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Q2229031 Educação Artística
Em Dançando na Escola, Isabel A. Marques aponta para a falta de bibliografia especializada e para a formação de professores que atuam na área de dança como pontos críticos no que diz respeito ao ensino desta arte em nosso sistema escolar. Na prática, segundo a autora, tanto professores de educação física, de educação infantil, assim como de educação artística, vêm trabalhando com dança nas escolas sem que tenham necessariamente tido experiências prático-teóricas como intérpretes, coreógrafos e diretores de dança.
“(...) A dissociação entre o artístico e o educativo que geralmente é enfatizada na formação destes profissionais nos cursos de licenciatura / pedagogia / magistério tem comprometido de maneira substancial o desenvolvimento do processo criativo e crítico que poderia estar ocorrendo nas escolas básicas. Não poderia deixar de mencionar a escassez de bibliografia especializada na área e, até mesmo, a recusa de muitas editoras conhecidas em publicar trabalhos que certamente contribuiriam para um desenvolvimento mais crítico da área, alegando "falta de mercado". Aquilo que temos publicado no Brasil, na maioria das vezes traduzido - e mal traduzido - geralmente apresenta uma visão romântica e pouco crítica do que é a dança e seu ensino, deixando frequentemente de enfatizar seus aspectos artísticos / estéticos em prol de uma abordagem em que a dança aparece somente como meio, ou recurso educacional. (...)”.
MARQUES, Isabel A. Dançando na Escola. A respeito das possíveis contribuições da escola para o aprendizado da Dança, na perspectiva da autora, assinale V (verdadeiro) ou F (falso) para as afirmações a seguir:
( ) A escola pode, sim, dar parâmetros para sistematização e apropriação crítica, consciente e transformadora dos conteúdos específicos da dança e, portanto, da sociedade.
( ) A escola tem o papel não de reproduzir, mas de instrumentalizar e de construir conhecimento em/através da dança com seus alunos(as), pois ela é forma de conhecimento, elemento essencial para a educação do ser social.
( ) O ensino da Dança no contexto escolar é fundamental para o desenvolvimento integral dos estudantes, de modo que não é necessário que haja preocupação com os aspectos artísticos e estéticos das produções nem com a realização de um produto final, visto que o importante é a expressão individual, e não a criação de obras acabadas.
( ) A Dança na escola é um instrumento útil para ajudar o estudante a expressar-se espontaneamente, conter a agressividade e desenvolver a coordenação motora, e por isso é que precisamos da dança na escola. Outras disciplinas não satisfariam a estas necessidades de maneira tão efetiva.
A alternativa que apresenta a sequência correta para preenchimento dos parênteses é:
Alternativas
Q2229029 Educação Artística
“(...) Sempre que alguma coisa é projetada e feita, esboçada e pintada, desenhada, rabiscada, construída, esculpida ou gesticulada, a substância visual da obra é composta a partir de uma lista básica de elementos. Não se devem confundir os elementos visuais com os materiais ou o meio de expressão, a madeira ou a argila, a tinta ou o filme. Por poucos que sejam, são a matéria-prima de toda informação visual em termos de opções e combinações seletivas. A estrutura da obra visual é a força que determina quais elementos visuais estão presentes, e com qual ênfase essa presença ocorre. (...) São muitos os pontos de vista a partir dos quais podemos analisar qualquer obra visual; um dos mais reveladores é decompô-la em seus elementos constitutivos, para melhor compreendermos o todo. Esse processo pode proporcionar uma profunda compreensão da natureza de qualquer meio visual, e também da obra individual e da pré-visualização e criação de uma manifestação visual, sem excluir a interpretação e a resposta que a ela se dê. (...)”. DONDIS, Donis A. A sintaxe da linguagem visual. São Paulo: Martins Fontes, 1991.
A respeito dos elementos da visualidade e suas relações compositivas, pode-se afirmar corretamente que: 
Alternativas
Q2229028 Educação Artística
“Simbolizado por uma antena parabólica instalada na lama, sendo esse símbolo a expressão da união do tradicional com o moderno, mas que também apontaria uma crítica ao inovador (as tecnologias) estabelecendo-se em meio à miséria existente em Pernambuco, o Manguebeat foi um movimento de contracultura surgido na década de 1990. Idealizado por Chico Science, buscava promover uma renovação cultural ao mesmo tempo em que denunciava injustiças sociais, fazendo a mescla de elementos da cultura regional de Pernambuco, como o maracatu, o coco e a ciranda, com elementos da cultura pop, como o hip-hop e o rock”.
A respeito do movimento Manguebeat, pode-se afirmar corretamente que:
Alternativas
Q2229024 Educação Artística
Durante os anos 1960, período de grande efervescência na música brasileira, além da bossa nova que surgia como uma forma jazzística de tocar os sambas brasileiros, novos movimentos e compositores surgiram no contexto marcado pela Ditadura Militar. Em meio à repressão e ao intenso controle do Estado sobre as produções artísticas do período, surgiram os Festivais da Música Popular Brasileira, que reuniram muitos dos principais artistas da época. Nesse contexto surgiu o Tropicalismo, ou Tropicália, influenciando diversos campos da arte além da música, como o cinema, o teatro, a poesia e as artes plásticas. Com o fim da Segunda Guerra Mundial, ideias como progresso, desenvolvimento, racionalidade, entre outras, relacionadas à modernidade, passaram a ser fortemente questionadas diante dos resultados traumáticos dos conflitos que marcaram a primeira metade do século XX, além das experiências totalitaristas, sobretudo o nazifascismo. Nas artes, floresciam movimentos cujo objetivo concentrava-se na observação política e no debate estético, além de um forte espírito de contestação dos próprios pressupostos modernos.

A respeito das características e contribuições da Tropicália para a arte brasileira, analise as afirmações a seguir:
I – o artifício da alegoria foi uma das ferramentas mais importantes e inventivas utilizadas pelo Tropicalismo como forma de comportar suas visões críticas sobre a realidade política e social do Brasil e contornar o aparelho da censura.
II – o Tropicalismo destaca-se como um marco na história da arte no Brasil, trazendo tanto novas discussões políticas e estéticas, como também resgatando debates e abordagens artísticas que tiveram início na Semana de Arte Moderna de 1922.
III – A Tropicália rejeitou a proposta antropofágica dos modernistas, preferindo resgatar aspectos estéticos e temáticos tradicionais, o que fica comprovado pela ausência de influência de estilos e termos estrangeiros nas composições.
IV – Na Manifestação Contra a Guitarra Elétrica, ocorrida em 1967, integrantes da MPB questionaram o uso desse instrumento entre os artistas da nascente música tropicalista. Como símbolo estrangeiro, o instrumento em certa medida macularia a originalidade da tradição musical brasileira. Contudo, o uso de instrumentos e influências externas dava-se de forma antropofágica e crítica. 
Alternativas
Q2229020 Educação Artística
“(...) A pesquisadora e professora Ana Mae Barbosa, refletindo sobre a democratização do conhecimento em arte vinculado a uma educação descontextualizada, percebeu a relevância de conhecer o processo histórico do ensino no Brasil e no mundo para intervir no mesmo conscientemente. Com base em seus estudos, Ana Mae Barbosa, no final da década de 80, por meio de reflexões sobre o contexto modernista e seguindo os ensinamentos de Paulo Freire (2010) de recusa à colonização hegemônica, sistematizou um posicionamento teórico-metodológico, conhecido como Metodologia Triangular, Proposta Triangular, ou ainda Abordagem Triangular. Barbosa, em seu livro A imagem no ensino da arte (2014), afirma:

“A Abordagem Triangular se referiu à melhoria do ensino de arte, tendo por base um trabalho pedagógico integrador, em que o fazer artístico, a análise ou leitura de imagens (compreendendo o campo de sentido da arte) e a contextualização interagem ao desenvolvimento crítico, reflexivo e dialógico do estudante em uma dinâmica contextual sociocultural. (...)”.

DA SILVA, THARCIANA GOULART & LAMPERT, JOCIELE. Reflexões sobre a Abordagem Triangular no Ensino Básico de Artes Visuais no contexto brasileiro.

A respeito da Abordagem Triangular, proposta por Ana Mae Barbosa, pode-se afirmar que:
Alternativas
Respostas
56: C
57: A
58: A
59: B
60: E