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Q2702849 Português

A Polônia, uma das maiores nações da Europa,

havia se constituído a partir de grandes territórios

tomados de três diferentes nações: Alemanha,

Rússia e Império Austro-Húngaro. O fato de dois

dos três doadores estarem insatisfeitos não era

um bom presságio. Tanto a Alemanha quanto a

Rússia queriam se expandir, e a Polônia era o

alvo mais óbvio. Os dois países poderiam

simplesmente argumentar que retomavam

antigas terras que lhes havia sido tiradas

injustamente. Orgulhosa de sua língua, de sua

literatura e de suas tradições, a Polônia desejava

havia muito reconquistar a antiga grandeza. Mas

não era uma nação unida. Embora a população

de cerca de 30 milhões fosse majoritariamente

católica, a variedade de nacionalidades não

contribuía para um governo harmonioso. Na

década de 1920, a segunda maior cidade

polonesa era Breslau, onde se falava alemão. Tal

cidade havia recebido o novo nome de Wroclaw

e muitos de seus cidadãos queriam que ela

continuasse fazendo parte da Alemanha, como

era até pouco tempo antes. Por outro lado, muitos

poloneses que tinham vivido sob o jugo alemão

até 1918 lembravam o modo miserável como

foram tratados – e retribuíam dificultando a vida

dos alemães que ali residiam. A Polônia também

contava com o maior contingente de judeus da

Europa, sobre os quais costumavam pairar a

suspeita e a inveja. Além disso, os poloneses

também se encontravam divididos. Uma Polônia

unida e bem-armada, com aliados alertas, talvez

tivesse feito Hitler pensar duas vezes antes de

lançar um ataque. Mas ele não teve de pensar

tanto. Em 1° de setembro de 1939, Hitler invadiu

a Polônia e quinze dias depois tropas russas

marchavam sobre o território para completar a

conquista. A Rússia foi além e tentou retomar

parte da Finlândia que lhe pertencia antes das

revoluções de 1917. Os finlandeses combateram

corajosamente no gelo e na neve, mas por fim

resolveram admitir a derrota e acabaram

conseguindo termos que estavam longe de ser

desastrosos. (BLAINEY, Geoffrey. Uma Breve

História do Século XX. 2 ed. São Paulo:

Fundamento, p. 136).

A palavra “simplesmente”, utilizada pelo autor do texto na linha 9, possui a seguinte classificação gramatical:

Alternativas
Q2702813 Português

Em relação às regras de colocação pronominal, assinalar a alternativa INCORRETA:

Alternativas
Q2702696 Português

Durante os combates da guerra civil, cidadãos russos fugiram das vulneráveis cidades. Havia comida e segurança para eles no campo. Entre 1918 e 1920, a população de São Petersburgo – renomeada Petrogrado e mais tarde chamada Leningrado – caiu quase pela metade, enquanto na nova capital, Moscou, muitas ruas ficaram estranhamente silenciosas, e as casas vazias. Aqueles que apoiavam o velho regime czarista abandonaram a Rússia na primeira oportunidade. O aumento dos preços, já assustador durante a Grande Guerra, foi ainda pior durante a guerra civil. A nação enfrentou seu surto de hiperinflação, que pouco depois atingiu também a Alemanha. Um rublo russo comprava, em 1913, um pacote de açúcar, mas no começo de 1921, uma dona de casa precisava de 17 mil rublos para comprar essa mesma quantidade do produto. O índice oficial de inflação geralmente serve como medida da competência financeira de um governo. De acordo com tal medida, a Rússia de Lênin foi inicialmente uma negação. A meta oficial era construir uma nova sociedade, mas antes disso a velha sociedade, despedaçada pela guerra, tinha de ser reconstituída. As ferrovias estavam em ruínas. Antes da guerra, a Rússia possuía 17 mil locomotivas a vapor, mas em janeiro de 1920 restavam apenas 4 mil. Talvez nenhuma grande rede ferroviária do mundo tenha sido alguma vez tão devastada. As locomotivas a vapor eram essenciais para milhares de atividades, incluindo o transporte de safras de grãos do campo para as cidades esfomeadas e a entrega de carvão para as cidades geladas. Muitos escritórios e fábricas trabalhavam no inverno intenso sem o benefício da calefação. Nos teatros, o público tremia, enquanto os atores esfregavam as mãos para se aquecer. (BLAINEY, Geoffrey. Uma Breve História do Século XX. 2 ed. São Paulo: Fundamento, p. 79).

A palavra “durante”, utilizada pelo autor na primeira linha do texto, possui a seguinte classe gramatical:

Alternativas
Q2702003 Português

Instrução: As questões de números 01 a 10 referem-se ao texto abaixo. Os destaques ao longo do texto estão citados nas questões.


Por que 2019 poderá ser o melhor ano da história da humanidade?


  1. O início de cada ano nos inunda com uma aura de otimismo, não é mesmo? Acreditar que
  2. tudo vai dar certo nos dá ânimo e coragem para seguir adiante. Afinal, quem não deseja ver um
  3. mundo mais justo, onde seja possível realizar sonhos, alcançar metas, ter uma vida mais
  4. próspera, digna e saudável?
  5. Mas, ao longo do ano, o bombardeio de notícias ruins vai enfraquecendo esse otimismo,
  6. chegando ao ponto de muitas pessoas perderem o ânimo e até a esperança na humanidade. Mas
  7. será que a humanidade não tem jeito mesmo? Estamos retrocedendo?
  8. Para acender uma luz sobre esse paradigma tão arraigado em nossas mentes, o jornalista
  9. Nicholas Kristof do New York Times, através da compilação de dados de pesquisas, publicou o
  10. artigo Why 2018 Was the Best Year in Human History! (Porque 2018 foi o melhor ano na história
  11. da humanidade!). O trabalho do autor foi elencar números que sustentam um otimismo legítimo
  12. e mostram como estamos evoluindo globalmente em questões essenciais.
  13. Compartilho aqui alguns desses números, para entendermos como foi possível essa
  14. afirmação tão positiva:
  15. -Segundo Max Roser, da Oxford University, durante 2018, a cada dia do ano, em média, 295.000
  16. pessoas tiveram acesso ___ eletricidade pela primeira vez em suas vidas;
  17. -Por dia, outras 305.000 pessoas desfrutam de água tratada e 602.000 pessoas acessaram ___
  18. internet pela primeira vez;
  19. -Nunca antes tantas pessoas foram alfabetizadas e alcançaram tamanha longevidade;
  20. -Em 2018, menos de 10% da população mundial viveu em situação de extrema pobreza, em
  21. comparação com a década de 80, quando 44% viviam nessa triste situação.
  22. Confesso que me entusiasmei ao ler o artigo. Em seguida, ao ampliar minhas pesquisas
  23. sobre o assunto, encontrei o trabalho brilhante do psicólogo Steven Pinker – nomeado em 2004
  24. como uma das pessoas mais influentes pela Revista Time.
  25. Pinker compartilha da mesma visão de Nicholas, o que fica claro ao assistir
  26. ao TED gravado por Pinker em abril de 2018, no qual ele traz uma quantidade impressionante de
  27. dados que comprovam o nosso progresso como humanidade em vários quesitos. A mensagem
  28. fica clara: podemos, sim, desconstruir uma visão pessimista de mundo. Isso não significa perder
  29. noção da realidade ou fechar os olhos para problemas, pelo contrário, valorizar essas conquistas
  30. nos dá mais inspiração para melhorar! Muitos outros passos ainda precisam ser dados
  31. globalmente nas mais variadas áreas, mas saber dessas informações nos reabastece de
  32. otimismo.
  33. Me pergunto, se houvesse uma pesquisa sobre qual a percepção das pessoas sobre a
  34. situação global, talvez tivéssemos números muito mais desanimadores do que os reais,
  35. apresentados por Nicholas e Pinker. Não acha próprio celebrarmos esse degrau que subimos em
  36. direção ___ mais civilidade? Principalmente por ser resultado de esforços individuais e de um
  37. grande esforço coletivo, afinal cocriamos dia a dia nossa própria realidade.
  38. Justiça, equidade, civilidade, tolerância e fraternidade são alguns exemplos de valores que
  39. estão por trás dos avanços apresentados nas pesquisas citadas, mas que ainda precisam
  40. ser aperfeiçoados para contemplarmos cada vez mais nossas necessidades, respeitarmos as
  41. diferenças e celebrarmos o que nos une: nosso senso de humanidade. Filosofia ___ parte,
  42. tangibilizar esses conceitos melhoram na prática a vida dos seres humanos em qualquer canto
  43. desse mundo.
  44. Meu desejo este ano é que a gente consiga manter o otimismo vivo, para realizar ainda
  45. mais sonhos individuais e coletivos, permanecendo atentos à realidade e não ao sensacionalismo.
  46. Assim será mais fácil fazermos nossa parte e contribuirmos para que 2019 seja o melhor ano da
  47. história da humanidade!
  48. Idealizadores do Walk and Talk, Luah Galvão e Danilo España deram uma Volta ao Mundo
  49. por mais de 2 anos e visitaram 28 países para entender o que motiva pessoas. Em seguida
  50. fizeram o Caminho de Compostela, entrevistando peregrinos sobre superação. Fecharam a tríade
  51. de viagens pesquisando “Resiliência” no projeto que batizaram de “Expedição Perú” e
  52. compartilham suas descobertas através de palestras e workshops por todo o Brasil.


Danilo España – Revista Exame – 16/01/2019 – Disponível em https://exame.abril.com.br/ - Adaptação)

O processo de formação de palavras que deu origem ao vocábulo “bombardeio” é chamado de derivação:

Alternativas
Q2701579 Português

Instrução: As questões de números 01 a 10 referem-se ao texto abaixo.


Nós atraímos as amizades de forma semelhante aos algoritmos do Facebook

  1. Esses dias estava conversando com um casal de amigos meus e falávamos sobre o quanto é
  2. comum ver pessoas que antes eram muito próximas, eram boas amigas, e de uma hora para
  3. outra, de repente, elas somem da nossa vida e nós não ficamos tristes, ou magoados, ou
  4. ressentidos, etc. Nós simplesmente aceitamos e vamos seguindo nossas vidas. Isso me levou a
  5. refletir com eles sobre a nossa vibração, sobre a energia que a gente emana para as pessoas,
  6. que vai mudando ao longo do tempo e também com o nosso amadurecimento. Hoje em dia
  7. muitos espiritualistas e terapeutas holísticos explicam isso de uma forma elegante e simples.
  8. Tem __ ver com a lei universal do “semelhante atrai semelhante”. Ela se aplica a todos os
  9. campos da vida: amizade, relacionamento amoroso, família, trabalho, espiritualidade, etc. Todos
  10. nós mudamos muito ao longo da vida e seria uma pretensão muito grande querer que amigos de
  11. uma época longínqua fiquem ao nosso lado para sempre. Às vezes acontece, mas, convenhamos,
  12. é muito, muito raro acontecer.
  13. Vale ressaltar que quando vamos mudando nosso comportamento, nossos anseios, nossas
  14. crenças, nossos valores, etc., é também bastante natural que mudemos muito dos ambientes
  15. que frequentamos, os produtos que consumimos ou as páginas de Facebook e Instagram que
  16. seguimos. Isso me levou a refletir sobre a semelhança entre os amigos que atraímos e as
  17. páginas que seguimos no Facebook ou no Instagram. Você provavelmente sabe que as redes
  18. sociais funcionam através de algoritmos que gravam os nossos dados. Por exemplo, eu amo as
  19. páginas que falam sobre Psicologia, Filosofia e Autoconhecimento e sigo muita gente dessas
  20. áreas. O tempo todo aparece para mim novas sugestões de páginas, aparecem livros como
  21. opções de compra e até os amigos em comum que curtem as páginas. É simplesmente
  22. impressionante o poder desses algoritmos. Um dos meus irmãos gosta muito de música, de tocar
  23. instrumentos musicais e já tocou em algumas bandas e festivais. Ele já me contou que aparecem
  24. várias páginas de bandas ou de músicos para ele curtir, exatamente porque são essas as páginas
  25. que ele mais dá curtidas. E também muitos músicos solicitam amizade sem nunca nem terem
  26. trocado uma única palavra.
  27. Da mesma forma se dá com pessoas que, por exemplo, gostam muito de viajar. Aparecem
  28. diversas páginas de turismo e viagens, além de passagens promocionais. Se alguém gosta muito
  29. de maquiagens ou moda, também aparecem diversas páginas e pessoas que curtem para
  30. solicitar amizade. Na nossa vida real acontece de forma semelhante. Você sabia que não existe
  31. algoritmo mais complexo e intrigante do que a nossa mente e as nossas emoções? Elas ______
  32. um poder infinitamente maior do que os computadores mais sofisticados que você vê por aí. Por
  33. isso que algumas pessoas vão embora e nunca mais as vemos de novo. As energias são
  34. diferentes, não há compatibilidade. É como se fossem os polos iguais de um ímã. Você percebe
  35. que quando você tenta juntá-los eles fazem uma força e, por mais que você tente, eles não se
  36. juntam.
  37. Nós também somos ímãs para atrair pessoas que vibram de forma semelhante à nossa.
  38. Portanto, concluo esse texto com um convite ao autoconhecimento. Procure ser uma pessoa
  39. melhor a cada dia, porque, sabendo que é assim que a vida funciona, cada vez mais você atrairá
  40. amizades incríveis, pessoas que lhe ajudarão a crescer como ser humano. O seu algoritmo
  41. interno vai entrar em consonância com o algoritmo delas e dessa forma sua vida vai se tornar
  42. mais plena e feliz. Espero que esses insights lhe ajudem a enxergar a vida com um olhar mais
  43. consciente e perceba que esse mundo de mudanças velozes no qual estamos inseridos revela, a
  44. partir da tecnologia, muito do que existe no nosso universo interior…

Texto adaptado especialmente para esta prova. Disponível em:https://www.contioutra.com/nos-atraimos-as-amizades-de-forma-semelhante-aos-algoritmos-do-facebook/

A palavra “ambiente”, utilizada no texto, é formada pelo prefixo de origem latina “ambi”, que, por sua vez, é indicativo de:

Alternativas
Respostas
76: C
77: B
78: B
79: D
80: E