Questões de Concurso
Sobre conjunções: relação de causa e consequência em português
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1. Em: “A despeito de tabu na vida, a morte sempre foi um prato cheio para a literatura e para as artes em geral.” (3º parágrafo), a locução conjuntiva destacada, de valor concessivo, destaca uma contradição (na vida, a morte é um tabu) e introduz uma oposição (mesmo que a morte seja um tabu, a morte sempre foi um prato cheio (...). 2. No enunciado: “Tolstói se tornou uma espécie de especialista em morte na literatura de tanto descrever pormenorizadamente o trespasse de seus heróis.” (3º parágrafo), há uma relação sintático-semântica de comparação. 3. No enunciado: “ ‘Em quem está com Aids o que mais dói é a morte antecipada que os outros nos conferem’, escreveu.” (9º parágrafo), os termos destacados exercem, respectivamente, as funções de complemento direto e complemento indireto da forma verbal “conferem”. 4. O enunciado: “Fazer o quê, se o infinitivo do verbo viver é também o gerúndio do verbo morrer?” (10º parágrafo) faz uma alusão ao aspecto processual (que se prolonga no tempo) do gerúndio e se justifica com a ideia de que estar vivo é também estar morrendo.
Estão CORRETAS:
Considerando alguns dos aspectos formais da gramática de nossa língua, aplicados ao Texto 1, analise as afirmativas a seguir.
Estão CORRETAS
Leia o texto para responder a questão.
A advogada que deixou a carreira para virar professora e emocionou as redes ao ganhar chá de bebê dos alunos Por Vinícius Lemos
Na tarde do dia 27 de novembro, a professora Natália Garcia Leão, de 33 anos, encontrou os alunos da sua turma reunidos em uma sala. Grávida de cinco meses, ela se emocionou ao descobrir que as crianças haviam preparado um chá de bebê em sua homenagem.
Para a docente, a surpresa representou a certeza de que fez a coisa certa ao trocar a advocacia pelas salas de aula do ensino fundamental.
A carreira como advogada estava consolidada quando ela percebeu que precisava repensar o futuro. "Eu não era uma pessoa feliz e isso me deixava angustiada. Sempre ia trabalhar desmotivada", diz.
Aos 28 anos, ela visitou a escola particular onde estudou do maternal ao ensino médio, em Rondonópolis, Mato Grosso - cidade em que nasceu e onde mora até hoje - e se redescobriu. "Quando entrei no setor da educação infantil, as crianças estavam sentadas em círculos. Fiquei olhando para elas e pensei: 'quero muito trabalhar aqui'", relata à BBC News Brasil.
Meses depois, ela ingressou no curso de pedagogia. Hoje, formada e trabalhando na escola, está realizada. "Parece que tirei um peso das costas depois que descobri que o Direito não era para mim. Agora me vejo como professora de ensino fundamental", declara.
Para completar a felicidade, descobriu, em meados deste ano, que está grávida do primeiro filho. O chá de bebê surpresa, no fim do mês passado, é considerado pela professora como um dos momentos mais importantes que viveu durante o ainda curto período na nova carreira. "Foi uma emoção sem tamanho", comenta.
De advogada a professora
No fim do ensino médio, Natália decidiu cursar Direito. "Nunca foi o meu sonho, mas era um dos poucos cursos que havia em Rondonópolis e não queria ir para outra cidade", explica.
Na metade do curso, descobriu que não gostava da área. "Mas concluí a faculdade, porque era particular e meu pai já havia investido dinheiro", conta. Logo que concluiu Direito, aos 22 anos, fez exame da Ordem dos Advogados do Brasil (OAB). "Não acreditava que fosse passar. Mas fui aprovada. Então, não tive outra opção e segui na área."
Quando tinha pouco mais de cinco anos como advogada, Natália se sentiu ainda mais desmotivada e buscou alternativas para a carreira. A docente voltou a estudar para se preparar para concursos. "Foi o período mais longo da minha vida, porque não queria fazer aquilo, mas não tinha outra opção", revela.
Certa vez, quando Natália ainda se dedicava aos concursos, uma prima dela, que passou a infância em Rondonópolis e havia se mudado para Uberlândia (MG), foi visitar a família na cidade mato-grossense. A parente quis ir ao lugar em que elas estudaram na infância e Natália a acompanhou. "Fiquei feliz em poder visitar a escola. Sempre guardei muitas boas lembranças de lá", comenta Natália.
Para a advogada, o momento mais especial da visita à escola foi ver as crianças reunidas. "Senti uma energia diferente. Sempre gostei muito de crianças, mas não tinha noção de que gostava tanto assim."
Em seguida, Natália conversou com a diretora da unidade de ensino. "Disse a ela que me deu muita vontade de trabalhar na escola. Ela estranhou, porque sabia que eu era advogada, mas me aconselhou a cursar Pedagogia para trabalhar ali." Dias depois, ela fez vestibular para uma universidade particular de Rondonópolis e no semestre seguinte começou o curso.
A carreira como docente
No início do curso, Natália, na época com 28 anos, temia não se adaptar. "Foi muito assustador, porque foi uma mudança radical", comenta. Mesmo com a insegurança, ela relata que tinha a certeza de que estava em um bom caminho. "Estava certa de que valeria a pena."
Nos primeiros meses da faculdade, começou a ser chamada para trabalhar como auxiliar de professora na escola em que estudou quando era mais nova.
"Quando alguma auxiliar faltava, me ligavam para ser a substituta. Sempre que me chamavam, eu ia muito feliz para trabalhar com as crianças. Fiquei encantada, porque era algo completamente diferente pra mim", diz.
Cerca de um ano depois de ingressar na universidade, Natália foi contratada como auxiliar na escola em que estudou. No início deste ano, após concluir o curso de Pedagogia em 2017, a unidade de ensino contratou Natália como professora.
Ela tornou-se responsável pela turma do segundo ano do ensino fundamental. Os 22 alunos têm entre sete e oito anos.
O chá de bebê
A professora comenta que teve uma boa relação com a turma desde o primeiro dia de aula. Em razão disso, pouco depois de descobrir a primeira gestação, contou aos estudantes sobre o fato. "Depois, sempre levava os ultrassons para que eles pudessem ver", diz.
Casada há três anos, Natália e o marido queriam ter filhos desde o início do relacionamento. Ela não engravidou antes porque queria concluir o curso de Pedagogia. "Neste ano, começamos a planejar certinho. Está sendo muito desafiador. É um amor muito diferente."
Segundo a professora, as crianças passaram a ser mais cuidadosas com ela depois que souberam da gestação. "Eles não me deixavam abaixar. Se caía algo no chão, eles mesmos pegavam. Além disso, pararam de levar doces para mim e começaram a levar somente frutas, porque falavam que eu só poderia comer coisas saudáveis."
Para homenagear a docente, em um dos últimos dias de aula, as mães das crianças se uniram, por meio de um grupo de WhatsApp, e organizaram um chá de bebê surpresa. Uma das responsáveis por organizar a homenagem, a zootecnista Mirelli Forgiarini, mãe de um dos alunos, comenta que o evento foi organizado com ajuda da escola.
"Os alunos sempre levam lanches individuais para comer no recreio e pedem para que os professores guardem. Nesse dia, para disfarçarmos, dissemos para a Natália que eles levariam salgadinhos, como se fosse um lanche coletivo de despedida, e por isso as coisas ficariam guardadas na secretaria", comenta Mirelli.
A professora conta que não desconfiava da festa surpresa dos alunos. "Quando soube do lanche coletivo, já estava a caminho da escola e fiquei preocupada, porque não havia me organizado para levar nada", comenta Natália.
No intervalo da aula, a coordenadora da escola chamou a professora e os alunos. Ao chegar à sala onde havia sido preparada a surpresa, a professora não conteve a emoção. "Comecei a chorar quando vi que era um chá de bebê. Me emocionei ainda mais quando as crianças colocaram as mãos em direção à minha barriga e começaram a fazer uma oração."
Em seguida, os pequenos deram os presentes para Natália. Eles também entregaram desenhos em homenagem a ela e ao filho. As mães dos alunos acompanharam a comemoração por meio do WhatsApp. "A coordenadora nos enviou as fotos de tudo o que estava acontecendo", conta Mirelli.
A homenagem para a professora foi um dos últimos eventos do ano letivo da turma. Em 2019, Natália não deve continuar como professora fixa de nenhuma turma, em razão da licença-maternidade, que deverá começar em março.
Mesmo não sendo mais a professora dos alunos que a homenagearam, ela pretende continuar com a relação de proximidade com os pequenos. "Irei encontrá-los sempre, porque estaremos na mesma escola. Eles me fizeram prometer que vou levar meu filho para que possam conhecer. Queriam que eu o levasse no dia do nascimento, mas expliquei que não poderá ser tão rápido assim."
Para Natália, a surpresa das crianças trouxe a certeza de que estava certa ao mudar de carreira. Ela mantém a inscrição na OAB, "por pura precaução", como define, mas não quer voltar a advogar. "Não me vejo mais como advogada. Nunca foi a minha área. Tanto é que não consigo mais usar ternos, nem roupas sociais."
Como professora, a remuneração é menor. O fato, porém, não a desestimula. "Eu ganhava mais, mas era infeliz. Para o meu futuro, me vejo continuando como professora de crianças. Estou muito feliz assim. Há dificuldades, como a falta de valorização da nossa profissão, mas nada disso me faz querer desistir."
Disponível em https://www.bbc.com/portuguese/salasocial-46595161
Instrução: A questão refere-se ao texto abaixo. Os destaques ao longo do texto estão citados na questão
Sinais de inclusão
Fonte: Adaptado de https://www.revistaplaneta.com.br/sinais-de-inclusao/
Assinale a alternativa que preenche, correta e respectivamente, as lacunas do trecho acima.
Instrução: A questão refere-se ao texto abaixo.
Texto adaptado especialmente para esta prova. Disponível em: https://www.contioutra.com/precisamosultrapassar-nossos-limites/. Acesso em 21 Fev. 2019.
Leia o texto abaixo e responda a questão.
Releia o texto e analise as proposições seguintes:
I- A oração: “Assim, nessa luta pelo direito à cidade haverá também uma luta contra o capital (L. 30).”, é conclusiva em relação às anteriores, visto que arremata o ponto de vista defendido pelo autor.
II- No período: “O direito à cidade não é simplesmente o direito ao que já existe na cidade, mas o direito de transformar a cidade em algo radicalmente diferente” (L. 26), a segunda oração apresenta uma relação sintática de consequência em relação à primeira.
III- Em “Quando analisadas as desigualdades sob a perspectiva de gênero e raça, podemos notar vários desafios para a autonomia e o exercício de direitos (L. 11).”, a oração destacada introduz uma relação sintática de temporalidade.
IV- No período: “O direito à cidade significa o direito de todos nós a criarmos cidades que satisfaçam as necessidades humanas, as nossas necessidades (...)” (L.24), a oração destacada em negrito é explicativa em relação à oração anterior.
Quanto às relações sintáticas entre as orações do referido trecho, é CORRETO o que se afirma em:
“‘Para que’ você me ouça bem, gritarei”.
O termo destacado é uma conjunção
https://super.abril.com.br/ciencia/confianca-da-populacao-nos-cientistas-cai-no-brasil-e-sobre-nos-eua/
I. A conjunção adversativa ‘Mas’ (l.03) introduz uma ideia contrária àquela mencionada anteriormente.
II. A expressão ‘ainda assim’ (l.04) poderia ser substituída por ‘apesar disso’ sem acarretar incorreção à frase.
III. Se passássemos o nexo ‘portanto’ (l.08) para o início da frase (desconsiderando necessidade de alteração de pontuação ou letra maiúscula), haveria mudança de sentido.
IV. Na ocorrência da linha 15, ‘porque’ é uma conjunção e tem o mesmo sentido que ‘pois’.
Quais estão INCORRETAS?
TEXTO 3
Água virtual e consumo consciente
Qualquer processo produtivo utiliza água, mesmo que ela não faça parte do produto final. O total do líquido empregado, desde o início da produção até o artigo chegar ao ponto de venda, é o que chamamos de água virtual. Esse conceito ainda não é muito difundido entre a maior parte das pessoas e seu cálculo não faz parte do dia a dia. Quando falamos em economia de água, nós a relacionamos a banhos mais curtos ou a escovar os dentes com a torneira fechada. São atitudes que têm importância, mas também é imprescindível pensar nos nossos hábitos gerais de consumo e como eles podem afetar a disponibilidade de recursos hídricos.
Peças empregadas na montagem de um computador, por exemplo, utilizam aproximadamente 31,5 mil litros de água. Os números envolvidos na produção de carne bovina também são altos: 15,5 mil litros de água podem ser usados na obtenção de um quilo do alimento. Para um quilo de carne de frango são consumidos 4,3 mil litros. Uma refeição simples, como uma xícara de café, um pão francês e uma fatia de queijo, exige quase 200 litros de água. Evitar o desperdício de alimentos e outros bens de consumo é uma das medidas para reduzir o gasto de água virtual.
Adaptado de:<https://www.revistaplaneta.com.br/agua-virtual-e-consumo-consciente/>
TEXTO 1
Enem 2018: número de redações nota mil volta a crescer, e cai o número de notas zero
Foram 4,1 milhões de redações corrigidas, e somente 55 receberam pontuação máxima; outros 112.559 candidatos tiveram a dissertação zerada.
Adaptado de:<https://g1.globo.com/educacao/enem/noticia/2019/01/18/enem-2018-numero-de-redacoes-nota-mil-volta-a-crescer-e-cai-o-numero-de-notas-zero.ghtml>
I. “Mudou muita coisa, muitos costumes que a gente tinha foram ficando para trás.” II. “E a gente vai a esses enterros e fica pensando que dali a pouco pode ser a nossa vez.” III. “Por que você pensa que eles se preocupam com a gente?”
a. Pronome interrogativo. b. Pronome relativo. c. Conjunção subordinativa integrante.
Tenho um amigo, cujo filho pretendeu entrar para a diplomacia. Não que tivesse vocação para a carreira, a vocação dele era para o turismo, mas como quem é pobre a maneira mais fácil de arranjar viagem é fazer-se diplomata, candidatou-se ao curso do Instituto Rio Branco. Foi reprovado em português no vestibular. Os leitores hão de imaginar que ele redigia mal, ou que havia na banca um funcionário do DASP que lhe tivesse perguntado, por exemplo, o presente do indicativo do verbo “precaver”. Foi pior do que isto: um dos examinadores saiu-se com esta questão absolutamente inesperada para um candidato a diplomata: qual o nome da fêmea do cupim? O rapaz embatucou e o mais engraçado é que ignora até hoje. Inquiriu todo mundo, ninguém sabia. Eu também não sabia, mas tomei o negócio a peito. Saí indagando dos mais doutos. O dicionarista Aurélio decerto saberia. Pois não sabia. O filólogo Nascentes levou a mal a minha curiosidade e respondeu aborrecido que o nome da fêmea do cupim só podia interessar... ao cupim! Uma minha amiga professora, sabidíssima em femininos e plurais esquisitos, foi mais severa e me perguntou se eu estava ficando gagá e dando para obsceno! (...) Isto, pensei comigo, é problema que só poderá ser resolvido por algum decifrador de palavras cruzadas, gente que sabe que o ferrinho onde se reúnem as varetas do guarda-chuva se chama “noete”, que o pato “grasna’, o tordo “trucila”, a garça “gazeia”, e outras coisas assim. Telefonei para minha amiga Jeni, cruzadista exímia. “Jeni, me salve! Como se chama a fêmea do cupim?” E ela, do outro lado do fio: “Arará”. Fui verificar nos dicionários. Dos que eu tenho em casa só um trazia a preciosa informação: “Arará”, s. m. (Bras.) Ave aquática do Rio Grande do Sul; fêmea alada do cupim.” Mestre Aurélio, a fêmea do cupim se chama “arará”, está no meu, no teu, no nosso dicionário - Pequeno Dicionário Brasileiro da Língua Portuguesa!
Manuel Bandeira
Em “Inquiriu todo mundo, mas ninguém sabia”, a conjunção destacada pode ser substituída, sem alteração de sentido, por:
Nátaly Bonato é community manager da WeWork Paulista, um espaço de trabalho compartilhado, na Avenida Paulista, em São Paulo. Para resolver problemas de limpeza da unidade, Nátaly imaginou que um relatório seria o suficiente.
O relatório deveria ser preenchido pelos funcionários da limpeza todos os dias dizendo se a sala do cronograma tinha sido limpa e, caso não, colocar um comentário explicando o porquê.
“O relatório demorou uma semana para chegar e, quando veio, o banheiro virou um caos. Não entendi nada, nos reunimos e a descoberta foi que 50% do time (terceirizado) era iletrado”, escreveu Nátaly no Facebook.
Em vez de trocar a equipe [o que infelizmente é uma prática bastante recorrente], Nátaly teve uma ideia muito melhor: procurar nas escolas que fazem parte da WeWork alguém que pudesse alfabetizar os auxiliares de limpeza. Foi assim que ela conheceu a pedagoga Dani Araujo, da MasterTech, que topou o desafio.
“As pessoas não são descartáveis. Eu não queria que alguém passasse pela minha vida sem ter o meu melhor, sem que eu pudesse tentar. Então, eu não queria que eles saíssem daqui um dia e continuassem tendo aquelas profissões porque eles não tinham escolha”, disse Nátaly em entrevista ao Razões para Acreditar.
As aulas aconteciam às terças e quintas-feiras, no horário de almoço, e duravam 1 hora e meia. “Foi ousado participar desse projeto. Não tinha experiência com letramento para adultos. Vibrei e chorei com cada conquista que fazíamos juntos, me sinto privilegiada pelo aprendizado que eles me proporcionaram”, afirmou a pedagoga, que continuou dando as aulas mesmo depois de se desligar da MasterTech.
Cinco meses depois, Irene, Neuraci e ‘Madruga’ já conseguiam escrever uma carta. Para celebrar essa conquista, Nátaly e seu time organizaram uma formatura surpresa. “Na hora que eu vi eles vindo de beca, eu comecei a desfalecer de chorar e não só eu! Todo mundo. A gente fez na área comum da WeWork”, lembra Nátaly. “Foi muito incrível mesmo. Acho que é a melhor experiência da minha vida”.
E eles tiveram inclusive “formatura” com direito à beca e tudo! Por Redação. Disponível em: https
https://razoesparaacreditar.com.08/01/2018. Acesso em 05/07/2019
Em uma das opções, a classe gramatical da palavra destacada foi corretamente identificada entre parênteses. Assinale-a.
I- O vocábulo “espicaçar” foi utilizado duas vezes no texto. No primeiro parágrafo, há o verbo “espicaçar”. No segundo parágrafo, “espicaçar” foi empregado como substantivo. II- Conforme as regras de concordância verbal, pode-se reescrever a máxima de Santo Agostinho da seguinte maneira: “Para se exercerem as virtudes do espírito é necessário um mínimo de conforto material”. III- Nos períodos “Pois, sozinho e sem se alimentar há vários dias,” e “Naquele momento, porém, não resistiu mais e atendeu à fome.”, as conjunções “pois” e “porém” são conclusivas.
Agora, assinale a resposta correta:
“Oxalá” é uma palavra da língua portuguesa utilizada como ______________________ para expressar o desejo que algo aconteça; pode ser substituída por _________________________. As palavras que completam de forma CORRETA as lacunas são, respectivamente:
A perfeição (adaptado)
O susto de reencontrar alguém que não vemos há anos é o impacto do tempo. O desmanche alheio incomoda? Claro que não, apenas o nosso refletido na hipótese de estarmos também daquele jeito. Há momentos nos quais o salto para o abismo do fim parece mais dramático: especialmente entre 35 e 55. (...)
Agatha Christie deu um lindo argumento para todos nós que envelhecemos. Na sua Autobiografia, narra que a solução de um casamento feliz está em imitar o segundo casamento da autora: contrair núpcias com um arqueólogo (no caso, Max Mallowan), pois, quanto mais velha ela ficava, mais o marido se apaixonava. Talvez o mesmo indicativo para homens e mulheres estivesse na busca de geriatras, restauradores, historiadores, egiptólogos ou, no limite, tanatologistas.
Envelhecer é complexo, a opção é mais desafiadora. O célebre historiador israelense Yuval Harari prevê que a geração alpha (nascidos no século em curso) chegará, no mínimo, a 120 anos se obtiver cuidados básicos. O Brasil envelhece demograficamente e nós poderíamos ser chamados de vanguarda do novo processo. Dizem que Nelson Rodrigues aconselhava aos jovens que envelhecessem, como o melhor indicador do caminho a seguir. Não precisamos do conselho pois o tempo é ceifador inevitável. (...)
Como em toda peça teatral, o descer das cortinas pode ser a deixa para um aplauso caloroso ou um silêncio constrangedor, quando não vaia estrondosa. É sabedoria que o tempo ensina, ao retirar nossa certeza com o processo de aprendizado. Hoje começa mais um dia e mais uma etapa possível. Hoje é um dia diferente de todos. Você, tendo 16 ou 76, será mais velho amanhã e terá um dia a menos de vida. Hoje é o dia. Jovens, velhos e adjacentes: é preciso ter esperança.
De acordo com o significado do texto lido e com a Gramática Normativa da Língua Portuguesa, assinale a alternativa que associa corretamente o trecho destacado nas frases abaixo com a sua classificação morfológica entre parênteses.