Questões de Concurso Comentadas sobre português

Foram encontradas 22.501 questões

Resolva questões gratuitamente!

Junte-se a mais de 4 milhões de concurseiros!

Q2471515 Português
Escrever


        Eu disse uma vez que escrever é uma maldição. Não me lembro por que exatamente eu o disse, e com sinceridade. Hoje repito: é uma maldição, mas uma maldição que salva. Não estou me referindo muito a escrever para jornal. Mas escrever aquilo que eventualmente pode se transformar num conto ou num romance. É uma maldição porque obriga e arrasta como um vício penoso do qual é quase impossível se livrar, pois nada o substitui. E é uma salvação. Salva a alma presa, salva a pessoa que se sente inútil, salva o dia que se vive e que nunca se entende a menos que se escreva. Escrever é procurar entender, é procurar reproduzir o irreproduzível, é sentir até o último fim o sentimento que permaneceria apenas vago e sufocador. Escrever é também abençoar uma vida que não foi abençoada. Que pena que só sei escrever quando espontaneamente a “coisa” vem. Fico assim à mercê do tempo. E, entre um verdadeiro escrever e outro, podem-se passar anos. Lembro-me agora com saudade da dor de escrever livros.


(Clarice Lispector. A descoberta do mundo, 1999.)
“É uma maldição porque obriga e arrasta como um vício penoso do qual é quase impossível se livrar, pois nada o substitui.” É correto afirmar que a vírgula foi empregada para separar oração
Alternativas
Q2471461 Português
Texto 1 - SOBRE AMAR E OUVIR
Rubem Alves

        Amamos não a pessoa que fala bonito, mas a pessoa que escuta bonito... A arte de amar e a arte de ouvir estão intimamente ligadas. Não é possível amar uma pessoa que não sabe ouvir. Os falantes que julgam que por sua fala bonita serão amados são uns tolos. Estão condenados à solidão.
        Quem só fala e não sabe ouvir é um chato... O ato de falar é um ato masculino. Fala é falus: algo que sai, se alonga e procura um orifício onde entrar, o ouvido... Já o ato de ouvir é feminino: o ouvido é um vazio que se permite ser penetrado.
        Não me entenda mal. Não disse que fala é coisa de homem e ouvir é coisa de mulher. Todos nós somos masculinos e femininos ao mesmo tempo. Xerazade, quando contava as estórias das 1001 noites para o sultão, estava carinhosamente penetrando os vazios femininos do machão. E foi dessa escuta feminina do sultão que surgiu o amor. Não há amor que resista ao falatório.

Disponível em https://www.pensador.com/cronicas_curtas/ acesso em 17 de mar. De 2024.
As palavras, quanto ao número de sílabas, classificam-se em trissílabas na alternativa:
Alternativas
Q2471459 Português
Texto 1 - SOBRE AMAR E OUVIR
Rubem Alves

        Amamos não a pessoa que fala bonito, mas a pessoa que escuta bonito... A arte de amar e a arte de ouvir estão intimamente ligadas. Não é possível amar uma pessoa que não sabe ouvir. Os falantes que julgam que por sua fala bonita serão amados são uns tolos. Estão condenados à solidão.
        Quem só fala e não sabe ouvir é um chato... O ato de falar é um ato masculino. Fala é falus: algo que sai, se alonga e procura um orifício onde entrar, o ouvido... Já o ato de ouvir é feminino: o ouvido é um vazio que se permite ser penetrado.
        Não me entenda mal. Não disse que fala é coisa de homem e ouvir é coisa de mulher. Todos nós somos masculinos e femininos ao mesmo tempo. Xerazade, quando contava as estórias das 1001 noites para o sultão, estava carinhosamente penetrando os vazios femininos do machão. E foi dessa escuta feminina do sultão que surgiu o amor. Não há amor que resista ao falatório.

Disponível em https://www.pensador.com/cronicas_curtas/ acesso em 17 de mar. De 2024.
Os encontros sublinhados classificam-se como DÍGRAFOS em: 
Alternativas
Q2471458 Português
Texto 1 - SOBRE AMAR E OUVIR
Rubem Alves

        Amamos não a pessoa que fala bonito, mas a pessoa que escuta bonito... A arte de amar e a arte de ouvir estão intimamente ligadas. Não é possível amar uma pessoa que não sabe ouvir. Os falantes que julgam que por sua fala bonita serão amados são uns tolos. Estão condenados à solidão.
        Quem só fala e não sabe ouvir é um chato... O ato de falar é um ato masculino. Fala é falus: algo que sai, se alonga e procura um orifício onde entrar, o ouvido... Já o ato de ouvir é feminino: o ouvido é um vazio que se permite ser penetrado.
        Não me entenda mal. Não disse que fala é coisa de homem e ouvir é coisa de mulher. Todos nós somos masculinos e femininos ao mesmo tempo. Xerazade, quando contava as estórias das 1001 noites para o sultão, estava carinhosamente penetrando os vazios femininos do machão. E foi dessa escuta feminina do sultão que surgiu o amor. Não há amor que resista ao falatório.

Disponível em https://www.pensador.com/cronicas_curtas/ acesso em 17 de mar. De 2024.
Marque a alternativa em que a divisão silábica das palavras estão corretas:
Alternativas
Q2471457 Português
Texto 1 - SOBRE AMAR E OUVIR
Rubem Alves

        Amamos não a pessoa que fala bonito, mas a pessoa que escuta bonito... A arte de amar e a arte de ouvir estão intimamente ligadas. Não é possível amar uma pessoa que não sabe ouvir. Os falantes que julgam que por sua fala bonita serão amados são uns tolos. Estão condenados à solidão.
        Quem só fala e não sabe ouvir é um chato... O ato de falar é um ato masculino. Fala é falus: algo que sai, se alonga e procura um orifício onde entrar, o ouvido... Já o ato de ouvir é feminino: o ouvido é um vazio que se permite ser penetrado.
        Não me entenda mal. Não disse que fala é coisa de homem e ouvir é coisa de mulher. Todos nós somos masculinos e femininos ao mesmo tempo. Xerazade, quando contava as estórias das 1001 noites para o sultão, estava carinhosamente penetrando os vazios femininos do machão. E foi dessa escuta feminina do sultão que surgiu o amor. Não há amor que resista ao falatório.

Disponível em https://www.pensador.com/cronicas_curtas/ acesso em 17 de mar. De 2024.
No período, “Todos nós somos masculinos e femininos ao mesmo tempo”, a palavra sublinhada, classifica-se sintaticamente como:
Alternativas
Q2471455 Português
Texto 1 - SOBRE AMAR E OUVIR
Rubem Alves

        Amamos não a pessoa que fala bonito, mas a pessoa que escuta bonito... A arte de amar e a arte de ouvir estão intimamente ligadas. Não é possível amar uma pessoa que não sabe ouvir. Os falantes que julgam que por sua fala bonita serão amados são uns tolos. Estão condenados à solidão.
        Quem só fala e não sabe ouvir é um chato... O ato de falar é um ato masculino. Fala é falus: algo que sai, se alonga e procura um orifício onde entrar, o ouvido... Já o ato de ouvir é feminino: o ouvido é um vazio que se permite ser penetrado.
        Não me entenda mal. Não disse que fala é coisa de homem e ouvir é coisa de mulher. Todos nós somos masculinos e femininos ao mesmo tempo. Xerazade, quando contava as estórias das 1001 noites para o sultão, estava carinhosamente penetrando os vazios femininos do machão. E foi dessa escuta feminina do sultão que surgiu o amor. Não há amor que resista ao falatório.

Disponível em https://www.pensador.com/cronicas_curtas/ acesso em 17 de mar. De 2024.
As palavras sublinhadas são substantivos em:
Alternativas
Q2471454 Português
Texto 1 - SOBRE AMAR E OUVIR
Rubem Alves

        Amamos não a pessoa que fala bonito, mas a pessoa que escuta bonito... A arte de amar e a arte de ouvir estão intimamente ligadas. Não é possível amar uma pessoa que não sabe ouvir. Os falantes que julgam que por sua fala bonita serão amados são uns tolos. Estão condenados à solidão.
        Quem só fala e não sabe ouvir é um chato... O ato de falar é um ato masculino. Fala é falus: algo que sai, se alonga e procura um orifício onde entrar, o ouvido... Já o ato de ouvir é feminino: o ouvido é um vazio que se permite ser penetrado.
        Não me entenda mal. Não disse que fala é coisa de homem e ouvir é coisa de mulher. Todos nós somos masculinos e femininos ao mesmo tempo. Xerazade, quando contava as estórias das 1001 noites para o sultão, estava carinhosamente penetrando os vazios femininos do machão. E foi dessa escuta feminina do sultão que surgiu o amor. Não há amor que resista ao falatório.

Disponível em https://www.pensador.com/cronicas_curtas/ acesso em 17 de mar. De 2024.
Rubem Alves, no texto “Sobre amar e ouvir”, defende a ideia de que: 
Alternativas
Q2471358 Português

Leia o Texto 2 para responder à questão.


Texto 2


NATUREZA EM CHAMA


Na terra sagrada

Que TUPÃ criou

Do seio materno

Se ouve o clamor

Da mãe Natureza

Sofrendo de dor.



O fogo ardente

Ao longe se vê

Queimando a mata

Sem Q, nem por quê

As folhas se torcem

Querendo viver. 



No solo desnudo

Os restos mortais

Do verde da vida

E dos animais

Queimados, sofridos

Em cinzas reais.



Dos gritos agudos

Se ouve o clamor

De fruto ardendo

Na chama e calor

Ceifado, perdido

O fogo calou. 



Dos olhos tristes

Uma lágrima cai

O lamento de dor

Com o vento se vai

Varrendo o chão

Varrendo o chão!


KAMBEBA, Márcia Wayna. Ay Kakyri Tama: eu moro na cidade. 2ª ed. São Paulo: Pólen, 2018.

Em relação ao lamento e ao desespero da natureza devido à tortura imposta pelas queimadas, evidencia-se, na voz que enuncia o poema, um sentimento de
Alternativas
Q2471357 Português

Leia o Texto 1 para responder à questão.


Texto 1


    Em 14 de março, é comemorado o Dia Nacional dos Animais, e a Polícia Militar do Distrito Federal (PMDF), por meio do Comando de Policiamento Ambiental (CPAM), tem muito o que comemorar. Diariamente são resgatados, em média, cinco animais silvestres no Distrito Federal (DF), e este é um trabalho feito com muito carinho e cuidado e que traz orgulho à instituição.
    Cobras, capivaras, onças, ouriços, jacarés e tucanos são exemplos de animais já resgatados pelas equipes da PMDF. Quando estão em boas condições de saúde, os animais são devolvidos à natureza; quando não, são encaminhados ao CETAS – Centro de Triagem e Reabilitação de Animais Silvestres.
    O trabalho de socorro aos animais é feito em parceria com a comunidade do DF, que na maioria das vezes é quem entra em contato com as equipes de resgate. Caso se depare com algum animal silvestre em uma situação de risco, ligue para a PMDF no número 190.


POLÍCIA MILITAR DO DISTRITO FEDERAL. Dia Nacional dos Animais.
Disponível em: <https://www.pmdf.df.gov.br/index.php/destaques/20299-dia-nacional-dos-animais>. Acesso em: 2 mar. 2024. [Adaptado].
No trecho “Caso se depare com algum animal silvestre em uma situação de risco, ligue para a PMDF no número 190.”, identifica-se, entre as orações componentes do período sintático, uma relação de
Alternativas
Q2471140 Português

Leia o Texto 1 para responder à questão.


Texto 1


Creches na Finlândia construíram um ‘piso de floresta’ que mudaram o sistema imunológico das crianças


    Brincar com a vegetação e o lixo de uma pequena floresta por apenas um mês pode ser o suficiente para mudar o sistema imunológico de uma criança, de acordo com um pequeno experimento.
     Quando as creches na Finlândia plantaram vegetação rasteira e permitiram que as crianças cuidassem das plantações em caixas de plantio, a diversidade de micróbios nas vísceras e na pele dessas crianças parecia mais saudável em muito curto espaço de tempo.
    Em comparação com outras crianças da cidade que brincam em creches urbanas padrão com metros de calçada, ladrilhos e cascalho, crianças de 3, 4 e 5 anos nessas creches verdes na Finlândia mostraram aumento de sistemas imunológicos importantes dentro de 28 dias.
     O vínculo com a natureza na infância também é bom para o futuro dos ecossistemas do planeta. Estudos mostram que crianças que passam tempo ao ar livre têm maior probabilidade de se tornar ambientalistas quando adultos, o que se mostra mais importante do que nunca.

Disponível em: <https://www.revistasaberesaude.com/creches-na-finlandia-construiram-um-piso-de-floresta-e-mudou-o-sistema-imunologico-dascriancas/>. Acesso em: 26 fev. 2024. [Adaptado].

No terceiro parágrafo, a expressão “creches verdes” é um exemplo de linguagem
Alternativas
Q2471139 Português

Leia o Texto 1 para responder à questão.


Texto 1


Creches na Finlândia construíram um ‘piso de floresta’ que mudaram o sistema imunológico das crianças


    Brincar com a vegetação e o lixo de uma pequena floresta por apenas um mês pode ser o suficiente para mudar o sistema imunológico de uma criança, de acordo com um pequeno experimento.
     Quando as creches na Finlândia plantaram vegetação rasteira e permitiram que as crianças cuidassem das plantações em caixas de plantio, a diversidade de micróbios nas vísceras e na pele dessas crianças parecia mais saudável em muito curto espaço de tempo.
    Em comparação com outras crianças da cidade que brincam em creches urbanas padrão com metros de calçada, ladrilhos e cascalho, crianças de 3, 4 e 5 anos nessas creches verdes na Finlândia mostraram aumento de sistemas imunológicos importantes dentro de 28 dias.
     O vínculo com a natureza na infância também é bom para o futuro dos ecossistemas do planeta. Estudos mostram que crianças que passam tempo ao ar livre têm maior probabilidade de se tornar ambientalistas quando adultos, o que se mostra mais importante do que nunca.

Disponível em: <https://www.revistasaberesaude.com/creches-na-finlandia-construiram-um-piso-de-floresta-e-mudou-o-sistema-imunologico-dascriancas/>. Acesso em: 26 fev. 2024. [Adaptado].

O objetivo principal do texto é
Alternativas
Q2471116 Português
Leia o Texto 2 para responder à questão.

Texto 2

          Como leitor e apoiador do jornal O Manguinho, sintome gratificado com o poder de reflexão desse informativo, especialmente os nº 24 e 25, que trazem a denúncia da evasão escolar em Manguinhos de forma plural e dentro da realidade dos trabalhadores.
          Quem está dentro da escola encontra condições (estruturais) ideais para evadir. Quem está fora da escola encontra as mesmas condições (estruturais) para não se matricular. Portanto, a evasão escolar e a redução do número de matrículas na EJA são dois pregos nos olhos da classe trabalhadora.
           Observamos, nesse sentido, uma tendência em culpar os indivíduos, pelo desinteresse para com a escola, bem como os profissionais da educação, pelo fracasso escolar e pela busca ativa ineficaz. A grande mídia enaltece “casos de sucesso”, ao focar nos casos (raros) de pessoas que, apesar das adversidades, conseguem chegar à universidade.
            Muita gente acha que, para as pessoas superarem a pobreza e as dificuldades de manterem seus estudos, basta se esforçar. Não podemos reforçar essa ideia, pois é necessário que os direitos dos alunos possam ser garantidos. O direito, por exemplo, dos alunos participarem das decisões da escola e das decisões sobre a utilização dos recursos públicos no atendimento das necessidades do território onde vivem e estudam.

BRANDÃO, Roberto. De que lado você está? Informativo Semanal do Intersetorial Manguinhos. Disponível em: <https://informe.ensp.fiocruz.br/assets/anexos/55511a2cf4d33d95bdbad1a06e
e08783.PDF>. Acesso em: 28 fev. 2024. [Adaptado].
No segundo parágrafo, a expressão “pregos nos olhos” está sendo usada com sentido
Alternativas
Q2471115 Português
Leia o Texto 2 para responder à questão.

Texto 2

          Como leitor e apoiador do jornal O Manguinho, sintome gratificado com o poder de reflexão desse informativo, especialmente os nº 24 e 25, que trazem a denúncia da evasão escolar em Manguinhos de forma plural e dentro da realidade dos trabalhadores.
          Quem está dentro da escola encontra condições (estruturais) ideais para evadir. Quem está fora da escola encontra as mesmas condições (estruturais) para não se matricular. Portanto, a evasão escolar e a redução do número de matrículas na EJA são dois pregos nos olhos da classe trabalhadora.
           Observamos, nesse sentido, uma tendência em culpar os indivíduos, pelo desinteresse para com a escola, bem como os profissionais da educação, pelo fracasso escolar e pela busca ativa ineficaz. A grande mídia enaltece “casos de sucesso”, ao focar nos casos (raros) de pessoas que, apesar das adversidades, conseguem chegar à universidade.
            Muita gente acha que, para as pessoas superarem a pobreza e as dificuldades de manterem seus estudos, basta se esforçar. Não podemos reforçar essa ideia, pois é necessário que os direitos dos alunos possam ser garantidos. O direito, por exemplo, dos alunos participarem das decisões da escola e das decisões sobre a utilização dos recursos públicos no atendimento das necessidades do território onde vivem e estudam.

BRANDÃO, Roberto. De que lado você está? Informativo Semanal do Intersetorial Manguinhos. Disponível em: <https://informe.ensp.fiocruz.br/assets/anexos/55511a2cf4d33d95bdbad1a06e
e08783.PDF>. Acesso em: 28 fev. 2024. [Adaptado].

No primeiro parágrafo do texto, as palavras “jornal” e “informativo” estão sendo usadas como


Alternativas
Q2471114 Português
Leia o Texto 2 para responder à questão.

Texto 2

          Como leitor e apoiador do jornal O Manguinho, sintome gratificado com o poder de reflexão desse informativo, especialmente os nº 24 e 25, que trazem a denúncia da evasão escolar em Manguinhos de forma plural e dentro da realidade dos trabalhadores.
          Quem está dentro da escola encontra condições (estruturais) ideais para evadir. Quem está fora da escola encontra as mesmas condições (estruturais) para não se matricular. Portanto, a evasão escolar e a redução do número de matrículas na EJA são dois pregos nos olhos da classe trabalhadora.
           Observamos, nesse sentido, uma tendência em culpar os indivíduos, pelo desinteresse para com a escola, bem como os profissionais da educação, pelo fracasso escolar e pela busca ativa ineficaz. A grande mídia enaltece “casos de sucesso”, ao focar nos casos (raros) de pessoas que, apesar das adversidades, conseguem chegar à universidade.
            Muita gente acha que, para as pessoas superarem a pobreza e as dificuldades de manterem seus estudos, basta se esforçar. Não podemos reforçar essa ideia, pois é necessário que os direitos dos alunos possam ser garantidos. O direito, por exemplo, dos alunos participarem das decisões da escola e das decisões sobre a utilização dos recursos públicos no atendimento das necessidades do território onde vivem e estudam.

BRANDÃO, Roberto. De que lado você está? Informativo Semanal do Intersetorial Manguinhos. Disponível em: <https://informe.ensp.fiocruz.br/assets/anexos/55511a2cf4d33d95bdbad1a06e
e08783.PDF>. Acesso em: 28 fev. 2024. [Adaptado].
No primeiro parágrafo, o autor emite uma opinião sobre o jornal O Manguinho por meio do uso da primeira pessoa do singular. Essa opinião revela
Alternativas
Q2471112 Português
Leia o Texto 1 para responder à questão.

Texto 1

Mensagem para quem faz EJA

         Pelos dados do IBGE (Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística), há cerca de 9,6 milhões de brasileiros que não sabem ler nem escrever. Os dados não incluem os chamados analfabetos funcionais, aqueles que apenas escrevem o próprio nome. O EJA, Educação para Jovens e Adultos, é a oportunidade de estudo para brasileiros acima dos 15 anos que querem se formar nos ensinos Fundamental e Médio.
        Uma mulher, de 62 anos, que se formou no EJA, depois de adulta, agora é professora na mesma escola onde teve a oportunidade de retomar os estudos. Deuza Maria da Silva, de Feira de Santana, na Bahia, ficou dos 6 aos 15 anos sem acesso à educação. Mas jamais abandonou o desejo de se tornar professora. Determinada, ela agora dá aulas na Escola Municipal Ernestina Carneiro, e acumula função na Secretaria dos Conselhos Municipais de Educação e Alimentação Escolar. Olha que virada!
         Segundo Deuza, é essencial buscar a superação das dificuldades. “É importante usar cada ponto negativo da sua vida como um degrau para você subir em busca de conhecimento, porque é ele que vai te dar a condição para ter uma vida digna” ressaltou a professora.

GIRALDI, Renata. Mulher se forma no EJA e volta como professora à mesma escola aos 62 anos. Disponível em: . Acesso em: 27 fev. 2024. [Adaptado].

No último parágrafo do texto, as aspas destacam


Alternativas
Q2471110 Português
Leia o Texto 1 para responder à questão.

Texto 1

Mensagem para quem faz EJA

         Pelos dados do IBGE (Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística), há cerca de 9,6 milhões de brasileiros que não sabem ler nem escrever. Os dados não incluem os chamados analfabetos funcionais, aqueles que apenas escrevem o próprio nome. O EJA, Educação para Jovens e Adultos, é a oportunidade de estudo para brasileiros acima dos 15 anos que querem se formar nos ensinos Fundamental e Médio.
        Uma mulher, de 62 anos, que se formou no EJA, depois de adulta, agora é professora na mesma escola onde teve a oportunidade de retomar os estudos. Deuza Maria da Silva, de Feira de Santana, na Bahia, ficou dos 6 aos 15 anos sem acesso à educação. Mas jamais abandonou o desejo de se tornar professora. Determinada, ela agora dá aulas na Escola Municipal Ernestina Carneiro, e acumula função na Secretaria dos Conselhos Municipais de Educação e Alimentação Escolar. Olha que virada!
         Segundo Deuza, é essencial buscar a superação das dificuldades. “É importante usar cada ponto negativo da sua vida como um degrau para você subir em busca de conhecimento, porque é ele que vai te dar a condição para ter uma vida digna” ressaltou a professora.

GIRALDI, Renata. Mulher se forma no EJA e volta como professora à mesma escola aos 62 anos. Disponível em: . Acesso em: 27 fev. 2024. [Adaptado].
No texto, os termos “Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística” e “Feira de Santana” estão escritos com letras iniciais maiúsculas porque são
Alternativas
Q2470973 Português

Leia o texto a seguir.


Q_10.png (521×408)



Disponível em:

<https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEh25nEDPc7cF

MM6CE5szBDwEXP9w7TDuDiXQBrNUDUOP2R_PRl2BHKaiF6hTpb3QGbmJ

19Dp6-U2EW02maTPE82c7pIcUN3-

BxRdDKznMZVouWjywZyB5u3SvukQfVvGK7Y9TUR3PLLghO/s1600/Charge+meio+ambiente.jpg>. Acesso em: 2 mar. 2024.



Na pergunta do filhote de tartaruga para sua mãe, segundo critérios semântico e morfológicos, a palavra “meio” está sendo empregada como um

Alternativas
Q2470970 Português

Leia o Texto 2 para responder à questão.


Texto 2


    Quem vê as imponentes árvores na Floresta da Tijuca não imagina que há mais de 150 anos, a área era dominada por monoculturas, que capinavam abaixo todas as árvores para abrir espaço para plantações de cana e café, principalmente. Os inúmeros rios e fontes d’água eram providenciais para irrigar plantações de produtos introduzidos no Brasil no século XVIII. Engenhos, sítios e fazendas preenchiam as encostas arborizadas dos morros da região.
    O verde, hoje tão comum no Parque Nacional da Tijuca, é fruto de uma iniciativa pioneira de reflorestamento, por Dom Pedro II, em 1861. Devido à falta d’água associada à derrubada das árvores, o monarca baixou um decreto para tentar contornar a situação. Estava ordenado o plantio de novas mudas a partir das margens das nascentes dos rios e a preservação das já existentes na Floresta da Tijuca. A preocupação com o abastecimento de água da cidade, que crescia e consumia cada vez mais, foi o que motivou uma consciência de necessidade de conservação da floresta. 
    A partir desse trabalho de preservação iniciado pelo homem, o bastão foi passado para a própria natureza, que assumiu a missão de se regenerar e consolidar a recuperação da floresta que quase perdeu esse status. Na atualidade, em uma mistura de áreas replantadas e de outras recuperadas naturalmente, cada árvore tem uma história para contar. Ou melhor, o homem é que pode contar com esse espaço preservado de beleza sacra, onde a natureza ensinou, talvez pela primeira vez aos cariocas, a importância da sua conservação.


MENEGASSI, Duda. O reflorestamento de um patrimônio. O Eco, 17 dez.
2012. Disponível em: https://oeco.org.br/reportagens/26758-oreflorestamento-de-um-patrimonio/. Acesso em: 2 mar. 2024. [Adaptado].


No segundo parágrafo, a oração “Devido à falta d’água associada à derrubada das árvores” estabelece com a oração seguinte uma relação de 
Alternativas
Q2470967 Português

Leia o Texto 1 para responder à questão.


Texto 1


13/03 – Dia do conservacionismo


    É comum confundir o conservacionismo com o preservacionismo, que preconiza a ideia de preservar a natureza apenas quando ela está em risco.
    Embora ambos os movimentos tenham em comum o compromisso com a preservação do meio ambiente e dos animais, contribuindo para a elaboração de leis, projetos e ações que visam a proteger a natureza, o conservacionismo, comemorado em 13 de março, é um movimento político, social e ambiental que defende a utilização responsável dos recursos naturais do planeta. 
    Inicialmente, o conservacionismo teve como um de seus principais personagens Gifford Pinchot, engenheiro florestal estadunidense que cunhou a expressão "conservação dos recursos naturais". Em meados de 1862, o movimento estava focado na pesca, na vida animal, na água, na conservação do solo e na exploração sustentável das florestas.
    Com o tempo, o movimento ampliou sua atuação e ganhou força no mundo contemporâneo com o objetivo de proteger a fauna, a flora e os habitats naturais, garantindo a sustentabilidade para as futuras gerações.
    Enfim, para os conservacionistas, é fundamental evitar qualquer tipo de degradação ambiental e buscar um equilíbrio entre os interesses sociais e ambientais. 


Disponível em: https://newsrondonia.com.br/noticias/2023/03/13/1303-dia-doconservacionismo/. Acesso em: 3 mar. 2024. [Adaptado].

No terceiro parágrafo do texto, o uso das aspas, como um recurso gráfico, se deve ao fato de a expressão destacada ser
Alternativas
Q2470966 Português

Leia o Texto 1 para responder à questão.


Texto 1


13/03 – Dia do conservacionismo


    É comum confundir o conservacionismo com o preservacionismo, que preconiza a ideia de preservar a natureza apenas quando ela está em risco.
    Embora ambos os movimentos tenham em comum o compromisso com a preservação do meio ambiente e dos animais, contribuindo para a elaboração de leis, projetos e ações que visam a proteger a natureza, o conservacionismo, comemorado em 13 de março, é um movimento político, social e ambiental que defende a utilização responsável dos recursos naturais do planeta. 
    Inicialmente, o conservacionismo teve como um de seus principais personagens Gifford Pinchot, engenheiro florestal estadunidense que cunhou a expressão "conservação dos recursos naturais". Em meados de 1862, o movimento estava focado na pesca, na vida animal, na água, na conservação do solo e na exploração sustentável das florestas.
    Com o tempo, o movimento ampliou sua atuação e ganhou força no mundo contemporâneo com o objetivo de proteger a fauna, a flora e os habitats naturais, garantindo a sustentabilidade para as futuras gerações.
    Enfim, para os conservacionistas, é fundamental evitar qualquer tipo de degradação ambiental e buscar um equilíbrio entre os interesses sociais e ambientais. 


Disponível em: https://newsrondonia.com.br/noticias/2023/03/13/1303-dia-doconservacionismo/. Acesso em: 3 mar. 2024. [Adaptado].

Na formação das palavras “conservacionismo” e “preservacionismo”, identifica-se o processo morfológico 
Alternativas
Respostas
3901: B
3902: C
3903: E
3904: B
3905: B
3906: D
3907: A
3908: A
3909: D
3910: A
3911: D
3912: C
3913: C
3914: A
3915: B
3916: D
3917: A
3918: A
3919: B
3920: B