Questões de Concurso Sobre português

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Q3090285 Português
Pesquisa aponta que pedalar protege os joelhos contra artrose

(Texto adaptado com fins didáticos.)

Andar de bicicleta é mais uma atividade acessível, ou seja, é de baixo impacto, divertida e traz alguns benefícios adicionais para a saúde. Além desse impactos, o estudo disponível no Medicine & Science in Sports & Exercise disse que pedalar protege os joelhos contra artrose.

Esse trabalho pontuou que pessoas que andam de bicicleta tanto ao ar livre quanto na bicicleta ergométrica em academia lidavam com menos ocorrências de dores frequentes nos joelhos e eram menos propensas a ter osteoartrite nos joelhos.

Sendo assim, 25 a 30 minutos de bicicleta durante três dias na semana já pode trazer benefício e, também, o ortopedista Dr. Marcos Cortelazo indicou Transport, equipamento da academia que simula uma corrida sem impacto.

"A fisioterapia é fundamental em qualquer uma das fases com os seguintes obijetivos: controle da dor, manutenção do movimento e fortalecimento. O mais importante é consultar um médico que indicará o tratamento adequado", declarou Marcos.

"Os exercícios físicos que fortaleçam a musculatura sem impacto são as mais recomendadas. Destaque aqui para a musculação, pilates e bicicleta entre as mais indicadas", encerrou o Dr. Marcos Cortelazo.

https://sportlife.com.br/pesquisa-aponta-que-pedalar-protege-os-joelhos -contra-artrose/
De acordo com o texto, andar de bicicleta pode ajudar a proteger os joelhos contra a artrose. 
Alternativas
Q3090283 Português
Pesquisa aponta que pedalar protege os joelhos contra artrose

(Texto adaptado com fins didáticos.)

Andar de bicicleta é mais uma atividade acessível, ou seja, é de baixo impacto, divertida e traz alguns benefícios adicionais para a saúde. Além desse impactos, o estudo disponível no Medicine & Science in Sports & Exercise disse que pedalar protege os joelhos contra artrose.

Esse trabalho pontuou que pessoas que andam de bicicleta tanto ao ar livre quanto na bicicleta ergométrica em academia lidavam com menos ocorrências de dores frequentes nos joelhos e eram menos propensas a ter osteoartrite nos joelhos.

Sendo assim, 25 a 30 minutos de bicicleta durante três dias na semana já pode trazer benefício e, também, o ortopedista Dr. Marcos Cortelazo indicou Transport, equipamento da academia que simula uma corrida sem impacto.

"A fisioterapia é fundamental em qualquer uma das fases com os seguintes obijetivos: controle da dor, manutenção do movimento e fortalecimento. O mais importante é consultar um médico que indicará o tratamento adequado", declarou Marcos.

"Os exercícios físicos que fortaleçam a musculatura sem impacto são as mais recomendadas. Destaque aqui para a musculação, pilates e bicicleta entre as mais indicadas", encerrou o Dr. Marcos Cortelazo.

https://sportlife.com.br/pesquisa-aponta-que-pedalar-protege-os-joelhos -contra-artrose/
Infere-se do texto que o estudo citado recomendou pedalar apenas ao ar livre, pois o uso da bicicleta ergométrica não traz os mesmos benefícios.
Alternativas
Q3090151 Português
Como manejar o estresse no dia a dia

(Texto adaptado com fins didáticos.)

Outro dia, um membro da minha equipe apareceu para uma reunião online com uma bolsa de gelo no rosto. Assustado, perguntei a ele o que havia ocorrido. O rapaz me respondeu que passara a noite pensando em um projeto que deveria entregar para uma organização que o havia contratado. Que, ao se levantar, no dia seguinte, ainda estava tenso, com aquilo na cabeça, e que havia "travado" a musculatura da face, o que o levara a sentir a famosa dor dos nervos trigêmeos. Quando inflamam, podem incapacitar uma pessoa.

Conto essa historinha (real) para ilustrar o quanto o estresse joga contra a nossa saúde física, corporal e mental. O exemplo desse profissional é o do que chamamos de estresse agudo: aquele que nos acomete quando algo fora do normal acontece; por exemplo, quando o empregador anuncia que você deve entregar uma tarefa para dali umas horas ou dias.

Já estresse crônico aquele que persiste por longo período é ainda mais tóxico para a saúde. Vários estudos têm mostrado que ele pode enfraquecer o nosso sistema imunológico − tornando mais difícil nos recuperarmos de alguma doença -, aumentar o risco de doenças cardiovasculares, de problemas digestivos, de pressão alta e até de depressão. Isso sem contar dores de cabeça, fadiga, dores no corpo por tendermos a contrair a musculatura, problemas com o sono e até comprometimento da memória e da concentração. Ou seja, o estresse pode ser altamente debilitante.

A questão que talvez nem todos saibam é que não é possível nos livrarmos dele, porque estresse nada mais é do que uma reação natural do corpo a uma situação de perigo ou ameaça. Isso quer dizer que desde que os humanos surgiram, em algum momento eles se viram estressados.

Em pequenas doses, o estresse é até produtivo, pois nos ajuda a estar preparados para o "leão" que temos de matar todos os dias. Entretanto, vivemos em uma era de grandes incertezas econômicas, sociais e ambientais. Ninguém sabe mais se acordaremos com uma catástrofe ambiental perto de nós ou se uma nova pandemia ou recessão nos atingirão.

 Nesses tempos que nos exigem grande capacidade de responder rapidamente aos desafios que aparecem da noite para o dia, só poderíamos ter como resultado índices altíssimos de estresse crônico e agudo. Nos EUA, segundo uma pesquisa da American Psychological Association, 1 em cada 3 adultos diz sentir que o estresse é opressor para eles na maioria dos dias.

Se não é possível tirá-lo para sempre da nossa vida, é possível colocar rédeas nele, aprendendo a manejá-lo de modo a que ele não nos domine.

Aproveito para apresentar aqui as minhas dicas.

1. Invista em uma atividade esportiva − Fazer um esporte aeróbio reduz os níveis dos hormônios do estresse, ao mesmo tempo em que libera substâncias químicas capazes de melhorar o nosso bem-estar e humor.

2. Faça meditação − Pesquisas têm revelado que a prática milenar alivia de forma significativa o estresse e a ansiedade.

3. Faça uso da sua rede de apoio − Se o estresse tem deixado você mal, procure fazer uso da sua rede de apoio: amigos, família ou parentes com quem você têm liberdade de se abrir. É possível que um conhecido seu tenha passado por algo semelhante e possa dar a você uma perspectiva útil.

4. Busque uma terapia − A terapia é uma ferramenta das mais importantes (pode ser da linha que você quiser), pois vai ajudá-lo a identificar o que, na sua vida, o tem deixado mais estressado. É essencial decifrar o que o faz dispará-lo, porque é bem possível que consigamos, com a ajuda da terapia, mudar a nossa relação com essa coisa que nos estressa ou mesmo abrir mão dela. Muito melhor do que chegar no seu médico buscando um calmante, não?


https://forbes.com.br/forbessaude/2024/09/arthur-guerra-como-manejar -o-estresse-no-dia-a-dia/
Infere-se do texto que o estresse pode ter impactos negativos tanto na saúde física quanto na saúde mental.
Alternativas
Q3089877 Português
[Vida a compartilhar]


    Um jovem amigo meu é uma pessoa exasperada e deprimida. Na semana passada, ele foi atraído por uma história edificante. Lima escola americana dedicara um anfiteatro a uma professora de escola fundamenta! que, depois de uma longa carreira de ensino, foi paralisada por uma distrofia muscular, e seguiu ensinando. Quando perdeu a voz, passou a ensinar surdos-mudos. Na reportagem, ela estranhava a atenção e os elogios: era uma mulher em paz consigo mesma e com o mundo, sem furores caritativos ou vocações martirológicas. Sua vida parecia simplesmente normal.

    Meu jovem amigo comentou que, se estivesse no lugar dela, já teria acabado com sua própria vida. Essa ideia, concordei, passaria por qualquer cabeça. Mas por que a professora não foi por esse caminho? O insuportável numa doença como essa, afirmou então meu interlocutor, são os limites, as impotências. 

    Observei-lhe então que há uma infinidade de coisas que não conseguimos fazer. Afinal, não sei voar, nem ficar por respirar mais que dois minutos. Com paciência condescendente, meu amigo explicou que essas são coisas que ninguém, ou quase ninguém, consegue fazer O que dói, acrescentou, é não conseguir fazer as coisas que os outros conseguem. E declarou que, se tivesse uma invalidez grave, talvez pudesse seguir vivendo, mas só entre pessoas tão inválidas quanto ele. Conclusão da conversa: o problema não é a invalidez, o problema são os outros. Melhor dizendo, a necessidade de se comparar aos outros.   

    De todo modo, ficamos sem apurar que tipo de energia animava aquela prejudicada professora, excepcionalmente apta e disposta a só compartilhar o que tinha de positivo.

(Adaptado de: CALLIGARIS, Contardo. Terra de ninguém. São Paulo: Publifolha, 2004, p. 70-71)
É plenamente adequada a pontuação da seguinte frase:
Alternativas
Q3089876 Português
[Vida a compartilhar]


    Um jovem amigo meu é uma pessoa exasperada e deprimida. Na semana passada, ele foi atraído por uma história edificante. Lima escola americana dedicara um anfiteatro a uma professora de escola fundamenta! que, depois de uma longa carreira de ensino, foi paralisada por uma distrofia muscular, e seguiu ensinando. Quando perdeu a voz, passou a ensinar surdos-mudos. Na reportagem, ela estranhava a atenção e os elogios: era uma mulher em paz consigo mesma e com o mundo, sem furores caritativos ou vocações martirológicas. Sua vida parecia simplesmente normal.

    Meu jovem amigo comentou que, se estivesse no lugar dela, já teria acabado com sua própria vida. Essa ideia, concordei, passaria por qualquer cabeça. Mas por que a professora não foi por esse caminho? O insuportável numa doença como essa, afirmou então meu interlocutor, são os limites, as impotências. 

    Observei-lhe então que há uma infinidade de coisas que não conseguimos fazer. Afinal, não sei voar, nem ficar por respirar mais que dois minutos. Com paciência condescendente, meu amigo explicou que essas são coisas que ninguém, ou quase ninguém, consegue fazer O que dói, acrescentou, é não conseguir fazer as coisas que os outros conseguem. E declarou que, se tivesse uma invalidez grave, talvez pudesse seguir vivendo, mas só entre pessoas tão inválidas quanto ele. Conclusão da conversa: o problema não é a invalidez, o problema são os outros. Melhor dizendo, a necessidade de se comparar aos outros.   

    De todo modo, ficamos sem apurar que tipo de energia animava aquela prejudicada professora, excepcionalmente apta e disposta a só compartilhar o que tinha de positivo.

(Adaptado de: CALLIGARIS, Contardo. Terra de ninguém. São Paulo: Publifolha, 2004, p. 70-71)
É adequada a articulação entre os tempos e modos verbais na seguinte frase:
Alternativas
Q3089875 Português
[Vida a compartilhar]


    Um jovem amigo meu é uma pessoa exasperada e deprimida. Na semana passada, ele foi atraído por uma história edificante. Lima escola americana dedicara um anfiteatro a uma professora de escola fundamenta! que, depois de uma longa carreira de ensino, foi paralisada por uma distrofia muscular, e seguiu ensinando. Quando perdeu a voz, passou a ensinar surdos-mudos. Na reportagem, ela estranhava a atenção e os elogios: era uma mulher em paz consigo mesma e com o mundo, sem furores caritativos ou vocações martirológicas. Sua vida parecia simplesmente normal.

    Meu jovem amigo comentou que, se estivesse no lugar dela, já teria acabado com sua própria vida. Essa ideia, concordei, passaria por qualquer cabeça. Mas por que a professora não foi por esse caminho? O insuportável numa doença como essa, afirmou então meu interlocutor, são os limites, as impotências. 

    Observei-lhe então que há uma infinidade de coisas que não conseguimos fazer. Afinal, não sei voar, nem ficar por respirar mais que dois minutos. Com paciência condescendente, meu amigo explicou que essas são coisas que ninguém, ou quase ninguém, consegue fazer O que dói, acrescentou, é não conseguir fazer as coisas que os outros conseguem. E declarou que, se tivesse uma invalidez grave, talvez pudesse seguir vivendo, mas só entre pessoas tão inválidas quanto ele. Conclusão da conversa: o problema não é a invalidez, o problema são os outros. Melhor dizendo, a necessidade de se comparar aos outros.   

    De todo modo, ficamos sem apurar que tipo de energia animava aquela prejudicada professora, excepcionalmente apta e disposta a só compartilhar o que tinha de positivo.

(Adaptado de: CALLIGARIS, Contardo. Terra de ninguém. São Paulo: Publifolha, 2004, p. 70-71)
No contexto do 1º parágrafo, ao afirmar que a professora era uma mulher em paz consigo mesma e com o mundo, sem furores caritativos ou vocações martirológicas, o autor faz-nos depreender que
Alternativas
Q3089874 Português
[Vida a compartilhar]


    Um jovem amigo meu é uma pessoa exasperada e deprimida. Na semana passada, ele foi atraído por uma história edificante. Lima escola americana dedicara um anfiteatro a uma professora de escola fundamenta! que, depois de uma longa carreira de ensino, foi paralisada por uma distrofia muscular, e seguiu ensinando. Quando perdeu a voz, passou a ensinar surdos-mudos. Na reportagem, ela estranhava a atenção e os elogios: era uma mulher em paz consigo mesma e com o mundo, sem furores caritativos ou vocações martirológicas. Sua vida parecia simplesmente normal.

    Meu jovem amigo comentou que, se estivesse no lugar dela, já teria acabado com sua própria vida. Essa ideia, concordei, passaria por qualquer cabeça. Mas por que a professora não foi por esse caminho? O insuportável numa doença como essa, afirmou então meu interlocutor, são os limites, as impotências. 

    Observei-lhe então que há uma infinidade de coisas que não conseguimos fazer. Afinal, não sei voar, nem ficar por respirar mais que dois minutos. Com paciência condescendente, meu amigo explicou que essas são coisas que ninguém, ou quase ninguém, consegue fazer O que dói, acrescentou, é não conseguir fazer as coisas que os outros conseguem. E declarou que, se tivesse uma invalidez grave, talvez pudesse seguir vivendo, mas só entre pessoas tão inválidas quanto ele. Conclusão da conversa: o problema não é a invalidez, o problema são os outros. Melhor dizendo, a necessidade de se comparar aos outros.   

    De todo modo, ficamos sem apurar que tipo de energia animava aquela prejudicada professora, excepcionalmente apta e disposta a só compartilhar o que tinha de positivo.

(Adaptado de: CALLIGARIS, Contardo. Terra de ninguém. São Paulo: Publifolha, 2004, p. 70-71)
No 3° parágrafo, ao considerar que todos nós temos limites, o autor se deparou com a seguinte posição defendida pelo jovem amigo:
Alternativas
Q3089873 Português
[Vida a compartilhar]


    Um jovem amigo meu é uma pessoa exasperada e deprimida. Na semana passada, ele foi atraído por uma história edificante. Lima escola americana dedicara um anfiteatro a uma professora de escola fundamenta! que, depois de uma longa carreira de ensino, foi paralisada por uma distrofia muscular, e seguiu ensinando. Quando perdeu a voz, passou a ensinar surdos-mudos. Na reportagem, ela estranhava a atenção e os elogios: era uma mulher em paz consigo mesma e com o mundo, sem furores caritativos ou vocações martirológicas. Sua vida parecia simplesmente normal.

    Meu jovem amigo comentou que, se estivesse no lugar dela, já teria acabado com sua própria vida. Essa ideia, concordei, passaria por qualquer cabeça. Mas por que a professora não foi por esse caminho? O insuportável numa doença como essa, afirmou então meu interlocutor, são os limites, as impotências. 

    Observei-lhe então que há uma infinidade de coisas que não conseguimos fazer. Afinal, não sei voar, nem ficar por respirar mais que dois minutos. Com paciência condescendente, meu amigo explicou que essas são coisas que ninguém, ou quase ninguém, consegue fazer O que dói, acrescentou, é não conseguir fazer as coisas que os outros conseguem. E declarou que, se tivesse uma invalidez grave, talvez pudesse seguir vivendo, mas só entre pessoas tão inválidas quanto ele. Conclusão da conversa: o problema não é a invalidez, o problema são os outros. Melhor dizendo, a necessidade de se comparar aos outros.   

    De todo modo, ficamos sem apurar que tipo de energia animava aquela prejudicada professora, excepcionalmente apta e disposta a só compartilhar o que tinha de positivo.

(Adaptado de: CALLIGARIS, Contardo. Terra de ninguém. São Paulo: Publifolha, 2004, p. 70-71)
A história edificante, referida no primeiro parágrafo, provocou no jovem amigo do autor uma
Alternativas
Q3089872 Português
O cantar de um hino

     Já na origem grega da palavra hino (húmnos) está o sentido de canto, de cantar Também se diz que “canta sua terra” quem decide homenageá-la. Um hino é a homenagem que se presta à energia da natureza de um lugar, aos seus habitantes mais empenhados, à sua origem histórica, à sua vocação política. Nenhum desses compromissos falta ao Hino de Fortaleza, cujas palavras compôs o escritor cearense Gustavo Barroso (1888-1959).

   A natureza comparece no “emplumado e virente coqueiro”, nas “areias de prata”, na “manhã cristalina”; jangadas e jangadeiros são ícones locais que nos ocorrem imediatamente; um nome como Iracema, da tabajara “com alma de virgem”, acusa a presença forte dos povos originais; e a menção aos “escravos partindo os grilhões” é uma celebração da resistência do cativo.

    A um hino não costuma faltar um refrão — lugar onde a poesia se condensa e se repete ritualmente, que costuma ter grande efeito numa interpretação coral. O refrão escolhido pelo poeta desse hino invoca o nome querida e reiterado, a natureza luminosa e o compromisso afetivo dos filhos do lugar, ainda quando distantes: “Fortaleza! Fortaleza! / Irmã do Sol e do mar, / Fortaleza! Fortaleza! Sempre havemos de te amar”. Todos esses atributos, insiste o poeta, trarão de volta quem do lugar amado se afaste, pois tais encantos “Não se apagam no seu coração” — como diz o verso que arremata a homenagem prestada a Fortaleza com o hino de um filho seu.

(Justiniano Almeida Cunha, inédito)
Transpondo-se para a voz passiva a frase Todos esses atributos trarão de volta quem do lugar amado se afaste, as formas verbais ficarão, na ordem dada.
Alternativas
Q3089871 Português
O cantar de um hino

     Já na origem grega da palavra hino (húmnos) está o sentido de canto, de cantar Também se diz que “canta sua terra” quem decide homenageá-la. Um hino é a homenagem que se presta à energia da natureza de um lugar, aos seus habitantes mais empenhados, à sua origem histórica, à sua vocação política. Nenhum desses compromissos falta ao Hino de Fortaleza, cujas palavras compôs o escritor cearense Gustavo Barroso (1888-1959).

   A natureza comparece no “emplumado e virente coqueiro”, nas “areias de prata”, na “manhã cristalina”; jangadas e jangadeiros são ícones locais que nos ocorrem imediatamente; um nome como Iracema, da tabajara “com alma de virgem”, acusa a presença forte dos povos originais; e a menção aos “escravos partindo os grilhões” é uma celebração da resistência do cativo.

    A um hino não costuma faltar um refrão — lugar onde a poesia se condensa e se repete ritualmente, que costuma ter grande efeito numa interpretação coral. O refrão escolhido pelo poeta desse hino invoca o nome querida e reiterado, a natureza luminosa e o compromisso afetivo dos filhos do lugar, ainda quando distantes: “Fortaleza! Fortaleza! / Irmã do Sol e do mar, / Fortaleza! Fortaleza! Sempre havemos de te amar”. Todos esses atributos, insiste o poeta, trarão de volta quem do lugar amado se afaste, pois tais encantos “Não se apagam no seu coração” — como diz o verso que arremata a homenagem prestada a Fortaleza com o hino de um filho seu.

(Justiniano Almeida Cunha, inédito)
É correta e coerente a nova forma dada a um segmento do texto em:
Alternativas
Q3089870 Português
O cantar de um hino

     Já na origem grega da palavra hino (húmnos) está o sentido de canto, de cantar Também se diz que “canta sua terra” quem decide homenageá-la. Um hino é a homenagem que se presta à energia da natureza de um lugar, aos seus habitantes mais empenhados, à sua origem histórica, à sua vocação política. Nenhum desses compromissos falta ao Hino de Fortaleza, cujas palavras compôs o escritor cearense Gustavo Barroso (1888-1959).

   A natureza comparece no “emplumado e virente coqueiro”, nas “areias de prata”, na “manhã cristalina”; jangadas e jangadeiros são ícones locais que nos ocorrem imediatamente; um nome como Iracema, da tabajara “com alma de virgem”, acusa a presença forte dos povos originais; e a menção aos “escravos partindo os grilhões” é uma celebração da resistência do cativo.

    A um hino não costuma faltar um refrão — lugar onde a poesia se condensa e se repete ritualmente, que costuma ter grande efeito numa interpretação coral. O refrão escolhido pelo poeta desse hino invoca o nome querida e reiterado, a natureza luminosa e o compromisso afetivo dos filhos do lugar, ainda quando distantes: “Fortaleza! Fortaleza! / Irmã do Sol e do mar, / Fortaleza! Fortaleza! Sempre havemos de te amar”. Todos esses atributos, insiste o poeta, trarão de volta quem do lugar amado se afaste, pois tais encantos “Não se apagam no seu coração” — como diz o verso que arremata a homenagem prestada a Fortaleza com o hino de um filho seu.

(Justiniano Almeida Cunha, inédito)
Analisando-se a relação existente entre parágrafos do texto, observa-se que
Alternativas
Q3089869 Português
O cantar de um hino

     Já na origem grega da palavra hino (húmnos) está o sentido de canto, de cantar Também se diz que “canta sua terra” quem decide homenageá-la. Um hino é a homenagem que se presta à energia da natureza de um lugar, aos seus habitantes mais empenhados, à sua origem histórica, à sua vocação política. Nenhum desses compromissos falta ao Hino de Fortaleza, cujas palavras compôs o escritor cearense Gustavo Barroso (1888-1959).

   A natureza comparece no “emplumado e virente coqueiro”, nas “areias de prata”, na “manhã cristalina”; jangadas e jangadeiros são ícones locais que nos ocorrem imediatamente; um nome como Iracema, da tabajara “com alma de virgem”, acusa a presença forte dos povos originais; e a menção aos “escravos partindo os grilhões” é uma celebração da resistência do cativo.

    A um hino não costuma faltar um refrão — lugar onde a poesia se condensa e se repete ritualmente, que costuma ter grande efeito numa interpretação coral. O refrão escolhido pelo poeta desse hino invoca o nome querida e reiterado, a natureza luminosa e o compromisso afetivo dos filhos do lugar, ainda quando distantes: “Fortaleza! Fortaleza! / Irmã do Sol e do mar, / Fortaleza! Fortaleza! Sempre havemos de te amar”. Todos esses atributos, insiste o poeta, trarão de volta quem do lugar amado se afaste, pois tais encantos “Não se apagam no seu coração” — como diz o verso que arremata a homenagem prestada a Fortaleza com o hino de um filho seu.

(Justiniano Almeida Cunha, inédito)
É próprio de um hino, tal como se afirma no primeiro parágrafo.
Alternativas
Q3089868 Português

Atenção: Para responder à questão, baseie-se no texto abaixo. 



Um diálogo instrutivo


     Muitos entusiastas da Inteligência Artificial (IA) continuam a insistir na venda da utopia de que as máquinas digitais não só serão capazes de simular a inteligência humana como, eventualmente, poderão superar a todos nós no nosso próprio jogo, o jogo de pensar, Se comportar e viver como seres humanos. Costumo, nas minhas aulas, utilizar um diálogo hipotético entre um neurocientista (N) e um pesquisador da área de inteligência artificial (PIA) para ilustrar o abismo que separa aqueles que, como eu, acreditam ser bem-vindo o uso da tecnologia para promover a melhoria da qualidade de vida das pessoas e aqueles que trabalham apenas com o objetivo de concretizar uma distopia. Eis aqui um momento desse diálogo:


N - Como você programaria o conceito de beleza em uma máquina da IA?


PIA - Defina um conceito de beleza para mim e eu posso programá-o.


N - Esse é o problema central. Eu não posso definir beleza — você também não pode, tampouco outro ser humano que jamais viveu e experimentou a sensação de deparar-se com a beleza.


PIA - Se você não pode defini-la de forma precisa, não posso programá-la, ela simplesmente não interessa. Ela não existe. E, como cientista computacional, não me importo com ela. 


N - A sua mãe ou sua filha são bonitas?


PIA - Sim, elas são.


N - E você pode definir por quê?


PIA - Não, eu não posso. Não posso programar a minha experiência subjetiva e pessoal no meu computador. Portanto, ela não existe nem significa nada do ponto de vista científico.


N - Isso quer dizer que como você não pode quantificar a sensação de encontrar uma face bela, essa sensação é irrelevante?


PIA - Basicamente, sim! Você entendeu o meu ponto de vista.


     Assustador como esse diálogo pode soar, quando milhões de pessoas vivendo nestes tempos modernos já decidiram que qualquer coisa que uma máquina não possa fazer é irrelevante para à humanidade.



(Adaptado de NICOLELIS, Miguel. O verdadeiro criador de tudo. São Paulo: Planeta, 2020, p. 1863-164)
É adequado o emprego de ambos os elementos sublinhados na frase:
Alternativas
Q3089867 Português

Atenção: Para responder à questão, baseie-se no texto abaixo. 



Um diálogo instrutivo


     Muitos entusiastas da Inteligência Artificial (IA) continuam a insistir na venda da utopia de que as máquinas digitais não só serão capazes de simular a inteligência humana como, eventualmente, poderão superar a todos nós no nosso próprio jogo, o jogo de pensar, Se comportar e viver como seres humanos. Costumo, nas minhas aulas, utilizar um diálogo hipotético entre um neurocientista (N) e um pesquisador da área de inteligência artificial (PIA) para ilustrar o abismo que separa aqueles que, como eu, acreditam ser bem-vindo o uso da tecnologia para promover a melhoria da qualidade de vida das pessoas e aqueles que trabalham apenas com o objetivo de concretizar uma distopia. Eis aqui um momento desse diálogo:


N - Como você programaria o conceito de beleza em uma máquina da IA?


PIA - Defina um conceito de beleza para mim e eu posso programá-o.


N - Esse é o problema central. Eu não posso definir beleza — você também não pode, tampouco outro ser humano que jamais viveu e experimentou a sensação de deparar-se com a beleza.


PIA - Se você não pode defini-la de forma precisa, não posso programá-la, ela simplesmente não interessa. Ela não existe. E, como cientista computacional, não me importo com ela. 


N - A sua mãe ou sua filha são bonitas?


PIA - Sim, elas são.


N - E você pode definir por quê?


PIA - Não, eu não posso. Não posso programar a minha experiência subjetiva e pessoal no meu computador. Portanto, ela não existe nem significa nada do ponto de vista científico.


N - Isso quer dizer que como você não pode quantificar a sensação de encontrar uma face bela, essa sensação é irrelevante?


PIA - Basicamente, sim! Você entendeu o meu ponto de vista.


     Assustador como esse diálogo pode soar, quando milhões de pessoas vivendo nestes tempos modernos já decidiram que qualquer coisa que uma máquina não possa fazer é irrelevante para à humanidade.



(Adaptado de NICOLELIS, Miguel. O verdadeiro criador de tudo. São Paulo: Planeta, 2020, p. 1863-164)
As normas de concordância verbal estão plenamente observadas na frase:
Alternativas
Q3089866 Português

Atenção: Para responder à questão, baseie-se no texto abaixo. 



Um diálogo instrutivo


     Muitos entusiastas da Inteligência Artificial (IA) continuam a insistir na venda da utopia de que as máquinas digitais não só serão capazes de simular a inteligência humana como, eventualmente, poderão superar a todos nós no nosso próprio jogo, o jogo de pensar, Se comportar e viver como seres humanos. Costumo, nas minhas aulas, utilizar um diálogo hipotético entre um neurocientista (N) e um pesquisador da área de inteligência artificial (PIA) para ilustrar o abismo que separa aqueles que, como eu, acreditam ser bem-vindo o uso da tecnologia para promover a melhoria da qualidade de vida das pessoas e aqueles que trabalham apenas com o objetivo de concretizar uma distopia. Eis aqui um momento desse diálogo:


N - Como você programaria o conceito de beleza em uma máquina da IA?


PIA - Defina um conceito de beleza para mim e eu posso programá-o.


N - Esse é o problema central. Eu não posso definir beleza — você também não pode, tampouco outro ser humano que jamais viveu e experimentou a sensação de deparar-se com a beleza.


PIA - Se você não pode defini-la de forma precisa, não posso programá-la, ela simplesmente não interessa. Ela não existe. E, como cientista computacional, não me importo com ela. 


N - A sua mãe ou sua filha são bonitas?


PIA - Sim, elas são.


N - E você pode definir por quê?


PIA - Não, eu não posso. Não posso programar a minha experiência subjetiva e pessoal no meu computador. Portanto, ela não existe nem significa nada do ponto de vista científico.


N - Isso quer dizer que como você não pode quantificar a sensação de encontrar uma face bela, essa sensação é irrelevante?


PIA - Basicamente, sim! Você entendeu o meu ponto de vista.


     Assustador como esse diálogo pode soar, quando milhões de pessoas vivendo nestes tempos modernos já decidiram que qualquer coisa que uma máquina não possa fazer é irrelevante para à humanidade.



(Adaptado de NICOLELIS, Miguel. O verdadeiro criador de tudo. São Paulo: Planeta, 2020, p. 1863-164)
Converte-se uma passagem do texto num discurso indireto em:
Alternativas
Q3089865 Português

Atenção: Para responder à questão, baseie-se no texto abaixo. 



Um diálogo instrutivo


     Muitos entusiastas da Inteligência Artificial (IA) continuam a insistir na venda da utopia de que as máquinas digitais não só serão capazes de simular a inteligência humana como, eventualmente, poderão superar a todos nós no nosso próprio jogo, o jogo de pensar, Se comportar e viver como seres humanos. Costumo, nas minhas aulas, utilizar um diálogo hipotético entre um neurocientista (N) e um pesquisador da área de inteligência artificial (PIA) para ilustrar o abismo que separa aqueles que, como eu, acreditam ser bem-vindo o uso da tecnologia para promover a melhoria da qualidade de vida das pessoas e aqueles que trabalham apenas com o objetivo de concretizar uma distopia. Eis aqui um momento desse diálogo:


N - Como você programaria o conceito de beleza em uma máquina da IA?


PIA - Defina um conceito de beleza para mim e eu posso programá-o.


N - Esse é o problema central. Eu não posso definir beleza — você também não pode, tampouco outro ser humano que jamais viveu e experimentou a sensação de deparar-se com a beleza.


PIA - Se você não pode defini-la de forma precisa, não posso programá-la, ela simplesmente não interessa. Ela não existe. E, como cientista computacional, não me importo com ela. 


N - A sua mãe ou sua filha são bonitas?


PIA - Sim, elas são.


N - E você pode definir por quê?


PIA - Não, eu não posso. Não posso programar a minha experiência subjetiva e pessoal no meu computador. Portanto, ela não existe nem significa nada do ponto de vista científico.


N - Isso quer dizer que como você não pode quantificar a sensação de encontrar uma face bela, essa sensação é irrelevante?


PIA - Basicamente, sim! Você entendeu o meu ponto de vista.


     Assustador como esse diálogo pode soar, quando milhões de pessoas vivendo nestes tempos modernos já decidiram que qualquer coisa que uma máquina não possa fazer é irrelevante para à humanidade.



(Adaptado de NICOLELIS, Miguel. O verdadeiro criador de tudo. São Paulo: Planeta, 2020, p. 1863-164)
Considerando-se o contexto, traduz-se adequadamente um segmento do primeiro parágrafo do texto em:
Alternativas
Q3089864 Português

Atenção: Para responder à questão, baseie-se no texto abaixo. 



Um diálogo instrutivo


     Muitos entusiastas da Inteligência Artificial (IA) continuam a insistir na venda da utopia de que as máquinas digitais não só serão capazes de simular a inteligência humana como, eventualmente, poderão superar a todos nós no nosso próprio jogo, o jogo de pensar, Se comportar e viver como seres humanos. Costumo, nas minhas aulas, utilizar um diálogo hipotético entre um neurocientista (N) e um pesquisador da área de inteligência artificial (PIA) para ilustrar o abismo que separa aqueles que, como eu, acreditam ser bem-vindo o uso da tecnologia para promover a melhoria da qualidade de vida das pessoas e aqueles que trabalham apenas com o objetivo de concretizar uma distopia. Eis aqui um momento desse diálogo:


N - Como você programaria o conceito de beleza em uma máquina da IA?


PIA - Defina um conceito de beleza para mim e eu posso programá-o.


N - Esse é o problema central. Eu não posso definir beleza — você também não pode, tampouco outro ser humano que jamais viveu e experimentou a sensação de deparar-se com a beleza.


PIA - Se você não pode defini-la de forma precisa, não posso programá-la, ela simplesmente não interessa. Ela não existe. E, como cientista computacional, não me importo com ela. 


N - A sua mãe ou sua filha são bonitas?


PIA - Sim, elas são.


N - E você pode definir por quê?


PIA - Não, eu não posso. Não posso programar a minha experiência subjetiva e pessoal no meu computador. Portanto, ela não existe nem significa nada do ponto de vista científico.


N - Isso quer dizer que como você não pode quantificar a sensação de encontrar uma face bela, essa sensação é irrelevante?


PIA - Basicamente, sim! Você entendeu o meu ponto de vista.


     Assustador como esse diálogo pode soar, quando milhões de pessoas vivendo nestes tempos modernos já decidiram que qualquer coisa que uma máquina não possa fazer é irrelevante para à humanidade.



(Adaptado de NICOLELIS, Miguel. O verdadeiro criador de tudo. São Paulo: Planeta, 2020, p. 1863-164)
No diálogo travado entre um neurocientista (N) e um pesquisador da área de Inteligência Artificial (PIA), o conceito de beleza é
Alternativas
Q3089863 Português

Atenção: Para responder à questão, baseie-se no texto abaixo. 



Um diálogo instrutivo


     Muitos entusiastas da Inteligência Artificial (IA) continuam a insistir na venda da utopia de que as máquinas digitais não só serão capazes de simular a inteligência humana como, eventualmente, poderão superar a todos nós no nosso próprio jogo, o jogo de pensar, Se comportar e viver como seres humanos. Costumo, nas minhas aulas, utilizar um diálogo hipotético entre um neurocientista (N) e um pesquisador da área de inteligência artificial (PIA) para ilustrar o abismo que separa aqueles que, como eu, acreditam ser bem-vindo o uso da tecnologia para promover a melhoria da qualidade de vida das pessoas e aqueles que trabalham apenas com o objetivo de concretizar uma distopia. Eis aqui um momento desse diálogo:


N - Como você programaria o conceito de beleza em uma máquina da IA?


PIA - Defina um conceito de beleza para mim e eu posso programá-o.


N - Esse é o problema central. Eu não posso definir beleza — você também não pode, tampouco outro ser humano que jamais viveu e experimentou a sensação de deparar-se com a beleza.


PIA - Se você não pode defini-la de forma precisa, não posso programá-la, ela simplesmente não interessa. Ela não existe. E, como cientista computacional, não me importo com ela. 


N - A sua mãe ou sua filha são bonitas?


PIA - Sim, elas são.


N - E você pode definir por quê?


PIA - Não, eu não posso. Não posso programar a minha experiência subjetiva e pessoal no meu computador. Portanto, ela não existe nem significa nada do ponto de vista científico.


N - Isso quer dizer que como você não pode quantificar a sensação de encontrar uma face bela, essa sensação é irrelevante?


PIA - Basicamente, sim! Você entendeu o meu ponto de vista.


     Assustador como esse diálogo pode soar, quando milhões de pessoas vivendo nestes tempos modernos já decidiram que qualquer coisa que uma máquina não possa fazer é irrelevante para à humanidade.



(Adaptado de NICOLELIS, Miguel. O verdadeiro criador de tudo. São Paulo: Planeta, 2020, p. 1863-164)
No primeiro parágrafo, a entusiasmada utopia associada à Inteligência Artificial (IA) consistiria, para muitos, em considerar
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Q3089757 Português

Direito natural e direito dos homens


    O direito natural é aquele que a natureza mesma determina a todos os homens. Educastes vossos filhos, ele vos deve respeito como seu paí, reconhecimento como seu benfeitor. Tendes direito sobre a terra que cultivastes com vossas próprias mãos.


   O direito humano só pode ser fundado no direito da natureza, e o grande princípio, o princípio universal de um e outro, é em toda terra: “Não faças o que não gostarias que te fizessem”.


    Contentam-se alguns, noutras terras, em afirmar: “Crê em mim, ou eu te odiarei; crê, ou te farei todo o mal que eu puder. Monstro, não tens a minha religião, então não tens religião nenhuma.”


    O direito da intolerância é, então, absurdo e bárbaro: é o direito dos tigres, sendo no entanto bem pior, pois os tigres só se dilaceram por comida, e nós nos exterminamos por parágrafos.



(Adaptado de: VOLTAIRE. Tratado sobre a tolerância. Trad. Ana Luiza Reis Bedê. São Paula: Martim Cererê, 2017. p. 36)

Analisando-se a relação entre os parágrafos do texto, é coerente afirmar que
Alternativas
Q3089756 Português

Direito natural e direito dos homens


    O direito natural é aquele que a natureza mesma determina a todos os homens. Educastes vossos filhos, ele vos deve respeito como seu paí, reconhecimento como seu benfeitor. Tendes direito sobre a terra que cultivastes com vossas próprias mãos.


   O direito humano só pode ser fundado no direito da natureza, e o grande princípio, o princípio universal de um e outro, é em toda terra: “Não faças o que não gostarias que te fizessem”.


    Contentam-se alguns, noutras terras, em afirmar: “Crê em mim, ou eu te odiarei; crê, ou te farei todo o mal que eu puder. Monstro, não tens a minha religião, então não tens religião nenhuma.”


    O direito da intolerância é, então, absurdo e bárbaro: é o direito dos tigres, sendo no entanto bem pior, pois os tigres só se dilaceram por comida, e nós nos exterminamos por parágrafos.



(Adaptado de: VOLTAIRE. Tratado sobre a tolerância. Trad. Ana Luiza Reis Bedê. São Paula: Martim Cererê, 2017. p. 36)

De acordo com Voltaire, o direito natural e o direito dos homens
Alternativas
Respostas
2541: C
2542: E
2543: C
2544: A
2545: D
2546: B
2547: E
2548: A
2549: D
2550: E
2551: B
2552: C
2553: C
2554: B
2555: D
2556: A
2557: C
2558: E
2559: A
2560: E