Questões de Concurso
Sobre educação e cidadania: aspectos da educação brasileira e regional em pedagogia
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Texto A
Na dimensão antropológica, a cultura se produz através da interação social dos indivíduos, que elaboram seus modos de pensar e sentir, constroem seus valores, manejam suas identidades e diferenças e estabelecem suas rotinas. Desta forma, cada indivíduo ergue à sua volta, e em função de determinações de tipo diverso, pequenos mundos de sentido que lhe permitem uma relativa estabilidade. (...) A dimensão sociológica da cultura refere-se a um conjunto diversificado de demandas profissionais, institucionais, políticas e econômicas, tendo, portanto, visibilidade em si própria. Ela compõe um universo que gere (ou interfere em) um circuito organizacional, cuja complexidade faz dela, geralmente, o foco de atenção das políticas culturais, deixando o plano antropológico relegado simplesmente ao discurso.”
(BOTELHO, Isaura, 2001)
Texto B
A FundARTE-DF deve executar as políticas para as artes, a cultura e a economia criativa do Distrito Federal, mediante o fomento e incentivo:
I. da criação, da pesquisa, da produção, da promoção, da difusão e da fruição de diversas linguagens e segmentos artísticos e culturais;
II. da criação, da pesquisa, da produção, da promoção e da articulação de empreendimentos, arranjos produtivos locais intensivos em cultura e agentes que atuam no campo da economia criativa, em iniciativas voltadas ao desenvolvimento integrado do Distrito Federal e da RIDE
Além das iniciativas mencionadas, ela deve pactuar com a Secretaria de Estado de Cultura plano de trabalho anual, em que devem constar diretrizes, metas e ações para garantir a observância dos princípios e dos objetivos estabelecidos em Lei e no seu estatuto.
Texto C
A FunPAC-DF tem por finalidade a preservação, a conservação, a manutenção, a restauração, o resgate, a identificação, o reconhecimento, a salvaguarda, a pesquisa e a promoção da dimensão material e imaterial do patrimônio cultural do Distrito Federal, inclusive dos equipamentos culturais da Secretaria de Estado de Cultura.
A partir dos textos acima pode-se defender a ideia/hipótese de que as ações articuladas da FundARTE-DF, da FunPAC e da SEC/DF são responsáveis por desenvolver políticas culturais
I. referenciando-se em elementos, experiências, atores, procedimentos e bens − materiais e simbólicos, vinculados às dimensões sociológica e antropológica da cultura; II. referenciando-se mais nos elementos da dimensão antropológica do que aos da dimensão sociológica, pois envolvem as várias linguagens artísticas e o patrimônio cultural do DF; III. dando valorização simétrica aos elementos constitutivos e definidores das duas dimensões da cultura; IV. com referências desiguais aos elementos inerentes às duas dimensões, porém a dimensão sociológica deve considerar a esfera do mercado e os processos de globalização.
Está correto o que consta APENAS em
Um diretor de escola anda em geral assoberbado por problemas do cotidiano, com muita visão do imediato, e pouco tempo para a visão mais ampla. O professor enfrenta a gestão da sala de aula, e frequentemente está muito centrado na disciplina que ministra. Nesse sentido, o Conselho Municipal de Educação, reunindo pessoas que ao mesmo tempo conhecem o seu município, o seu bairro e os problemas mais amplos do desenvolvimento local, e a rede escolar da região, pode se tornar o núcleo irradiador da construção do enriquecimento científico mais amplo do local e da região [...] Quanto aos atores locais, a visão a se trabalhar é de uma rede permanente de apoio. (Dowbor, 2007)
Segundo o autor, o objetivo dessa rede é
O dia a dia de uma escola apresenta situações que deveriam acabar com preconceitos ou minimizá-los, rever atitudes e valores que estejam em desacordo com os direitos humanos. A respeito desse assunto, julgue o próximo item.
Princípios instrucionistas ou conteudistas contribuem para
as práticas de cidadania no cotidiano escolar.
O sujeito se torna autônomo e responsável quando é capaz de gerenciar, de forma independente, sua própria vida, estabelecendo juízos de valor e assumindo responsabilidade pelas escolhas. Em outras palavras, o sujeito autônomo é aquele que:
I. Vive sua corporeidade, assumindo a responsabilidade de cuidar de seu corpo, estabelecendo uma relação saudável consigo mesmo, com o outro e com o mundo natural.
II. Não controla sua vontade de forma racional e equilibrada. Suas necessidades, paixões e emoções vem em primeiro lugar.
III. Escolhe livremente os meios e os objetivos de seu crescimento intelectual, bem como as formas de sua conduta na vida social.
Estão corretas as afirmativas:
( ) Valorização de políticas públicas democratizadoras de acesso à cidadania e à qualidade de vida.
( ) Respeito à pluralidade cultural expressa nas manifestações de vestir, falar, festejar.
( ) Consumo com responsabilidade dos recursos naturais renováveis, sem se preocupar com seu esgotamento e desperdício dos bens pessoais e coletivos.
( ) Postura passiva diante do modelo mundial de degradação ambiental, evitando discussão a respeito do assunto.
Assinale a alternativa que apresenta a sequência correta de cima para baixo.
Ao lado da tarefa de promover o acesso dos alunos aos conhecimentos organizados nas disciplinas escolares, outros conhecimentos são também trabalhados na escola. Dentre estes se destacam os conhecimentos relativos à cidadania, ao trabalho e à cultura, que só podem ser bem adquiridos se forem trabalhados a partir do exercício do pensamento crítico e dos princípios da ética. Nesse sentido, analise as afirmações a seguir e assinale a alternativa correta.
l Programas de ensino muito rígidos e pouco atualizados são inadequados para esta finalidade.
ll- Produzir um clima escolar protetivo onde estudantes, funcionários e professores se sintam respeitados produz uma ética que ensina a todos.
lll- Assegurar que todos os pontos de vista sejam acolhidos e que no debate os argumentos em prol do coletivo sejam evidenciados induz ao pensamento crítico.
lV- Acolher a diversidade, respeitar e valorizar a cultura local são princípios para promover a ampliação do conhecimento.
Momentos de crise civilizatória como o que estamos vivendo valorizam, certamente, o papel da Educação. Educação em um sentido amplo. Momentos de transição podem fornecer elementos significativos para uma reflexão sobre uma nova escola. Uma escola que possa superar a atual, ainda calcada nos velhos paradigmas da civilização em crise, e que não conseguiu solucionar os problemas propostos pela própria. Uma escola que ainda se encontra fundamentada apenas no discurso oral e na escrita, centrada em procedimentos dedutivos e lineares, e que praticamente desconhece o universo audiovisual que domina o mundo contemporâneo.
A sociedade, ainda meio perplexa com os avanços do mundo tecnológico e da comunicação, começa a apresentar sinais de incorporação, aceitação e até de intimidade com os novos procedimentos desta nova era. Porém, para Nelson Pretto o papel reservado à escola:
A parceria entre avaliação e aprendizagem se estabelece a partir da compreensão, pelos sujeitos envolvidos nesse processo, de que todos são capazes de aprender e que fazem isso de diferentes formas e em diferentes espaços de tempo. As práticas escolares que emergem dessa percepção se desvelam por meio de ações que constituem o trabalho pedagógico concebido e organizado como espaço de participação, ou seja, como processo de democratização emancipatória que contribui decisivamente para a conquista e a construção de novos espaços e de novas formas de cidadania individual e coletiva.
Boaventura de Sousa Santos. A transição paradigmática: da regulação à emancipação. Oficina do Centro de Estudos Sociais (CES), n.º 25. Coimbra, mar./1991 (com adaptações).
Tendo o texto apresentado como referência inicial e considerando as Diretrizes Pedagógicas para a Organização Escolar e o Currículo em Movimento da Educação Básica, julgue o item subsecutivo.
A educação emancipatória de que trata o texto pressupõe a
compreensão do estudante como sujeito central do processo de
ensino, comprometido com a própria aprendizagem e capaz de
tomar atitudes éticas, críticas e reflexivas, consoante a
perspectiva do protagonismo infantojuvenil.
A parceria entre avaliação e aprendizagem se estabelece a partir da compreensão, pelos sujeitos envolvidos nesse processo, de que todos são capazes de aprender e que fazem isso de diferentes formas e em diferentes espaços de tempo. As práticas escolares que emergem dessa percepção se desvelam por meio de ações que constituem o trabalho pedagógico concebido e organizado como espaço de participação, ou seja, como processo de democratização emancipatória que contribui decisivamente para a conquista e a construção de novos espaços e de novas formas de cidadania individual e coletiva.
Boaventura de Sousa Santos. A transição paradigmática: da regulação à emancipação. Oficina do Centro de Estudos Sociais (CES), n.º 25. Coimbra, mar./1991 (com adaptações).
Tendo o texto apresentado como referência inicial e considerando as Diretrizes Pedagógicas para a Organização Escolar e o Currículo em Movimento da Educação Básica, julgue o item subsecutivo.
Embora seja uma estratégia promotora da aprendizagem
democrática e individual, que respeita o ritmo dos estudantes,
a avaliação formativa é ineficaz porque se restringe à
autoavaliação.