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Texto para responder às questões de 01 a 15
Uma estranha descoberta
Lá dentro viu dependurados compridos casacos de peles. Lúcia gostava muito do cheiro e do contato das peles. Pulou para dentro e se meteu entre os casacos, deixando que eles lhe afagassem o rosto. Não fechou a porta, naturalmente: sabia muito bem que seria uma tolice fechar-se dentro de um guarda roupa. Foi avançando cada vez mais e descobriu que havia uma segunda fila de casacos pendurada atrás da primeira. Ali já estava meio escuro, e ela estendia os braços, para não bater com a cara no fundo do móvel. Deu mais uns passos, esperando sempre tocar no fundo com as pontas dos dedos. Mas nada encontrava.
“Deve ser um guarda-roupa colossal!”, pensou Lúcia, avançando ainda mais. De repente notou que estava pisando qualquer coisa que se desfazia debaixo de seus pés. Seriam outras bolinhas de naftalina? Abaixou-se para examinar com as mãos. Em vez de achar o fundo liso e duro do guardaroupa, encontrou uma coisa macia e fria, que se esfarelava nos dedos. “É muito estranho”, pensou, e deu mais um ou dois passos.
O que agora lhe roçava o rosto e as mãos não eram mais as peles macias, mas algo duro, áspero e que espetava.
– Ora essa! Parecem ramos de árvores!
Só então viu que havia uma luz em frente, não a dois palmos do nariz, onde deveria estar o fundo do guarda-roupa, mas lá longe. Caía-lhe em cima uma coisa leve e macia. Um minuto depois, percebeu que estava num bosque, à noite, e que havia neve sob os seus pés, enquanto outros flocos tombavam do ar.
Sentiu-se um pouco assustada, mas, ao mesmo tempo, excitada e cheia de curiosidade. Olhando para trás, lá no fundo, por entre os troncos sombrios das árvores, viu ainda a porta aberta do guarda-roupa e também distinguiu a sala vazia de onde havia saído. Naturalmente, deixara a porta aberta, porque bem sabia que é uma estupidez uma pessoa fechar-se num guarda-roupa. Lá longe ainda parecia divisar a luz do dia.
- Se alguma coisa não correr bem, posso perfeitamente voltar.
E ela começou a avançar devagar sobre a neve, na direção da luz distante.
Dez minutos depois, chegou lá e viu que se tratava de um lampião. O que estaria fazendo um lampião no meio de um bosque? Lúcia pensava no que deveria fazer, quando ouviu uns pulinhos ligeiros e leves que vinham na sua direção. De repente, à luz do lampião, surgiu um tipo muito estranho.
Era um pouquinho mais alto do que Lúcia e levava uma sombrinha branca. Da cintura para cima parecia um homem, mas as pernas eram de bode (com pelos pretos e acetinados) e, em vez de pés, tinha cascos de bode. Tinha também cauda, mas a princípio Lúcia não notou, pois ela descansava elegantemente sobre o braço que segurava a sombrinha, para não se arrastar pela neve.
Trazia um cachecol vermelho de lã enrolado no pescoço. Sua pele também era meio avermelhada. A cara era estranha, mas simpática, com uma barbicha pontuda e cabelos frisados, de onde lhe saíam dois chifres, um de cada lado da testa. Na outra mão carregava vários embrulhos de papel pardo. Com todos aqueles pacotes e coberto de neve, parecia que acabava de fazer suas compras de Natal.
Era um fauno. Quando viu Lúcia, ficou tão espantado que deixou cair os embrulhos.
– Ora bolas! - exclamou o fauno.
[...]
LEWIS, C.S. Uma estranha descoberta. In: As Crônicas de Nárnia .Tradução de Paulo Mendes Campos. São Paulo: Martins Fontes, 2005. p.105-6. Volume único.
Considerando o contexto em que se produziu a colocação do pronome oblíquo, em “encontrou uma coisa macia e fria, que se esfarelava nos dedos.”, pode-se afirmar, corretamente, que foi assim realizada porque:
Texto para responder às questões de 01 a 15
Uma estranha descoberta
Lá dentro viu dependurados compridos casacos de peles. Lúcia gostava muito do cheiro e do contato das peles. Pulou para dentro e se meteu entre os casacos, deixando que eles lhe afagassem o rosto. Não fechou a porta, naturalmente: sabia muito bem que seria uma tolice fechar-se dentro de um guarda roupa. Foi avançando cada vez mais e descobriu que havia uma segunda fila de casacos pendurada atrás da primeira. Ali já estava meio escuro, e ela estendia os braços, para não bater com a cara no fundo do móvel. Deu mais uns passos, esperando sempre tocar no fundo com as pontas dos dedos. Mas nada encontrava.
“Deve ser um guarda-roupa colossal!”, pensou Lúcia, avançando ainda mais. De repente notou que estava pisando qualquer coisa que se desfazia debaixo de seus pés. Seriam outras bolinhas de naftalina? Abaixou-se para examinar com as mãos. Em vez de achar o fundo liso e duro do guardaroupa, encontrou uma coisa macia e fria, que se esfarelava nos dedos. “É muito estranho”, pensou, e deu mais um ou dois passos.
O que agora lhe roçava o rosto e as mãos não eram mais as peles macias, mas algo duro, áspero e que espetava.
– Ora essa! Parecem ramos de árvores!
Só então viu que havia uma luz em frente, não a dois palmos do nariz, onde deveria estar o fundo do guarda-roupa, mas lá longe. Caía-lhe em cima uma coisa leve e macia. Um minuto depois, percebeu que estava num bosque, à noite, e que havia neve sob os seus pés, enquanto outros flocos tombavam do ar.
Sentiu-se um pouco assustada, mas, ao mesmo tempo, excitada e cheia de curiosidade. Olhando para trás, lá no fundo, por entre os troncos sombrios das árvores, viu ainda a porta aberta do guarda-roupa e também distinguiu a sala vazia de onde havia saído. Naturalmente, deixara a porta aberta, porque bem sabia que é uma estupidez uma pessoa fechar-se num guarda-roupa. Lá longe ainda parecia divisar a luz do dia.
- Se alguma coisa não correr bem, posso perfeitamente voltar.
E ela começou a avançar devagar sobre a neve, na direção da luz distante.
Dez minutos depois, chegou lá e viu que se tratava de um lampião. O que estaria fazendo um lampião no meio de um bosque? Lúcia pensava no que deveria fazer, quando ouviu uns pulinhos ligeiros e leves que vinham na sua direção. De repente, à luz do lampião, surgiu um tipo muito estranho.
Era um pouquinho mais alto do que Lúcia e levava uma sombrinha branca. Da cintura para cima parecia um homem, mas as pernas eram de bode (com pelos pretos e acetinados) e, em vez de pés, tinha cascos de bode. Tinha também cauda, mas a princípio Lúcia não notou, pois ela descansava elegantemente sobre o braço que segurava a sombrinha, para não se arrastar pela neve.
Trazia um cachecol vermelho de lã enrolado no pescoço. Sua pele também era meio avermelhada. A cara era estranha, mas simpática, com uma barbicha pontuda e cabelos frisados, de onde lhe saíam dois chifres, um de cada lado da testa. Na outra mão carregava vários embrulhos de papel pardo. Com todos aqueles pacotes e coberto de neve, parecia que acabava de fazer suas compras de Natal.
Era um fauno. Quando viu Lúcia, ficou tão espantado que deixou cair os embrulhos.
– Ora bolas! - exclamou o fauno.
[...]
LEWIS, C.S. Uma estranha descoberta. In: As Crônicas de Nárnia .Tradução de Paulo Mendes Campos. São Paulo: Martins Fontes, 2005. p.105-6. Volume único.
“De repente notou que estava pisando qualquer coisa que se desfazia debaixo de seus pés.” Com relação aos componentes destacados do trecho, é correto afirmar que:
Texto para responder às questões de 01 a 15
Uma estranha descoberta
Lá dentro viu dependurados compridos casacos de peles. Lúcia gostava muito do cheiro e do contato das peles. Pulou para dentro e se meteu entre os casacos, deixando que eles lhe afagassem o rosto. Não fechou a porta, naturalmente: sabia muito bem que seria uma tolice fechar-se dentro de um guarda roupa. Foi avançando cada vez mais e descobriu que havia uma segunda fila de casacos pendurada atrás da primeira. Ali já estava meio escuro, e ela estendia os braços, para não bater com a cara no fundo do móvel. Deu mais uns passos, esperando sempre tocar no fundo com as pontas dos dedos. Mas nada encontrava.
“Deve ser um guarda-roupa colossal!”, pensou Lúcia, avançando ainda mais. De repente notou que estava pisando qualquer coisa que se desfazia debaixo de seus pés. Seriam outras bolinhas de naftalina? Abaixou-se para examinar com as mãos. Em vez de achar o fundo liso e duro do guardaroupa, encontrou uma coisa macia e fria, que se esfarelava nos dedos. “É muito estranho”, pensou, e deu mais um ou dois passos.
O que agora lhe roçava o rosto e as mãos não eram mais as peles macias, mas algo duro, áspero e que espetava.
– Ora essa! Parecem ramos de árvores!
Só então viu que havia uma luz em frente, não a dois palmos do nariz, onde deveria estar o fundo do guarda-roupa, mas lá longe. Caía-lhe em cima uma coisa leve e macia. Um minuto depois, percebeu que estava num bosque, à noite, e que havia neve sob os seus pés, enquanto outros flocos tombavam do ar.
Sentiu-se um pouco assustada, mas, ao mesmo tempo, excitada e cheia de curiosidade. Olhando para trás, lá no fundo, por entre os troncos sombrios das árvores, viu ainda a porta aberta do guarda-roupa e também distinguiu a sala vazia de onde havia saído. Naturalmente, deixara a porta aberta, porque bem sabia que é uma estupidez uma pessoa fechar-se num guarda-roupa. Lá longe ainda parecia divisar a luz do dia.
- Se alguma coisa não correr bem, posso perfeitamente voltar.
E ela começou a avançar devagar sobre a neve, na direção da luz distante.
Dez minutos depois, chegou lá e viu que se tratava de um lampião. O que estaria fazendo um lampião no meio de um bosque? Lúcia pensava no que deveria fazer, quando ouviu uns pulinhos ligeiros e leves que vinham na sua direção. De repente, à luz do lampião, surgiu um tipo muito estranho.
Era um pouquinho mais alto do que Lúcia e levava uma sombrinha branca. Da cintura para cima parecia um homem, mas as pernas eram de bode (com pelos pretos e acetinados) e, em vez de pés, tinha cascos de bode. Tinha também cauda, mas a princípio Lúcia não notou, pois ela descansava elegantemente sobre o braço que segurava a sombrinha, para não se arrastar pela neve.
Trazia um cachecol vermelho de lã enrolado no pescoço. Sua pele também era meio avermelhada. A cara era estranha, mas simpática, com uma barbicha pontuda e cabelos frisados, de onde lhe saíam dois chifres, um de cada lado da testa. Na outra mão carregava vários embrulhos de papel pardo. Com todos aqueles pacotes e coberto de neve, parecia que acabava de fazer suas compras de Natal.
Era um fauno. Quando viu Lúcia, ficou tão espantado que deixou cair os embrulhos.
– Ora bolas! - exclamou o fauno.
[...]
LEWIS, C.S. Uma estranha descoberta. In: As Crônicas de Nárnia .Tradução de Paulo Mendes Campos. São Paulo: Martins Fontes, 2005. p.105-6. Volume único.
Por meio dos advérbios, um enunciador pode expressar a intensidade daquilo que ele enuncia. No primeiro parágrafo, a palavra que é advérbio e um exemplo que confirma essa afirmação é:
Texto para responder às questões de 01 a 15
Uma estranha descoberta
Lá dentro viu dependurados compridos casacos de peles. Lúcia gostava muito do cheiro e do contato das peles. Pulou para dentro e se meteu entre os casacos, deixando que eles lhe afagassem o rosto. Não fechou a porta, naturalmente: sabia muito bem que seria uma tolice fechar-se dentro de um guarda roupa. Foi avançando cada vez mais e descobriu que havia uma segunda fila de casacos pendurada atrás da primeira. Ali já estava meio escuro, e ela estendia os braços, para não bater com a cara no fundo do móvel. Deu mais uns passos, esperando sempre tocar no fundo com as pontas dos dedos. Mas nada encontrava.
“Deve ser um guarda-roupa colossal!”, pensou Lúcia, avançando ainda mais. De repente notou que estava pisando qualquer coisa que se desfazia debaixo de seus pés. Seriam outras bolinhas de naftalina? Abaixou-se para examinar com as mãos. Em vez de achar o fundo liso e duro do guardaroupa, encontrou uma coisa macia e fria, que se esfarelava nos dedos. “É muito estranho”, pensou, e deu mais um ou dois passos.
O que agora lhe roçava o rosto e as mãos não eram mais as peles macias, mas algo duro, áspero e que espetava.
– Ora essa! Parecem ramos de árvores!
Só então viu que havia uma luz em frente, não a dois palmos do nariz, onde deveria estar o fundo do guarda-roupa, mas lá longe. Caía-lhe em cima uma coisa leve e macia. Um minuto depois, percebeu que estava num bosque, à noite, e que havia neve sob os seus pés, enquanto outros flocos tombavam do ar.
Sentiu-se um pouco assustada, mas, ao mesmo tempo, excitada e cheia de curiosidade. Olhando para trás, lá no fundo, por entre os troncos sombrios das árvores, viu ainda a porta aberta do guarda-roupa e também distinguiu a sala vazia de onde havia saído. Naturalmente, deixara a porta aberta, porque bem sabia que é uma estupidez uma pessoa fechar-se num guarda-roupa. Lá longe ainda parecia divisar a luz do dia.
- Se alguma coisa não correr bem, posso perfeitamente voltar.
E ela começou a avançar devagar sobre a neve, na direção da luz distante.
Dez minutos depois, chegou lá e viu que se tratava de um lampião. O que estaria fazendo um lampião no meio de um bosque? Lúcia pensava no que deveria fazer, quando ouviu uns pulinhos ligeiros e leves que vinham na sua direção. De repente, à luz do lampião, surgiu um tipo muito estranho.
Era um pouquinho mais alto do que Lúcia e levava uma sombrinha branca. Da cintura para cima parecia um homem, mas as pernas eram de bode (com pelos pretos e acetinados) e, em vez de pés, tinha cascos de bode. Tinha também cauda, mas a princípio Lúcia não notou, pois ela descansava elegantemente sobre o braço que segurava a sombrinha, para não se arrastar pela neve.
Trazia um cachecol vermelho de lã enrolado no pescoço. Sua pele também era meio avermelhada. A cara era estranha, mas simpática, com uma barbicha pontuda e cabelos frisados, de onde lhe saíam dois chifres, um de cada lado da testa. Na outra mão carregava vários embrulhos de papel pardo. Com todos aqueles pacotes e coberto de neve, parecia que acabava de fazer suas compras de Natal.
Era um fauno. Quando viu Lúcia, ficou tão espantado que deixou cair os embrulhos.
– Ora bolas! - exclamou o fauno.
[...]
LEWIS, C.S. Uma estranha descoberta. In: As Crônicas de Nárnia .Tradução de Paulo Mendes Campos. São Paulo: Martins Fontes, 2005. p.105-6. Volume único.
Considerando-se o contexto, traduz-se corretamente o sentido de um segmento em:
Texto para responder às questões de 01 a 15
Uma estranha descoberta
Lá dentro viu dependurados compridos casacos de peles. Lúcia gostava muito do cheiro e do contato das peles. Pulou para dentro e se meteu entre os casacos, deixando que eles lhe afagassem o rosto. Não fechou a porta, naturalmente: sabia muito bem que seria uma tolice fechar-se dentro de um guarda roupa. Foi avançando cada vez mais e descobriu que havia uma segunda fila de casacos pendurada atrás da primeira. Ali já estava meio escuro, e ela estendia os braços, para não bater com a cara no fundo do móvel. Deu mais uns passos, esperando sempre tocar no fundo com as pontas dos dedos. Mas nada encontrava.
“Deve ser um guarda-roupa colossal!”, pensou Lúcia, avançando ainda mais. De repente notou que estava pisando qualquer coisa que se desfazia debaixo de seus pés. Seriam outras bolinhas de naftalina? Abaixou-se para examinar com as mãos. Em vez de achar o fundo liso e duro do guardaroupa, encontrou uma coisa macia e fria, que se esfarelava nos dedos. “É muito estranho”, pensou, e deu mais um ou dois passos.
O que agora lhe roçava o rosto e as mãos não eram mais as peles macias, mas algo duro, áspero e que espetava.
– Ora essa! Parecem ramos de árvores!
Só então viu que havia uma luz em frente, não a dois palmos do nariz, onde deveria estar o fundo do guarda-roupa, mas lá longe. Caía-lhe em cima uma coisa leve e macia. Um minuto depois, percebeu que estava num bosque, à noite, e que havia neve sob os seus pés, enquanto outros flocos tombavam do ar.
Sentiu-se um pouco assustada, mas, ao mesmo tempo, excitada e cheia de curiosidade. Olhando para trás, lá no fundo, por entre os troncos sombrios das árvores, viu ainda a porta aberta do guarda-roupa e também distinguiu a sala vazia de onde havia saído. Naturalmente, deixara a porta aberta, porque bem sabia que é uma estupidez uma pessoa fechar-se num guarda-roupa. Lá longe ainda parecia divisar a luz do dia.
- Se alguma coisa não correr bem, posso perfeitamente voltar.
E ela começou a avançar devagar sobre a neve, na direção da luz distante.
Dez minutos depois, chegou lá e viu que se tratava de um lampião. O que estaria fazendo um lampião no meio de um bosque? Lúcia pensava no que deveria fazer, quando ouviu uns pulinhos ligeiros e leves que vinham na sua direção. De repente, à luz do lampião, surgiu um tipo muito estranho.
Era um pouquinho mais alto do que Lúcia e levava uma sombrinha branca. Da cintura para cima parecia um homem, mas as pernas eram de bode (com pelos pretos e acetinados) e, em vez de pés, tinha cascos de bode. Tinha também cauda, mas a princípio Lúcia não notou, pois ela descansava elegantemente sobre o braço que segurava a sombrinha, para não se arrastar pela neve.
Trazia um cachecol vermelho de lã enrolado no pescoço. Sua pele também era meio avermelhada. A cara era estranha, mas simpática, com uma barbicha pontuda e cabelos frisados, de onde lhe saíam dois chifres, um de cada lado da testa. Na outra mão carregava vários embrulhos de papel pardo. Com todos aqueles pacotes e coberto de neve, parecia que acabava de fazer suas compras de Natal.
Era um fauno. Quando viu Lúcia, ficou tão espantado que deixou cair os embrulhos.
– Ora bolas! - exclamou o fauno.
[...]
LEWIS, C.S. Uma estranha descoberta. In: As Crônicas de Nárnia .Tradução de Paulo Mendes Campos. São Paulo: Martins Fontes, 2005. p.105-6. Volume único.
Resumidamente, a frase que contraria a construção do enredo da narrativa é:
"A intolerância , a ausência de parâmetros que orientem a convivência pacífica e a falta de habilidade para resolver os conflitos são algumas das principais dificuldades detectadas no ambiente escolar. Atualmente, a matéria mais difícil da escola não é a Matemática ou a Biologia: a convivência , para muitos alunos e de todas as séries, talvez seja a matéria mais difícil de ser aprendida". (CLEO FANTE , 2005)
Para que se possam desenvolver estratégias de intervenção e prevenção do bullying em uma determinada escola, é necessário que a comunidade escolar:
O Prof. Moacir Gadotti afirma que é falsa a assertiva de que nada é possível fazer na educação, enquanto não houver uma transformação da sociedade , porque a educação é dependente da sociedade.
A educação não é, certamente, a alavanca da transformação social. Porém, se ela não pode fazer sozinha a transformação , essa transformação não se consolidará sem ela.
Para o autor, isso significa que a(o):
"(...) o educador, ao repensar a educação , está também repensando a sociedade. ( ...) O ato educativo é essencialmente político. O papel do pedagogo é um papel político. Sempre que o pedagogo deixou de 'fazer política', escondido atrás de uma pseudo-neutral idade da educação , estava fazendo , com a sua omissão , a política do mais forte , a política da dominação ." (GADOTTI, 1988) O autor retoma uma expressão de Paulo Freire, cuja tese central é afirmar que nenhuma pedagogia é neutra; toda pedagogia é política.
Essa expressão ficou conhecida por Pedagogia do(a):
O Prof. Celso Vasconcellos nos lembra que existe uma queixa recorrente dos professores no que diz respeito ao que "o aluno não aprendeu na série anterior". Tal posicionamento é chamado pelo autor de "síndrome da falta base".
Esta reclamação costuma vir de professores que acreditam que "têm que dar o conteúdo", e que acabam reprovando alunos que, eventualmente , não alcançaram todos os objetivos - apesar de terem competência cognitiva para tal. Não querem ser considerados "fracos" ou "frouxos" pelos colegas da série seguinte, assim como esperam que os professores da série anterior façam o mesmo.
Para tanto, uma nova postura deve ser adotada , como:
Nas palavras de Madalena Freire: "observar não é invadir o espaço do outro, sem pauta, sem planejamento , nem devolução , e muito menos sem encontro marca do observar uma situação pedagógica é olhá-la , fitá-la , mirá-la, admirá-la para ser iluminada por ela".
Telma Weisz lembra que "a prática da observação das aulas é um importante instrumento de reflexão porque o professor costuma estar tão envolvido em sua ação que não consegue enxergar o que salta aos olhos de um observador".
É sabido que um valioso recurso que os supervisores escolares devem utilizar para conseguir colaborar com o trabalho dos professores é a observação de sala, mas não uma observação que supõe apenas ver,ouvir, perceber e descrever o que está ocorrendo. Ela deve ter como intenção a formação continuada . Observar não tem como foco fiscalizar. Esse é um trabalho de parceria .
Para tanto, o objetivo da observação de aula deve ser:
Durante muito tempo, a avaliação foi usada como instrumento para classificar e rotular os alunos entre os bons, os que dão trabalho e os que não têm jeito .A prova bimestral, por exemplo, servia como uma ameaça às turmas. Hoje se sabe que esse modelo ficou ultrapassado e, atualmente , a avaliação é vista como uma das mais importante s ferrament as à disposição dos professores para alcançar o principal objetivo da escola,que é:
No processo de planejar as ações de ensino e aprendizagem , existem diversos produtos, como o projeto curricular, o projeto de ensino e aprendizagem ou o projeto didático, que devem estar materializados em documentos . Para realizar o planejamento anual das escolas, deve-se ter como referência direta:
“Considerar o caráter multicultural da sociedade no âmbito do currículo e da formação docente implica respeitar, valorizar, incorporar e desafiar as identidades plurais em políticas e práticas curriculares. Implica, ainda, refletir sobre mecanismos discriminatórios ou silenciadores da pluralidade cultural, que tanto negam voz a diferentes identidades culturais, silenciando manifestações e conflitos culturais, como buscam homogeneizá-las em conformidade com uma perspectiva monocultural.” (MOREIRA, 2013)
Tais reflexões, tão propagadas e ao mesmo tempo tão criticadas, são opostas às intenções de homogeneização, competitividade e produtividade que norteiam as políticas educacionais liberais. Portanto, para o autor, deve-se buscar um(a):
A partir da Primeira Guerra Mundial, o país atravessou um período de mudanças em seu modelo econômico , iniciando um processo de industrialização e , consequentemente , de urbanização. Também os aspectos social e político sofreram transformações.
Desse modo, uma reforma educacional tornou-se necessária . A educação passou a ser um fator de reconstrução social e, à escola, foi atribuído um novo papel, em decorrência das novas condições de vida e de trabalho dos centros urbanizados .
Anísio Teixeira foi o principal articulador das reformas que estavam em curso. Sua proposta de política educacional baseava-se no ideário da(o):
Os conhecimentos , os saberes e os valores produzidos culturalmente , expressos nas políticas públicas e gerados nas instituições produtoras do conhecimento científico e tecnológico; no mundo do trabalho; no desenvolvimento das linguagens; nas atividades desportivas e corporais ; na produção artística; nas formas diversas de exercício da cidadania ; e nos movimentos sociais, constituem o(a):
O art. 32, da resolução nº 7, de 14 de dezembro de 201O, que Fixa Diretrizes Curriculares Nacionais para o Ensino Fundamental, diz que: "A avaliação dos alunos, a ser realizada pelos professores e pela escola como parte integrante da proposta curricular e da implementação do currículo, é redimensionadora da ação pedagógica e deve, dentre outras ações:
Sabe-se que o planejamento é inerente ao ser humano. É certo que sempre se tem algum plano, mesmo que não esteja sistematizado por escrito . Quando se fala em processo de ensino e aprendizagem , está sendo falado de algo que precisa ser planejado,com qualidade e intencionalidade . Planejar em educação, portanto, significa:
No final dos anos 70 e durante a década de 80, havia entre os educadores uma discussão intensa sobre a necessidade de atualização curricular para o país, que estava saindo, lentamente, do modelo tecnicista . Era uma discussão teórica e restrita ao meio acadêmico. De um lado havia os defensores da Pedagogia dos Conteúdos e, de outro, as propostas associadas à Educação Popular.
O Prof. Carlos Rodrigues Brandão, diz que o objetivo da educação popular é contribuir para a produção de formas políticas de conhecimento popular, capazes de orientar e fortalecer a prática política dos movimentos populares .Pode-se afirmar que a teoria e a prática de Educação Popular se consubstanciaram de maneira fundamental nas ideias de:
A variedade terminológica empregada na Lei de Diretrizes e Bases: "proposta pedagógica'', "plano de trabalho" e "projeto pedagógico", poderá criar alguma confusão conceituai e, consequentemente , operacional. Portanto, cabe esclarecer que proposta pedagógica ou projeto pedagógico relaciona-se à organização do trabalho pedagógico da escola . O plano de trabalho está ligado ao(à):
Após a Lei de Diretrizes e Bases da Educação Nacional de n.0 9.394/1996, revalorizam-se as ideias de Piaget, Vygotsky, entre outros estudiosos. Um dos pontos em comum entre eles é o fato de serem interacionistas , porque :