Maria foi vítima de violência doméstica e temia que o longo
percurso entre sua residência e a escola na qual os seus filhos se
encontravam matriculados pudesse aumentar seu grau de
exposição a novas agressões por parte do seu companheiro. Esse
último fora inicialmente retirado do lar por decisão de um
policial, já que o Município em que residia não era sede de
comarca e não havia delegado no dia do atendimento. Maria
compareceu a uma escola próxima à sua residência e solicitou a
transferência de seus filhos, sendo-lhe dito que seria posicionada
na fila de espera das transferências solicitadas no decorrer do
exercício. Quanto às agressões sofridas por Maria, um servidor
da unidade hospitalar pública informou que os custos com o
atendimento, conforme a tabela do SUS, seriam cobrados do seu
antigo companheiro.
Considerando os balizamentos estabelecidos em lei, é correto
afirmar que a narrativa