Questões de Concurso Comentadas para nc-ufpr

A rede de frio tem por objetivo garantir que os imunobiológicos disponibilizados no serviço sejam adequadamente mantidos durante seu transporte, armazenamento e distribuição, tendo-se em mente ainda que a temperatura ideal de armazenamento na sala de vacinas deve estar entre 0 ºC e 8 ºC.

A previsão de estoque de imunobiológicos na unidade de saúde deve ser de pelo menos três meses, para assim garantir-se que não haverá desabastecimento das vacinas previstas no PNI.

Os equipamentos e insumos de refrigeração para armazenamento de imunobiológicos são as câmaras refrigeradoras, refrigeradores domésticos, frigobares e caixas térmicas.

A limpeza do refrigerador de armazenamento de imunobiológicos deve ser periódica, devendo ser realizada a cada 15 dias ou quando a camada de gelo do congelador atingir 0,5 cm.

Para acondicionar imunobiológicos de uso diário, utilizam-se caixas térmicas, com bobinas reutilizáveis ambientadas a 2 ºC colocadas nas laterais da caixa e temperatura monitorada continuamente.

Dor abdominal intensa e contínua, vômitos, acúmulo de líquidos (ascite, derrame pleural, derrame pericárdico), hipertensão, hepatomegalia e letargia e/ou irritabilidade são alguns dos sinais de alarme de dengue que requerem intervenção médica.

A fase febril tem duração de dois a sete dias, com febre alta (39 ºC a 40 ºC) de início abrupto, associada a cefaleia, adinamia, mialgias, artralgias e dor retro-orbitária.

O choque hipovolêmico pode estar presente nos casos de dengue grave e ocorre entre o primeiro e o segundo dia da doença, mantendo normal o nível de consciência, mas alterando o tempo de enchimento capilar.

A persistência de febre alta (> 38 °C) por mais tempo em pacientes contaminados pelo zika vírus é um dos indícios para o diagnóstico diferencial entre essa contaminação e aquela pela dengue.

A hidratação oral é de suma importância, mesmo em casos apenas suspeitos de dengue: tanto para adultos como para crianças, recomenda-se a ingestão de 30 mL/kg/dia de volume, sendo 1/3 de sais de reidratação oral e 2/3 de demais líquidos.

A pessoa com deficiência tem direito à habilitação e à reabilitação, com o objetivo de desenvolver potencialidades e aptidões que contribuam para a conquista de sua autonomia e de uma participação social limitada por sua condição física.

A prevenção de agravos e a promoção da saúde de familiares e cuidadores, por sua importância, estão previstas em ações da atenção primária à saúde próprias, diferentes daquelas estabelecidas para pessoas com deficiência.

A pessoa com deficiência é aquela que possui impedimento de longo prazo de natureza física e motora, enquanto aquelas com impedimento mental, intelectual ou sensorial são definidas como pessoas com bem-estar prejudicado.

A pessoa com mobilidade reduzida é aquela que tem, por qualquer motivo, dificuldade de movimentação, permanente ou temporária, que gere redução efetiva de mobilidade, flexibilidade, coordenação motora ou percepção.

Os direitos da pessoa com deficiência são assegurados pela legislação citada, e sua deficiência será avaliada pelo profissional médico, contemplando aspectos biológicos da condição de saúde.

A prevalência do diabetes mellitus (DM) é baixa, e seu manejo na Atenção Básica reduz a necessidade de encaminhamento para outros níveis de atenção à saúde, pois a mudança no estilo de vida controla a glicemia.

A realização da consulta de enfermagem para pacientes com DM é de competência do enfermeiro, e já na primeira consulta o processo de educação em saúde ao usuário deve ser iniciado e finalizado.

Para o enfermeiro estabelecer um plano terapêutico, é importante classificar o tipo de DM, sendo o DM tipo 1 o mais frequente em crianças e adolescentes obesos e o DM tipo 2 mais frequente em adultos sem excesso de peso.

Mais de 95% dos cuidados cotidianos para o tratamento do DM são realizados pelo paciente e pela família, facilitando os procedimentos de educação em saúde e autocuidado, já que o profissional de saúde atua indiretamente nesse cuidado.

O desenvolvimento do autocuidado para além do controle de glicemia nos pacientes com DM contribui para a melhoria da qualidade de vida e diminuição da morbimortalidade, já que diversos fatores e condições estão relacionados com essa doença.

Faz parte da atribuição do enfermeiro participar do processo de seleção do material da sonda pela instituição, além da realização da sondagem oro/nasogástrica ou enteral.

A inserção da sondagem oro/nasogástrica ou enteral pode levar a algumas complicações, como lesão renal, constipação intestinal e retenção urinária.

A sondagem nasoenteral é realizada através da cavidade oral/nasal, esôfago, estômago e intestino delgado com finalidade de alimentar, medicar, lavar, drenar líquidos ou ar e realizar exames para fins diagnósticos.

Os testes para confirmação do trajeto da sonda oro/nasogástrica ou enteral são dispensados quando um enfermeiro experiente realiza a técnica correta do procedimento.

A troca da sonda oro/nasogástrica ou enteral a cada determinado período de tempo é dispensada, já que o procedimento de inserção só pode ser realizado por enfermeiros, o que lhe garante extensa duração.

O pensamento individual do gestor da Atenção Primária à Saúde deve ter prioridade como critério de planejamento de ações e decisões.

A gestão é uma função administrativa permeada pela tomada de decisões, demandando ações coordenadas de vários níveis do sistema de saúde.

O planejamento em saúde é processual, motivo pelo qual conhecer parte da situação de um sistema é suficiente para garantir uma boa gestão do serviço.

Uma das ações gerenciais do enfermeiro é o dimensionamento da equipe de enfermagem, assim o gestor fica livre de qualquer ônus mediante aprovação do quadro insuficiente de colaboradores, visto que a contratação é realizada por concurso público.

O diagrama de Ishikawa é uma ferramenta de gestão que pode auxiliar nos serviços de saúde, a qual tem por finalidade garantir que os colaboradores tenham intervalo de descanso garantido por lei.

por microrganismos toxigênicos, cujo quadro clínico é provocado por toxinas liberadas quando eles se multiplicam, esporulam ou sofrem lise na luz intestinal.

pela ingestão de toxinas formadas em decorrência da intensa proliferação de microrganismos patogênicos no alimento.

pela ingestão de microrganismos patogênicos, denominados invasivos, com capacidade de penetrar e invadir tecidos.

quando outros agentes não bacterianos estão envolvidos com DTA.

pela penetração e desenvolvimento ou multiplicação de um agente etiológico no organismo humano ou animal, podendo ser vírus, bactéria, protozoário, helminto, etc.

No Grupo A, enquadram-se os resíduos perfurocortantes ou escarificantes, como agulhas, lâminas de bisturi e vidraria de laboratório quebrada.

No Grupo B, enquadram-se rejeitos radioativos que apresentam periculosidade à saúde pública ou ao meio ambiente, dependendo de suas características de toxicidade, carcinogenicidade, teratogenicidade e mutagenicidade, provenientes de laboratórios de pesquisa e ensino na área da saúde.

No Grupo C, enquadram-se resíduos como carcaças, vísceras e peças anatômicas produzidas em processos de experimentação com inoculação de microrganismos.

O Grupo D é o que engloba os resíduos que não apresentam risco biológico, químico ou radiológico à saúde ou ao meio ambiente, podendo ser equiparados aos resíduos domiciliares, como papel higiênico, gorros, máscaras, restos alimentares e pelos de animais.

O Grupo E é aquele que possui resíduos com possível presença de agentes biológicos que, por suas características, podem apresentar risco de infecção, sendo divididos em dois subgrupos relacionados às culturas e aos estoques de microrganismos e peças anatômicas.

Atresia de vasos linfáticos

Doença pulmonar restritiva

Epilepsia

Infiltração gordurosa do fígado

Aumento da perfusão renal

Neoplasia

Diabetes

Hipertireoidismo

Diurético tiazídico

Aneurisma de aorta

Medicina de Desastres, Medicina Veterinária Legal, Saúde Coletiva.

Saúde Coletiva, Medicina de Abrigos, Medicina Veterinária Legal.

Medicina Veterinária Legal, Medicina de Abrigos, Saúde Coletiva.

Medicina Veterinária Legal, Saúde Coletiva, Medicina de Abrigos.

Saúde Coletiva, Medicina Veterinária Legal, Medicina de Desastres.

A castração é um método aplicável, que não interfere nas chances de o animal ser adotado.

A castração, por sua baixa eficiência, não é capaz de resolver por si só a superpopulação de cães e gatos.

A castração, por ser um método cirúrgico invasivo, fere o direito do animal ao bem-estar, visto que os riscos da cirurgia se sobrepõem aos benefícios trazidos por ela à saúde do animal.

Uma alternativa à castração é a contracepção química, permitindo resultados similares na prevenção de gestações e doenças reprodutivas.

Comportamentos sexuais podem estar presentes após a castração e, nesses casos, pode ser necessário acompanhamento.

Endocardite prévia.

Prolapso da valva mitral.

Transplante cardíaco.

Reparo transcateter de valvas mitral e tricúspide.

Cardiopatia congênita corrigida sem defeitos residuais ou próteses até 12 meses após o procedimento.

Descongestionantes tópicos são recomendados quando houver intensa obstrução e prurido.

O tratamento de escolha são os anti-histamínicos tópicos, por reduzirem consideravelmente a obstrução local.

Corticoides de depósito são indicados, especialmente em adolescentes, pela praticidade no uso.

Budesonida, fluticasona e ciclesonida são exemplos de corticoides tópicos indicados para o tratamento na infância.

A combinação montelucaste com anti-histamínicos em dose única é uma opção segura para os lactentes com rinite.

O principal agente etiológico da bronquiolite é a Clamydia pneumoniae, um agente do canal de parto.

O vírus sincicial respiratório está frequentemente envolvido na etiologia da doença e pode causar apneia nos lactentes.

O melhor tratamento é o corticosteroide inalado, em doses baixas, por um curto período.

Tosse produtiva e estertores grossos difusos são os sinais clínicos mais descritos nos quadros de bronquiolite aguda.

A evolução clínica é prolongada, e, em mais da metade dos casos, os sintomas obstrutivos cronificam.

A permeabilidade intestinal alterada leva à diminuição da capacidade absortiva e risco de translocação bacteriana no marasmo.

A infiltração gordurosa no fígado é comum no marasmo.

O edema no kwashiorkor é mínimo e deve-se à hipoalbuminemia.

A perda de peso importante é percebida em ambos os casos, sendo evidente desde as fases iniciais do kwashiorkor.

A anemia é comum e deve ser tratada com suplementação de ferro o mais precocemente possível em ambos os casos.

O sintoma inicial é de edema de membros inferiores.

São observados sinais de sobrecarga ventricular esquerda no eletrocardiograma.

Observa-se, no ecocardiograma, aneurisma na região apical do ventrículo direito.

Os sinais e sintomas na presença de insuficiência cardíaca são do perfil hemodinâmico C.

As lesões ocorrem na região endocárdica e acometem o aparelho valvar atrioventricular.

Relato de tosse noturna e presença de dermatite atópica ao exame.

Relato de tosse produtiva durante todo o dia.

Relato de sibilância exclusivamente nos quadros virais.

Presença de sobrepeso e história de infecções de repetição.

Roncos e apneia noturna associada.

Eritema infeccioso

Exantema súbito

Pitiríase rósea de Gilbert

Síndrome mão-pé-boca

Sarampo

leucócitos aumentados com predomínio de neutrófilos, hipoglicorraquia e hipoproteinorraquia.

leucócitos aumentados com predomínio de neutrófilos, normoglicorraquia e proteína normal ou levemente aumentada.

leucócitos aumentados com predomínio de linfócitos, normoglicorraquia e hipoproteinorraquia.

leucócitos aumentados com predomínio de neutrófilos, hipoglicorraquia e hiperproteinorraquia.

leucócitos reduzidos com predomínio de linfócitos, normoglicorraquia e normoproteínorraquia.