Questões de Concurso

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Q640164 Literatura

                              Saudades

               Tenho saudades de muitas coisas

               do meu tempo de menininha:

               sentar no colo do meu pai,

               ninar boneca sem receios,

               chorar de medo da morte da mãe,

               sonhar com festa e bolo de aniversário,

               cantar com os anjos na igreja,

               ouvir as mágicas histórias de vovó,

               brincar de pique, de corda e peteca,

               acreditar em cegonhas, fadas e bruxas

               e sobretudo no Papai Noel.

               Será que quando for velhinha,

               e já estiver caducando,

               vou viver tudo de novo?

                              (Cantigas de adolescer. São Paulo, 1992. p. 9.) 

Considerando o poema “Saudades”, todas as afirmações seguintes são verdadeiras, exceto:
Alternativas
Q635453 Literatura
Quanto aos versos, o soneto é um poema de forma fixa, somando 14 ao todo. De que forma era feita a distribuição das estrofes no soneto clássico, predominante no Brasil?
Alternativas
Q630370 Literatura

“Canto do Piaga” – Gonçalves Dias.

Não sabeis o que o monstro procura?

Não sabeis a que vem, o que quer?

Vem matar vossos bravos guerreiros,

Vem roubar-vos a filha, a mulher!


Fragmento extraído de Norma Goldstein, “Versos, sons, ritmos”. 13ª edição. São Paulo, 2001, pág. 28-29.


Neste fragmento de “Canto do Piaga” todos os versos obedecem ao mesmo esquema rítmico. Neste caso temos versos de: 

Alternativas
Q570579 Literatura
Imagem associada para resolução da questão

Sobre a construção do poema, é correto afirmar que se caracteriza
Alternativas
Q511990 Literatura
            A rua dos cataventos

Da vez primeira em que me assassinaram,
Perdi um jeito de sorrir que eu tinha.
Depois, a cada vez que me mataram,
Foram levando qualquer coisa minha.

Hoje, dos meu cadáveres eu sou
O mais desnudo, o que não tem mais nada.
Arde um toco de Vela amarelada,
Como único bem que me ficou.

Vinde! Corvos, chacais, ladrões de estrada!
Pois dessa mão avaramente adunca
Não haverão de arracar a luz sagrada!

Aves da noite! Asas do horror! Voejai!
Que a luz trêmula e triste como um ai,
A luz de um morto não se apaga nunca!

                                                Mário Quintana
Mário Quintana foi um jornalista, tradutor e importante poeta brasileiro. A respeito do poema acima, assinale a alternativa correta.
Alternativas
Respostas
41: E
42: A
43: B
44: D
45: A