As lesões tendinosas são as mais frequentes dentre todas as lesões da mão e, quando tratadas de maneira inadequada,
levam a incapacidades importantes envolvendo sua função. Um problema comum do pós-operatório do tendão flexor
é a aderência tendinosa que compromete o deslizamento tendíneo e, por consequência, os movimentos de flexão e
extensão dos dedos, impactando na função manual e na atividade de preensão. O fisioterapeuta deve estar consciente
da importância de uma mobilização pós-operatória segura para promover o deslizamento do tendão e restaurar a
função da mão. Ao receber um paciente após tenorrafia dos flexores dos dedos, o fisioterapeuta precisa ter acesso às
informações sobre as estruturas lesadas; os procedimentos cirúrgicos; a qualidade; e, o tipo de sutura. Precisa, também, ter
conhecimento prévio da anatomia e biomecânica dos tendões flexores e das estruturas vizinhas; da nutrição e cicatrização do
tendão; dos mecanismos extrínsecos e intrínsecos da cicatrização; e, dos diferentes programas de reabilitação pós-operatória.
Considerando os mecanismos que interferem no deslizamento tendíneo, relacione adequadamente as colunas a seguir.
1. Retináculo e ligamentos.
2. Bainhas sinoviais.
3. Bainhas sinoviais digitais.
4. Líquido sinovial.
5. Polias.
( ) Previnem o atrito entre os tendões e o retináculo flexor.
( ) Tem como função minimizar as forças de fricção e nutrir o tendão.
( ) Têm como função manter os tendões flexores junto aos ossos, evitando seus deslocamentos durante os movimentos
de flexão e extensão.
( ) Previnem a queda dos tendões que resultaria em perda da tensão dos músculos.
( ) Promovem o deslizamento tendinoso de baixa fricção e mantêm o trajeto dos tendões.
A sequência está correta em