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Em relação à Redução de Danos analise as afirmativas abaixo.
1. O foco da Redução de Danos é nas conseqüências e não no comportamento em si
2. A estratégia de redução de danos não julga o consumo do álcool e sim a redução dos problemas advindos dele.
3. A estratégia reconhece que o consumo do álcool pode ser interrompido em muitas comunidades e a abstinência será mantida
4. É uma estratégia pragmática – não busca políticas ou estratégias inatingíveis.
Está(ão) correta(s)
Quanto à aplicação da Política de Redução de Danos, assinale a alternativa correta:
A Política de Redução de Danos no Brasil fundamenta-se:
1. nas ações de campo desenvolvidas por agentes comunitários de saúde devidamente treinados.
2. nos redutores de danos que atuam na comunidade, ainda em número considerado reduzido.
3. nas atividades de informação, educação e comunicação.
4. no trabalho de todos os CAPS – Centros de Atenção Psicossocial implantados no país. Está(ão) correta(s)
A Associação Internacional de Redução de Danos – (IHRA) define a redução de dano como:
A Política de Redução de Danos é reconhecida internacionalmente e no Brasil:
Dentre as drogas abaixo elencadas, constitui(em) um problema de Saúde Pública e, segundo a OMS – Organização Mundial de Saúde, está(ão) em segundo lugar como causa de mortes relacionadas com drogas:
De acordo com Levantamento Domiciliar sobre o uso de drogas psicotrópicas, CEBRID, 2007, o percentual de dependentes de álcool a partir de 12 anos no sexo masculino é:
A atual Política de Álcool e Drogas instituída pelo Governo Federal define um conjunto de medidas:
1. Ampliar o acesso ao tratamento para usuários e dependentes de álcool no SUS articulando os recursos comunitários não governamentais para a reinserção social
2. Realizar campanhas de informação, sensibilização e mobilização da opinião pública quanto as conseqüências do uso indevido e abuso de bebidas alcoólicas.
3. Incentivar a regulamentação, monitoramento e fiscalização da propaganda e publicidade de bebidas alcoólicas.
4. Reduzir a demanda de álcool por populações de risco
Está(ão) correta(s)
A Política Nacional sobre Álcool que dispõe sobre redução do uso indevido de álcool e sua associação com a criminalidade está regulamentada por qual destes instrumentos normativos:
A Política Nacional sobre Drogas, aprovada pela Resolução do CONAD, engloba as seguintes dimensões:
A Política Nacional sobre Drogas aprovada pelo Conselho Nacional Antidrogas – CONAD através da Resolução nº03 de 27 de outubro de 2005 define como pressupostos importantes para a sua eficácia:
1) Priorizar a prevenção do uso indevido de drogas como intervenção mais eficaz e de menor custo.
2) Reconhecer diferenças entre o usuário, a pessoa em uso indevido, o dependente e o traficante de drogas tratando-os de forma diferenciada.
3) Tratar de forma igualitária, sem discriminação, as pessoas usuárias ou dependentes de drogas lícitas ou ilícitas.
4) Utilizar como estratégia de redução de danos o incentivo do uso de drogas com controle dos agravos para saúde, para outros aspectos da vida e para sociedade.
Está(ão) correta(s)
A Portaria GM nº. 336 de fevereiro de 2002 preconiza a implantação de CAPS ad II com as seguintes características e parâmetros populacionais:
1) Serviços de atenção psicossocial para atendimento diário de pacientes com transtornos decorrentes do uso e dependência de substâncias psicoativas, para municípios com população superior a 50.000 habitantes, funcionando 24 horas todos os dias da semana.
2) Serviços de atenção psicossocial – tipo CAPS II para atendimento diário de pacientes com transtornos decorrentes do uso e dependência de substâncias psicoativas, para municípios com população superior a 70.000 habitantes, funcionando de 8 às 18h em dois turnos durante os 05 dias da semana, podendo comportar um terceiro turno até às 21h, envolvendo atividades individuais, grupais, comunitárias, visitas domiciliares e desintoxicação.
3) Serviços de atenção psicossocial para atendimento diário aos pacientes com transtornos decorrentes do uso e dependência de substâncias psicoativas, para municípios com população superior a 120.000 habitantes, funcionando 24 horas todos os dias da semana.
4) Centros de Atenção em Saúde Mental tipo II e III para atenção diária aos pacientes com transtornos decorrentes do uso e dependência de substâncias psicoativas, para municípios a partir de 50.000 e 70 000 habitantes e funcionando respectivamente 8h em dois turnos durante a semana e 24h todos os dias.
Está(ão) correta(s)
Os CAPS - Centros de Atenção Psicossocial são modalidades assistenciais regulamentadas pela Portaria GM 336 de 19 de fevereiro de 2002, que podem ser definidos como:
A Lei Federal nº. 10.708 de 2003:
Qual destes dispositivos assistenciais é considerado pelo Ministério da Saúde como estratégico no processo de desospitalização e de implantação da Política Nacional de Saúde Mental:
A Política Nacional de Saúde Mental tem apoio da OPS – Organização Pan-americana de Saúde e OMS - Organização Mundial de Saúde Mental e o respaldo jurídico da:
A III Conferência Nacional de Saúde Mental realizada em Brasília, em dezembro de 2001, em seu Relatório Final define que:
TEXTO 2
Vou começar falando de uma vespa, que pode ser vista pelos campos numa eterna caçada que se repete há milhares de gerações. A vespa procura uma aranha. Trava com ela uma luta de vida e morte. Pica-a várias vezes, paralisandoa viva. Arrasta-a, então, indefesa, para o seu ninho, um buraco na terra. Deposita os seus ovos. Depois disso sai e morre. Tempos depois nascem as larvas, que se alimentarão da carne viva da aranha. Crescerão sem ter nenhuma mestra que lhes ensine o que fazer. A despeito disso, farão exatamente o que fizeram sua mãe, sua avó, e todos os ancestrais, por tempos imemoriais...
Educação perfeita, sem mestres e sem consciência. Na verdade, educação alguma, porque o conhecimento já nasce solidário com o corpo e faz com que o corpo faça o que tem de fazer. Repetição sem fim. Cada geração reproduz a outra. Graças à repetição e à reprodução a vida é possível. Já imaginaram o que aconteceria se, a cada nova geração, tudo devesse começar da estaca zero? (...)
À vespa são poupadas as dores da aprendizagem. Todo o conhecimento necessário à sua vida já está presente, inconscientemente, no seu corpo. Programada perfeitamente para viver e para morrer. Vida sem problemas novos, sem angústias, sem neuroses, sem revoluções.
Nós?
Seres de programação biológica atrofiada, encolhida, restrita. Verdade que ela diz bastante sobre as coisas que devem ocorrer dentro da nossa pele, tanto assim que as crianças continuam a nascer, na maioria das vezes perfeitas, de mães e pais que nada sabem. Mas ela diz muito pouco, se é que diz alguma coisa, sobre o que fazer por este mundo afora. Tanto assim que foi preciso que os homens inventassem maneiras de ser humanos por meio da imaginação e de convenções. São os mundos da cultura. Mas essas invenções não se transformam nunca em programação biológica. Por isso as receitas de como ser humano têm de ser ensinadas, aprendidas, preservadas. E isso se faz por meio da linguagem.
ALVES, Rubem. Conversas com quem gosta de ensinar. Campinas, SP: Papirus, 2000, p.69-71. Excerto adaptado.
“Crescerão sem ter nenhuma mestra que lhes ensine o que fazer. A despeito disso, farão exatamente o que fizeram sua mãe, sua avó, e todos os ancestrais, por tempos imemoriais...” – A expressão destacada nesse trecho tem o mesmo sentido de:
TEXTO 2
Vou começar falando de uma vespa, que pode ser vista pelos campos numa eterna caçada que se repete há milhares de gerações. A vespa procura uma aranha. Trava com ela uma luta de vida e morte. Pica-a várias vezes, paralisandoa viva. Arrasta-a, então, indefesa, para o seu ninho, um buraco na terra. Deposita os seus ovos. Depois disso sai e morre. Tempos depois nascem as larvas, que se alimentarão da carne viva da aranha. Crescerão sem ter nenhuma mestra que lhes ensine o que fazer. A despeito disso, farão exatamente o que fizeram sua mãe, sua avó, e todos os ancestrais, por tempos imemoriais...
Educação perfeita, sem mestres e sem consciência. Na verdade, educação alguma, porque o conhecimento já nasce solidário com o corpo e faz com que o corpo faça o que tem de fazer. Repetição sem fim. Cada geração reproduz a outra. Graças à repetição e à reprodução a vida é possível. Já imaginaram o que aconteceria se, a cada nova geração, tudo devesse começar da estaca zero? (...)
À vespa são poupadas as dores da aprendizagem. Todo o conhecimento necessário à sua vida já está presente, inconscientemente, no seu corpo. Programada perfeitamente para viver e para morrer. Vida sem problemas novos, sem angústias, sem neuroses, sem revoluções.
Nós?
Seres de programação biológica atrofiada, encolhida, restrita. Verdade que ela diz bastante sobre as coisas que devem ocorrer dentro da nossa pele, tanto assim que as crianças continuam a nascer, na maioria das vezes perfeitas, de mães e pais que nada sabem. Mas ela diz muito pouco, se é que diz alguma coisa, sobre o que fazer por este mundo afora. Tanto assim que foi preciso que os homens inventassem maneiras de ser humanos por meio da imaginação e de convenções. São os mundos da cultura. Mas essas invenções não se transformam nunca em programação biológica. Por isso as receitas de como ser humano têm de ser ensinadas, aprendidas, preservadas. E isso se faz por meio da linguagem.
ALVES, Rubem. Conversas com quem gosta de ensinar. Campinas, SP: Papirus, 2000, p.69-71. Excerto adaptado.
O cotejo que se faz, no Texto 2, entre a vespa e o ser humano, tem a finalidade de apresentar a idéia de que:
TEXTO 1
A concepção de que língua e gramática são uma coisa só deriva do fato de, ingenuamente, se acreditar que a língua é constituída de um único componente: a gramática. Por essa ótica, saber uma língua equivale a saber sua gramática; ou, por outro lado, saber a gramática de uma língua equivale a dominar totalmente essa língua. É o que se revela, por exemplo, na fala das pessoas quando dizem que “alguém não sabe falar”. Na verdade, essas pessoas estão querendo dizer que esse alguém “não sabe falar de acordo com a gramática da suposta norma culta”. Para essas pessoas, língua e gramática se equivalem. Uma esgota totalmente a outra. Uma preenche inteiramente a outra. Nenhuma é mais que a outra. Na mesma linha de raciocínio, consolida-se a crença de que o estudo de uma língua é o estudo de sua gramática.
Ora, a língua, por ser uma atividade interativa, direcionada para a comunicação social, supõe outros componentes além da gramática, todos relevantes, cada um constitutivo à sua maneira e em interação com os outros. De maneira que uma língua é uma entidade complexa, um conjunto de subsistemas que se integram e se interdependem irremediavelmente.
Uma língua é constituída de dois componentes: um léxico – ou o conjunto de palavras, o vocabulário; e uma gramática – que inclui as regras para se construir palavras e sentenças da língua. Ocorre que esses dois componentes estão em íntima inter-relação; estão em permanente entrecruzamento; tanto que o componente da gramática inclui regras que especificam a criação de novas unidades do léxico ou sua adaptação às especificidades morfológicas da língua, pela mobilização de seu estoque de radicais, prefixos e sufixos.
Mas ocorre, ainda, que uma língua é mais que um sistema em potencial, em disponibilidade. Supõe um uso, supõe uma atualização concreta – datada e situada – em interações complexas que, necessariamente, compreendem: a composição de textos e uma situação de interação (que inclui normas sociais de atuação). Dessa forma, a língua apresenta mais de um componente, e seu uso está sujeito a diferentes tipos de regras e normas. Restringir-se, pois, à sua gramática é limitar-se a um de seus componentes apenas. É perder de vista sua totalidade e, portanto, falsear a compreensão de suas múltiplas determinações.
ANTUNES, Irandé. Muito além da gramática. São Paulo: Parábola, 2007, p.39-41. Adaptado.
“Para essas pessoas, língua e gramática se equivalem. Uma esgota totalmente a outra. Uma preenche inteiramente a outra. Nenhuma é mais que a outra.” – A pontuação desse trecho estaria igualmente correta se fosse feita conforme a alternativa: