Edgar Morin afirma que a globalização é resultado
de um processo que se iniciou com a conquista das
Américas e a expansão dominadora do ocidente
europeu sobre o planeta. Do seu ponto de vista, isso
representa a primeira modernização e unificação
mundial danosa para todos, no princípio do século
XVI, com a globalização dos micróbios: a
tuberculose chegou às Américas e os micróbios
americanos da sífilis chegaram à Europa. A segunda
é a globalização minoritária, da autocrítica e
relativização dos conhecimentos dominantes feita
por intelectuais, como Bartolomeu de las Casas,
Montaigne, Montesquieu e Lévi-Strauss, que
valorizam as virtudes e qualidades humanas das
culturas consideradas pequenas, antigas, primitivas,
descobrindo conhecimentos que não conheciam.
Deste modo, Edgar Morin reconhece que: