Questões de Concurso Sobre educação física

Na Antiguidade Clássica Ocidental, a Grécia utilizou a ginástica/os exercícios físicos como educação corporal, terapêutica, estética e moral, fortalecimento do corpo e do espírito e preparação para a guerra; em Roma, observam-se as características militar, guerreira e espetáculo.

Na Idade Média, os estudos sobre a ginástica/o exercício físico demonstram que estes foram fortemente combatidos pela igreja cristã e pelo regime feudal, porém, o adestramento físico, a esgrima e a equitação, o arco e flecha, a luta e a corrida eram exigidos dos cavaleiros como preparação militar.

Na Idade Moderna, ao analisar a ginástica/o exercício físico, podemos afirmar que estes assumem um papel importante na educação, como forma de desenvolver as capacidades físicas e espirituais da criança e do jovem.

Na Idade Contemporânea, ao analisar a ginástica/o exercício físico, podemos afirmar que surgem na Europa Ocidental as primeiras sistematizações de suas práticas e com elas as bases da Educação Física atual.

Nos tempos atuais, ao analisar a ginástica/o exercício físico, podemos afirmar que estes são o principal elemento da cultura corporal de movimento e o único capaz de promover a saúde.

É benéfica porque pode motivar o debate e a reflexão, uma vez que a linguagem jornalística é atraente para os alunos, é mais sintética e muitas vezes conjugada com imagens e recursos gráficos.

É benéfica porque as produções audiovisuais conseguem dar destaque e importância para informações que às vezes o próprio professor transmite, mas não obtém repercussão satisfatória.

É benéfica porque os vídeos podem sintetizar muito conteúdo em pouco tempo e substituir com vantagem aulas expositivas ou textos escritos.

É benéfica porque, no caso da televisão, a imagem nos atinge primeiro pela emoção, e, a partir deste primeiro impacto, o professor pode mediar uma interpretação mais racionalizada e crítica.

É prejudicial porque as tecnologias da comunicação e informação concorrem diretamente com a especificidade das aulas de Educação Física Escolar, uma vez que, por serem cada vez mais atrativas, roubam o espaço das vivências práticas.

A Educação Física deve repudiar e criticar esta nova ordem social, lembrando os malefícios provocados pelo sedentarismo que esse contexto traz consigo.

A Educação Física não deve desconsiderar esse contexto. Porém, as tecnologias da informação e comunicação só podem ser inseridas nas aulas de Educação Física como suporte técnico, para a sensibilização e ilustração do aprimoramento dos movimentos técnicos específicos por meio de filmagens.

Neste âmbito, o professor deve desconsiderar qualquer tipo de prática de atividade física e assumir um papel de mediador do conhecimento, tendo como princípio levantar discussões a respeito dos problemas políticos, sociais, ideológicos e econômicos que estão por trás de uma manchete, enfatizando qual o propósito da linguagem midiática.

Segundo Belloni (2005), a mídia, por meio de veículos como a televisão, dispara imagens que atuam na construção sistemática do imaginário dos jovens, uma vez que oferece significações por meio de mitos, símbolos e representações sociais, preenchendo o universo simbólico dos jovens com imagens, valores, normas e modelos de comportamento que devem ser buscados, para não acarretar problemas biopsicossociais (apud DINIZ, RODRIGUES, DARIDO, 2012).

As mídias constroem imagens na forma de objetos de consumo e entretenimento, a respeito dos componentes da cultura corporal, utilizando-os como uma espécie de combustível das máquinas publicitárias das indústrias capitalistas. Nesta perspectiva, a Educação Física Escolar deve problematizar a influência que os meios de comunicação exercem no cotidiano dos estudantes, considerando as implicações sobre o imaginário da cultura corporal (DINIZ, RODRIGUES, DARIDO, 2012).

I, III, IV.

I, II, V.

II, III, V.

II, III, IV.

III, IV, V.

Entre as conceituações do jogo, a que mais se destaca é a de Huizinga (1980): “O jogo é uma atividade ou ocupação voluntária, exercida dentro de certos e determinados limites de tempo e de espaço, segundo regras livremente consentidas, mas absolutamente obrigatórias, dotado de um fim em si mesmo, acompanhado de um sentimento de tensão e de alegria e de uma consciência de ser diferente da vida quotidiana”.

O jogo e sua importância para a educação já foi estudado por importantes teóricos, tais como Brougère, Bruhns, Duflo, Freire, Huizinga, Kishimoto, Knijnik, Pascal, Piaget, Schiller, Vigotski, entre outros. Esses estudos comprovam que o jogo ultrapassou a barreira do tempo, das sociedades e dos valores a que ele foi submetido, estando presente em diferentes momentos históricos.

Várias são as teorias que atribuem valores ao jogo. Na Grécia Antiga, Aristóteles apresenta o jogo como uma forma de buscar o prazer e com fim em si mesmo. Por ser associado a fonte de prazer, sua prática foi proibida pela Igreja no século 17, excetuando-se os jogos das festas religiosas. No século 18, Rousseau defende uma função para o jogo, atribuindo a ele uma função educativa, reforçada por Schiller (1992), ao considerar o jogo como sendo sinal de humanidade. Com a Revolução Industrial, o jogo assume funções ligadas à lógica de produção e consumo. Huizinga (2007) defende o jogo como elemento da cultura humana.

Apesar da recreação estar associada ao jogo, eles se diferem, uma vez que a recreação é compreendida como sinônimo de atividades realizadas com o intuito de promover diversão, podendo ser jogos, danças, festas, entre outros.

Na expressão “vamos jogar futebol”, podemos observar profundas relações e interfaces entre jogo, brincadeira e esporte e, por pertencerem à grande “família” da cultura lúdica humana, seja local ou então global, podemos afirmar que essas três terminologias são sinônimas.