Questões de Concurso

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Q1713989 Literatura
Publicado em 1844, o romance tornou-se o introdutor da ficção romântica em nossa literatura, foi a origem de várias obras congêneres que acabaram influenciando autores como José de Alencar, Bernardo Guimarães, Visconde de Taunay e outros. Foi o primeiro romance urbano da Literatura Brasileira. O enredo tem um grupo de estudantes de Medicina, formado por Augusto, Leopoldo, Fabrício e Felipe; eles resolvem passar um fim de semana na ilha de..., onde mora Felipe. Augusto afirmava que jamais se apaixonaria e resistiria a qualquer namoro duradouro. Então, Felipe aposta com ele: se acontecesse de Augusto namorar alguém durante quinze dias, ou mais, seria obrigado a escrever um romance contando tal fato. Na ilha, aos poucos, Augusto fica encantado por Carolina, irmã de Felipe. Entretanto, o moço tem juramento feito a uma menina que conhecera aos treze anos; resolvido o conflito, já que Carolina era a mesma a quem Augusto jurara eterna fidelidade, o amor se concretiza favoravelmente. Tal comentário refere-se ao romance:
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Q1713763 Literatura
A busca das esferas inconscientes do “eu” profundo, visando às vivências vagas, fluidas, inefáveis, ilógicas, que só podem ser traduzidas através de uma linguagem indireta, apoiada na intuição, na sugestão, na metáfora insólita. Propõe um processo cósmico de aproximação entre as realidades físicas e as metafísicas, entre os seres, as cores, os sons, os perfumes, o pensamento e a emoção através das sinestesias. Estas são algumas características do:
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Q1713762 Literatura
Focaliza a luta dos exportadores de cacau contra os fazendeiros apegados ao poder político, às tradições e aos compromissos. O romance desenvolve dois planos: o político, representado por Mundinho Falcão, exportador de cacau, que tenta convencer os coronéis, liderados por Ramiro Bastos, a adotar um novo comportamento, menos retrógrado; e o amoroso, em que Nacib e Gabriela são as personagens principais. Ela se casa com Nacib, mas o trai com Tonico. Nacib expulsa-a de casa, assumindo, posteriormente, uma atitude inusitada: aceita a volta dela, não mais como esposa, mas como cozinheira e amante. A obra retrata a vida de Ilhéus por volta do ano de 1925, época da prosperidade cacaueira. É uma sátira à moralidade burguesa, a força do romance está no lirismo erótico. Trata-se do romance de Jorge Amado:
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Q1712617 Literatura

Riobaldo, um velho fazendeiro, ex-jagunço, conta sua experiência de vida a um interlocutor, que jamais tem a palavra e cuja fala é apenas sugerida.

Conta histórias de vingança, seus amores, perseguições, lutas pelos sertões de Minas, Goiás e sul da Bahia, tudo isso entremeado de reflexões. As demais personagens falam pela boca de Riobaldo, valendose de seu estilo de narrar e de suas características linguísticas individuais.

As histórias vão sendo emendadas, articulando-se com a preocupação do narrador de discutir a existência ou não do diabo, de que depende a salvação de sua alma.

Ocorre que, em sua juventude, para vencer seu grande inimigo Hermógenes, Riobaldo parece ter feito um pacto com o demo. Embora em muitos momentos isso pareça evidente, a existência ou não deste pacto, fica por conta das interpretações do leitor.

Depois de algum tempo, os acontecimentos se tornam confusos na mente do narrador, impedindo-o de separar o falso do verdadeiro, o vivido do imaginado.

Além dos casos ligados à busca de Hermógenes e Ricardão, assassinos do chefe Joca Ramiro, e que constituem um dos fios da narrativa, existe também o plano amoroso, centrado nas relações existentes entre Riobaldo e Diadorim. O amor por Diadorim é motivo de grandes preocupações para o narrador. Na verdade, Riobaldo conhece Diadorim como homem, o valente guerreiro Reinaldo, e só fica sabendo de sua identidade feminina no final da luta, quando Diadorim é morto por Hermógenes. No final da narrativa, a revelação de que Diadorim era mulher, aparecem as evidências da dor de Riobaldo pela sua morte e a certeza de seu amor.

Trata-se da obra:

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Q1712616 Literatura
O Jeca Tatu, que desponta no artigo “Velha Praga”, incluído em Urupês, é o símbolo do atraso e ignorância do homem rural paulista, responsável pela devastação das matas da Mantiqueira, pela prática agrícola da queimada (coivara) e pela decadência da agricultura da região. O Jeca foi tomado como símbolo nacionalista em discurso famoso de Rui Barbosa, no Senado, transformou-se depois, em garotopropaganda de um conhecido fortificante, o Biotônico Fontoura. Posteriormente, o autor reconhece que o Jeca Tatu, embora possuísse todos os defeitos que apontou, ainda era a melhor coisa que o Brasil possuía. Em 1947, em outro livrinho. O Zé Brasil, o autor retoma a figura do Jeca, mas em outra perspectiva: o sistema econômico brasileiro é o culpado de tudo, tudo pertence a uns poucos homens, e os milhões de jecas-tatus e zés-brasis é que pagam... Jeca Tatu simboliza a situação do caipira brasileiro, abandonado pelos poderes públicos às doenças, ao atraso econômico, educacional e à indigência política. Jeca Tatu, um caipira de barba rala e calcanhares rachados, porque não gostava de usar sapatos, era pobre, ignorante e avesso aos hábitos de higiene urbanos. Morava na região do Vale do Paraíba (SP), distinta por seu atraso, naquela época. O criador da personagem Jeca Tatu é:
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Respostas
226: D
227: B
228: D
229: D
230: B