Lucas, servidor público federal, apropriou-se, em proveito
próprio, de grande quantidade de dinheiro público em espécie,
de que tinha a posse em razão do cargo ocupado junto ao
Ministério da Fazenda. Após a prática delitiva e considerando a
grande repercussão na imprensa nacional, Lucas procurou o
auxílio de Matheus, seu genitor, que só então tomou
conhecimento da conduta perpetrada pelo filho. Matheus, então,
prestou auxílio a Lucas, destinado a tornar seguro o proveito do
crime. Registre-se que Matheus não buscou, para si, qualquer
vantagem econômica, não se tratando de caso de receptação.
Nesse cenário, considerando as disposições do Código Penal, é
correto afirmar que Matheus: