que utilizamos a todo momento (como "sei lá", "tipo assim", etc.) para preencher o vazio comunicativo enquanto pensamos ou para nos aliviar do peso de termos de ser criativos o tempo todo.

Muitas características definidoras de certos idiomas, como a negação dupla em francês (jene sais pas), resultam de cacoetes que, de tão disseminados na fala popular, acabaram sendo integrados à norma e hoje fazem parte da gramática da língua. [...].

O que são esses anacolutos que transformam uma oração do tipo sujeito-predicado em uma do tipo tópicocomentário senão cacoetes de fala que se espalham por contágio? Basta assistir no YouTube a entrevistas de 30 ou 40 anos atrás e compará-las com a fala atual das pessoas na TV para observar como a frequência desse tipo de construção aumentou nos últimos anos, mesmo entre pessoas escolarizadas, como repórteres, atores e cantores de MPB.

Redundâncias como as do espanhol (Le di una manzana a la maestra, "Dei uma maçã à professora"), do italiano (Questa mela la mangio io, "Esta maçã quem vai comer sou eu") ou do inglês (At what time do you do your homework?, "A que horas você faz a lição de casa?") nada mais são do que a cristalização e subsequente oficialização de antigos cacoetes que, por terem sido introduzidos, ou pelo menos disseminados, por falantes de uma certa influência social, contaminaram a maioria dos falantes há séculos e, de tão arraigados na fala coloquial, ascenderam à categoria de leis gramaticais, tornando-se, portanto, de uso obrigatório.

A escrita foi alterada pelas pessoas que falam o idioma.


Transpondo esse trecho para a voz ativa, a forma verbal resultante foi escrita corretamente em qual das alternativas? Assinale-a:

Alternativas
Ano: 2015 Banca: IESES Órgão: CRC-SC Prova: IESES - 2015 - CRC-SC - Bibliotecário |
Q2751701 Português

Leia o texto a seguir para responder as próximas 7 (sete) questões.


A IMPORTÂNCIA DO CACOETE NA EVOLUÇÃO LINGUÍSTICA


Por Aldo Bizzochi. Adaptado de:

http://revistalingua.uol.com.br/textos/blog-abizzocchi/a-importancia-do-

cacoete-na-evolucao-linguistica-337681-1.asp Acesso em 30 mar 2015.

A maior parte das inovações linguísticas surge da fala informal e não da fala ou da escrita formais. Exceto por neologismos técnicos, que em geral nascem em textos acadêmicos impressos, é sempre a fala popular que institui novas pronúncias (e, no limite, conduz à mutação fonética), novas construções sintáticas (por exemplo, a tendência à próclise é uma criação da fala brasileira) e novas palavras.

Por isso mesmo, é nos períodos costumeiramente chamados "de barbárie", em que não há ensino formal da língua, e quase todos os falantes são ágrafos, que as mudanças linguísticas ocorrem mais depressa. Não foi por outra razão que a língua da Lusitânia passou, durante a Alta Idade Média (séculos 5 a 11 d.C.), isto é, em apenas seis séculos, do latim vulgar ao ibero-romance e deste ao galego-português, ou português arcaico. Em compensação, a partir do estabelecimento do Estado português e da institucionalização da educação, sobretudo a partir do século 16, a língua mudou relativamente pouco. Isso significa que o português de Camões está mais próximo do atual que daquele das cantigas trovadorescas.

Um dos muitos fatores que contribuem para a mudança linguística é, por incrível que pareça, o cacoete. Na fala cotidiana, em que temos de pensar e falar ao mesmo tempo, tendemos a truncar palavras e frases, a repetir elementos, seja por redundância (a fala é, por natureza, muito mais redundante que a escrita, já que o ruído na comunicação também é muito maior) ou por insegurança, e a gaguejar bastante. Também são comuns as "muletas do discurso", certas expressões-chavão que utilizamos a todo momento (como "sei lá", "tipo assim", etc.) para preencher o vazio comunicativo enquanto pensamos ou para nos aliviar do peso de termos de ser criativos o tempo todo.

Muitas características definidoras de certos idiomas, como a negação dupla em francês (jene sais pas), resultam de cacoetes que, de tão disseminados na fala popular, acabaram sendo integrados à norma e hoje fazem parte da gramática da língua. [...].

O que são esses anacolutos que transformam uma oração do tipo sujeito-predicado em uma do tipo tópicocomentário senão cacoetes de fala que se espalham por contágio? Basta assistir no YouTube a entrevistas de 30 ou 40 anos atrás e compará-las com a fala atual das pessoas na TV para observar como a frequência desse tipo de construção aumentou nos últimos anos, mesmo entre pessoas escolarizadas, como repórteres, atores e cantores de MPB.

Redundâncias como as do espanhol (Le di una manzana a la maestra, "Dei uma maçã à professora"), do italiano (Questa mela la mangio io, "Esta maçã quem vai comer sou eu") ou do inglês (At what time do you do your homework?, "A que horas você faz a lição de casa?") nada mais são do que a cristalização e subsequente oficialização de antigos cacoetes que, por terem sido introduzidos, ou pelo menos disseminados, por falantes de uma certa influência social, contaminaram a maioria dos falantes há séculos e, de tão arraigados na fala coloquial, ascenderam à categoria de leis gramaticais, tornando-se, portanto, de uso obrigatório.

Releia: “A maior parte das inovações linguísticas surge da fala informal e não da fala ou da escrita formais.” Sobre o verbo empregado nesse período, assinale a correta:

Alternativas
Q2751096 Português

Texto para a questão 3

“No começo dos anos 1990, na Itália, um grupo de magistrados milaneses (o mais popular foi Antonio di Pietro) tentou(1) acabar com os esquemas de corrupção (antigos e tradicionais) que ligavam(2) empresários, financistas e políticos. [...]”.

(Folha de S.Paulo, 31/3/16 – ilustrada C8)


Sobre a flexão dos verbos destacados, analise as assertivas abaixo.

I. Em (1), o verbo poderia ir para o plural.

II. Em (2), o verbo concorda com “um grupo de magistrados”.

III. Em (1), o verbo concorda com “Antonio di Pietro”.

IV. Em (2), o verbo concorda com “os esquemas de corrupção”.

É correto o que se afirma em:

Alternativas
Respostas
71: E
72: E
73: A
74: B
75: D