Questões de Concurso Comentadas para cespe / cebraspe

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Q2364035 Português

A sofisticação das línguas indígenas   



       Você provavelmente já encontrou pelas redes sociais o famigerado #sqn, aquele jeito telegráfico de dizer que tal coisa é muito legal, “só que não”. Agora, imagine uma língua totalmente diferente do português que deu um jeito de incorporar um conceito parecido na própria estrutura das palavras, criando o que os linguistas apelidaram de “sufixo frustrativo” — um #sqn que faz parte da própria história do idioma.   


       É exatamente assim que funciona no kotiria, um idioma da família linguística tukano que é falado por indígenas do Alto Rio Negro, na fronteira do Brasil com a Colômbia. Para exprimir a função “frustrativa”, o kotiria usa um sufixo com a forma -ma. Você quer dizer que foi até um lugar sem conseguir o que queria indo até lá? Basta pegar o verbo “ir”, que é wa’a em kotiria, e acrescentar o sufixo: wa’ama, “ir em vão”. Dá para encontrar detalhes surpreendentes como esse em todas as mais de 150 línguas indígenas ainda faladas no território brasileiro. Elas são apenas a ponta do iceberg do que um dia existiu por aqui.   


       Calcula-se que pelo menos 80% dos idiomas que eram falados no Brasil desapareceram de 1.500 para cá. Mesmo assim, o país continua abrigando uma das maiores diversidades linguísticas do planeta. A propósito, esqueça aquele negócio de “tupi-guarani”, expressão que é meio como dizer “português-espanhol”. O tupi é uma língua; o guarani é outra — e, aliás, existem diversas formas de guarani, nem sempre inteligíveis entre si.   


       O único emprego correto do substantivo composto “tupi-guarani” é o que serve para designar uma subfamília linguística com esse nome, a qual engloba dezenas de idiomas. Entre seus membros ainda usados no cotidiano estão o nheengatu, os vários “guaranis”, o tapirapé e o guajá. Uma subfamília, como você pode imaginar, faz parte de uma família linguística mais ampla — nesse caso, a família tupi propriamente dita.   


       Existem pelo menos outras três grandes famílias linguísticas no país, diversas outras famílias de porte mais modesto e, de quebra, várias línguas consideradas isoladas. É mais ou menos o mesmo caso do basco, falado na Espanha e na França — com a diferença de que o basco é um dos únicos casos desse tipo no território europeu.   


       Essa comparação ajuda a entender o tamanho da riqueza linguística brasileira. Com raríssimas exceções (fora o basco, temos também o finlandês e o húngaro, por exemplo), todos os falares ainda utilizados hoje na Europa fazem parte de uma única família linguística, a do indo-europeu. Pode não parecer à primeira vista, mas é praticamente certo que o alemão, o russo, o grego, o português e o lituano descendem de um único idioma pré-histórico, que hoje chamamos de protoindo-europeu.


Reinaldo José Lopes. Internet. <super.abril.com.br.> (com adaptações). 

Em relação à pontuação do texto 42A1-I, assinale a opção correta.
Alternativas
Q2364033 Português

A sofisticação das línguas indígenas   



       Você provavelmente já encontrou pelas redes sociais o famigerado #sqn, aquele jeito telegráfico de dizer que tal coisa é muito legal, “só que não”. Agora, imagine uma língua totalmente diferente do português que deu um jeito de incorporar um conceito parecido na própria estrutura das palavras, criando o que os linguistas apelidaram de “sufixo frustrativo” — um #sqn que faz parte da própria história do idioma.   


       É exatamente assim que funciona no kotiria, um idioma da família linguística tukano que é falado por indígenas do Alto Rio Negro, na fronteira do Brasil com a Colômbia. Para exprimir a função “frustrativa”, o kotiria usa um sufixo com a forma -ma. Você quer dizer que foi até um lugar sem conseguir o que queria indo até lá? Basta pegar o verbo “ir”, que é wa’a em kotiria, e acrescentar o sufixo: wa’ama, “ir em vão”. Dá para encontrar detalhes surpreendentes como esse em todas as mais de 150 línguas indígenas ainda faladas no território brasileiro. Elas são apenas a ponta do iceberg do que um dia existiu por aqui.   


       Calcula-se que pelo menos 80% dos idiomas que eram falados no Brasil desapareceram de 1.500 para cá. Mesmo assim, o país continua abrigando uma das maiores diversidades linguísticas do planeta. A propósito, esqueça aquele negócio de “tupi-guarani”, expressão que é meio como dizer “português-espanhol”. O tupi é uma língua; o guarani é outra — e, aliás, existem diversas formas de guarani, nem sempre inteligíveis entre si.   


       O único emprego correto do substantivo composto “tupi-guarani” é o que serve para designar uma subfamília linguística com esse nome, a qual engloba dezenas de idiomas. Entre seus membros ainda usados no cotidiano estão o nheengatu, os vários “guaranis”, o tapirapé e o guajá. Uma subfamília, como você pode imaginar, faz parte de uma família linguística mais ampla — nesse caso, a família tupi propriamente dita.   


       Existem pelo menos outras três grandes famílias linguísticas no país, diversas outras famílias de porte mais modesto e, de quebra, várias línguas consideradas isoladas. É mais ou menos o mesmo caso do basco, falado na Espanha e na França — com a diferença de que o basco é um dos únicos casos desse tipo no território europeu.   


       Essa comparação ajuda a entender o tamanho da riqueza linguística brasileira. Com raríssimas exceções (fora o basco, temos também o finlandês e o húngaro, por exemplo), todos os falares ainda utilizados hoje na Europa fazem parte de uma única família linguística, a do indo-europeu. Pode não parecer à primeira vista, mas é praticamente certo que o alemão, o russo, o grego, o português e o lituano descendem de um único idioma pré-histórico, que hoje chamamos de protoindo-europeu.


Reinaldo José Lopes. Internet. <super.abril.com.br.> (com adaptações). 

No terceiro parágrafo do texto 42A1-I, a forma verbal “abrigando” (segundo período), gerúndio do verbo abrigar, foi usada com o mesmo sentido de 
Alternativas
Q2364032 Português

A sofisticação das línguas indígenas   



       Você provavelmente já encontrou pelas redes sociais o famigerado #sqn, aquele jeito telegráfico de dizer que tal coisa é muito legal, “só que não”. Agora, imagine uma língua totalmente diferente do português que deu um jeito de incorporar um conceito parecido na própria estrutura das palavras, criando o que os linguistas apelidaram de “sufixo frustrativo” — um #sqn que faz parte da própria história do idioma.   


       É exatamente assim que funciona no kotiria, um idioma da família linguística tukano que é falado por indígenas do Alto Rio Negro, na fronteira do Brasil com a Colômbia. Para exprimir a função “frustrativa”, o kotiria usa um sufixo com a forma -ma. Você quer dizer que foi até um lugar sem conseguir o que queria indo até lá? Basta pegar o verbo “ir”, que é wa’a em kotiria, e acrescentar o sufixo: wa’ama, “ir em vão”. Dá para encontrar detalhes surpreendentes como esse em todas as mais de 150 línguas indígenas ainda faladas no território brasileiro. Elas são apenas a ponta do iceberg do que um dia existiu por aqui.   


       Calcula-se que pelo menos 80% dos idiomas que eram falados no Brasil desapareceram de 1.500 para cá. Mesmo assim, o país continua abrigando uma das maiores diversidades linguísticas do planeta. A propósito, esqueça aquele negócio de “tupi-guarani”, expressão que é meio como dizer “português-espanhol”. O tupi é uma língua; o guarani é outra — e, aliás, existem diversas formas de guarani, nem sempre inteligíveis entre si.   


       O único emprego correto do substantivo composto “tupi-guarani” é o que serve para designar uma subfamília linguística com esse nome, a qual engloba dezenas de idiomas. Entre seus membros ainda usados no cotidiano estão o nheengatu, os vários “guaranis”, o tapirapé e o guajá. Uma subfamília, como você pode imaginar, faz parte de uma família linguística mais ampla — nesse caso, a família tupi propriamente dita.   


       Existem pelo menos outras três grandes famílias linguísticas no país, diversas outras famílias de porte mais modesto e, de quebra, várias línguas consideradas isoladas. É mais ou menos o mesmo caso do basco, falado na Espanha e na França — com a diferença de que o basco é um dos únicos casos desse tipo no território europeu.   


       Essa comparação ajuda a entender o tamanho da riqueza linguística brasileira. Com raríssimas exceções (fora o basco, temos também o finlandês e o húngaro, por exemplo), todos os falares ainda utilizados hoje na Europa fazem parte de uma única família linguística, a do indo-europeu. Pode não parecer à primeira vista, mas é praticamente certo que o alemão, o russo, o grego, o português e o lituano descendem de um único idioma pré-histórico, que hoje chamamos de protoindo-europeu.


Reinaldo José Lopes. Internet. <super.abril.com.br.> (com adaptações). 

No segundo parágrafo do texto 42A1-I, a oração “Para exprimir a função ‘frustrativa’” exprime uma 
Alternativas
Q2364031 Português

A sofisticação das línguas indígenas   



       Você provavelmente já encontrou pelas redes sociais o famigerado #sqn, aquele jeito telegráfico de dizer que tal coisa é muito legal, “só que não”. Agora, imagine uma língua totalmente diferente do português que deu um jeito de incorporar um conceito parecido na própria estrutura das palavras, criando o que os linguistas apelidaram de “sufixo frustrativo” — um #sqn que faz parte da própria história do idioma.   


       É exatamente assim que funciona no kotiria, um idioma da família linguística tukano que é falado por indígenas do Alto Rio Negro, na fronteira do Brasil com a Colômbia. Para exprimir a função “frustrativa”, o kotiria usa um sufixo com a forma -ma. Você quer dizer que foi até um lugar sem conseguir o que queria indo até lá? Basta pegar o verbo “ir”, que é wa’a em kotiria, e acrescentar o sufixo: wa’ama, “ir em vão”. Dá para encontrar detalhes surpreendentes como esse em todas as mais de 150 línguas indígenas ainda faladas no território brasileiro. Elas são apenas a ponta do iceberg do que um dia existiu por aqui.   


       Calcula-se que pelo menos 80% dos idiomas que eram falados no Brasil desapareceram de 1.500 para cá. Mesmo assim, o país continua abrigando uma das maiores diversidades linguísticas do planeta. A propósito, esqueça aquele negócio de “tupi-guarani”, expressão que é meio como dizer “português-espanhol”. O tupi é uma língua; o guarani é outra — e, aliás, existem diversas formas de guarani, nem sempre inteligíveis entre si.   


       O único emprego correto do substantivo composto “tupi-guarani” é o que serve para designar uma subfamília linguística com esse nome, a qual engloba dezenas de idiomas. Entre seus membros ainda usados no cotidiano estão o nheengatu, os vários “guaranis”, o tapirapé e o guajá. Uma subfamília, como você pode imaginar, faz parte de uma família linguística mais ampla — nesse caso, a família tupi propriamente dita.   


       Existem pelo menos outras três grandes famílias linguísticas no país, diversas outras famílias de porte mais modesto e, de quebra, várias línguas consideradas isoladas. É mais ou menos o mesmo caso do basco, falado na Espanha e na França — com a diferença de que o basco é um dos únicos casos desse tipo no território europeu.   


       Essa comparação ajuda a entender o tamanho da riqueza linguística brasileira. Com raríssimas exceções (fora o basco, temos também o finlandês e o húngaro, por exemplo), todos os falares ainda utilizados hoje na Europa fazem parte de uma única família linguística, a do indo-europeu. Pode não parecer à primeira vista, mas é praticamente certo que o alemão, o russo, o grego, o português e o lituano descendem de um único idioma pré-histórico, que hoje chamamos de protoindo-europeu.


Reinaldo José Lopes. Internet. <super.abril.com.br.> (com adaptações). 

No que concerne aos aspectos linguísticos do texto 42A1-I, julgue os itens que se seguem.

I No primeiro parágrafo, a forma verbal “imagine” (segundo período) está flexionada no modo imperativo e concorda com “Você” (primeiro período).

II No segundo parágrafo, a expressão “a ponta do iceberg” (último período) foi usada em seu sentido denotativo, ou seja, faz referência a um grande bloco de gelo que flutua sobre a superfície dos oceanos.

III No último parágrafo, os termos “o basco” (segundo período) e “o alemão, o russo, o grego, o português e o lituano” (terceiro período) desempenham a mesma função sintática nas orações em que ocorrem.


Assinale a opção correta. 

Alternativas
Q2363929 Nutrição
Em relação às enfermidades transmitidas por alimentos (ETA), assinale a opção correta.
Alternativas
Q2363911 Nutrição
A alimentação adequada é imprescindível para o melhor aproveitamento de exercícios físicos e o favorecimento do ganho de massa muscular. No consumo pós-treino (após a realização do exercício), para o aumento de massa muscular, deve-se priorizar o consumo de
Alternativas
Q2363880 Nutrição
Assinale a opção correta à luz do disposto no Código de Ética do Nutricionista.
Alternativas
Q2363871 Nutrição
Assinale a opção correta em relação às recomendações de oferta energética e proteica para pacientes idosos com câncer em terapia antineoplásica.
Alternativas
Q2363869 Nutrição
A respeito do cuidado nutricional de pessoas com transtornos alimentares, julgue os itens a seguir.

I Entre os objetivos do cuidado nutricional, os comuns ao tratamento de pessoas com qualquer transtorno alimentar são: melhorar a estrutura, o consumo e as atitudes alimentares, ajudar o paciente a perceber os sinais de fome e saciedade, diminuir os distúrbios de imagem corporal, diminuir a restrição alimentar autoimposta e estabelecer práticas alimentares saudáveis.
II Procedimentos como prescrição de dietas, contagem de calorias ou pesagem dos alimentos devem ser encorajados, independentemente da fase de tratamento, no intuito de colaborar para uma prática alimentar saudável.
III A prescrição de dieta pode ser um passo necessário no início do tratamento de pessoas com anorexia nervosa, uma vez que a realimentação de pacientes com desnutrição pode ocasionar complicações como a síndrome da realimentação.

Assinale a opção correta.
Alternativas
Q2363860 Nutrição
O consumo regular de ácidos graxos da família ômega-3 está associado à redução de processos inflamatórios orgânicos. Os alimentos ricos em ácidos graxos ômega-3 incluem
Alternativas
Q2363859 Nutrição
Em relação ao consumo de macro e micronutrientes, às fontes desses nutrientes e à absorção deles, assinale a opção correta.
Alternativas
Q2363858 Nutrição
Assinale a opção que apresenta a relação correta entre a fase ou condição de vida dos indivíduos e os índices antropométricos e demais parâmetros abordados pela vigilância nutricional nessa fase.
Alternativas
Q2363857 Nutrição
        Em consulta com uma nutricionista em ambulatório de atenção básica, paciente do sexo masculino, sedentário, com vinte e três anos de idade, estatura de 1,75 cm e peso atual de 105 kg, apresenta, em exames laboratoriais, glicemia de jejum de 115 e hemoglobina glicada de 5,9. No referido ambulatório, a nutricionista conta com fita métrica e balança. 

Acerca desse quadro clínico hipotético, assinale a opção correta.  
Alternativas
Q2363856 Nutrição
Com relação a epidemiologia clínica e bioestatística, assinale a opção correta.
Alternativas
Q2363854 Nutrição
          Em recordatório alimentar de 24 h, Rui relatou ter consumido café com açúcar, pão de forma industrializado, margarina, arroz, feijão, costela bovina, mandioca cozida, refrigerantes, salgados fritos e sanduíche de hambúrguer.

Acerca do recordatório hipotético acima e considerando o Guia Alimentar para a População Brasileira, assinale a opção correta.
Alternativas
Q2363852 Nutrição
        Paciente do sexo masculino, idoso, cujo peso usual era de 68 kg e, atualmente, é de 59 kg, informou que a perda de peso ocorrera nos últimos três meses, acompanhada de perda de apetite. Ao ser internado em estabelecimento assistencial de saúde da rede pública, o paciente foi submetido a avaliação subjetiva global (ASG) para determinação do seu estado nutricional.

Acerca da ASG e do paciente mencionado na situação apresentada, assinale a opção correta.
Alternativas
Q2363851 Nutrição
Tendo em vista que o termo biodisponibilidade representa a parte do nutriente ingerido que tem o potencial de suprir a demanda fisiológica nos tecidos-alvo e que nem sempre corresponde à quantidade ingerida, assinale a opção correta.
Alternativas
Q2363490 Segurança e Saúde no Trabalho
Sobre a avaliação do retorno às atividades laborais do trabalhador, julgue os itens a seguir.

I No exame de retorno ao trabalho, o exame clínico deve ser realizado antes que o empregado reassuma suas funções, atendendo-se o prazo mínimo de 60 (sessenta) dias do afastamento.
II Na avaliação o médico deve definir a necessidade de retorno gradativo ao trabalho, a fim de avaliar capacidade de desenvolver a mesma atividade laboral desenvolvida antes do afastamento, com segurança e eficiência.
III O médico do trabalho deve avaliar as condições de trabalho de mulheres em lactação após retorno de licença-maternidade e, constando operações ou locais insalubres, deve recomendar o afastamento da mulher de tais atividades e(ou) locais.

Assinale a opção correta.
Alternativas
Q2363489 Segurança e Saúde no Trabalho
No que se refere à Comissão Interna de Prevenção de Acidentes (CIPA), assinale a opção correta.
Alternativas
Q2363488 Segurança e Saúde no Trabalho
Uma das atribuições do PCMSO é a vigilância da saúde dos empregados expostos ocupacionalmente a substâncias químicas cancerígenas e a radiações ionizantes. Sobre esse assunto, julgue os itens subsequentes.

I Os prontuários médicos dos empregados expostos a radiações ionizantes devem ser mantidos até o empregado completar 75 anos de idade e(ou) por pelo menos 30 (trinta) anos após o desligamento do empregado.
II Os prontuários médicos dos empregados expostos a radiações ionizantes devem ser mantidos por, no mínimo, 40 (quarenta) anos após o desligamento do empregado.
III No caso de exposição ocupacional acidental a níveis elevados de radiação ionizante, deve ser realizada nova avaliação médica com coleta de hemograma completo em até 72 horas após a exposição.  

Assinale a opção correta.  
Alternativas
Respostas
11241: D
11242: B
11243: B
11244: C
11245: E
11246: D
11247: C
11248: A
11249: D
11250: C
11251: B
11252: B
11253: C
11254: A
11255: C
11256: A
11257: B
11258: E
11259: C
11260: A