Questões de Concurso
Sobre crase em português
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(Disponível em: www.mtciencias.com.br/mulheres/katherine-johnson%E2%80%8B/ – texto adaptado
especialmente para esta prova).
Texto - “Negócio de Ocasião”.
(por Fernando Sabino)
Quando mandou colocar mármore no chão de seu apartamento, o vizinho de baixo veio reclamar: oito horas da manhã os operários começavam a quebrar mármore mesmo em cima de sua cabeça. Durma-se com um barulho desses!
– Está bem – concordou ele, acalmando o vizinho: - Vou
mandar começar mais tarde.
Mandou que os operários só começassem a trabalhar a partir das nove horas. Dois dias depois tornava o vizinho:
– Assim não é possível. Já reclamei, o senhor prometeu, e o barulho continua! – Mas é só por uns dias – argumentou ele: - o senhor vai ter paciência ...
E mandou que os trabalhos só se iniciassem a partir das dez horas. Com isso, pensava haver contentado o vizinho. Para surpresa sua, todavia, o homem voltou ainda para protestar, e desta vez furibundo, armado de revólver:
– Ou o senhor para com esse barulho ou faço um estrago louco.
Olhou espantado para a arma e, cordato, convidou-o a entrar:
– Não precisa se exaltar, que diabo. Vamos resolver a coisa como gente civilizada. Eu disse que era só por uns dias... Se o senhor quiser que eu pare, eu paro. Cuidado com esse negócio, costuma disparar. Qual é o calibre?
– Trinta e dois.
– Prefiro trinta e oito. Mas esse parece ser muito bom...
Que marca?
– Smith-Wesson.
– Ah! Então deve ser muito bom. Cabo de madrepérola... Quanto o senhor pagou por ele?
– Cinco mil cruzeiros.
– Não foi caro. Sempre tive vontade de ter um revólver desses. Quem sabe o senhor me venderia?
– Não vim aqui para vender revólver – explodiu o outro – mas para te avisar que esse barulho...
– Não haverá mais barulho, esteja tranquilo. Agora, quanto ao revólver... Quer vender?
– O senhor está brincando...
Não estou não: pela vida de minha mãezinha. Quer saber de uma coisa? Dou dez mil por ele. Sempre tive vontade... Vamos, aceite! Dez mil, pago na hora. O homem começou a titubear. Olhou o revólver, pensativo: dez mil era um bom preço. Já pensava mesmo em vendê-lo... Olhou o dono da casa, tornou a olhar o revólver:
– Toma, é seu – decidiu-se.
Antes de entrar na posse da arma, o comprador
foi lá dentro, trouxe dez abobrinhas e estendeu-as ao
vizinho. Depois, empurrou o revólver e chegou-lhe aos
peitos:
– Bem, agora ponha-se daqui pra fora. E fique sabendo que eu faço o barulho que quiser e quando quiser, entendeu? Venha aqui outra vez reclamar e vai ver quem é que acaba fazendo um estrago louco.
Fernando Sabino. A Mulher do Vizinho. 2ª.ed. RJ, Ed do Autor, 1962 p.186.
Analise o fragmento abaixo e responda à próxima questão.
Machado de Assis. Disponível em:
http://contobrasileiro.com.br/um-apologo-conto-de-machado-de-assis/ Acessado em 29/03/2019
Uma advertência que vira virtude
Por Fabrício Carpinejar
(Disponível em: gauchazh.clicrbs.com.br/colunistas/carpinejar/noticia/2023/08/uma-advertencia-que-viravirtude-clljxsrco000101523sa0ujwx.html – texto adaptado especialmente para esta prova).
Analise o período abaixo.
No caso de algumas unidades que oferecem cursos a[1] estudantes de outras unidades em quantidade significativa, parte do orçamento foi atribuída àquelas[2] unidades que recebem os cursos.
Sobre as palavras em destaque, é correto afirmar:
- Texto para o item.
- Internet: <www.quimica.com.br> (com adaptações).
Com base na estrutura linguística e no vocabulário empregados no texto, julgue o item.
O emprego do sinal indicativo de crase é facultativo no
“a” presente na expressão “a vácuo” (linha 14).
Texto 03 para a questão.
Eu levo isso para o lado pessoal
Nunca acreditei que as mulheres são superiores aos homens nem que o mundo será melhor se as mulheres tiverem mais poder do que os homens. Acho que a dominação masculina é prejudicial à sociedade porque qualquer dominação é ruim: significa que a sociedade é governada por uma hierarquia falsa em que poder e oportunidade subordinam-se a gênero, idade, riqueza e privilégios – e não, à capacidade, esforço, talento ou realizações. A quebra de uma cultura de dominação ativa o poder em todos nós. Assim, para mim o objetivo não é a ascensão das mulheres e a queda dos homens. É a ascensão de homens e mulheres, evoluindo da luta pelo domínio em direção a uma condição de parceria.
GATES, Melinda. O momento de voar. Sextante. 2019. p.133.
Sobre o uso da Crase, analise os itens abaixo:
I. “...será melhor se as mulheres tiverem mais poder do que os homens.”- nesse caso, a crase é facultativa.
II. “...e não, à CAPACIDADE, esforço, talento ou realizações.” – se o termo destacado em maiúscula estivesse no plural, estaria correto o trecho: e não à capacidades, esforço, talento ou realizações.
III. “...evoluindo da luta pelo domínio em direção a uma CONDIÇÃO de parceria. – se o termo destacado em maiúscula estivesse no plural, estaria correto o seguinte trecho : evoluindo da luta pelo domínio em direção à condições de parceria.
IV. “Acho que a dominação masculina é prejudicial À sociedade...” – nesse caso, a crase é facultativa.
Está CORRETO o que se afirma em
I. Em “Desconto em compras a prazo”, não há o emprego do acento indicativo da crase no “a” que antecede “prazo” por ser esta ser uma palavra masculina.
II. Em “Ele fez um gol à Cristiano Ronaldo”, o acento indicativo da crase no “a” que antecede “Cristiano Ronaldo” encontra-se mal-empregado, já que, por se tratar de um nome próprio masculino, não há condição para o uso da crase.
III. Em “Fui à terra de Mario Quintana”, o que justifica o emprego da crase no “a” que antecede a palavra “terra” é o fato de essa palavra estar especificada, ou seja, não se trata de uma terra qualquer, mas da “terra de Mario Quintana”.
IV. No caso de expressões formadas por palavras repetidas, o “a” que as liga deve, obrigatoriamente, receber o acento indicativo da crase.
Estão CORRETOS:
Internet:<www.otempo.com.br>
Acerca de aspectos gramaticais do texto, julgue o item.
O emprego do acento indicativo de crase no segmento
“à sua existência” (linha 4) é facultativo, por isso sua
supressão não prejudicaria a correção gramatical
do texto.
Julgue o item que se segue.
A utilização da crase é facultativa antes de nomes
próprios femininos, por exemplo, “João entregou o
presente à/a Maria” e, também, antes de pronomes
possessivos que estejam acompanhados de palavras
femininas de sentido definido, como ocorre na frase “A
professora informou as notas à/a sua turma”.
Julgue o item subsequente.
A utilização da crase é facultativa antes de nomes
próprios femininos, por exemplo, “João entregou o
presente à/a Maria” e, também, antes de pronomes
possessivos que estejam acompanhados de palavras
femininas de sentido definido, como ocorre na frase “A
professora informou as notas à/a sua turma”.
Julgue o item que se segue.
A crase deve ser utilizada, por exemplo: antes de palavras
femininas que aceitam artigo definido; quando a
preposição “a” se encontra com os pronomes “aquele”,
“aquela” e “aquilo”; antes de palavras masculinas, quando
há palavra feminina subentendida antes da masculina.
De acordo com a norma-padrão da Língua Portuguesa e quanto à acentuação, ortografia, e uso ou não da crase, assinale a alternativa que preenche correta e respectivamente as lacunas.