Questões de Concurso Sobre crase em português

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Q816719 Português
Assinale a alternativa que apresenta a sentença correta, no que se refere ao uso do acento grave, indicativo de crase.
Alternativas
Q813833 Português
Os celulares _________ aplicativos que permitem __________ pessoas agir com independência em algumas situações, __________ uma consequência negativa pode ser o isolamento social, a ausência de contato humano. Para que a frase esteja correta, de acordo com a norma-padrão da língua portuguesa, as lacunas devem ser preenchidas, respectivamente, por:
Alternativas
Q813530 Português

                                 GENERALISTA OU PROFISSIONALIZANTE?

                                                                                                                     Nilson José Machado

Na União Europeia, 80% dos alunos na faixa dos 18 aos 24 anos completam o Ensino Médio; nos Estados Unidos, quase 90% o fazem. No Brasil, são cerca de 37% dos jovens nessa faixa etária, segundo dados de 2010. A necessidade de ampliar o número de alunos em tal nível de ensino não pode elidir, no entanto, algumas questões cruciais. Uma delas é a necessidade de equilíbrio entre uma formação dita generalista e uma aproximação do mundo do trabalho. Entre o excesso de academicismo e o estreitamento demasiado dos conteúdos educacionais, restringindo-os a dimensões prático-utilitárias, é possível buscar um equilíbrio de modo a não confinar os alunos a horizontes limitados.

Naturalmente, uma formação pessoal densa é uma pressuposição tácita tanto da intenção de prosseguimento de estudos quanto de uma inserção qualificada no mundo do trabalho. Em uma sociedade em que o conhecimento se transformou no principal fator de produção, não se pode pretender formar profissionais com conhecimentos e horizontes limitados. Não faz sentido, portanto, contrapor o conhecimento escolar generalista à formação profissional em nível médio.

A legislação educacional parece em sintonia com tal percepção. Ao situar o Ensino Médio como etapa final da Educação Básica, a Lei de Diretrizes e Bases da Educação (LDB) posicionou-se diante da aparente dicotomia, definindo os objetivos gerais de tal nível de ensino. A meta precípua da escola básica não é uma preparação técnica para o desempenho de funções instrumentais específicas, mas sim uma formação ampla, o que significa desenvolver nos alunos um elenco de competências gerais. Segundo o documento norteador do Enem, depreende-se que, ao final da escola básica, os alunos devem demonstrar capacidade de expressão em diferentes linguagens, compreensão de fenômenos de natureza diversa, argumentação analítica e elaboração de sínteses que conduzam à tomada de decisões.

A associação imediata do Ensino Médio à formação profissional exige uma atenção especial sobre o mundo do trabalho. No passado, uma formação profissional já significou uma preparação instrumental, visando uma inserção mais rápida no mercado de trabalho. Atualmente, o significado do trabalho transformou-se. Existe uma consciência mais clara de que as aspirações de um profissional vão muito além da realização de mera tarefa técnica em área de atuação bem definida: é fundamental o reconhecimento do significado do que se faz. Categorias de profissionais têm códigos de ética, bem como instituições representativas que regulam o exercício de suas atividades, mediando os eventuais conflitos entre o mercado e o Estado, relativamente a tal exercício.

Para não configurar uma limitação ou um desvio no cumprimento dos preceitos legais, que estabelecem o Ensino Médio como etapa final da Educação Básica, é essencial que esse sentido amplo de profissionalismo e de formação profissional esteja presente nas políticas públicas relativas ao Ensino Médio regular, especialmente aquelas que buscam uma articulação com o ensino profissionalizante.

                                       Disponível em: <www.cartanaescola.com.br> . Acesso em 08 mai. 2014.

Assinale a opção em que o acento grave indicativo de crase está usado devidamente.
Alternativas
Q813374 Português

Leia a tirinha a seguir para responder à questão.



Na locução adverbial, empregada no 3º quadrinho, “à medida que”, o uso da crase é obrigatório. Assinale a alternativa em que também deveria, obrigatoriamente, haver crase:
Alternativas
Q813136 Português
Leia o texto abaixo e observe suas lacunas em branco. Elas devem ser preenchidas com uma das alternativas a qual você deve escolher. O chefe de um escritório estava dormindo. De repente, toca o telefone,........3 horas da manhã. — Fulano......... que horas abre o escritório? — Poxa, isso é hora de ligar? Abre........ 8 horas. E voltou......... dormir........ 5 horas, o telefone tocou de novo: — Dirijo-me,com respeito,........Vossa Senhoria para solicitar a abertura do escritório, hoje, mais cedo. — Você de novo? Não. Não dá. Eu já disse que só abre........ 8 horas! E bateu o telefone. Dali......... meia hora, outro toque: — Estou....... implorar: abre mais cedo, por favor. — Mas que coisa! Por que você quer tanto isso? Quem é você? — Sabe o que é, senhor? Sou um cliente e fiquei preso aqui dentro, estava no banheiro e.......porta emperrou. Chamei por socorro, apelei....... tudo que pude para me fazer ouvir e foi em vão. Adaptado de Paulo Tadeu: Essa é boa. Novíssimas piadas para criança. Assinale a alternativa que completa correta e sequencialmente as lacunas do texto.
Alternativas
Q812957 Português

                                O Dia da Consciência Negra

      [...]

      O assunto é delicado; em questão de raça, deve-se tocar nela com dedos de veludo. Pode ser que eu esteja errada, mas parece que no tema de raça, racismo, negritude, branquitude, nós caímos em preconceito igual ao dos racistas. O europeu colonizador tem - ou tinha - uma lei: teve uma parte de sangue negro - é negro. Por pequena que seja a gota de sangue negro no indivíduo, polui-se a nobre linfa ariana, e o portador da mistura é "declarado negro”. E os mestiços aceitam a definição e - meiões, quarteirões, octorões - se dizem altivamente “negros", quando isso não é verdade. Ao se afirmar “negro” o mestiço faz bonito, pois assume no total a cor que o branco despreza. Mas ao mesmo tempo está assumindo também o preconceito do branco contra o mestiço. Vira racista, porque, dizendo-se negro, renega a sua condição de mulato, mestiço, half-breed, meia casta, marabá, desprezados pela branquidade. Aliás, é geral no mundo a noção exacerbada de raça, que não afeta só os brancos, mas os amarelos, vermelhos, negros; todos desprezam o meia casta, exemplo vivo da infração à lei tribal.

      Eu acho que um povo mestiço, como nós, deveria assumir tranquilamente essa sua condição de mestiço; em vez de se dizer negro por bravata, por desafio - o que é bonito, sinal de orgulho, mas sinal de preconceito também. Os campeões nossos da negritude, todos eles, se dizem simplesmente negros. Acham feio, quem sabe até humilhante, se declararem mestiços, ou meio brancos, como na verdade o são. “Black is beautiful” eu também acho. Mas mulato é lindo também, seja qual for a dose da sua mistura de raça. Houve um tempo, antes de se desenvolver no mundo a reação antirracista, em que até se fazia aqui no Rio o concurso “rainha das mulatas”. Mas a distinção só valia para a mulata jovem e bela. Preconceito também e dos péssimos, pois a mulata só era valorizada como objeto sexual, capaz de satisfazer a consciência dos homens.

     A gente não pode se deixar cair nessa armadilha dos brancos. A gente tem de assumir a nossa mulataria. Qual brasileiro pode jurar que tem sangue “puro” nas veias, - branco, negro, árabe, japonês?

    Vejam a lição de Gilberto Freyre, tão bonita. Nós todos somos mestiços, mulatos, morenos, em dosagens várias. Os casos de branco puro são exceção (como os de índios puros - tais os remanescentes de tribos que certos antropólogos querem manter isolados, geneticamente puros - fósseis vivos - para eles estudarem...). Não vale indagar se a nossa avó chegou aqui de caravela ou de navio negreiro, se nasceu em taba de índio ou na casa-grande. Todas elas somos nós, qualquer procedência Tudo é brasileiro. Quando uma amiga minha, doutora, participante ilustre de um congresso médico, me declarou orgulhosa “eu sou negra” - não resisti e perguntei: “Por que você tem vergonha de ser mulata?” Ela quase se zangou. Mas quem tinha razão era eu. Na paixão da luta contra a estupidez dos brancos, os mestiços caem justamente na posição que o branco prega: negro de um lado, branco do outro. Teve uma gota de sangue africano é negro - mas tendo uma gota de sangue branco será declarado branco? Não é.

      Ah, meus irmãos, pensem bem. Mulata, mulato também são bonitos e quanto! E nós todos somos mesmo mestiços, com muita honra, ou morenos, como o queria o grande Freyre. Raça morena, estamos apurando. Daqui a 500 anos será reconhecida como “zootecnicamente pura" tal como se diz de bois e de cavalos. Se é assim que eles gostam!

QUEIROZ, Rachel. O Dia da Consciência Negra. O Estado de S. Paulo, São Paulo, 23nov. 2002. Brasil, caderno 2, p. D16,

Vocabulário:

half-bread: mestiço,

marabá: mameluco.

meião, quarteirão e octorão: pessoas que têm, respectivamente, metade, um quarto e um oitavo de sangue negro.

“Black is beautiful”: “O negro é bonito

Considere as seguintes afirmações sobre aspectos da construção do texto:

I. Em “mas parece que no tema de raça, racismo, negritude, branquitude, nós CAÍMOS em preconceito... Por pequena que seja a gota de sangue negro do INDIVÍDUO”, as palavras destacadas recebem acento pela mesma regra de acentuação.

II. Passando-se para o plural o trecho destacado em “todos desprezam o meia casta, EXEMPLO VIVO DA INFRAÇÃO À LEI TRIBAL.”, mantendo-se o A no singular, o sinal indicativo de crase, obrigatoriamente, não poderia ser usado.

III. Em “E os mestiços aceitam a definição e - meiões, quarteirões, octorões - se dizem altivamente 'negros', quando ISSO não é verdade.”, o elemento destacado se refere a uma ideia anteriormente expressa.

Está correto apenas o que se afirma em:

Alternativas
Ano: 2017 Banca: IBADE Órgão: PC-AC Prova: IBADE - 2017 - PC-AC - Agente de Polícia Civil |
Q812622 Português
Texto para responder à questão.

O Dia da Consciência Negra 
[...] 
        O assunto é delicado; em questão de raça, deve-se tocar nela com dedos de veludo. Pode ser que eu esteja errada, mas parece que no tema de raça, racismo, negritude, branquitude, nós caímos em preconceito igual ao dos racistas. O europeu colonizador tem - ou tinha - uma lei: teve uma parte de sangue negro - é negro. Por pequena que seja a gota de sangue negro no indivíduo, polui-se a nobre linfa ariana, e o portador da mistura é "declarado negro”. E os mestiços aceitam a definição e - meiões, quarteirões, octorões - se dizem altivamente “negros", quando isso não é verdade. Ao se afirmar “negro” o mestiço faz bonito, pois assume no total a cor que o branco despreza. Mas ao mesmo tempo está assumindo também o preconceito do branco contra o mestiço. Vira racista, porque, dizendo-se negro, renega a sua condição de mulato, mestiço, half-breed, meia casta, marabá, desprezados pela branquidade. Aliás, é geral no mundo a noção exacerbada de raça, que não afeta só os brancos, mas os amarelos, vermelhos, negros; todos desprezam o meia casta, exemplo vivo da infração à lei tribal.
        Eu acho que um povo mestiço, como nós, deveria assumir tranquilamente essa sua condição de mestiço; em vez de se dizer negro por bravata, por desafio - o que é bonito, sinal de orgulho, mas sinal de preconceito também. Os campeões nossos da negritude, todos eles, se dizem simplesmente negros. Acham feio, quem sabe até humilhante, se declararem mestiços, ou meio brancos, como na verdade o são. “Black is beautiful” eu também acho. Mas mulato é lindo também, seja qual for a dose da sua mistura de raça. Houve um tempo, antes de se desenvolver no mundo a reação antirracista, em que até se fazia aqui no Rio o concurso “rainha das mulatas”. Mas a distinção só valia para a mulata jovem e bela. Preconceito também e dos péssimos, pois a mulata só era valorizada como objeto sexual, capaz de satisfazer a consciência dos homens.
        A gente não pode se deixar cair nessa armadilha dos brancos. A gente tem de assumir a nossa mulataria. Qual brasileiro pode jurar que tem sangue “puro” nas veias, - branco, negro, árabe, japonês?         Vejam a lição de Gilberto Freyre, tão bonita. Nós todos somos mestiços, mulatos, morenos, em dosagens várias. Os casos de branco puro são exceção {como os de índios puros - tais os remanescentes de tribos que certos antropólogos querem manter isolados, geneticamente puros - fósseis vivos - para eles estudarem...). Não vale indagar se a nossa avó chegou aqui de caravela ou de navio negreiro, se nasceu em taba de índio ou na casa-grande. Todas elas somos nós, qualquer procedência Tudo é brasileiro. Quando uma amiga minha, doutora, participante ilustre de um congresso médico, me declarou orgulhosa “eu sou negra” - não resisti e perguntei: “Por que você tem vergonha de ser mulata?” Ela quase se zangou. Mas quem tinha razão era eu. Na paixão da luta contra a estupidez dos brancos, os mestiços caem justamente na posição que o branco prega: negro de um lado, branco do outro. Teve uma gota de sangue africano é negro - mas tendo uma gota de sangue branco será declarado branco? Não é.
        Ah, meus irmãos, pensem bem. Mulata, mulato também são bonitos e quanto! E nós todos somos mesmo mestiços, com muita honra, ou morenos, como o queria o grande Freyre. Raça morena, estamos apurando. Daqui a 500 anos será reconhecida como “zootecnicamente pura" tal como se diz de bois e de cavalos. Se é assim que eles gostam!
QUEIROZ, Rachel. O Dia da Consciência Negra. O Estado de S. Paulo, São Paulo, 23nov. 2002. Brasil, caderno 2, p. D16, 
Vocabulário: 
half-bread:mestiço.
marabá: mameluco.
meião, quarteirão e octorão: pessoas que têm, respectivamente, metade, um quarto e um oitavo de sangue negro.
“Black is beautiful”: “O negro é bonito

Considere as seguintes afirmações sobre aspectos da construção do texto:
I. Em “mas parece que no tema de raça, racismo, negritude, branquitude, nós CAÍMOS em preconceito... Por pequena que seja a gota de sangue negro do INDIVÍDUO”, as palavras destacadas recebem acento pela mesma regra de acentuação. II. Passando-se para o plural o trecho destacado em “todos desprezam o meia casta, EXEMPLO VIVO DA INFRAÇÃO À LEI TRIBAL.”, mantendo-se o A no singular, o sinal indicativo de crase, obrigatoriamente, não poderia ser usado. III. Em “E os mestiços aceitam a definição e - meiões, quarteirões, octorões - se dizem altivamente 'negros', quando ISSO não é verdade.”, o elemento destacado se refere a uma ideia anteriormente expressa. Está correto apenas o que se afirma em:
Alternativas
Q810280 Português
São Paulo Olímpica: tocha chega _____ capital paulista neste domingo e passa por seus lugares mais emblemáticos
Personagens ligados ao esporte, _____ cultura e _____ diversidade farão parte do revezamento da chama pela cidade.
Disponível em: <https://www.rio2016.com/noticias>. Acesso em: 23 jul. 2016
Os vocábulos que preenchem, correta e respectivamente, as lacunas do texto são
Alternativas
Ano: 2016 Banca: VUNESP Órgão: IPSMI Prova: VUNESP - 2016 - IPSMI - Agente Administrativo |
Q809933 Português

Cuidado


O sedentarismo está entre os principais fatores de risco que ameaçam________ saúde. No entanto, é preciso ter cuidado ao começar___________ praticar atividades físicas.

“Exercícios sem orientação profissional ou visando resultado a qualquer custo, normalmente, levam________ sobrecarga de peso e podem provocar lesões nos ombros, nos joelhos e na lombar”, diz Helder Montenegro, diretor do Instituto de Tratamento da Coluna Vertebral.


(Especialista aconselha quem quer deixar o sedentarismo. www.estadao.com.br, 08.01.16. Adaptado)

Assinale a alternativa que preenche, correta e respectivamente, as lacunas do texto.
Alternativas
Q807502 Português

Considere o texto a seguir: 

“Movimento apoiado por conservadores motiva sindicâncias contra professores e provoca censura nas aulas em estados e municípios, onde a restrição de liberdade de expressão já é lei.” 

      Janeth de Souza terminou de dar suas aulas de inglês no Instituto de Educação Rangel Pestana, em Nova Iguaçu, e estava a caminho de casa quando recebeu um telefonema. Deveria comparecer (1) a Diretoria Regional de Educação Metropolitana I para responder (2) a uma sindicância. Chegando lá, foi informada de que havia uma “denúncia anônima” feita (3) aquela Diretoria: um vídeo de 40 minutos de uma de suas aulas, em que explicava (4) a alunos porque os professores entrariam em greve. Janeth estava sendo acusada de “doutrinação ideológica” – um termo que nunca tinha ouvido em seus mais de 30 anos de profissão.


Adaptado de Escola Sem Partido caça bruxas nas salas de aula, de Andrea Dip. Pública | Agência de Reportagem e Jornalismo Investigativo | agosto de 2016. http://apublica.org/2016/08/escola-sem-partido-caca-bruxas-nas-salas-de-aula/

Atente para os termos (1), (2), (3) e (4) em destaque no texto. A seguir, assinale, dentre as alternativas adiante, aquela que apresenta a sequência correta quanto ao emprego do sinal indicativo da crase.
Alternativas
Q806189 Português

                                             TEXTO 7

                               ONDA CONSERVADORA

      Como se forma o pensamento conservador? Como ele ganha mais adeptos na sociedade? Como ele pode vir a conformar maiorias?

      Essa discussão remete à questão da imposição de uma visão de mundo que é de uma parte da sociedade como sendo a visão de toda a sociedade. Estamos no campo da produção da ideologia e da disputa pela hegemonia. Não é pela força, mas pelo convencimento que a maioria da sociedade adota uma visão de mundo, valores, um projeto de sociedade, uma forma determinada de convivência social.

      Assistimos ainda surpresos a manifestações cada vez mais frequentes de intolerância com aqueles que pensam de modo diverso ou têm outros valores. São expressão de uma direita que se viu estimulada por uma campanha sistemática feita pela mídia, especialmente pela televisão aberta, e por organizações da sociedade civil, como a Fiesp, e “saiu do armário”. Essas manifestações passam a hostilizar aqueles identificados como seus inimigos, sejam eles um partido político, uma religião afro, homossexuais, jovens negros da periferia ou meninos de rua. Guido Mantega, Chico Buarque, Leticia Sabatella, entre muitos outros, recentemente sofreram agressões gratuitas que expressam essa polarização social e política em nossa sociedade.

Texto adaptado do original de Silvio Caccia Brava, editorial ONDA CONSERVADORA, do Le Monde Diplomatique Brasil, edição 112, de 8 de outubro de 2016. http://www.diplomatique.org.br/editorial. php?edicao=112

“Assistimos ainda surpresos a manifestações cada vez mais frequentes de intolerância com aqueles que pensam de modo diverso ou têm outros valores. São expressão de uma direita...”

Em relação a esse trecho que inicia o terceiro parágrafo do texto dado, é correto afirmar que:

Alternativas
Q806188 Português

                                             TEXTO 7

                               ONDA CONSERVADORA

      Como se forma o pensamento conservador? Como ele ganha mais adeptos na sociedade? Como ele pode vir a conformar maiorias?

      Essa discussão remete à questão da imposição de uma visão de mundo que é de uma parte da sociedade como sendo a visão de toda a sociedade. Estamos no campo da produção da ideologia e da disputa pela hegemonia. Não é pela força, mas pelo convencimento que a maioria da sociedade adota uma visão de mundo, valores, um projeto de sociedade, uma forma determinada de convivência social.

      Assistimos ainda surpresos a manifestações cada vez mais frequentes de intolerância com aqueles que pensam de modo diverso ou têm outros valores. São expressão de uma direita que se viu estimulada por uma campanha sistemática feita pela mídia, especialmente pela televisão aberta, e por organizações da sociedade civil, como a Fiesp, e “saiu do armário”. Essas manifestações passam a hostilizar aqueles identificados como seus inimigos, sejam eles um partido político, uma religião afro, homossexuais, jovens negros da periferia ou meninos de rua. Guido Mantega, Chico Buarque, Leticia Sabatella, entre muitos outros, recentemente sofreram agressões gratuitas que expressam essa polarização social e política em nossa sociedade.

Texto adaptado do original de Silvio Caccia Brava, editorial ONDA CONSERVADORA, do Le Monde Diplomatique Brasil, edição 112, de 8 de outubro de 2016. http://www.diplomatique.org.br/editorial. php?edicao=112

No trecho “Essa discussão remete à questão da imposição de uma visão de mundo...”, que inicia o segundo parágrafo do TEXTO 7, há o emprego adequado do sinal indicativo de crase, conforme estabelece a norma gramatical.

Marque a alternativa em que, igualmente, ocorre o uso adequado da crase.

Alternativas
Q806173 Português

O TEXTO 1, adiante, é um trecho da coluna de Guilherme Boulos, publicada na Folha de São Paulo, em 15 de setembro de 2016. O TEXTO 2 é um fragmento de ‘COMUNICAÇÃO’ interna da Seção de Buscas Ostensivas do Serviço de Buscas da Divisão de Operações do Departamento de Ordem Política e Social (DOPS) da Secretaria de Segurança Pública do Estado da Guanabara, emitido em 2 de setembro de 1968 (razão pela qual foram mantidos erros de datilografia e a ortografia do período).

      Leia-os, atentamente, e responda às questões propostas adiante.

                                                       TEXTO 1

                                     A VOLTA DO CABO ANSELMO

      “Balta Nunes apareceu num encontro de comunicadores da Frente Povo Sem Medo, em junho passado, querendo ‘colaborar’. Aproximou-se dos militantes, pedia informações das lutas e queria visitar a Escola Florestan Fernandes, experiência pedagógica do MST (Movimento dos Sem-Terra). Seus mé- todos de aproximação foram descritos com detalhes em artigo recente publicado pela Mídia Ninja.

      Na verdade, Balta Nunes é o capitão do Exército Willian Pina Botelho. A infiltração foi revelada após ele armar uma arapuca que resultou na prisão de 21 jovens no dia da manifestação dos 100 mil contra o presidente Temer. Na ocasião, o capitão também foi ‘detido’, mas, misteriosamente, não foi encaminhado para nenhuma delegacia. Em seguida, sua real identidade veio à tona, após reportagem do site Ponte. (...)”

                                                                           (Guilherme Boulos, Folha de São Paulo, 15/09/2016)

         

                                                       TEXTO 2

      “Sr. Chefe da Seção de Buscas Ostensivas

      Cumprindo ordens de V.S., dirige-me juntamente com o colega ANTONIO GOMES, às 10,40 horas de hoje, à Reitoria da Praia Vermelha, afim de localizar e posteriormente informar a esta Seção possiveis disturbios praticados por estudantes e universitá-rios, tenho a informar o seguinte:

      Que por volta das 12 horas, um grupo de aproxmadamente 500 estudantes, reuniram-se na parte interna (jardim) da Reito-ria e um outro grupo de aproximadamente 50 estudantes perma-neceram na parte externa da Reitoria, aplaudindo aos oradores que foram identificados como

ELINOR MENDES DE BRITO, FRANKLIN MARTINS, MARCO ANTONIO além de outros, que usaram da palavra, mas que não foram identificados.(...)”

No período final do TEXTO 1 – “(...) Em seguida, sua real identidade veio à tona, após reportagem do site Ponte. (...)” –, a expressão em destaque demonstra que o sinal indicativo da crase, conforme a norma gramatical, deve ser utilizado em:
Alternativas
Q806129 Português

Assinale a alternativa que completa, correta e respectivamente, as lacunas, seguindo as normas de uso do acento indicativo de crase.

Price defende _____ ideia de que a forma racional para chegar _____ melhores resultados nas organizações pode não equivaler ________ maneira mais eficaz.

Alternativas
Q803299 Português

                             Fogo e Madeira

      Não foi pouco para um único dia de fiscalização. Dois caminhões, um trator, uma camionete e uma pá carregadeira foram inutilizados pelo Ibama*, por servirem à extração ilegal de madeira na divisa entre Rondônia e Mato Grosso.

      Embora os agentes do instituto tivessem o que comemorar, seria incorreto qualificar como êxito o que ocorreu – pelo menos de uma perspectiva mais alongada no tempo.

      A facilidade com que se encontraram sinais flagrantes de desmatamento nada mais revela do que o extremo de sem- -cerimônia dos madeireiros ilegais na Amazônia.

      Autorizada por decreto de 2008, a destruição dos equipamentos empregados nessa atividade predatória parece ser uma das poucas punições efetivamente ressentidas pelos infratores. Levada a cabo por meio de helicópteros, a ação do Ibama afugenta, pelo mero estardalhaço de sua aproximação, os responsáveis diretos pelo crime.

      Porém, mal os helicópteros levantam voo novamente, o desmatamento prossegue. Operações dessa monta se fazem de raro em raro, e os madeireiros não chegam a abalar-se da área protegida.

      Além da óbvia extensão da floresta, outros fatores tornam complexa a fiscalização. Madeireiros possuem, por exemplo, licença para a exploração sustentável do recurso natural, mas a utilizam para enveredar em áreas protegidas.

      Iniciativas mais extensas e difíceis, mas de maior alcance, envolveriam o engajamento da população em outras atividades atraentes do ponto de vista econômico. A falta de alternativas de trabalho sem dúvida explica por que madeireiros ilegais encontram algum apoio entre os habitantes da região.

      Ainda que fulgurante, a ação de poucos fiscais será incapaz de interromper o desmatamento.

* Ibama: Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Naturais Renováveis

                                                               (Folha de S.Paulo, 24.12.2016. Adaptado)

Os fiscais do Ibama foram _______ Amazônia e lá chegaram _________ destruir equipamentos que eram destinados ________ atividades ilegais de extração de madeira.

De acordo com a norma-padrão, as lacunas da frase devem ser preenchidas, respectivamente, com:

Alternativas
Q803104 Português

Estamos condenados à civilização. Ou progredimos ou desaparecemos. (Euclides da Cunha)

Disponível em: <http://kdfrases.com/autor/euclides-da-cunha->. Acesso em: 20 fev. 2017.

Assinale a alternativa que justifica o uso do acento grave, indicativo de crase, no fragmento de texto.

Alternativas
Ano: 2016 Banca: IESES Órgão: CRA-SC Prova: IESES - 2016 - CRA-SC - Administrador |
Q802160 Português
O COLECIONADOR DE PALAVRAS
Por: Chico Viana. Disponível em: http://revistalingua.com.br/textos/blogponta/o-colecionador-de-palavras-342472-1.asp Acesso em: 22 abr 2016
O hábito começou muito cedo. Dizia "papá" e "mãmã" com um prazer especial em jogar com as sílabas. "Pa... pá", "mã... mã" - os sons iam e voltavam até que ele os guardava para depois, quando quisesse, brincar de novo. Com o tempo foi juntando outros fonemas ("bu... bu", "pi... pi", "tó...tó"). Um dia teve febre e ouviu "dodói"; enamorou-se da palavra e ficou repetindo-a em seu delírio.
Cresceu e foi refinando as escolhas. Agora prestava atenção não apenas aos sons, mas também ao casamento que havia entre eles e o sentido. Às vezes a união lhe parecia perfeita, como em "croque" (sentia o atrito de um fonema no outro), "bafo" (a palavra terminava num sopro) ou "empecilho" (pronunciar essa foi um obstáculo que venceu a duras penas).
Noutras vezes, achava que palavra e som eram como estranhos. "Erisipela", por exemplo. Ficaria bem para designar um metal precioso ("Usava um colar de erisipela legítima"), mas não para indicar uma doença. [...] Teve pena da tia por ela sofrer de uma doença cujo nome não combinava em nada com as ulcerações que havia em suas pernas.
Descompassos como esse lhe deram uma vaga ideia das incoerências do mundo. Havia palavras bonitas para coisas feias e palavras feias para coisas bonitas, assim como havia pessoas lindas com uma alma escura, e outras, de rosto nada atraente, com um espírito luminoso. O mais das vezes - foi aprendendo - o nome era uma falsa aparência das coisas. Isso não o levou a desistir da coleção, só que agora ele tinha um critério; passou a dividir as palavras conforme a semelhança que tinham com os objetos ou seres que designavam.
Agrupou de um lado, por exemplo, "sanfona", "crocodilo", "miosótis", "turmalina" (se bem que essa mais parecesse nome de mulher) - e do outro "presidente", "cadeira", "promotor", "recurso" (palavras que não excitavam a língua e que a gente, quando as ouvia, não tinha a curiosidade de saber o que significavam).
À medida que envelhecia, tornava-se mais exigente com a sua coleção. Algumas palavras lhe pareciam insípidas, por isso ele resolveu esvaziar parte do baú. Uma das primeiras que jogou fora foi "jucundo", cuja hipocrisia não mais suportava (parecia designar algo triste, mas significava "alegre"). Trocou "jucundo" por "meditabundo", palavra mais honesta e de acordo com seu atual estado de espírito. Jogou fora também "vagar", "flanar", "leviano", e por pouco não se livrava de "paciente" ("prudência", que ia substituir a outra, aconselhou-o a esperar mais um pouco).
A coleção agora tinha pouquíssimos vocábulos, mas cada um pesava tanto que o homem não conseguia transportar o baú. Deixou-o embaixo da cama e nele foi inserindo, sem muito entusiasmo, as palavras que ainda o impressionavam (sabia que, se parasse de colecionar, morria). Um dos novos termos foi "achaque", que vagamente lhe soou como uma dança fúnebre de tribo africana (riu ao perceber que ainda tinha imaginação poética). Outro foi "próstata", que lhe pareceu o som de uma chicotada (ta-ta). E um dos últimos foi "tumor", que ele sem graça botou no lugar de "humor".
Depois que morreu, os amigos e parentes ficaram intrigados com aquele baú embaixo da cama. Abriram-no e nada encontraram em seu interior. "Ele era meio tantã", comentou a mulher. "Passava horas diante desse baú vazio." Resolveu guardá-lo, como lembrança, e aos poucos foi metendo nele os objetos inúteis da casa.
Chico Viana é doutor em Teoria Literária pela UFRJ, professor de português e redação e assina no site de “Língua” o blog “Na ponta do lápis”. www.chicoviana.com 
“À medida que envelhecia, tornava-se mais exigente com a sua coleção”. A crase foi corretamente empregada nesse período. As frases a seguir estão todas sem o acento indicativo de crase, mesmo as em que este sinal deveria, obrigatoriamente, aparecer. Observe: I. A forma como os dados deveriam ser apresentados, não houve a devida atenção. II. Era obrigado a se expor a severas restrições. III. A pessoa, a quem me referia, havia acabado de adentrar. IV. A igreja é atribuída a função de levar a pessoa a repensar a sua conduta. Assinale a alternativa correta quanto à análise das proposições em observação:
Alternativas
Ano: 2017 Banca: FAUEL Órgão: PROAMUSEP Prova: FAUEL - 2017 - PROAMUSEP - Enfermeiro |
Q802087 Português
As alternativas abaixo apresentam exemplos de uso adequado da crase, EXCETO:
Alternativas
Ano: 2017 Banca: FEPESE Órgão: CIDASC Prova: FEPESE - 2017 - CIDASC - Auxiliar Operacional |
Q802043 Português

Leia o excerto abaixo.


Ele faz parte da crônica “A outra noite” de Rubem Braga.


A outra noite.


Outro dia fui a São Paulo e resolvi voltar à noite, uma noite de vento sul e chuva, tanto lá como aqui. Quando vinha para casa de táxi, encontrei um amigo e o trouxe até Copacabana; e contei a ele que lá em cima, além das nuvens, estava um luar lindo, de lua cheia; e que as nuvens feias que cobriam a cidade eram, vistas de cima, enluaradas, colchões de sonho, alvas, uma paisagem irreal.

Assinale a alternativa correta.
Alternativas
Q801985 Português
Todas as alternativas a seguir apresentam um trecho extraído do texto, seguido de uma proposta de nova redação. Entretanto, em apenas uma delas, a substituição de um fragmento pelo outro seria possível, pois preservaria o sentido original e estaria em conformidade com as regras prescritas pela norma-padrão acerca da colocação pronominal, da regência e do uso do sinal indicativo de crase. Assinale essa alternativa.
Alternativas
Respostas
4641: B
4642: D
4643: D
4644: C
4645: B
4646: D
4647: B
4648: E
4649: A
4650: B
4651: A
4652: B
4653: B
4654: A
4655: C
4656: D
4657: A
4658: B
4659: A
4660: D