Questões de Concurso Sobre crase em português

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Q2343973 Português

MEU IDEAL SERIA ESCREVER...

RUBEM BRAGA





Leia a tirinha abaixo.


Imagem associada para resolução da questão




Assinale a alternativa que justifica a crase utilizada no segundo quadrinho.

Alternativas
Q2342813 Português
Assinale a alternativa que completa corretamente as lacunas do texto, considerando a necessidade (ou não) de uso do acento grave (crase):

Tudo que envolve _____ humana exige maior atenção dos especialistas. Talvez por isso não seja possível estudar a mente sem estar atento _____aspectos para além da capacidade cognitiva. ________, _____ entre sentimentos e pensamentos podem não parecer tão conectadas assim, mas vale _____ conferir mais profundamente.
Alternativas
Q2342663 Português

Julgue o item subsequente.


A crase ocorre quando há a fusão da preposição “a” com o artigo feminino “a", devendo o acento grave (`) indicar a contração e a economia de sons na língua escrita. 

Alternativas
Q2342543 Português

Julgue o item que se segue. 


A crase ocorre quando há a fusão da preposição “a” com o artigo feminino “a", devendo o acento grave (`) indicar a contração e a economia de sons na língua escrita. 

Alternativas
Q2342379 Português
Texto 1


       Um dos grandes avanços da ciência é o desenvolvimento de vacinas. Com o objetivo de fortalecer o sistema imunológico, as vacinas estimulam a produção de anticorpos que combatem agentes infecciosos – como vírus e bactérias – e evitam o adoecimento. Além disso, a imunização é uma estratégia imprescindível para a saúde pública, uma vez que, ao prevenir a disseminação de doenças, também evita epidemias. Por isso, é uma ação que fortalece a resposta imune individual e coletiva.
       As vacinas estão disponíveis tanto no serviço público de saúde quanto na rede privada. No caso do Sistema Único de Saúde (SUS), elas são oferecidas nas unidades básicas de saúde do município (UBS) e qualquer pessoa, brasileira ou não, pode ser vacinada. Para isso, basta ir à UBS mais próxima levando seus documentos pessoais e seu cartão SUS. É importante apresentar, também, a sua carteira de vacinação, mas, caso você não tenha uma, vá e se vacine mesmo assim. Quem recebe todas as vacinas disponíveis no Programa Nacional de Imunização tem melhor qualidade de vida e proteção a curto, médio e longo prazo.


(Adaptado. Departamento de Atendimento à Saúde do Estudante (DEAS) https://portal.unila.edu.br/informes/a-importancia-da-vacinacao Acesso em 26/09/2023). 
No enunciado: “Para isso, basta ir à UBS mais próxima”, o emprego de crase respeita a norma culta da mesma forma que ocorre na alternativa:
Alternativas
Q2341001 Português
Texto CB1A1


          O crescimento sustentável em longo prazo constitui um desafio crucial para as economias mundiais, especialmente para países em desenvolvimento como o Brasil. Pesquisas recentes nessa área têm enfatizado a importância de aumentar a produtividade de maneira sustentável e de identificar os fatores que influenciam esse crescimento. Especialistas apontam que a produtividade agregada pode ser prejudicada pela má alocação de recursos causada por fatores internos e sistêmicos. Entre esses fatores está a estrutura tributária, com suas consequências para a alocação produtiva eficiente.

         Tributos desempenham um papel vital no financiamento de governos e na distribuição de riqueza, contribuindo para o crescimento econômico. Para ser eficaz e justo, um sistema tributário requer equidade, simplicidade, elasticidade, conformidade de baixo custo e eficiência econômica.

              No cenário brasileiro, é frequente o debate acerca da adequação da carga tributária ao perfil socioeconômico do país, especialmente em relação à sua estrutura produtiva. Recentemente, a complexidade do sistema tributário também ganhou destaque devido aos seus efeitos potencialmente prejudiciais. Embora os impostos sejam vitais para financiar serviços públicos e investimentos cruciais para o desenvolvimento do país, eles também podem produzir efeitos negativos ao gerar distorções nas decisões econômicas, causando perdas de eficiência. Por isso, é imprescindível analisar os impactos da carga tributária na estrutura produtiva.


João Maria de Oliveira. Propostas de reforma tributária e seus impactos: uma avaliação comparativa. Carta de Conjuntura n.º 60 Nota de Conjuntura 1 — 3.° trimestre de 2023. Internet: <ipea.gov.br>  (com adaptações).

Em relação às ideias e a aspectos linguísticos do texto CB1A1, julgue o seguinte item.



No trecho “em relação à sua estrutura produtiva” (primeiro período do último parágrafo), o emprego do sinal indicativo de crase é facultativo.

Alternativas
Q2340445 Português
Texto CB1A1-I


       Hoje, como outrora, o riso tem uma multidão de significações possíveis, que vão da zombaria sarcástica que exclui à complexidade amigável que censura. Ele pode ser bom, mau ou neutro. Como fenômeno natural, o riso parece ter evoluído pouco, a não ser no sentido de ter-se adquirido maior controle do espírito. Nós rimos mais baixo e de maneira menos desenfreada que nossos ancestrais, o que não surpreende ninguém.

        Contudo, além dessas alterações de forma superficial, foi o lugar do riso, na vida e na sociedade, que mudou, assim como o discurso sobre o riso, a maneira como ele é interpretado, analisado, percebido. O fato de lhe terem consagrado numerosos tratados, em todas as épocas, demonstra, ao menos, que todas as sociedades lhe conferiram um lugar importante, e a maneira como ele foi percebido é reveladora das grandes variações de mentalidade.

         Ao contrário do que sempre se escuta, os motivos de hilaridade quase não mudaram. Rimos hoje quase das mesmas coisas que antigamente. As técnicas variaram, mas sempre rimos para zombar de nós, para acalmar nosso medo, para manifestar nossa simpatia, para reforçar nossos vínculos e para excluir. O simples enunciado dos motivos mostra que o riso é plural. Os risos são muito diferentes e sempre o foram.


Georges Minois. História do riso e do escárnio. Tradução de Maria Elena Ortiz Assumpção. São Paulo: Editora UNESP, 2003, p. 629-630 (com adaptações).

Considerando os aspectos linguísticos do texto CB1A1-I, julgue o item que se segue.  



É obrigatório o emprego do acento indicativo de crase no termo “à” em “à complexidade amigável” (primeiro período do texto).

Alternativas
Q2340299 Português
Texto CB1A1-I


           A governança pública é discutida em torno de determinados pressupostos sobre componentes estruturais como gestão, equidade, transparência, responsabilidade corporativa, accountability (prestação de contas) e legalidade do setor público. Esses elementos são considerados necessários ao desenvolvimento das sociedades, segundo os modelos idealizados por organismos internacionais, como a Organização das Nações Unidas (ONU), e pelo Instituto Brasileiro de Governança Corporativa (IBGC).

         Sob a ótica da ciência política, a governança pública está associada a uma mudança de gestão política, tendendo, cada vez mais, à autogestão nos campos social, econômico e político, como também a uma nova composição de formas de gestão. Complementarmente, a governança relaciona-se a fatores como tomada de decisões gerenciais, desempenho, controle, com direcionamento global para o órgão ou a entidade, e necessidade de prestação de contas para seus controladores.

          Nesse sentido, o conceito de accountability é pautado na relação de interesse do Estado e nas necessidades do cidadão. Assim, a accountability é plena quando as informações públicas de prestação de contas dos governantes, auditadas pelos órgãos de controles internos e externos, geram confiança a uma sociedade participativa das decisões públicas.

     O grau de accountability de uma burocracia deve ser explicado pelas dimensões do macroambiente da administração pública: a textura política e institucional da sociedade, os valores, os costumes tradicionais partilhados na cultura, a história, o desenvolvimento político na trajetória para tornar as burocracias responsáveis, a baixa contribuição dos diversos esforços de reformas da administração pública e a precariedade dos controles formais.


Blênio Cezar Severo Peixe et al. Governança pública e accountability: uma análise bibliométrica das publicações científicas nacionais e internacionais. 2018. Internet: <redalyc.org>  (com adaptações)

Julgue o próximo item, referentes aos aspectos linguísticos do texto CB1A1-I.



No trecho “associada a uma mudança” (primeiro período do segundo parágrafo), a inserção do acento indicativo de crase no vocábulo “a” manteria a correção gramatical e a coerência das ideias do texto, em razão da presença da preposição exigida por “associada” e do artigo feminino.


Alternativas
Q2339660 Português
Texto CG1A1-I


      O estreitamento das relações entre instituições policiais e comunidade como um todo, em determinado espaço geográfico, se coloca como uma forma eficaz de enfrentamento do sentimento generalizado de medo, de insegurança e de descrédito em relação à segurança pessoal e coletiva. Esse modo de responder ao problema da violência e da criminalidade de forma preventiva e com a participação da sociedade tem recebido denominações diferenciadas, tais como polícia comunitária, policiamento comunitário, polícia interativa, polícia cidadã, polícia amiga, polícia solidária, não havendo consenso quanto à melhor nomenclatura. No entanto, há o reconhecimento de todos que adotaram essas experiências quanto à sua efetividade na prevenção da violência; prova disso é que seu uso tem sido muito corrente nos dias atuais.

       Podemos definir polícia comunitária como um processo pelo qual a comunidade e a polícia compartilham informações e valores de maneiras mais intensas, objetivando promover maior segurança e o bem-estar da coletividade. A Constituição Federal de 1988 foi a primeira a apresentar um capítulo específico sobre segurança pública, no qual se encontra o artigo 144. Nessa perspectiva, ao incorporar a segurança pública na Carta Magna, o legislador instituiu um status de direito fundamental a essa matéria. Assim, o Estado é o principal garantidor da segurança pública, mas a responsabilidade recai sobre todos; consequentemente, em observância aos conceitos e aos princípios da filosofia de polícia comunitária, o cidadão passa a ser parceiro da organização policial, envolvendo-se na identificação de problemas, apontando prioridades e indicando soluções com relação à segurança pública, em uma perspectiva cidadã.


Severino da Costa Simão. Polícia comunitária no Brasil: contribuições para democratizar a segurança pública. Internet:<http://www.cchla.ufpb.br/>  (com adaptações). 
No texto CG1A1-I, é de uso facultativo o sinal indicativo de crase empregado no trecho

I “em relação à segurança pessoal e coletiva” (primeiro período do primeiro parágrafo).
II “quanto à melhor nomenclatura” (penúltimo período do primeiro parágrafo).
III “quanto à sua efetividade” (último período do primeiro parágrafo).
IV “com relação à segurança pública” (último período do segundo parágrafo).

Assinale a opção correta.
Alternativas
Ano: 2023 Banca: MPE-RS Órgão: MPE-RS Prova: MPE-RS - 2023 - MPE-RS - Promotor de Justiça |
Q2339433 Português

Instrução: A questão refere-se ao texto abaixo.






Adaptado de: NUNES, Claudio Pedrosa. Teoria Crítica da Inquisição em Tomás de Aquino. In: AZEVEDO NETO, Joachin Melo (Org.). Guarujá-SP: Científica Digital, 2023.

Assinale a alternativa que preenche corretamente as lacunas pontilhadas das linhas 5, 37, 39 e 46, nesta ordem.
Alternativas
Q2339377 Português
O impacto da tecnologia nas relações sociais e familiares

O avanço da tecnologia tem sido o principal agente transformador em nosso modo de vida. Pesquisas em diversas áreas destacam o papel central desempenhado pelas tecnologias ao romperem padrões sociais estabelecidos ao longo de séculos. Essa transformação profunda tem impactado a forma como nos relacionamos, trazendo consigo consequências e desafios para as relações sociais e familiares.
Uma das transformações mais notáveis ocasionadas pela tecnologia diz respeito à nossa forma de comunicação. Apesar de romper a distância física, a comunicação virtual também pode resultar em uma desconexão emocional, já que as interações presenciais são substituídas por interações digitais. Com menos interação presencial, testemunhamos o desenvolvimento de uma geração que enfrenta dificuldades para se comunicar com os outros, de expressar-se verbalmente e de reconhecer o impacto afetivo que suas palavras têm na vida dos demais. Existe um aprendizado em identificar as sutilezas das impressões faciais que revelam afetos como tristeza, decepção, vergonha etc., que é o fundamento para a compreensão empática do outro.
A tecnologia também tem impactado a dinâmica familiar. Com a crescente presença de dispositivos eletrônicos em nossos lares, é comum observar famílias em que todos estão imersos em suas telas, negligenciando a oportunidade de desfrutar da convivência uns dos outros. Essa questão merece atenção especial, pois o ambiente doméstico é o espaço crucial para se transmitirem os valores e pensamentos que norteiam cada família, e uma falta de interação pode levar a uma diminuição na qualidade dos relacionamentos familiares, tornando-se mais difícil fortalecer os laços afetivos.
A família perde a melhor oportunidade para influenciar positivamente seus membros e corre o risco de se surpreender diante de comportamentos muito destoantes do núcleo familiar. A solução para esse problema reside em estabelecer regras e limites claros para o uso da tecnologia, promovendo momentos de interação e desconexão digital. É essencial reservar tempo para atividades conjuntas, como refeições em família, passeios ao ar livre ou simplesmente conversas sem a presença de dispositivos eletrônicos. Assim, é possível fortalecer os laços familiares, cultivar a comunicação e criar um ambiente propício ao desenvolvimento de relacionamentos afetivos e saudáveis.
O grande desafio trazido com a tecnologia é conseguir equilibrar o seu uso a fim de manter conexões emocionais com as pessoas ao redor. Para tal, é essencial promover a conscientização e a comunicação clara dentro da família, discutindo o uso da tecnologia, definindo limites e regras e valorizando o tempo de qualidade juntos longe dos aparelhos. Além disso, é fundamental cultivar hábitos de escuta ativa, buscar atividades em grupo e participar de momentos de interação presencial.
Entre as oportunidades e os desafios da atualidade, encontrar o equilíbrio saudável entre o mundo virtual e o mundo real é o mais importante para aproveitar os benefícios da tecnologia sem comprometer a qualidade das relações, para que possamos cultivar conexões sociais e familiares significativas em um mundo cada vez mais tecnológico.

Camila Fardin Grasseli

(https://www.otempo.com.br/mobile/opiniao/artigos/o-impacto-datecnologia-nas-relacoes-sociais-e-familiares1.3223837?utm_source=whatsapp Acesso 25/11/2023)
Assinale a alternativa em que os preceitos do emprego de crase não foram respeitados. 
Alternativas
Q2339070 Português
Por que é importante desenvolver uma linguagem artística durante a infância



1 "Ser ou não ser, eis a questão?" Quem não se lembra desta frase marcante da obra de William Shakespeare, da peça A tragédia de Hamlet? Ou do Ballet Bolshoi, que faz apresentações históricas como o Lago dos Cisnes? Quem sabe de Piotr Ilitch Tchaikovski ou do pintor, escultor e arquiteto Leonardo Da Vinci, que foi um dos primeiros italianos a usar a técnica de óleo sobre tela? E das quatro primeiras notas da Sinfonia Nº. 5, de Beethoven que são, provavelmente, as mais conhecidas na música clássica. É possível enumerar diversos talentos artísticos com suas obras, cada um em sua área, em que todos marcaram a história.


2 Fazer arte é uma das capacidades que torna os seres humanos, de fato humanos, diferenciando esta espécie de qualquer outra. “O sol, as estrelas e suas cores no céu são belíssimas, mas nenhum astro pintou uma Noite Estrelada como Van Gogh. Da mesma forma como podemos reconhecer a Monalisa como uma obra de Da Vinci, por causa de suas características e assinatura, reconhecemos que toda arte espelha seu artista. Reconhecemos o próprio ser humano como uma criação feita à imagem e semelhança do seu Criador. Assim, naturalmente, refletindo sua inerente criatividade e capacidade de criar”, conta Enio Marques, arquiteto, ator e diretor de teatro.


3 Para Eunice Oliveira, pedagoga, doutora em educação e bailarina, hoje questiona-se a ideia de talento. As pessoas desenvolvem as habilidades artísticas e, para isso, precisam de estímulo. Por isso, é importante dar a elas muitas experiências com as diferentes linguagens artísticas. “Ninguém nasce sabendo desenhar, por exemplo. O que cada um tem são interesses próprios. Uns gostam de desenhar, outros de cantar ou de dançar e, com o interesse, a pessoa se desenvolve naquela área", diz ela ao lembrar que ninguém nasce criativo, porque a criatividade se desenvolve a partir da criação.


4 A bailarina reforça o fato de que nós aprendemos a desenhar praticando, exercitando e olhando modelos e outras pessoas fazendo aquilo que desejamos saber mais. "Com todas as artes é assim, do mesmo jeito que se aprende a ler e escrever. E é importante oferecer e estimular as práticas artísticas nas crianças porque, do mesmo modo como aprender a falar, a ler, a escrever ou a calcular, aprender alguma linguagem artística também modifica a pessoa, principalmente a criança. Arte não é enfeite, ela afeta e muda as pessoas. Por isso, é fundamental promover a interação da criança com a arte".


5 É importante estimular as crianças e adolescentes em seus fazeres artísticos, porque a arte ativa o desenvolvimento de habilidades motoras, consciência corporal e percepção espacial. Ela também favorece o desenvolvimento de uma mente imaginativa, de horizontes ampliados, enxergando coisas que os olhos destreinados não são capazes de ver.


6 “A arte ajuda na comunicação de ideias, às vezes, muito difíceis – como traumas e sonhos – de se verbalizar ou se expressar de outra maneira. É claro que algumas pessoas vão demonstrar mais habilidades que outras, podemos até notar o que chamamos de uma inclinação natural, mas acredito que fazer arte é como andar de bicicleta: quanto mais prática, maior a habilidade”, revela Marques.


7 Eunice sinaliza que a imaginação é uma capacidade sem a qual as sociedades não avançariam. Para inventar algo novo é preciso imaginar possibilidades e ter pensamento abstrato. Essas habilidades são desenvolvidas na aprendizagem e prática artística, desde que o ensino não se baseie apenas em cópias.


8 “Os professores podem propor temas, materiais, ideias e deixar algumas escolhas para os aprendizes. Também é importante não criticar o trabalho artístico da criança. Pode-se perguntar o porquê de suas escolhas e fazê-las pensar sobre elas. Também é possível usar imagens, músicas ou outros tipos de obras para discutir questões sociais, por exemplo. Existem diversas abordagens para o ensino das artes, e o ideal é buscar a mais apropriada para aquele que está aprendendo”, relata a bailarina.


9 E é a partir disso, que os pais e a escola podem criar as oportunidades para as crianças se desenvolverem, observando suas preferências e tendências. Segundo Marques, a criança gosta naturalmente de desenhar, de dançar, de cantar, ou mostra vontade de aprender a tocar algum instrumento. Então a família e a escola podem incentivar e oferecer os meios.



Extraído de: https://www.semprefamilia.com.br/educacao-dos-filhos/porque-e-importante-desenvolver-uma-linguagem-artistica-durante-a-infancia/
A opção em que temos a ocorrência de crase corretamente realizada na frase é: 
Alternativas
Q2338077 Português
Texto

Automóvel: Sociedade Anônima

(Paulo Mendes Campos)

    Se você quiser, compre um carro; é um conforto admirável. Mas não o faça sem conhecimento de causa, a fim de evitar desilusões futuras. Saiba que está praticando um gesto essencialmente econômico; não para a sua economia, mas para a economia coletiva. Isso quer dizer que, do ponto de vista comunitário, o automóvel que você adquire não é um ponto de chegada, uma conquista final em sua vida, mas, pelo contrário, um ponto de partida para os outros. Desde que o compre, o carro passa a interessar aos outros, muito mais que a você mesmo.

    Com o carro, você está ampliando seriamente a economia de milhares de pessoas. É uma espécie de indústria às avessas, na qual você monta um engenho não para obter lucros, mas para distribuir seu dinheiro para toda classe de pessoas: industriais europeus, biliardários do Texas, empresários brasileiros, comerciantes, operários especializados, proletários, vagabundos, etc.

    Já na compra do carro, você contribui para uma infinidade de setores produtivos, que podemos encolher ao máximo nos seguintes itens: a indústria automobilística propriamente dita, localizada no Brasil, mas sem qualquer inibição no que toca à remessa de lucros para o exterior; os vendedores de automóveis; a siderurgia; a petroquímica; as fábricas de pneus e as de artefatos de borracha; as fábricas de plásticos, couros, tintas, etc.; as fábricas de rolamentos e outras autopeças; as fábricas de relógios, rádios, etc.; as indústrias de petróleo [...] 

    Você já pode ir vendo a gravidade do seu gesto: ao comprar um carro, você entrou na órbita de toda essa gente, até ontem, você estava fora do alcance deles; hoje, seu transporte passou a ser, do ponto de vista econômico, simplesmente transcendental. Você é um homem economicamente importante – para os outros. Seu automóvel é de fato uma sociedade anônima, da qual todos lucram, menos você.

    Mas não fica só nisso; você estará ainda girando numa constelação menor, miúda mas nada desprezível: a dos recauchutadores, eletricistas, garagistas, lavadores, olheiros, guardas de trânsito, mecânicos de esquina. Você pode ainda querer um motorista ou participar de alguma das várias modalidades de seguros para automóveis. Em outros termos, você continua entrando pelo cano. No fim deste, há ainda uma outra classe: a dos ladrões, seja organizada em sindicatos, seja a espécie de francopuxadores. [...]
Em “É uma espécie de indústria às avessas” (2º§), a expressão destacada é marcada pelo acento indicativo de crase. Assinale a opção em que se ERRA no emprego do acento grave.
Alternativas
Ano: 2023 Banca: IVIN Órgão: Prefeitura de Santana do Piauí - PI Provas: IVIN - 2023 - Prefeitura de Santana do Piauí - PI - Auditor Fiscal de Tributos Municipais | IVIN - 2023 - Prefeitura de Santana do Piauí - PI - Professor - Fundamental I | IVIN - 2023 - Prefeitura de Santana do Piauí - PI - Professor de Língua Portuguesa | IVIN - 2023 - Prefeitura de Santana do Piauí - PI - Professor de Matemática | IVIN - 2023 - Prefeitura de Santana do Piauí - PI - Professor de Inglês | IVIN - 2023 - Prefeitura de Santana do Piauí - PI - Professor de História | IVIN - 2023 - Prefeitura de Santana do Piauí - PI - Professor de Educação Física | IVIN - 2023 - Prefeitura de Santana do Piauí - PI - Professor de Geografia | IVIN - 2023 - Prefeitura de Santana do Piauí - PI - Professor de Ciências | IVIN - 2023 - Prefeitura de Santana do Piauí - PI - Professor de Educação Infantil | IVIN - 2023 - Prefeitura de Santana do Piauí - PI - Engenheiro Civil | IVIN - 2023 - Prefeitura de Santana do Piauí - PI - Engenheiro Agrônomo | IVIN - 2023 - Prefeitura de Santana do Piauí - PI - Nutricionista | IVIN - 2023 - Prefeitura de Santana do Piauí - PI - Médico | IVIN - 2023 - Prefeitura de Santana do Piauí - PI - Fisioterapeuta | IVIN - 2023 - Prefeitura de Santana do Piauí - PI - Farmacêutico | IVIN - 2023 - Prefeitura de Santana do Piauí - PI - Enfermeiro | IVIN - 2023 - Prefeitura de Santana do Piauí - PI - Biólogo | IVIN - 2023 - Prefeitura de Santana do Piauí - PI - Assistente Social | IVIN - 2023 - Prefeitura de Santana do Piauí - PI - Psicopedagogo | IVIN - 2023 - Prefeitura de Santana do Piauí - PI - Psicólogo | IVIN - 2023 - Prefeitura de Santana do Piauí - PI - Procurador |
Q2337685 Português



Extraído de: https://blog.kanitz.com.br/ensinando-criancas-a-escrever-aos-5-anos/

A ocorrência do fenômeno da crase só é facultativa na opção:
Alternativas
Q2337240 Português
Por que tantas mulheres continuam em relacionamentos abusivos


Por Ana Prado

Atualizado em 02 de maio de 2018, 17h06 – Publicado em 02 de maio de 2018, 16h49.


      É muito provável que você conheça alguém que já esteve – ou que está – em um relacionamento abusivo. Relações em que há agressões físicas, verbais ou psicológicas são, infelizmente, algo muito comum.

      Apesar de o tema estar sendo discutido mais amplamente na mídia, e de aquele papo antigo de “não meter a colher” em briga de casal estar finalmente sendo deixado de lado, ainda é muito comum que se culpe a vítima pela situação. Afinal, pensam muitas pessoas, por que as mulheres ainda “deixam” que isso aconteça? Por que se “submetem” a isso em vez de simplesmente irem embora?

        Em um artigo publicado no site The Conversation, o professor e pesquisador Daniel G. Saunders, da Universidade de Michigan, fala sobre seus estudos a respeito desse assunto e traz alguma luz para que se entenda o que impede as mulheres de se livrarem de relacionamentos abusivos.

        A resposta, como se pode imaginar, está ligada a uma série de fatores. Um dos mais comuns é a falta de recursos – a mulher talvez não tenha um emprego, ou não ganhe o suficiente para se sustentar sozinha. Se ela tiver filhos, a situação fica ainda mais complicada.

         Outro motivo é a falta de apoio da família, amigos e colegas, que muitas vezes não acreditam ou até culpam a vítima pelo abuso; e há ainda o medo: afinal, as mulheres podem ter motivos reais para temer por sua vida caso deixem seu companheiro. Um estudo feito pelo próprio professor Saunders constatou que o risco de homicídio aumenta logo depois de a vítima deixar o abusador.

         Mas há outras razões, menos visíveis, que mantêm a vítima presa a essa relação:

         - O parceiro não é violento o tempo todo, mas também se mostra gentil e sensível;

         - O parceiro se mostra arrependido e a vítima fica com pena;

        - O parceiro diz que vai procurar tratamento e a vítima cria esperanças de que ele vá mudar.

      “Deixar o parceiro é frequentemente um processo complexo com vários estágios: minimizar o abuso e tentar ajudar o agressor; abrir os olhos ao fato de que o relacionamento é abusivo e perder a esperança de que vai melhorar; e, finalmente, focar nas próprias necessidades de segurança e sanidade e lutar para superar os obstáculos externos”, escreve o professor.

        Quando o abusador é um homem de status ou alguém querido na comunidade, a vítima tem ainda outros dois fortes motivos para ficar relutante: por um lado, o medo de destruir a carreira do parceiro; de outro, o de não acreditarem em sua palavra.

Descrença pública

         O medo da descrença de outras pessoas é bem fundamentado. “Em um estudo, o público via um ataque contra um parceiro íntimo como menos grave do que um ataque a um estranho, ainda que o mesmo nível de força fosse usado”, escreve Saunders.

        “Embora a aceitação pública do abuso doméstico tenha diminuído com o tempo, a culpabilização das vítimas está ligada a pontos de vista machistas, como a crença de que a discriminação contra a mulher não é mais um problema e homens e mulheres têm oportunidades iguais”, completa.

       Esse tipo de comportamento não está restrito a pessoas leigas: profissionais de saúde, terapeutas conjugais, juízes, policiais e outras autoridades que deveriam proteger as vítimas muitas vezes as ignoram, as desacreditam ou minimizam as agressões.

       Para ajudar a combater esse tipo de erro, o professor sugere que se envolvam meninos e homens no combate à violência doméstica, educando-os sobre o assunto e incentivando um comportamento mais cuidadoso e respeitoso para com as mulheres.

        E há ainda uma solução mais imediata: “É preciso pouco ou nenhum treinamento para que os profissionais, ou qualquer outra pessoa, deem crédito às experiências das vítimas e, assim, possam ajudá-las a cultivar a força interior para conseguir sair dessa relação”, escreve. Para isso, basta mostrar a essas mulheres que elas não estão sozinhas e que você acredita nelas. Isso já faz muita diferença. 


Disponível em: <https://super.abril.com.br/coluna/como-pessoas-funcionam/por-que-tantas-mulheres-continuam-em-relacionamentos-abusivos/>. Acesso em: 21 nov. 2023.
A partir do Texto 2 analise as assertivas abaixo:

I- O emprego do sinal indicativo de crase nas expressões “combate à violência doméstica” e “deem crédito às experiências das vítimas” segue a mesma regra.

II- No período “Relações em que há agressões físicas, verbais ou psicológicas são, infelizmente, algo muito comum”, há um desvio na concordância verbal.

III- Nas expressões “O medo da descrença de outras pessoas” e “necessidades de segurança e sanidade” os termos em destaque são exemplos da mesma função sintática.

IV- No período composto por subordinação “Se ela tiver filhos, a situação fica ainda mais complicada”, a oração em destaque se classifica como uma oração subordinada adverbial condicional.

V- No período composto por coordenação “O parceiro não é violento o tempo todo, mas também se mostra gentil e sensível”, a oração em destaque se classifica como uma oração coordenada sindética adversativa.

É CORRETO o que se afirma apenas em:
Alternativas
Q2336465 Português
A arte de envelhecer


     Achei que estava bem na foto. Magro, olhar vivo, rindo com os amigos na praia. Quase não havia cabelos brancos entre os poucos que sobreviviam. Comparada ao homem de hoje, era a fotografia de um jovem.

     Tinha 50 anos naquela época, entretanto, idade em que me considerava bem distante da juventude. Se me for dado o privilégio de chegar aos 90 em pleno domínio da razão, é possível que uma imagem de agora me cause impressão semelhante.

     O envelhecimento é sombra que nos acompanha desde a concepção: o feto de seis meses é muito mais velho do que o embrião de cinco dias.

     Lidar com a inexorabilidade desse processo exige uma habilidade na qual somos inigualáveis: a adaptação. Não há animal capaz de criar soluções diante da adversidade como nós, de sobreviver em nichos ecológicos que vão do calor tropical às geleiras do Ártico.

     Da mesma forma que ensaiamos os primeiros passos por imitação, temos que aprender a ser adolescentes, adultos e a ficar cada vez mais velhos.

     A adolescência é um fenômeno moderno. Nossos ancestrais passavam da infância à vida adulta sem estágios intermediários. Nas comunidades agrárias, o menino de sete anos trabalhava na roça e as meninas cuidavam dos afazeres domésticos antes de chegar a essa idade.

     A figura do adolescente que mora com os pais até os 30 anos, sem abrir mão do direito de reclamar da comida à mesa e da camisa mal passada, surgiu nas sociedades industrializadas depois da Segunda Guerra Mundial. Bem mais cedo, nossos avós tinham filhos para criar.

     Nada mais ofensivo para o velho do que dizer que ele tem “cabeça de jovem”. É considerá-lo mais inadequado do que o rapaz de 20 anos que se comporta como criança de 10.

     A exaltação da juventude como o período áureo da existência humana é um mito das sociedades ocidentais. Confinar aos jovens a publicidade dos bens de consumo, exaltar a estética, os costumes e os padrões de comportamento característicos dessa faixa etária, tem o efeito perverso de insinuar que o declínio começa assim que essa fase se aproxima do fim.

     A ideia de envelhecer aflige mulheres e homens modernos, muito mais do que afligia nossos antepassados. Sócrates tomou cicuta aos 70 anos, Cícero foi assassinado aos 63, Matusalém, sabe-se lá quantos anos teve, mas seus contemporâneos gregos, romanos ou judeus viviam em média 30 anos. No início do século 20, a expectativa de vida ao nascer, nos países da Europa mais desenvolvida, não passava dos 40 anos.

     A mortalidade infantil era altíssima, epidemias de peste negra, varíola, malária, febre amarela, gripe e tuberculose dizimavam populações inteiras. Nossos ancestrais viveram num mundo devastado por guerras, enfermidades infecciosas, escravidão, dores sem analgesia e a onipresença da mais temível das criaturas. Que sentido haveria em pensar na velhice, quando a probabilidade de morrer jovem era tão alta? Seria como hoje preocupar-nos com a vida aos cem anos de idade, que pouquíssimos conhecerão.

     Os que estão vivos agora têm boa chance de passar dos 80. Se assim for, é preciso sabedoria para aceitar que nossos atributos se modificam com o passar dos anos. Que nenhuma cirurgia devolverá, aos 60, o rosto que tínhamos aos 18, mas que envelhecer não é sinônimo de decadência física para aqueles que se movimentam, não fumam, comem com parcimônia, exercitam a cognição e continuam atentos às transformações do mundo.

     Considerar a vida um vale de lágrimas no qual submergimos de corpo e alma ao deixar a juventude, é torná-la experiência medíocre. Julgar aos 80 anos, que os melhores foram aqueles dos 15 aos 25 é não levar em conta que a memória é editora autoritária, capaz de suprimir por conta própria as experiências traumáticas e relegar ao esquecimento as inseguranças, medos, desilusões afetivas, riscos desnecessários e as burradas que fizemos nessa época.

     Ainda que maldigamos o envelhecimento, é ele que nos traz a aceitação das ambiguidades, das diferenças, do contraditório e abre espaço para uma diversidade de experiências com as quais nem sonhávamos anteriormente.


(Dráuzio Varella. Acesso em: 01/10/2023.)

A figura do adolescente que mora com os pais até os 30 anos, sem abrir mão do direito de reclamar da comida à mesa e da camisa mal passada [...]” (7º§) O uso do acento grave indicador da crase pode ser justificado tendo em vista que a expressão “`a mesa”
Alternativas
Q2335906 Português
Assinale a frase abaixo em que o uso do acento grave indicativo da crase é optativo.
Alternativas
Q2335089 Português





(Disponível em: www.escoladainteligencia.com.br/blog – texto adaptado especialmente para esta prova).


Considerando o emprego do acento indicativo de crase, assinale a alternativa que preenche, correta e respectivamente, as lacunas tracejadas das linhas 23, 24 e 34.
Alternativas
Q2334989 Português




(Disponível em: institutoneurosaber.com.br – texto adaptado especialmente para esta prova). 

Considerando o emprego do acento indicativo de crase, analise as assertivas a seguir:

I. Nas linhas 01-02, caso a preposição “para” fosse substituída pela preposição “a”, em “fundamental para a avaliação”, haveria a ocorrência de crase.
II. Na linha 13, a lacuna tracejada deve ser preenchida com “à”.
III. Na linha 28, a lacuna tracejada deve ser preenchida com “a”, pois não há ocorrência de crase antes de verbos.

Quais estão corretas?
Alternativas
Q2334859 Português





(Disponível em: https://educacaopublica.cecierj.edu.br – texto adaptado especialmente para esta prova).

Considerando o emprego do acento indicativo de crase, assinale a alternativa que preenche, correta e respectivamente, as lacunas tracejadas das linhas 09, 35 e 36. 
Alternativas
Respostas
1181: D
1182: D
1183: C
1184: C
1185: E
1186: C
1187: C
1188: E
1189: C
1190: E
1191: A
1192: E
1193: A
1194: C
1195: C
1196: A
1197: A
1198: E
1199: D
1200: B