Questões de Concurso Sobre pronomes relativos em português

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Q910562 Português

Leia o texto, para responder a questão.


O exorcismo


    Rosário, a feiticeira andaluza, estava há muitos anos lutando contra os demônios. O pior dos satanases tinha sido seu sogro. Aquele malvado tinha morrido estendido na cama, na noite em que blasfemou*, e o crucifixo de bronze soltou-se da parede e quebrou-lhe o crânio.
    Rosário se ofereceu para desendemoniar-nos. Jogou no lixo a nossa bela máscara mexicana de Lúcifer e esparramou uma fumaçarada de arruda, manjerona e louro bendito. Depois pregou na porta uma ferradura com as pontas para fora, pendurou alguns alhos e derramou, aqui e acolá, punhadinhos de sal e montões de fé.
    – Ao mau tempo, cara boa, e para a fome, viola – disse.
    E disse que dali para a frente era conosco, porque a sorte não ajuda quem não a ajuda a ajudar.

(Eduardo Galeano, O livro dos abraços. Adaptado)

*Proferiu palavras ofensivas à divindade.
Para responder a questão, considere a passagem final do texto: “E disse que dali para a frente era conosco, porque a sorte não ajuda quem não a ajuda a ajudar."
É correto afirmar que o termo “a”, no trecho “não a ajuda”, é
Alternativas
Q909155 Português

               

Assinale a alternativa correta em relação à aplicação da norma culta no emprego de pronomes realizada no primeiro quadro da tira.
Alternativas
Q905107 Português

                        


O texto adiante é a letra do samba-enredo “Meu Deus, Meu Deus, está extinta a escravidão?”, apresentado neste Carnaval pelo Grêmio Recreativo e Escola da Samba Paraíso do Tuiuti, composto por Claudio Russo, Moacyr Luz, Dona Zezé, Jurandir e Aníbal.


Meu Deus! Meu Deus!

Se eu chorar, não leve a mal

Pela luz do candeeiro

Liberte o cativeiro social


Não sou escravo de nenhum senhor

Meu Paraíso é meu bastião

Meu Tuiuti, o quilombo da favela,

É sentinela da libertação


Irmão de olho claro ou da Guiné

Qual será o seu valor? Pobre artigo de mercado

Senhor, eu não tenho a sua fé, e nem tenho a sua cor

Tenho sangue avermelhado

O mesmo que escorre da ferida

Mostra que a vida se lamenta por nós dois

Mas falta em seu peito um coração

Ao me dar a escravidão e um prato de feijão com arroz


Eu fui mandiga, cambinda, haussá

Fui um Rei Egbá preso na corrente

Sofri nos braços de um capataz

Morri nos canaviais onde se plantava gente


Ê, Calunga, ê! Ê, Calunga!

Preto Velho me contou, Preto Velho me contou

Onde mora a Senhora Liberdade

Não tem ferro nem feitor


Amparo do Rosário ao negro Benedito

Um grito feito pele do tambor

Deu no noticiário, com lágrimas escrito,

Um rito, uma luta, um homem de cor


E assim, quando a lei foi assinada

Uma lua atordoada assistiu fogos no céu

Áurea feito o ouro da bandeira

Fui rezar na cachoeira contra a bondade cruel


Meu Deus! Meu Deus!

Se eu chorar, não leve a mal

Pela luz do candeeiro

Liberte o cativeiro social


Não sou escravo de nenhum senhor

Meu Paraíso é meu bastião

Meu Tuiuti, o quilombo da favela,

É sentinela da libertação

Considere os versos a seguir:


“Mas falta em seu peito um coração

Ao me dar a escravidão e um prato de feijão com arroz”


Quanto ao termo sublinhado é correto afirmar que se trata de um:

Alternativas
Ano: 2018 Banca: FCC Órgão: DPE-RS Prova: FCC - 2018 - DPE-RS - Defensor Público |
Q904421 Português

Quem observar seriamente a situação das artes plásticas modernas, e em especial a pintura, há de concluir ...... elas, depois de tantas transformações benfasejas ...... passaram, estão hoje reduzidas a simples material de pesquisa, em laboratório de análise, ...... foram banidas as qualidades mais ardentes do espírito: o sentimento, a emoção, a inspiração etc., substituídas pela observação fria e a experiência racional.

(CARDOZO, J. Gravuras de Carlos Scliar, Módulo, RJ, 1956.)


Preenche respectivamente as lacunas o que se encontra em:

Alternativas
Q904166 Português

                                          Texto I


                    Os medos que o poder transforma em

                        mercadoria política e comercial

                                                                                    Zygmunt Bauman


      O medo faz parte da condição humana. Poderíamos até conseguir eliminar uma por uma a maioria das ameaças que geram medo (era justamente para isto que servia, segundo Freud, a civilização como uma organização das coisas humanas: para limitar ou para eliminar totalmente as ameaças devidas à casualidade da Natureza, à fraqueza física e à inimizade do próximo): mas, pelo menos até agora, as nossas capacidades estão bem longe de apagar a “mãe de todos os medos”, o “medo dos medos”, aquele medo ancestral que decorre da consciência da nossa mortalidade e da impossibilidade de fugir da morte.

      Embora hoje vivamos imersos em uma “cultura do medo”, a nossa consciência de que a morte é inevitável é o principal motivo pelo qual existe a cultura, primeira fonte e motor de cada e toda cultura. Pode-se até conceber a cultura como esforço constante, perenemente incompleto e, em princípio, interminável para tornar vivível uma vida mortal. Ou pode-se dar mais um passo: é a nossa consciência de ser mortais e, portanto, o nosso perene medo de morrer que nos tornam humanos e que tornam humano o nosso modo de ser-no-mundo.

      A cultura é o sedimento da tentativa incessante de tornar possível viver com a consciência da mortalidade. E se, por puro acaso, nos tornássemos imortais, como às vezes (estupidamente) sonhamos, a cultura pararia de repente [...].

      Foi precisamente a consciência de ter que morrer, da inevitável brevidade do tempo, da possibilidade de que os projetos fiquem incompletos que impulsionou os homens a agir e a imaginação humana a alçar voo. Foi essa consciência que tornou necessária a criação cultural e que transformou os seres humanos em criaturas culturais. Desde o seu início e ao longo de toda a sua longa história, o motor da cultura foi a necessidade de preencher o abismo que separa o transitório do eterno, o finito do infinito, a vida mortal da imortal; o impulso para construir uma ponte para passar de um lado para outro do precipício; o instinto de permitir que nós, mortais, tenhamos incidência sobre a eternidade, deixando nela um sinal imortal da nossa passagem, embora fugaz.

      Tudo isso, naturalmente, não significa que as fontes do medo, o lugar que ele ocupa na existência e o ponto focal das reações que ele evoca sejam imutáveis. Ao contrário, todo tipo de sociedade e toda época histórica têm os seus próprios medos, específicos desse tempo e dessa sociedade. Se é incauto divertir-se com a possibilidade de um mundo alternativo “sem medo”, em vez disso, descrever com precisão os traços distintivos do medo na nossa época e na nossa sociedade é condição indispensável para a clareza dos fins e para o realismo das propostas. [...]

(Adaptado de http://www.ihu.unisinos.br/563878-os-medos-que-o -poder-transforma-em-mercadoria-politica-e-comercial-artigo-dezygmunt-bauman - Acesso em 26/03/2018)

No excerto “[...] a nossa consciência de que a morte é inevitável é o principal motivo pelo qual existe a cultura [...]”, a expressão em destaque pode ser substituída, sem gerar prejuízo gramatical, por
Alternativas
Ano: 2018 Banca: FUMARC Órgão: COPASA Provas: FUMARC - 2018 - COPASA - Analista de Saneamento - Administrador | FUMARC - 2018 - COPASA - Analista de Saneamento - Advogado | FUMARC - 2018 - COPASA - Analista de Saneamento - Economista | FUMARC - 2018 - COPASA - Analista de Saneamento - Contador | FUMARC - 2018 - COPASA - Analista de Saneamento - Engenheiro Eletricista | FUMARC - 2018 - COPASA - Analista de Saneamento - Psicólogo | FUMARC - 2018 - COPASA - Analista de Saneamento - Engenheiro Mecânico | FUMARC - 2018 - COPASA - Analista de Saneamento - Analista de Informática | FUMARC - 2018 - COPASA - Analista de Saneamento - Engenheiro Civil | FUMARC - 2018 - COPASA - Analista de Saneamento - Engenheiro Meio Ambiente | FUMARC - 2018 - COPASA - Analista de Saneamento - Biólogo | FUMARC - 2018 - COPASA - Analista de Saneamento - Enfermeiro Trabalho | FUMARC - 2018 - COPASA - Analista de Saneamento - Químico | FUMARC - 2018 - COPASA - Analista de Saneamento - Engenheiro Segurança Trabalho | FUMARC - 2018 - COPASA - Analista de Saneamento - Pedagogo | FUMARC - 2018 - COPASA - Analista de Saneamento - Médico Trabalho | FUMARC - 2018 - COPASA - Analista de Saneamento - Engenheiro Telecomunicações | FUMARC - 2018 - COPASA - Analista de Saneamento - Engenheiro Projetos | FUMARC - 2018 - COPASA - Analista de Saneamento - Engenheiro Controle Automação | FUMARC - 2018 - COPASA - Analista de Saneamento - Serviço Social | FUMARC - 2018 - COPASA - Analista de Saneamento - Relações Públicas | FUMARC - 2018 - COPASA - Analista de Saneamento - Jornalista |
Q902311 Português

                                  Seja feliz, tome remédios

                                                                               Frei Betto 21/10/2017 - 06h00


      A felicidade é um produto engarrafado que se adquire no supermercado da esquina? É o que sugere o neoliberalismo, criticado pelo clássico romance de Aldous Huxley, “Admirável Mundo Novo” (1932). A narrativa propõe construir uma sociedade saudável através da ingestão de medicamentos.

      Aos deprimidos se distribui um narcótico intitulado “soma”, de modo a superarem seus sofrimentos e alcançar a felicidade pelo controle de suas emoções. Assim, a sociedade não estaria ameaçada por gente como o atirador de Las Vegas.

      Huxley declarou mais tarde que a realidade havia confirmado muito de sua ficção. De fato, hoje a nossa subjetividade é controlada por medicamentos. São ingeridos comprimidos para dormir, acordar, ir ao banheiro, abrir o apetite, estimular o cérebro, fazer funcionar melhor as glândulas, reduzir o colesterol, emagrecer, adquirir vitalidade, obter energia etc. O que explica encontrar uma farmácia em cada esquina e, quase sempre, repleta de consumidores. 

      O neoliberalismo rechaça a nossa condição de seres pensantes e cidadãos. Seu paradigma se resume na sociedade consumista. A felicidade, adverte o sistema, consiste em comprar, comprar, comprar. Fora do mercado não há salvação. E dentro dele feliz é quem sabe empreender com sucesso, manter-se perenemente jovem, brilhar aos olhos alheios. A receita está prescrita nos livros de autoajuda que encabeçam a lista da biblioterapia. 

      Se você não corresponde ao figurino neoliberal é porque sofre de algum transtorno. As doenças estão em moda. Respiramos a cultura da medicalização. Não nos perguntamos por que há tantas enfermidades e enfermos. Esta indagação não convém à indústria farmacêutica nem ao sistema cujo objetivo primordial é a apropriação privada da riqueza.

      Estão em moda a síndrome de pânico e o transtorno bipolar. Já em 1985, Freud havia diagnosticado a síndrome de pânico sob o nome de neurose de angústia. O transtorno bipolar era conhecido como psicose maníaco-depressiva. Muitas pessoas sofrem, de fato, dessas enfermidades, e precisam ser tratadas e medicadas. Há profissionais que se sentem afetados por elas devido à cultura excessivamente competitiva e à exigência de demonstrar altíssimos rendimentos no trabalho segundo os atléticos parâmetros do mercado.

      Em relação às crianças se constata o aumento do Transtorno por Déficit de Atenção e Hiperatividade (TDAH). Ora, é preciso cuidado no diagnóstico. Hiperatividade e impulsividade são características da infância, às vezes rebaixadas à categoria de transtorno neurobiológico, de desordem do cérebro. Submeta seu filho a um diagnóstico precoce.

      Quando um suposto diagnóstico científico arvora-se em quantificar nosso grau de tristeza e frustração, de hiperatividade e alegria, é sinal de que não somos nós os doentes, e sim a sociedade que, submissa ao paradigma do mercado, pretende reduzir todos nós a meros objetos mecânicos, cujos funcionamentos podem ser decompostos em suas diferenças peças facilmente azeitadas por quilos de medicamentos. 

(Carlos Alberto Libânio Christo, ou Frei Betto, é um frade dominicano e escritor brasileiro. Disponível em http://hojeemdia.com.br/opini%C3%A3o/colunas/frei-betto-1.334186/seja-feliztome-rem%C3%A9dios-1.568235. Acesso em 10/04/18).

Assinale a afirmativa CORRETA sobre os itens destacados do excerto abaixo:


Quando um suposto diagnóstico científico arvora-se em quantificar nosso grau de tristeza e frustração, de hiperatividade e alegria, é sinal de que não somos nós os doentes, e sim a sociedade que, submissa ao paradigma do mercado, pretende reduzir todos nós a meros objetos mecânicos, cujos funcionamentos podem ser decompostos em suas diferenças peças facilmente azeitadas por quilos de medicamentos.

Alternativas
Q900741 Português
    "Em reunião realizada no dia 20 de fevereiro de 2018, onde discutiu-se alternativas de alteração do Regimento Interno do Condomínio, referente à obrigatoriedade de carregar os animais de estimação no colo, chegou-se à um consenso quanto à proposta que será oportunamente apresentada à Assembleia". O trecho apresenta uma série de inadequações quanto à norma padrão. Ao reescrevê-lo, corrigindo-o, assinale a alternativa correta.
Alternativas
Q900620 Português

Analise as frases a seguir.


I. O livro ___ estou lendo é de Carlos Drummond de Andrade.

II. Aquele senhor, ____ mulher é advogada, é muito doente.

III. Os professores da minha escola, _____ são muito competentes, farão reunião amanhã.


Marque a opção que preenche CORRETA e respectivamente as lacunas.

Alternativas
Ano: 2016 Banca: UFRGS Órgão: UFRGS Prova: UFRGS - 2016 - UFRGS - Administrador |
Q899369 Português

Assinale V (verdadeiro) ou F (falso) nas afirmações a seguir.


( ) O pronome relativo que (l. 01) refere-se a um torneio (l. 01).

( ) O pronome relativo que (l. 15) refere-se a aos árabes (l. 15).

( ) O pronome relativo qual (l. 21) refere-se a um concilio (l. 20).


A sequência correta de preenchimento dos parênteses, de cima para baixo, é

Alternativas
Ano: 2016 Banca: UFRGS Órgão: UFRGS Prova: UFRGS - 2016 - UFRGS - Administrador |
Q899367 Português
Assinale a alternativa que preenche corretamente as lacunas das linhas 07, 10 e 16.
Alternativas
Q899147 Português
O pronome relativo tem a função de substituir um termo da oração anterior e estabelecer relação entre duas orações.
Considerando-se o emprego dos diferentes pronomes relativos, a frase que está em DESACORDO com os ditames da norma-padrão é:
Alternativas
Q897554 Português

Leia a frase a seguir.


O mundo sonha com o dia ________ será possível decifrar todos os segredos do código humano, o DNA.

(ISTOÉ, mai. 2011. Adaptado)


Assinale a alternativa que completa, corretamente, a lacuna da frase.

Alternativas
Q897296 Português

Instrução: A questão refere-se ao texto abaixo.


Os pilares da sustentabilidade: os desafios ambientais do século XXI para a iniciativa privada





(Fonte: Amcham Brasil, 26 de maio 2017 – http://economia.estadao.com.br/blogs – Texto adaptado)
Sobre o pronome relativo no trecho “que determinou metas para manter o aquecimento global bem abaixo de 2°C até 2030”. (l. 10-11), considere as afirmativas a seguir:
I. O pronome retoma o antecedente “o Brasil” (l. 10). II. O qual poderia substituí-lo corretamente, considerando que o núcleo do referente é um substantivo masculino singular. III. O pronome poderia ser precedido de uma preposição devido à regência do verbo determinou.
Quais estão corretas?
Alternativas
Q897275 Português
Instrução: a questão refere-se ao texto abaixo. Os destaques ao longo do texto estão citados na questão.

O meio ambiente e a sustentabilidade



(Fonte: http://www.ecologiaurbana.com.br/conscientizacao/meio-ambiente-sustentabilidade/ Adaptação)
Na frase: para discutir e levantar sugestões que possam trazer a solução definitiva (l. 06-07), o pronome relativo que retoma a expressão sugestões. Assinale a alternativa cuja ocorrência do pronome, devidamente salientado, provoca ambiguidade quanto ao termo que retoma.
Alternativas
Q897026 Português

Atenção: Leia o texto abaixo para responder a questão.




(Adaptado de: Entrevista de Achille Mbembe a Séverine Kodjo-Grandvaux. Trad. de C.F., Novo Jornal, 17 jan. 2014, p. 7)

que se presume não ser só uma (1º parágrafo)

que devolvem e endossam essa responsabilidade (1º parágrafo)

que o define (3º parágrafo)


Os pronomes sublinhados acima referem-se respectivamente a:

Alternativas
Q891545 Português

                              Universidades adotam vestibulares

                                específicos para alunos indígenas


      Na fronteira do Brasil com o Peru, o município de Mâncio Lima (AC) homenageia com seu nome o coronel que, no início do século 20, colonizou os índios puyanawa, explorou sua força de trabalho e proibiu suas manifestações culturais.

      Quase cem anos depois, o puyanawa Jósimo Constant leva a cultura de sua etnia para a cidade que abriga o centro do poder. Formado em antropologia pela Universidade de Brasília (UnB), está no mestrado em direitos humanos e já foi aprovado em um doutorado – tudo isso sem abrir mão dos adereços e costumes tradicionais de seu povo.

      Constant é um dos estudantes aprovados pelo vestibular indígena da UnB, que, em 2004, foi uma das primeiras a implementar um processo específico para selecionar alunos indígenas. Desde então, o modelo já foi aplicado em pelo menos sete instituições federais do país, além das universidades estaduais do Paraná. E a lista deve aumentar, já que a Unicamp propôs implementar um processo seletivo do mesmo tipo, proposta que deverá ser votada ainda este ano.

(Angela Pinho. Folha de S.Paulo. Disponível em http://www1.folha.uol.com.br/educacao/2017/09/1917029- universidades-adotam-vestibular-especifico-para-alunos-indigenas.shtml. Publicado em 09.09.2017. Adaptado)

Considere os seguintes trechos do texto:


•  Constant é um dos estudantes aprovados pelo vestibular indígena da universidade, que, em 2004, foi uma das primeiras...

•  ... a Unicamp propôs implementar um processo seletivo do mesmo tipo, proposta que deverá ser votada ainda este ano.


Assinale a alternativa que substitui, correta e respectivamente, os termos destacados nos trechos.

Alternativas
Q891073 Português

Leia atentamente o texto “Lastro e o sistema bancário” para responder a questão abaixo.


LASTRO E O SISTEMA BANCÁRIO




Disponível em https://fagulha.org/artigos/inventando-dinheiro/ Acessado em 20/03/2018 
A classe a que pertence a palavra grifada está corretamente indicada em
Alternativas
Q890223 Português

                 Cuidar de idoso não é só cumprir tarefa, é

                             preciso dar carinho e escuta     

                                                                                                 Cláudia Colluci


      A maior taxa de suicídios no Brasil se concentra entre idosos acima de 70 anos, segundo dados recentes divulgados pelo Ministério da Saúde. São 8,9 mortes por 100 mil pessoas, contra 5,5 por 100 mil entre a população em geral. Pesquisas anteriores já haviam apontado esse grupo etário como o de maior risco. Abandono da família, maior grau de dependência e depressão são alguns dos fatores de risco.

      Em se tratando de idosos, há outras mortes passíveis de prevenção se o país tivesse políticas públicas voltadas para esse fim. Ano passado, uma em cada três pessoas mortas por atropelamento em São Paulo tinha 60 anos ou mais. Pessoas mais velhas perdem reflexos e parte da visão (especialmente a lateral) e da audição por conta da idade.

      Levando em conta que o perfil da população brasileira mudará drasticamente nos próximos anos e que, a partir de 2030, o país terá mais idosos do que crianças, já passou da hora de governos e sociedade em geral encararem com seriedade os cuidados com os nossos velhos, que hoje somam 29,4 milhões (14,3% da população).

      Com a mudança do perfil das famílias (poucos filhos, que trabalham fora e que moram longe dos seus velhos), faltam cuidadores em casa. Também são poucos os que conseguem bancar cuidadores profissionais ou casas de repouso de qualidade. As famílias que têm idosos acamados enfrentam desafios ainda maiores quando não encontram suporte e orientação nos sistemas de saúde.

      Recentemente, estive cuidando do meu pai de 87 anos, que se submeteu à implantação de um marca-passo. Após a alta hospitalar, foi um susto atrás do outro. Primeiro, a pressão arterial disparou (ele já teve dois infartos e carrega quatro stents no coração), depois um dos pontos do corte cirúrgico se rompeu (risco de infecção) e, por último, o braço imobilizado começou a inchar muito (perigo de trombose venosa). Diante da recusa dele em ir ao pronto atendimento, da demora de retorno do médico que o assistiu na cirurgia e sem um serviço de retaguarda do plano de saúde ou do hospital, a sensação de desamparo foi desesperadora. Mas essas situações também trazem lições. A principal é a de que o cuidado não se traduz apenas no cumprimento de tarefas, como fazer o curativo, medir a pressão, ajudar no banho ou preparar a comida. Cuidado envolve, sobretudo, carinho e escuta. É demonstrar que você está junto, que ele não está sozinho em suas dores.

      Meu pai é um homem simples, do campo, que conheceu a enxada aos sete anos de idade. Aos oito, já ordenhava vacas, mas ainda não conhecia um abraço. Foi da professora que ganhou o primeiro. Com o cultivo da terra, formou uma família, educou duas filhas. Lidar com a terra continua sendo a sua terapia diária. É onde encontra forças para enfrentar o luto pelas mortes da minha mãe, de parentes e de amigos. É onde descobre caminhos para as limitações que a idade vai impondo ("não consigo mais cuidar da horta, então vou plantar mandioca").

      Ouvir do médico que só estará liberado para suas atividades normais em três meses foi um baque para o meu velho. Ficou amuado, triste. Em um primeiro momento, dei bronca ("pai, a cirurgia foi um sucesso, custa ter um pouco mais de paciência?"). Depois, ao me colocar no lugar desse octogenário hiperativo, que até dois meses atrás estava trepado em um abacateiro, podando-o, mudei o meu discurso ("vai ser um saco mesmo, pai, mas vamos encontrar coisas que você consiga fazer no dia a dia com o aval do médico"). 

      Sim, envelhecer é um desafio sob vários pontos de vista. Mas pode ficar ainda pior quando os nossos velhos não contam com uma rede de proteção, seja do Estado, da comunidade ou da própria família.

      Os números de suicídio estão aí para ilustrar muito bem esse cenário de abandono, de solidão. Uma das propostas do Ministério da Saúde para prevenir essas mortes é a ampliação dos Centros de Atenção Psicossocial (Caps). A presença desses serviços está associada à diminuição de 14% do risco de suicídio. Essa medida é prioritária, mas, em se tratando da prevenção de suicídio entre idosos, não é o bastante.

      Mais do que diagnosticar e tratar a depressão, apontada como um dos mais importantes fatores desencadeadores do suicídio, é preciso que políticas públicas e profissionais de saúde ajudem os idosos a prevenir/diminuir dependências para que tenham condições de sair de casa com segurança, sem o risco de morrerem atropelados ou de cair nas calçadas intransitáveis, que ações sociais os auxiliem a ter uma vida de mais interação na comunidade. E, principalmente, que as famílias prestem mais atenção aos seus velhos. Eles merecem chegar com mais dignidade ao final da vida.


Adaptado de <http://www1.folha.uol.com.br/ colunas/claudiacollucci/ 2017/ 09/1921719-cuidar-de-idoso-nao-e-so-cumprir-tarefa-e-preciso-dar-carinho-e-escuta.shtml 26/09/2017> . Acesso em: 6 dez. 2017.

Referente ao termo destacado em “As famílias que têm idosos acamados enfrentam desafios ainda maiores [...]”, é correto afirmar que se trata de
Alternativas
Q889625 Português
Está correto o uso do elemento sublinhado na seguinte frase:
Alternativas
Q888597 Português

                   A era do descartável: seu lixo diz muito sobre você


      Imagine se um dia todos os lixeiros de sua cidade decidirem não trabalhar. O caos será generalizado, se a greve se prolongar e, talvez só assim, esses profissionais serão valorizados pela população. O serviço social da limpeza urbana é imensurável: trata-se de saúde, segurança e conforto público.

      De uns anos para cá, o poder aquisitivo das famílias brasileiras tem aumentado. Ao consumir mais, produzimos mais lixo . Fato ! Em 2013, foram três milhões de toneladas a mais em relação ao ano anterior – o que significa um aumento de 4,1%. O Brasil é o quinto país que mais produz lixo no mundo.

      Frequentemente vejo – no trabalho, na faculdade, na rua – pessoas jogando embalagens descartáveis com a maior naturalidade. Já faz parte do cotidiano: ficou com sede? Passa lá na copa do escritório, saca um copo descartável, toma um gole de água e… LIXO! Daqui uma hora a história se repete. A naturalidade destes hábitos e a quantidade de lixo que produzimos dizem muito sobre nós.

      Somos seres que vivem em uma correria louca, onde a comida rápida e pronta é praticamente essencial, onde sobra pouco tempo para refletir e até mesmo para colocar em prática aquilo que acreditamos, onde o consumo é muito valorizado e lavar um copo é desnecessário.

      Conheci, há dois anos, uma mulher na faixa dos trinta que morava sozinha. Ela trabalhava durante o dia e frequentava a academia três vezes por semana. Quando fui à casa dela, logo me alertou: não tem pratos, talheres ou copos. “É tudo de plástico, para eu não precisar lavar!”, explicou. Fiquei um tanto quanto chocada.

      Com a mesma naturalidade e nesta mesma época, descartei por alguns meses os copos do café que comprava diariamente ao lado da faculdade, no Starbucks. “O copo é feito de papel e pode ser facilmente reciclado”, pensava eu. Depois de um período, o hábito começou a me incomodar – e não foi pouco. Até tentei levar uma caneca, mas era muito pesada e ocupava muito espaço em minha bolsa. Minha presença na lojinha passou a ser evento mais raro.

      Este ano resolvi experimentar uma composteira caseira. Aqueles minhocários práticos, pensados para quem vive como nós: na correria, sem espaço e etc. Estou adorando a experiência. Tudo que é  lixo orgânico jogo lá. Tenho um professor que jura que suas minhocas comem até carne. Eu nunca tentei. Mas parece mágica: nada de cheiro ruim ou de demora. Em alguns meses seu adubo está pronto. Como matéria seca, que é preciso colocar em proporção aos orgânicos, recorto a caixa de pizza em pedacinhos – e, assim, reciclo sua embalagem em casa mesmo. Então, se é para pedir comida em casa, eu já sei: pizza do restaurante ao lado.

      Alguns podem pensar: “Besteira, a prefeitura recolhe o lixo, recicla e dá destino correto. Por que iria me esforçar tanto para reduzir meu lixo?”. Aí, meu amigo, vai de cada um. Mas a reflexão é importante (...).

PS: os três famosos “Rs” da sustentabilidade são claros: reduza, reutilize, recicle. A opção da reciclagem é ótima, mas é a última medida a ser tomada.

Jéssica Miwa (Disponível em: thegreensestpost.com) Acesso em 14/03/2018.

O pronome relativo destacado em: “Somos seres que vivem em uma correria louca, ONDE a comida rápida e pronta é praticamente essencial” pode ser substituído por:
Alternativas
Respostas
1061: D
1062: E
1063: D
1064: D
1065: A
1066: D
1067: D
1068: C
1069: A
1070: B
1071: B
1072: D
1073: B
1074: B
1075: D
1076: A
1077: E
1078: E
1079: E
1080: B