Questões de Concurso Comentadas para iades

Quando se fala em “precoce”, compreende-se que as atividades de mobilização devem ser iniciadas imediatamente após a estabilização das alterações fisiológicas importantes, e não exclusivamente após a liberação da ventilação mecânica ou da alta da UTI.

As técnicas de mobilização precoce surgiram com o intuito de aumentar quadros de dispneia e hipercapnia, sempre respeitando a individualidade e as condições clínicas apresentadas por cada um dos pacientes.

A imobilidade no leito deixa os músculos respiratórios independentes da ventilação mecânica, que acaba por assumir o trabalho respiratório, vindo a reduzir o trabalho exercido pela ventilação espontânea, ocorrendo assim o comprometimento da função respiratória.

As práticas terapêuticas não são progressivas e incluem atividades como exercícios de mobilidade no leito, sentadas na beira do leito, em ortostase, transferência para uma poltrona e deambulação.

Aproximadamente 80% dos pacientes que são internados na UTI desenvolvem alguma fraqueza generalizada por consequências relacionadas ao imobilismo.

A atelectasia pode ser definida como o colapso alveolar no parênquima pulmonar. É incomum após cirurgia cardíaca com o uso de circulação extracorpórea (CEC) por causa da falta de insuflação durante o procedimento.

O derrame pleural representa uma coleção de líquido patológica dentro da cavidade pleural, levando à compressão do pulmão subjacente, ao deslocamento contralateral do mediastino e à depressão do diafragma.

A reexpansão pulmonar é importante na presença de restrições da mobilidade torácica e nas alterações na relação ventilação/perfusão, propiciando trocas gasosas adequadas e fluidas.

A higiene brônquica consiste em realizar manobras que mobilizam e removem secreção brônquica. Geralmente, pacientes no pós-operatório são submetidos a essas manobras, pois a anestesia utilizada na cirurgia aumenta a função ciliar e o reflexo de tosse.

O BIPAP possui uma eficácia inferior que o CPAP e o ventilador mecânico.

A endometriose é uma condição ginecológica benigna, na qual células ectópicas semelhantes ao endométrio estão localizadas fora da cavidade uterina. A condição afeta até 20% das mulheres em idade fértil, sendo até 40% sintomáticas.

O principal sintoma clínico da endometriose é a dor leve e branda durante a menstruação (dismenorreia).

Dor durante a relação sexual (dispareunia) é incomum e aparece mediante o desenvolvimento de dor pélvica crônica (DPC).

As condições clinicas da síndrome do intestino irritável, da síndrome da bexiga dolorosa, da dor abdominal e da enxaqueca são antagônicas a endometriose.

Levam em média, oito anos para diagnosticar a endometriose. Os distúrbios musculoesqueléticos secundários à endometriose, bem como distúrbios psicológicos podem se desenvolver ao longo desse quadro.

O treinamento de força aumenta na velocidade da marcha e na função motora grossa, sem aumentar a espasticidade, por meio da implementação de programas de força para crianças e adolescentes com paralisia cerebral.

O treinamento de força prolongado impacta negativamente a função motora grossa, ou seja, a capacidade de cada indivíduo realizar certos movimentos e tarefas voluntárias (por exemplo, correr ou pular).

As crianças com paralisia cerebral precisam realizar o treinamento de força de baixa intensidade em curto prazo e em médio prazo para manter e, idealmente, acumular benefícios em longo prazo.

O método padrão-ouro para mensurar a força neuromuscular é por meio da eletroneuromiografia.

O programa de treinamento de força neuromuscular não altera ou tem efeitos adversos na espasticidade.

A terapia do espelho promove um benefício imediato na relação da dor no membro fantasma.

O uso da TENS é contraindicado para a redução do edema residual.

Após a fase de pós-protetização, o VO2 é uma variável dispensável para avaliação do consumo energético.

A doença arterial obstrutiva periférica é a obstrução das artérias musculares, mais comumente por deposição de placas de ateroma (aterosclerose) ou trombose do lúmen residual de uma placa ateromatosa. A estenose ou oclusão resultante, se for grave o suficiente, pode levar à redução do suprimento de oxigênio para o músculo e outros tecidos durante o exercício, causando dor nas pernas ao caminhar (claudicação).

A facilitação neuromuscular proprioceptiva (FNP) é um método de alongamento muscular para maximizar sua força e potência neuromuscular.