Questões de Concurso Comentadas para cev-urca

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Q2721628 Português

Incêndio do Museu Nacional é vitória da intolerância e morte do conhecimento


Na noite de domingo, 2 de setembro, na Quinta da Boa Vista, o cenário era de perplexidade diante da dimensão catastrófica do incêndio do Museu Nacional. A polícia tentava barrar pessoas indignadas que vinham oferecer seus braços para remediar a tragédia, alguns professores, estudantes e funcionários montaram vigília e estavam lá estarrecidos ao verem seus trabalhos de vida ardendo em chamas.

(...)

No ar, um misto de tristeza profunda e revolta. Raiva, indignação. Alguns estudantes e pesquisadores ali na frente do Museu, ora choravam, ora expressavam raiva pura diante desse crime premeditado: o incêndio é um crime contra a história do Brasil, contra a luta por direitos, contra a ciência que poderia produzir um conhecimento para uma vida melhor, ajudar a combater as mudanças climáticas, a mudar nosso modo de se relacionar com o planeta e a deixar o mundo habitável para as futuras gerações, e menos desigual, menos injusto. Um epistemicídio anunciado, que caminha ao lado do genocídio em marcha. Um projeto de país que se funda na destruição.

O fogo no Museu Nacional é uma das maiores tragédias da humanidade - sim, muito além do Brasil -, é como a queima da Biblioteca de Alexandria da história do Brasil, da história da fauna, da flora, da história dos povos indígenas, da colonização... É uma destruição de memórias, de livros, de peças, de artefatos, de áudios, de imagens, de fósseis que sobreviveram a milhares de anos, de vidas inteiras dedicadas à pesquisa, de conhecimento acumulado para a humanidade, um acervo imprescindível para as futuras gerações. Mataram o conhecimento e, nesse sentido, provocaram um epistemicídio.

Ainda que não exista até o momento a determinação das causas do incêndio, certamente as condições para que ele ocorresse de forma tão devastadoras é sim um crime. E ao mesmo tempo, reflexo do País que nos tornamos, um país bruto, insensível, ignorante, desigual, autoritário.

(...)

Agora, o governo anuncia postumamente que havia fechado um acordo com o BNDES de cerca de 20 milhões de reais para a infraestrutura básica — enquanto isso, ali do lado do Museu Nacional, era transtornador ver o Estádio do Maracanã que recebeu mais de um bilhão poucos anos atrás. Há um descompasso tremendo.

E não foram apenas peças do acervo do Museu Nacional que foram corroídas: havia milhares de peças de outros museus e centros de pesquisas, como, por exemplo, cabeças esculpidas pelo povo mundurucu, que pertenciam ao Museu Paraense Emílio Goeldi e haviam sido emprestadas para uma exposição há cerca de cem anos. Era um museu verdadeiramente nacional.

As primeiras notas emitidas pelo governo mancham suas próprias mãos. Era anunciado o risco, ameaças de fechamento do museu, cortes nas bolsas dxs pesquisadrxs e o governo sabia que estava deixando o país inteiro exposto com os cortes irresponsáveis.

O estrangulamento da Universidade Federal do Rio de Janeiro, os cortes seguidos do governo federal, o descaso, o desdém não são apenas falta de interesse, mas sim “um projeto”, como já disse Darcy Ribeiro.

Por isso, um epistemicídio, a morte do conhecimento, que caminha lado a lado, como publiquei nessa coluna há uma semana, ao genocídio em curso dos povos indígenas, da população jovem negra, e do crescente fascismo.

Destruir o Museu Nacional é uma vitória da intolerância, do Brasil escravista e colonizador, talvez esses alguns fantasmas que podem ter sido exumados pelo fogo e que estão vivendo tão junto na nossa contemporaneidade.

(https://www.cartacapital.com.br/sociedade/incendio-do-museu-nacional-e-vitoria-da-intolerancia-e-morte-do-conhecimento) Adaptado

Mataram o conhecimento e, nesse sentido, provocaram um epistemicídio. Assinale a alternativa que o uso da vírgula seja justificado pela mesma regra acima:

Alternativas
Q2534524 Legislação de Trânsito
Sobre os tipos de direção defensiva deve-se considerar:
Alternativas
Q2534523 Legislação de Trânsito
Tratando da direção defensiva o motorista deve ter: 
Alternativas
Q2534522 Legislação de Trânsito
Infração para o motorista que dirigir sob influência de álcool ou outra substância psicoativa:
Alternativas
Q2534520 Conhecimentos Gerais
De acordo com os dados do IBGE - 2015, sobre a economia do município de Porteiras é correto afirmar: 
Alternativas
Q2534517 Conhecimentos Gerais
Em 2005 a cidade de Porteiras homenageou a Professora Maria do Carmo Simplício, realizadora da primeira comemoração da maior festa religiosa de Porteiras com:
Alternativas
Q2534516 Conhecimentos Gerais
Considerada a maior festa religiosa de Porteiras:
Alternativas
Q2534512 Conhecimentos Gerais
Marque a opção que trata do Museu presente na cidade de Porteiras:
Alternativas
Q2534511 Geografia
São Estados da Região Nordeste do Brasil EXCETO:
Alternativas
Q2534510 Conhecimentos Gerais
Segundo dados do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística – IBGE, o maior meio de comunicação entre os brasileiros é: 
Alternativas
Q2534508 Conhecimentos Gerais
Escola de Samba Campeã do Carnaval do Rio de Janeiro 2018 com o enredo “Monstro é aquele que não sabe amar. Os filhos abandonados da pátria que os pariu”. Essa Escola de Samba é:
Alternativas
Q2534507 Conhecimentos Gerais
Cidades do Ceará onde se realiza anualmente o Festival de Jazz e Blues:
Alternativas
Q2534506 Conhecimentos Gerais
O tema do desemprego no Brasil se constitui em dos principais assuntos da economia. Sobre o desemprego no Brasil marque a opção correta: 
Alternativas
Q2534505 Conhecimentos Gerais
Com relação aos combustíveis no Brasil é correto afirmar:
Alternativas
Q2534503 Conhecimentos Gerais
Pesaram sobre a presidente Dilma Rousseff levando ao seu afastamento e depois ao impeachment as acusações:
Alternativas
Q2534496 Português
O SONHO DOS RATOS
 Ruben Alves


      Era uma vez um bando de ratos que vivia no buraco do assoalho de uma casa velha. Havia ratos de todos os tipos: grandes e pequenos, pretos e brancos, velhos e jovens, fortes e fracos, da roça e da cidade.
      Mas ninguém ligava para as diferenças, porque todos estavam irmanados em torno de um sonho comum: um queijo enorme, amarelo, cheiroso, bem pertinho dos seus narizes. Comer o queijo seria a suprema felicidade… Bem pertinho é modo de dizer
      Na verdade, o queijo estava imensamente longe porque entre ele e os ratos estava um gato… O gato era malvado, tinha dentes afiados e não dormia nunca. Por vezes fingia dormir. Mas bastava que um ratinho mais corajoso se aventurasse para fora do buraco para que o gato desse um pulo e, era uma vez um ratinho… Os ratos odiavam o gato.
      Quanto mais o odiavam mais irmãos se sentiam. O ódio a um inimigo comum os tornava cúmplices de um mesmo desejo: queriam que o gato morresse ou sonhavam com um cachorro…
      Como nada pudessem fazer, reuniram-se para conversar. Faziam discursos, denunciavam o comportamento do gato (não se sabe bem para quem), e chegaram mesmo a escrever livros com a crítica filosófica dos gatos. Diziam que um dia chegaria em que os gatos seriam abolidos e todos seriam iguais. “Quando se estabelecer a ditadura dos ratos”, diziam os camundongos, “então todos serão felizes”…
      – O queijo é grande o bastante para todos, dizia um.
      – Socializaremos o queijo, dizia outro.
      Todos batiam palmas e cantavam as mesmas canções.
      Era comovente ver tanta fraternidade. Como seria bonito quando o gato morresse! Sonhavam. Nos seus sonhos comiam o queijo. E quanto mais o comiam, mais ele crescia. Porque esta é uma das propriedades dos queijos sonhados: não diminuem: crescem sempre. E marchavam juntos, rabos entrelaçados, gritando: “o queijo, já!”…
      Sem que ninguém pudesse explicar como, o fato é que, ao acordarem, numa bela manhã, o gato tinha sumido. O queijo continuava lá, mais belo do que nunca. Bastaria dar uns poucos passos para fora do buraco. Olharam cuidadosamente ao redor. Aquilo poderia ser um truque do gato. Mas não era.
      O gato havia desaparecido mesmo. Chegara o dia glorioso, e dos ratos surgiu um brado retumbante de alegria. Todos se lançaram ao queijo, irmanados numa fome comum. E foi então que a transformação aconteceu.
      Bastou a primeira mordida. Compreenderam, repentinamente, que os queijos de verdade são diferentes dos queijos sonhados. Quando comidos, em vez de crescer, diminuem.
      Assim, quanto maior o número dos ratos a comer o queijo, menor o naco para cada um. Os ratos começaram a olhar uns para os outros como se fossem inimigos. Olharam, cada um para a boca dos outros, para ver quanto queijo haviam comido. E os olhares se enfureceram.
      Arreganharam os dentes. Esqueceram-se do gato. Eram seus próprios inimigos. A briga começou. Os mais fortes expulsaram os mais fracos a dentadas. E, ato contínuo, começaram a brigar entre si.
      Alguns ameaçaram a chamar o gato, alegando que só assim se restabeleceria a ordem. O projeto de socialização do queijo foi aprovado nos seguintes termos:
      “Qualquer pedaço de queijo poderá ser tomado dos seus proprietários para ser dado aos ratos magros, desde que este pedaço tenha sido abandonado pelo dono”.
      Mas como rato algum jamais abandonou um queijo, os ratos magros foram condenados a ficar esperando. Os ratinhos magros, de dentro do buraco escuro, não podiam compreender o que havia acontecido.
      O mais inexplicável era a transformação que se operara no focinho dos ratos fortes, agora donos do queijo. Tinham todo o jeito do gato o olhar malvado, os dentes à mostra.
      Os ratos magros nem mais conseguiam perceber a diferença entre o gato de antes e os ratos de agora. E compreenderam, então, que não havia diferença alguma. Pois todo rato que fica dono do queijo vira gato. Não é por acidente que os nomes são tão parecidos.
      “Qualquer semelhança com fatos reais é mera coincidência!”
Chegara o dia glorioso, e dos ratos surgiu um brado retumbante de alegria. O termo em destaque apresenta a seguinte divisão silábica: glo – ri – o – so. Das opções abaixo, marque a que apresenta a divisão correta:
Alternativas
Q1800596 Medicina
Sobre o capítulo XI, que trata da auditoria e perícia médica no Código de Ética Médica, é correto afirmar:
I. Ele proíbe realizar exame médico-pericial de corpo de delito em seres humanos no interior de presídios. II. Ele proíbe realizar exame médico-pericial de corpo de delito em seres humanos em delegacias de polícia. III. É proibido autorizar, vetar, bem como modificar, quando na função de auditor ou de perito, procedimentos propedêuticos ou terapêuticos instituídos, salvo, no último caso, em situações de urgência, emergência ou iminente perigo de morte do paciente, comunicando, por escrito, o fato ao médico assistente.
assinale:
Alternativas
Q1800592 Medicina
Ainda acerca da probidade administrativa hospitalar é correto afirmar:
I. A definição de uma unidade de custo é essencial para estabelecer na instituição o controle e a análise dos custos hospitalares. II. Não é exemplo de unidade de custo: o custo do procedimento médico por paciente. III. Os custos do serviço de nutrição e dietética representam para o hospital custos diretos invisíveis. Em uma situação em que esse serviço deixar de oferecer alimentos, ele passará a representar aos pacientes um custo direto invisível.
assinale:
Alternativas
Q1800591 Medicina
Acerca das contas hospitalares é correto afirmar:
I. Um hospital deve possuir um plano de contas que permita ao administrador evidenciar a relação dos custos e despesas hospitalares por setor. II. A internação de um paciente em um leito hospitalar conveniado ao SUS deverá possuir uma AIH, que será o instrumento que o hospital terá para comprovar ao pagador a internação e assim ter direito ao repasse do valor referente à internação. III. O plano de contas poderá ser organizado de forma que ofereça informações claras e objetivas sobre as contas previstas. Sendo dispensadas as informações contábeis.
assinale:
Alternativas
Q1800588 Medicina
Não faz parte da definição de Prontuário Médico, segundo a Resolução CFM 1638/2002.
Alternativas
Respostas
241: E
242: E
243: B
244: E
245: C
246: C
247: C
248: C
249: A
250: C
251: C
252: A
253: A
254: E
255: B
256: A
257: E
258: A
259: C
260: E