Questões de Concurso Comentadas por alunos sobre ortografia em português

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Q2995705 Português

Para responder às questões de 1 a 5, leia o texto abaixo.


Chow-chow nasce com coloração diferente e proprietária recusa proposta de R$ 5 mil


Ted, que ficou famoso após postagem de suas fotos nas redes sociais, tem pelo acinzentado


O filhote da raça Chow-chow, de 4 meses, que nasceu com coloração diferente da dos irmãos, deve ficar com sua proprietária Rosymeire Baptista, em Colombo, na Região Metropolitana de Curitiba. Ted, que ficou famoso após postagem de suas fotos nas redes sociais, nasceu com o pelo do corpo acinzentado e com as patas e focinho pretos. Já os seis irmãos, da mesma ninhada, nasceram pretos ou marrons.

Criadora da raça há cerca de 10 anos, Rosymeire recebeu várias propostas para a compra do filhote. "Um argentino fez uma proposta de R$ 3 mil, mas já recebi uma outra que chega a R$ 5 mil", diz. "Mas estamos cogitando a hipótese de ficar com ele".

Segundo Rosymeire, a intenção de não vender Ted partiu de sua filha, Amanda de Paula. "Ela viu o Ted no último domingo e pediu para não vender e dar para ela, que também é criadora da raça", explica. Já os outros filhotes da mesma ninhada foram vendidos por preços que vão de R$ 800 a R$ 1.000, de acordo com Rosymeire.

Segundo a criadora, um outro filhote com a mesma coloração, que não é aceita entre os criadores e não pode participar de concursos, por não ser padrão, nasceu no Japão, alguns anos atrás. Mas o caso do filhote não é tão raro assim na casa da criadora. Ele é o segundo animal a nascer com essas características no canil.

Ted, também chamado carinhosamente de Pandinha, é filho de mãe de pelo curto preto, de um canil de São Paulo, e de Thor, exemplar de pelo dourado, segundo a criadora. Outro filho de Thor, chamado Urso panda, também nasceu com as mesmas características de Ted, com pelo acinzentado, mas com a coloração mais escura, explica Rosymeire.


(Disponível em www.estadao.com.br - 29 de junho de 2012)

Assinale a palavra acentuada pela mesma razão de "hipótese".

Alternativas
Q2972210 Português

Texto I


As Time Goes By


Conheci Rick Blaine em Paris, não faz muito. Ele tem uma

espelunca perto da Madeleine que pega todos os americanos

bêbados que o Harry’s Bar expulsa. Está com 70 anos, mas

não parece ter mais que 69. Os olhos empapuçados são os

5 mesmos mas o cabelo se foi e a barriga só parou de crescer

porque não havia mais lugar atrás do balcão. A princípio ele

negou que fosse Rick.

– Não conheço nenhum Rick.

– Está lá fora. Um letreiro enorme. Rick’s Café Americain.

10 – Está? Faz anos que não vou lá fora. O que você quer?

– Um bourbon. E alguma coisa para comer.

Escolhi um sanduíche de uma longa lista e Rick gritou o

pedido para um negrão na cozinha. Reconheci o negrão. Era o

pianista do café do Rick em Casablanca. Perguntei por que ele

15 não tocava mais piano.

– Sam? Porque só sabia uma música. A clientela não

agüentava mais. Ele também faz sempre o mesmo sanduíche.

Mas ninguém vem aqui pela comida.

Cantarolei um trecho de As Time Goes By. Perguntei:

20 – O que você faria se ela entrasse por aquela porta agora?

– Diria: "Um chazinho, vovó?" O passado não volta.

– Voltou uma vez. De todos os bares do mundo, ela tinha

que escolher logo o seu, em Casablanca, para entrar.

– Não volta mais.

25 Mas ele olhou, rápido, quando a porta se abriu de repente.

Era um americano que vinha pedir-lhe dinheiro para voltar aos

Estados Unidos. Estava fugindo de Mitterrand. Rick o ignorou.

Perguntou o que eu queria além do bourbon e do sanduíche

do Sam, que estava péssimo.

30 – Sempre quis saber o que aconteceu depois que ela

embarcou naquele avião com Victor Laszlo e você e o inspetor

Louis se afastaram, desaparecendo no nevoeiro.

– Passei quarenta anos no nevoeiro – respondeu ele.

Objetivamente, não estava disposto a contar muita coisa.

35 – Eu tenho uma tese.

Ele sorriu.

Mais uma...

– Você foi o primeiro a se desencantar com as grandes

causas. Você era o seu próprio território neutro. Victor Laszlo

40 era o cara engajado. Deve ter morrido cedo e levado alguns

outros idealistas como ele, pensando que estavam salvando o

mundo para a democracia e os bons sentimentos. Você nunca

teve ilusões sobre a humanidade. Era um cínico. Mas também

era um romântico. Podia ter-se livrado de Laszlo aos olhos

45 dela. Por quê?

– Você se lembra do rosto dela naquele instante?

Eu me lembrava. Mesmo através do nevoeiro, eu me

lembrava. Ele tinha razão. Por um rosto daqueles a gente

sacrifica até a falta de ideais.

50 A porta se abriu de novo e nós dois olhamos rápido. Mas

era apenas outro bêbado.

(Luis Fernando Veríssimo)

Assinale a alternativa em que o vocábulo não tenha sido acentuado pela mesma regra que os demais.

Alternativas
Q2948914 Português

Relacione adequadamente a justificativa quanto à acentuação gráfica ao vocábulo referente. (A mesma justificativa poderá ser aplicada a mais de um vocábulo.)


1. Acentuam-se todas as palavras proparoxítonas.

2. Acentuam-se as palavras paroxítonas terminadas em ditongo.

3. Acentuam-se as palavras oxítonas terminadas em a, e, o(s) e em(ens).

( ) Você.

( ) Único.

( ) Diário.

( ) Família.

( ) Também.

( ) Português.


A sequência está correta em


Alternativas
Q2936920 Português

Leia o texto abaixo e respondas às questões propostas.


Internet e a importância da imprensa


Este artigo não é sobre a pornografia no mundo virtual nem tampouco sobre os riscos de as redes sociais empobrecerem o relacionamento humano. Trata de um dos aspectos mais festejados da internet: o empowerment (“empoderamento”, fortalecimento) do cidadão proporcionado pela grande rede.

É a primeira vez na História em que todos, ou quase todos, podem exercer a sua liberdade de expressão, escrevendo o que quiserem na internet. De forma instantânea, o que cada um publica está virtualmente acessível aos cinco continentes. Tal fato, inimaginável décadas atrás, vem modificando as relações sociais e políticas: diversos governos caíram em virtude da mobilização virtual, notícias antes censuradas são agora publicadas na rede, etc. Há um novo cenário democrático mais aberto, mais participativo, mais livre.

E o que pode haver de negativo nisso tudo? A facilidade de conexão com outras pessoas tem provocado um novo fenômeno social. Com a internet, não é mais necessário conviver (e conversar) com pessoas que pensam de forma diferente. Com enorme facilidade, posso encontrar indivíduos “iguais” a mim, por mais minoritária que seja a minha posição.

O risco está em que é muito fácil aderir ao seu “clube” e, por comodidade, quase sem perceber, ir se encerrando nele. Não é infrequente que dentro dos guetos, físicos ou virtuais, ocorra um processo que desemboca no fanatismo e no extremismo.

Em razão da ausência de diálogo entre posições diversas, o ativismo na internet nem sempre tem enriquecido o debate público. O empowerment digital é frequentemente utilizado apenas como um instrumento de pressão, o que é legítimo democraticamente, mas, não raras vezes, cruza a linha, para se configurar como intimidação, o que já não é tão legítimo assim...

A internet, como espaço de liberdade, não garante por si só a criação de consensos nem o estabelecimento de uma base comum para o debate.

Evidencia-se, aqui, um ponto importante. A internet não substitui a imprensa. Pelo contrário, esse fenômeno dos novos guetos põe em destaque o papel da imprensa no jogo democrático. Ao selecionar o que se publica, ela acaba sendo um importante moderador do debate público. Aquilo que muitos poderiam ver como uma limitação é o que torna possível o diálogo, ao criar um espaço de discussão num contexto de civilidade democrática, no qual o outro lado também é ouvido.

A racionalidade não dialogada é estreita, já que todos nós temos muitos condicionantes, que configuram o nosso modo de ver o mundo. Sozinhos, nunca somos totalmente isentos, temos sempre um determinado viés. Numa época de incertezas sobre o futuro da mídia, aí está um dos grandes diferenciais de um jornal em relação ao que simplesmente é publicado na rede.

Imprensa e internet não são mundos paralelos: comunicam-se mutuamente, o que é benéfico a todos. No entanto, seria um empobrecimento democrático para um país se a primeira página de um jornal fosse simplesmente o reflexo da audiência virtual da noite anterior. Nunca foi tão necessária uma ponderação serena e coletiva do que será manchete no dia seguinte.

O perigo da internet não está propriamente nela. O risco é considerarmos que, pelo seu sucesso, todos os outros âmbitos devam seguir a sua mesma lógica, predominantemente quantitativa. O mundo contemporâneo, cada vez mais intensamente marcado pelo virtual, necessita também de outros olhares, de outras cores. A internet, mesmo sendo plural, não tem por que se tornar um monopólio.

(CAVALCANTI, N. da Rocha. Jornal “O Estado de S. Paulo”, 12/05/14, com adaptações.)

“...ao criar um espaço de DISCUSSÃO...” (§ 7)


No trecho acima, o termo em destaque está corretamente grafado com SS. Das opções abaixo, aquela em que os três vocábulos também são escritos com SS é:


Alternativas
Q2926055 Português

Texto I

A farra dos sacos plásticos

O Brasil é definitivamente o paraíso dos sacos plásticos. Todos os supermercados, farmácias e boa parte do comércio varejista embalam em saquinhos tudo o que passa pela caixa registradora. Não importa o tamanho do produto que se tenha à mão, aguarde a sua vez porque ele será embalado num saquinho plástico. O pior é que isso já foi incorporado na nossa rotina como algo normal, como se o destino de cada produto comprado fosse mesmo um saco plástico. Nossa dependência é tamanha, que quando ele não está disponível, costumamos reagir com reclamações indignadas.

Quem recusa a embalagem de plástico é considerado, no mínimo, exótico. Outro dia fui comprar lâminas de barbear numa farmácia e me deparei com uma situação curiosa. A caixinha com as lâminas cabia perfeitamente na minha pochete. Meu plano era levar para casa assim mesmo. Mas num gesto automático, a funcionária registrou a compra e enfiou rapidamente a mísera caixinha num saco onde caberiam seguramente outras dez. Pelas razões que explicarei abaixo, recusei gentilmente a embalagem.

A plasticomania vem tomando conta do planeta desde que o inglês Alexander Parkes inventou o primeiro plástico em 1862. O novo material sintético reduziu os custos dos comerciantes e incrementou a sanha consumista da civilização moderna. Mas os estragos causados pelo derrame indiscriminado de plásticos na natureza tornou o consumidor um colaborador passivo de um desastre ambiental de grandes proporções. Feitos de resina sintética originadas do petróleo, esses sacos não são biodegradáveis e levam séculos para se decompor na natureza. Usando a linguagem dos cientistas, esses saquinhos são feitos de cadeias moleculares inquebráveis, e é impossível definir com precisão quanto tempo levam para desaparecer no meio natural.

No caso específico das sacolas de supermercado, por exemplo, a matéria-prima é o plástico filme, produzido a partir de uma resina chamada polietileno de baixa densidade (PEBD). No Brasil são produzidas 210 mil toneladas anuais de plástico filme, que já representa 9,7% de todo o lixo do país. Abandonados em vazadouros, esses sacos plásticos impedem a passagem da água – retardando a decomposição dos materiais biodegradáveis – e dificultam a compactação dos detritos.

(André Trigueiro. Meio ambiente no século XXI. Editora Sextante, 2003. Disponível em: www.mundosustentavel.com.br – Adaptado.)

Assinale a afirmativa grafada INCORRETAMENTE.

Alternativas
Respostas
6: E
7: B
8: D
9: B
10: E