Questões de Concurso Sobre adjetivos em português
Foram encontradas 3.548 questões
Resolva questões gratuitamente!
Junte-se a mais de 4 milhões de concurseiros!
Julgue o item que se segue, relativos aos aspectos linguísticos do texto anterior.
No trecho “delimitam dentro e fora, incluídos e excluídos,
amigos e inimigos da pátria” (primeiro parágrafo), os termos
que complementam a forma verbal “delimitam” pertencem à
classe gramatical dos adjetivos.
Texto 2A1- III
Considerando os aspectos linguísticos do texto 2A1-III, julgue o item que se segue.
No trecho “aproveitando-se as já existentes”, o termo “as já
existentes” poderia ser corretamente substituído por as que
já existem, sem prejuízo da informação veiculada no texto.
Leia o texto para responder a questão.
Jeff Bezos: o CEO da Amazon que redefiniu o varejo agora quer te levar para o espaço
Saiba quem é o homem mais rico do mundo, dono da Amazon e que investe mais de um bilhão de dólares por ano para explorar o universo
Quem é Jeff Bezos?
O homem que desbancou Warren Buffett e Bill Gates e se tornou a pessoa mais rica do mundo é o CEO por trás de mais de 50% das compras online nos EUA: Jeff Bezos. Formado em engenharia elétrica e ciências da computação, ele deixou um promissor emprego em uma das principais gestoras de Wall Street para apostar no futuro da internet. A empresa começou apenas como uma livraria online, mas seu crescimento surpreendente possibilitou que o plano inicial de ser uma grande empresa de tecnologia se tornasse viável.
Assim, a Amazon abriu seu site para mais produtos e outros vendedores. Posteriormente, expandiu seus negócios para computação na nuvem, leitor de livros digital, streaming de jogos e vídeos online. Com uma fortuna de mais de US$ 100 bilhões, Bezos hoje também investe em outros projetos, como a empresa de exploração espacial chamada Blue Origin e o jornal Washington Post. Pai de quatro filhos, Bezos se separou em 2019 de Mackenzie. Para colocar fim a uma relação de mais de 25 anos, os dois assinaram o divórcio mais caro da história.
Como começou
Jeffrey nasceu em Albuquerque, no Novo México, sudoeste dos Estados Unidos. Sua mãe Jacklyn Jorgensen tinha apenas 18 anos e estava no ensino médio quando deu à luz a Jeff. De seu pai biológico, Ted, Jeff não tem nenhuma recordação. Seus pais se separaram após 17 meses juntos, quando o garoto tinha apenas um ano e, desde então, ele não teve mais contato com o pai. Somente em 2012 Ted descobriu que o filho que teve – e abandonou – quando ainda era jovem era o bilionário dono da Amazon. Encontrado e entrevistado por Brad Stone, autor do livro A Loja de Tudo: Jeff Bezos e a Era da Amazon, Ted disse que gostaria de conhecer Jeff, mas que não queria nenhuma ajuda financeira. O encontro nunca ocorreu e Ted faleceu em 2015, aos 70 anos.
Apesar do abandono, Jeff possui um outro pai. Quando estava com quatro anos, sua mãe se casou com o imigrante cubano Miguel Bezos. Mike, como é conhecido, adotou Jeff e transmitiu seu sobrenome ao enteado logo após o matrimônio, em abril de 1968. Seu pai adotivo chegou aos EUA com 15 anos, quando sua família fugiu da ditadura de Fidel Castro. Miguel não falava inglês e foi acolhido por uma missão católica no estado de Delaware, onde se formou como engenheiro de petróleo. Jeff Bezos considera Mike seu único pai, mas afirmou a revista Wired em 1999 que a “única vez que se lembra sobre isso, de verdade, é quando um médico pede que ele preencha um formulário”.
Funcionário da Exxon, Mike foi transferido para Houston, levando toda a família para o Texas. O futuro todo-poderoso da Amazon teve sua infância dividida entre a vida na cidade e a casa de campo de seus avós maternos, em Cotulla, também no Texas. Seu avô Lawrence era o diretor regional da Comissão de Energia Atômica e, ao se aposentar, comprou uma fazenda onde Bezos passaria suas férias. O lugar foi tão marcante para ele, que anos depois, mais velho – e muito mais rico -, ele decidiu comprar terrenos adjacentes e expandir a fazenda dos 100 km2 para mais de 1.200 km2. Após mais uma mudança, o final da adolescência de Bezos foi em Miami, na Flórida, onde trabalhou no McDonald’s e frequentou um programa de ciências da Universidade da Flórida para estudantes do ensino médio. Orador na formatura do colégio, Bezos disse que “gostaria de retirar todas as pessoas da Terra e transformá-la em um grande parque nacional”. Hoje, trinta anos depois, ele está mais próximo disso com sua empresa de exploração espacial, Blue Origin.
Após sair da escola, Bezos segue o caminho de seu pai e resolve se matricular para cursar Engenharia. Ele é aceito na Universidade de Princeton, onde cursa Engenharia Elétrica e Ciência da Computação. Suas boas notas e bom comportamento abrem portas ao ser convidado a participar de duas fraternidades que exigem excelência acadêmica – Phi Beta Kappa e Tau Beta Pi. Sua liderança lhe garante a presidência do diretório de Princeton de grupo de exploração e desenvolvimento espacial e ele se forma em 1986 com uma das maiores notas da sua turma.
[...]
Disponível em https://www.infomoney.com.br/perfil/jeff-bezos/
Leia o texto para responder à questão.
O imitador de gato
Há um imitador de gato naquela cidade. Pode-se pensar que é fácil imitar gatos, mas não é. Trata-se de uma arte. Em primeiro lugar é necessário ter um saco de farinha ou de estopa, desses em que se guardam cereais. O saco pode ser colocado embaixo do braço ou mesmo sobre o ombro. É importante saber: aquilo que à primeira vista parece simples e banal, porém requer alguma prática e habilidade.
O saco de farinha ou estopa deve ser manuseado sem problemas e serve para distrair a atenção do público, fazendo-o criar a ilusão de que em seu interior haja um gato. Além do saco, existe um dispositivo que se põe na boca, de preferência sobre a ponta da língua, para um desempenho perfeito. Com ele, será possível emitir sons e gemidos típicos dos gatos.
Então o imitador de gato dramatiza o que seria uma briga de gatos, fazendo de conta que encena formidáveis golpes contra um imaginário gato, que grita, esperneia, chia e mia dentro do saco de farinha ou estopa. Mas não há gato no saco. Todos os ruídos vêm da harmonia entre o gesto e o som.
As pessoas param admiradas com a cena. Mas ao perceberem que o gato é simplesmente a criação artística de um modesto habitante da cidade, põem-se a rir e se divertem, naquele minuto mágico de relaxamento e repouso.
O imitador de gato aproveita para vender a um bom preço o pequeno dispositivo que permite a emissão dos ruídos. É disso que ele vive. Parece um negócio sério e honrado. O gato não existe. Existe apenas o direito de sobreviver e de alegrar a cidade.
(Lourenço Diaféria. O imitador de gato e outras crônicas.
Para gostar de ler. Vol. 30. São Paulo: Ática, 2001. Adaptado)