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Q2841143 Português

Ela cortou-se com a faca.”


Como é classificado o termo em destaque na oração acima?

Alternativas
Q2840030 Português

TEXTO 1


Importância da pesquisa


Sem pesquisa não há ciência, muito menos tecnologia. Todas as grandes empresas do mundo atual possuem departamentos chamados “Pesquisa e Desenvolvimento” (P&D).

Os Departamentos de P&D estão sempre tentando dar um passo à frente para obtenção de novos produtos que respondam melhor às exigências cada vez maiores dos consumidores ou, simplesmente, que permitam vencer a concorrência das empresas.

As indústrias farmacêuticas vivem à procura de novos medicamentos mais eficazes contra doenças velhas e novas (e rezamos para que consigam!). As montadoras de automóveis querem produzir carros mais econômicos, menos poluentes, mais seguros. A informática não para de nos assustar com seus computadores cada dia mais rápidos, com maior capacidade de memória, com programas mais eficientes.

Uma porcentagem significativa dos lucros dessas empresas é destinada à pesquisa. Nesses departamentos, existem laboratórios ultramodernos, pistas de testes (quando é o caso), campos de aplicação experimental, oficinas para montagem de protótipos etc. Neles, trabalham técnicos e cientistas altamente especializados.

Se não houvesse pesquisa, todas as grandes invenções e descobertas científicas não teriam acontecido.


(Marcos Bagno. Pesquisa na escola: o que é e como se faz. São Paulo: Edições Loyola, 1998, p. 19).

Releia o trecho: “Se não houvesse pesquisa, todas as grandes invenções e descobertas científicas não teriam acontecido”. Considerando as normas da concordância verbal, assinale a alternativa em que essas normas foram inteiramente seguidas.

Alternativas
Q2835263 Português

Leia o texto abaixo e responda às questões propostas.


O mundo daqui a cinco anos

Telemedicina, nanotecnologia, tecnologias 3D e tradução simultânea por reconhecimento de voz. Todos estes recursos, em maior ou menor escala, já foram absorvidos pela sociedade. Suas primeiras aparições foram na lista "Five to five" da IBM, que prevê cinco fenômenos que podem mudar nosso cotidiano a cada cinco anos. Ontem a multinacional divulgou o que acontecerá até 2018. E sua aposta é que, com o desenvolvimento tecnológico, tudo - do ensino acadêmico à hora de ir para o trabalho- pode ser personalizado.

A transformação mais radical pode ser na medicina, área em que algumas empresas pretendem fornecer aos médicos o mapeamento genético de cada paciente. A tecnologia fará do teste do DNA, hoje ainda raro, o principal meio para a decisão da terapia adequada. Com isso, será possível optar por tratamentos personalizados para males como doenças cardiovasculares.

Na escola, o professor terá reforço para lidar com o método como cada aluno consegue aprender. "A computação cognitiva ajudará a calcular como cada aluno aprende e cria um sistema flexível, que se adapta continuamente ao estudante", revela a IBM.

Com base no tempo e no engarrafamento, o smartphone poderá recomendar a seu usuário que saia de casa alguns minutos mais cedo - e, também, que caminho deve seguir.

O deslocamento fica mais fácil, mas o comércio da vizinhança também atrairá as pessoas. A lojinha da esquina, agora conectada a seu telefone, divulgará as promoções e conhecerá suas preferências: "Será a fusão do que há de melhor na loja física - tocar e vestir um produto - com a riqueza de informações - as ofertas instantâneas e o gosto do consumidor".

Na web, aliás, a invasão de contas de emails e a ação de hackers esbarrarão na "polícia pessoal online". Portais como o Google já avisam o usuário quando suas mensagens são lidas fora de locais onde o dono da conta costuma acessar a internet - um outro país, por exemplo. Todos os passos são monitorados. Segundo a IBM, com a "permissão" do usuário. Mas, depois da revelação da vigilância mundial da NSA, este avanço tecnológico pode deixar muita gente ressabiada.

(O Globo - Caderno Ciência - 19/12/2013, p. 45.)

Nos trechos transcritos abaixo, os termos em destaque foram substituídos por pronome pessoal.


I. " ... que podem mudar NOSSO COTIDIANO ... " / que podem mudá-lo.

Il. " ... algumas empresas pretendem fornecer AOS MÉDICOS o mapeamento genético de cada paciente." / pretendem fornecer-lhes.

IIl. " ... o smartphone poderá recomendar A SEU USUÁRIO que saia de casa alguns minutos mais cedo ... "/ poderá recomendá-lo.

IV. " ... mas o comércio da vizinhança também atrairá AS PESSOAS." /também lhes atrairá.

V. "A lojinha da esquina, agora conectada a seu telefone, divulgará AS PROMOÇÕES ... " / a lojinha da esquina divulgá-las-á.


Estão de acordo com as normas de regência e de colocação somente as substituições feitas nos itens:

Alternativas
Q2835259 Português

Leia o texto abaixo e responda às questões propostas.


O mundo daqui a cinco anos

Telemedicina, nanotecnologia, tecnologias 3D e tradução simultânea por reconhecimento de voz. Todos estes recursos, em maior ou menor escala, já foram absorvidos pela sociedade. Suas primeiras aparições foram na lista "Five to five" da IBM, que prevê cinco fenômenos que podem mudar nosso cotidiano a cada cinco anos. Ontem a multinacional divulgou o que acontecerá até 2018. E sua aposta é que, com o desenvolvimento tecnológico, tudo - do ensino acadêmico à hora de ir para o trabalho- pode ser personalizado.

A transformação mais radical pode ser na medicina, área em que algumas empresas pretendem fornecer aos médicos o mapeamento genético de cada paciente. A tecnologia fará do teste do DNA, hoje ainda raro, o principal meio para a decisão da terapia adequada. Com isso, será possível optar por tratamentos personalizados para males como doenças cardiovasculares.

Na escola, o professor terá reforço para lidar com o método como cada aluno consegue aprender. "A computação cognitiva ajudará a calcular como cada aluno aprende e cria um sistema flexível, que se adapta continuamente ao estudante", revela a IBM.

Com base no tempo e no engarrafamento, o smartphone poderá recomendar a seu usuário que saia de casa alguns minutos mais cedo - e, também, que caminho deve seguir.

O deslocamento fica mais fácil, mas o comércio da vizinhança também atrairá as pessoas. A lojinha da esquina, agora conectada a seu telefone, divulgará as promoções e conhecerá suas preferências: "Será a fusão do que há de melhor na loja física - tocar e vestir um produto - com a riqueza de informações - as ofertas instantâneas e o gosto do consumidor".

Na web, aliás, a invasão de contas de emails e a ação de hackers esbarrarão na "polícia pessoal online". Portais como o Google já avisam o usuário quando suas mensagens são lidas fora de locais onde o dono da conta costuma acessar a internet - um outro país, por exemplo. Todos os passos são monitorados. Segundo a IBM, com a "permissão" do usuário. Mas, depois da revelação da vigilância mundial da NSA, este avanço tecnológico pode deixar muita gente ressabiada.

(O Globo - Caderno Ciência - 19/12/2013, p. 45.)

" ... a invasão de contas de emails e a ação de hackers esbarrarão na 'polícia pessoal online'."(§ 6)


Na oração de sujeito composto acima transcrita, a concordância do verbo foi feita com os dois núcleos, no plural. Das sentenças abaixo, aquela em que a concordância é facultativa, podendo-se flexionar o verbo no singular ou no plural, é:

Alternativas
Q2834938 Português

Texto para responder às questões de 01 a 10.


O rapaz e ela se olharam por entre a chuva e se reconheceram como dois nordestinos, bichos da mesma espécie que se farejam. Ele a olhara enxugando o rosto molhado com as mãos. E a moça, bastou-lhe vê-lo para torná-lo imediatamente sua goiabada-com-queijo.

Ele... Ele se aproximou e com voz cantante de nordestino que a emocionou, perguntou-lhe:

— E se me desculpe, senhorinha, posso convidar a passear?

— Sim, respondeu atabalhoadamente com pressa antes que ele mudasse de ideia.

— E, se me permite, qual é mesmo a sua graça?

— Macabéa.

— Maca-—o quê?

— Béa, foi ela obrigada a completar.

— Me desculpe, mas até parece doença, doença de pele.

— Eu também acho esquisito, mas minha mãe botou ele por promessa a Nossa Senhora da Boa Morte se eu vingasse, até um ano de idade eu não era chamada porque não tinha nome, eu preferia continuar a nunca ser chamada em vez de ter um nome que ninguém tem mas parece que deu certo — parou um instante retomando o fôlego perdido e acrescentou desanimada e com pudor — pois como o senhor vê eu vinguei... pois é...

— Também no sertão da Paraíba promessa é questão de grande dívida de honra.

Eles não sabiam como se passeia. Andaram sob a chuva grossa e pararam diante da vitrine de uma loja de ferragem onde estavam expostos atrás do vidro canos, latas, parafusos grandes e pregos. E Macabéa, com medo de que o silêncio já significasse uma ruptura, disse ao recém-namorado:

— Eu gosto tanto de parafuso e prego, e o senhor?

Da segunda vez em que se encontraram caía uma chuva fininha que ensopava os ossos. Sem nem ao menos se darem as mãos caminhavam na chuva que na cara de Macabéa parecia lágrimas escorrendo. Da terceira vez que se encontraram — pois não é que estava chovendo? — o rapaz, irritado e perdendo o leve verniz de finura que o padrasto a custo lhe ensinara, disse-lhe:

— Você também só sabe é mesmo chover!

— Desculpe.

Mas ela já o amava tanto que não sabia mais como se livrar dele, estava em desespero de amor.

Numa das vezes em que se encontraram ela afinal perguntou-lhe o nome.

— Olímpico de Jesus Moreira Chaves — mentiu ele porque tinha como sobrenome apenas o de Jesus, sobrenome dos que não têm pai. Fora criado por um padrasto que lhe ensinara o modo fino de tratar pessoas para se aproveitar delas e lhe ensinara como pegar mulher.

— Eu não entendo o seu nome — disse ela. — Olímpico?

Macabéa fingia enorme curiosidade escondendo dele que ela nunca entendia tudo muito bem e que isso era assim mesmo. Mas ele, galinho de briga que era, arrepiou-se todo com a pergunta tola e que ele não sabia responder. Disse aborrecido: — Eu sei mas não quero dizer!

— Não faz mal, não faz mal, não faz mal... a gente não precisa entender o nome.

[...] Olímpico de Jesus trabalhava de operário numa metalúrgica e ela nem notou que ele não se chamava “operário” e sim “metalúrgico”. Macabéa ficava contente com a posição social dele porque tinha orgulho de ser datilógrafa, embora ganhasse menos que o salário mínimo. Mas ela e Olímpico eram alguém no mundo. “Metalúrgico e datilógrafa” formavam um casal de classe.


LISPECTOR, Clarice. A hora da estrela. Rio de Janeiro: Rocco, 1998, 30 jan. p. 43-45. (Fragmento)

A norma-padrão de colocação pronominal do pronome oblíquo é contrariada na seguinte passagem do texto:

Alternativas
Respostas
6: D
7: C
8: B
9: B
10: A