Questões de Concurso
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Recém-nascido, com 2 dias de vida, veio para realização da triagem auditiva neonatal. Na anamnese, a mãe relatou que não houve intercorrências durante a gestação e que não há histórico familiar de indicadores de risco para perda auditiva. No entanto, observou-se que a criança apresenta uma má formação na parte externa da orelha direita, que impossibilitava a realização do procedimento de triagem nessa orelha. Diante desse caso clínico, a conduta correta é:
O gráfico abaixo apresenta informações sobre a mortalidade infantil no Brasil, referente ao período de 2000 a 2015, segundo dados do IBGE.
A partir das informações fornecidas pelo gráfico, pode-se afirmar corretamente que a taxa de mortalidade infantil por mil nascidos vivos
As questões de número 01 a 08 referem-se ao texto reproduzido abaixo.
A entrevista clínica não é uma conversa como outra qualquer!
Celmo Celeno Porto
Entende-se qualquer entrevista como uma técnica de trabalho, durante a qual duas pessoas, em concordância formal ou implícita, encontram -se para uma conversa, cuja característica principal é estar relacionada com os objetivos de ambos.
É tão especial a entrevista clínica que ela tem nome diferente – anamnese. O papel de uma dessas pessoas – no caso, o médico ou o estudante de medicina – é coletar informações, enquanto o da outra – o paciente – é de fornecê-las. Diferentemente de outras entrevistas, no caso da médica, o objetivo não fica restrito a obter informações. Outro objetivo é estabelecer um bom relacionamento entre o médico e o paciente, condição fundamental para uma boa prática médica.
Há muitas maneiras de se fazer uma entrevista; melhor dizendo, há diferentes técnicas, mas em todas devem ser destacadas a arte do relacionamento e o processo comunicacional. Primeiramente, deve ficar claro que uma entrevista médica não é uma conversa como qualquer outra! Além da capacidade de dialogar – falar e ouvir, mais ouvir do que falar –, o médico precisa saber ler nas entrelinhas, observar gestos, para compreender todos os significados contidos nas respostas.
Roteiros são úteis, mas é necessário saber usá-los com a flexibilidade exigida pelas peculiaridades de cada paciente. Raciocínio clínico é a técnica e a arte de organizar os dados que vão surgindo, alguns significativos por si mesmos, outros a exigir novas indagações, que vão tornando compreensível o relato do paciente.
Não se nasce sabendo fazer uma entrevista médica. O que se aprende espontaneamente é conversar. Entrevistar um paciente exige conhecimentos específicos e intenso treinamento, tal como o aprendizado de qualquer habilidade. Os estudantes, às vezes, confundem ser "bom de conversa" com saber realizar uma anamnese. Facilidade para entabular uma conversação pode até ajudar, mas não é tudo.
Uma questão relevante, mas nem sempre considerada, é o registro dos dados obtidos durante a entrevista. Anotações, do próprio punho, das informações mais importantes é a maneira habitual. Contudo, cresce cada vez mais a utilização de computadores. A gravação de entrevistas, que esteve em moda há alguns anos, praticamente está abolida na prática médica, tornando-se restrita a alguns tipos de pesquisa. Não é proibido "digitar" as informações obtidas na anamnese; no entanto, a atenção exagerada ao computador é nociva. Não foram poucos os pacientes que me disseram ter abandonado um médico porque "ele tinha sua atenção inteiramente voltada para o computador".
Não há necessidade de descrição minuciosa de todas as informações, a não ser na fase em que o estudante está fazendo seu treinamento inicial. É conveniente registrar reações imprevistas, informações não verbais, gestos ou expressões faciais. Basta uma palavra ou uma frase, como "olhos lacrimejaram", "expressão de espanto", "gestos de impaciência", para registrar uma informação, sem necessidade de descrevê-la, fato que pode se revelar um dos mais importantes de uma entrevista. Ao final da anamnese, é interessante que se faça para o paciente um resumo das informações obtidas, criando oportunidade para correções ou acréscimos.
Portanto, fazer entrevista é uma arte que se aprimora com o tempo e à medida que se ganha experiência, mas ela só floresce verdadeiramente quando há um verdadeiro interesse em estabelecer uma boa comunicação com paciente.
Em uma entrevista clínica, parte das regras sociais de etiqueta não é aplicada. A conversa é centrada no paciente e, por isso, além de outros motivos, é considerada uma relação assimétrica, com características próprias: ausência de intimidade – uma condição que é essencial –, objetivos específicos, limite de tempo, locais preestabelecidos. Além disso, a frequência dos encontros é muito variável, podendo restringir-se a uma única vez ou repetidas vezes ao longo dos anos.
O primeiro encontro tem um significado especial e dele pode depender o sucesso ou o fracasso de um tratamento. O primeiro olhar, as primeiras palavras, os primeiros gestos podem ser decisivos na relação do médico com o paciente. Tanto pode ser uma ponte entre eles, por meio da qual vão transitar informações e emoções, como um muro que obstrui completamente a comunicação entre um e outro. Essa é uma das características mais evidentes de uma medicina de má qualidade.
Por fim, é essencial saber considerar a entrevista como principal elemento que estabelece o relacionamento entre duas pessoas. O sucesso de uma entrevista depende justamente da qualidade do relacionamento que o médico é capaz de estabelecer com o paciente. Em outras palavras: o que precisa ser compartilhado é o sentimento de compreensão e confiança mútua.
Disponível em: <http://www.rmmg.org>. Acesso em: 21 dez. 2017. [Adaptado]
Considere o trecho:
Não é proibido "digitar" as informações obtidas na anamnese; no entanto, a atenção exagerada ao computador é nociva. Não foram poucos os pacientes que me disseram ter abandonado um médico porque "ele tinha sua atenção inteiramente voltada para o computador".
O emprego das aspas evidencia suposta
As questões de número 01 a 08 referem-se ao texto reproduzido abaixo.
A entrevista clínica não é uma conversa como outra qualquer!
Celmo Celeno Porto
Entende-se qualquer entrevista como uma técnica de trabalho, durante a qual duas pessoas, em concordância formal ou implícita, encontram -se para uma conversa, cuja característica principal é estar relacionada com os objetivos de ambos.
É tão especial a entrevista clínica que ela tem nome diferente – anamnese. O papel de uma dessas pessoas – no caso, o médico ou o estudante de medicina – é coletar informações, enquanto o da outra – o paciente – é de fornecê-las. Diferentemente de outras entrevistas, no caso da médica, o objetivo não fica restrito a obter informações. Outro objetivo é estabelecer um bom relacionamento entre o médico e o paciente, condição fundamental para uma boa prática médica.
Há muitas maneiras de se fazer uma entrevista; melhor dizendo, há diferentes técnicas, mas em todas devem ser destacadas a arte do relacionamento e o processo comunicacional. Primeiramente, deve ficar claro que uma entrevista médica não é uma conversa como qualquer outra! Além da capacidade de dialogar – falar e ouvir, mais ouvir do que falar –, o médico precisa saber ler nas entrelinhas, observar gestos, para compreender todos os significados contidos nas respostas.
Roteiros são úteis, mas é necessário saber usá-los com a flexibilidade exigida pelas peculiaridades de cada paciente. Raciocínio clínico é a técnica e a arte de organizar os dados que vão surgindo, alguns significativos por si mesmos, outros a exigir novas indagações, que vão tornando compreensível o relato do paciente.
Não se nasce sabendo fazer uma entrevista médica. O que se aprende espontaneamente é conversar. Entrevistar um paciente exige conhecimentos específicos e intenso treinamento, tal como o aprendizado de qualquer habilidade. Os estudantes, às vezes, confundem ser "bom de conversa" com saber realizar uma anamnese. Facilidade para entabular uma conversação pode até ajudar, mas não é tudo.
Uma questão relevante, mas nem sempre considerada, é o registro dos dados obtidos durante a entrevista. Anotações, do próprio punho, das informações mais importantes é a maneira habitual. Contudo, cresce cada vez mais a utilização de computadores. A gravação de entrevistas, que esteve em moda há alguns anos, praticamente está abolida na prática médica, tornando-se restrita a alguns tipos de pesquisa. Não é proibido "digitar" as informações obtidas na anamnese; no entanto, a atenção exagerada ao computador é nociva. Não foram poucos os pacientes que me disseram ter abandonado um médico porque "ele tinha sua atenção inteiramente voltada para o computador".
Não há necessidade de descrição minuciosa de todas as informações, a não ser na fase em que o estudante está fazendo seu treinamento inicial. É conveniente registrar reações imprevistas, informações não verbais, gestos ou expressões faciais. Basta uma palavra ou uma frase, como "olhos lacrimejaram", "expressão de espanto", "gestos de impaciência", para registrar uma informação, sem necessidade de descrevê-la, fato que pode se revelar um dos mais importantes de uma entrevista. Ao final da anamnese, é interessante que se faça para o paciente um resumo das informações obtidas, criando oportunidade para correções ou acréscimos.
Portanto, fazer entrevista é uma arte que se aprimora com o tempo e à medida que se ganha experiência, mas ela só floresce verdadeiramente quando há um verdadeiro interesse em estabelecer uma boa comunicação com paciente.
Em uma entrevista clínica, parte das regras sociais de etiqueta não é aplicada. A conversa é centrada no paciente e, por isso, além de outros motivos, é considerada uma relação assimétrica, com características próprias: ausência de intimidade – uma condição que é essencial –, objetivos específicos, limite de tempo, locais preestabelecidos. Além disso, a frequência dos encontros é muito variável, podendo restringir-se a uma única vez ou repetidas vezes ao longo dos anos.
O primeiro encontro tem um significado especial e dele pode depender o sucesso ou o fracasso de um tratamento. O primeiro olhar, as primeiras palavras, os primeiros gestos podem ser decisivos na relação do médico com o paciente. Tanto pode ser uma ponte entre eles, por meio da qual vão transitar informações e emoções, como um muro que obstrui completamente a comunicação entre um e outro. Essa é uma das características mais evidentes de uma medicina de má qualidade.
Por fim, é essencial saber considerar a entrevista como principal elemento que estabelece o relacionamento entre duas pessoas. O sucesso de uma entrevista depende justamente da qualidade do relacionamento que o médico é capaz de estabelecer com o paciente. Em outras palavras: o que precisa ser compartilhado é o sentimento de compreensão e confiança mútua.
Disponível em: <http://www.rmmg.org>. Acesso em: 21 dez. 2017. [Adaptado]
Considere o trecho:
Entrevistar um paciente exige conhecimentos específicos e intenso treinamento, tal como o aprendizado de qualquer habilidade. Os estudantes, às vezes, confundem ser "bom de conversa" com saber realizar uma anamnese. Facilidade para entabular uma conversação pode até ajudar, mas não é tudo.
Mantidas as relações de sentido, são elementos coesivos que, implicitamente, interligam o segundo período ao primeiro e o terceiro período ao segundo
Mulher, 30 anos, apresenta-se com febre (40°C) de início súbito há 4 dias, acompanhada de cefaleia intensa, mialgia e artralgia, dor retroorbitária, náuseas, prostração e prurido. Ao exame físico, frequência cardíaca: 98bpm; pressão arterial: 100x70mmHg e prova do laço positiva.
Diante desse caso, a conduta mais adequada é:
Criança, 10 anos, portadora de Asma Brônquica, apresenta chiado ou tosse 3 vezes por semana, com necessidade de uso de broncodilatador nessas ocasiões. Não apresenta limitação de atividades e nem despertares noturnos.
A classificação dessa paciente de acordo com os níveis de controle da asma é
Homem com lesão única, tipo úlcera, em sulco balano-prepucial, não dolorosa, base endurecida, lisa, brilhante, com presença de secreção serosa, associada à linfonodomegalia inguinal indolor.
Diante da suspeita clínica nesse caso, a opção terapêutica mais adequada é:
Analise o conceito a seguir: "Ação feita para identificar um paciente ou população em risco de supermedicalização, protegê-lo de uma intervenção médica invasiva e sugerir procedimentos científica e eticamente aceitáveis".
Esse conceito é utilizado na prática médica para descrever a
O Programa Brasil Sorridente apresenta várias frentes de atuação. A frente que se refere à Atenção Primária é a inclusão de Equipes de Saúde Bucal (ESB) na Estratégia Saúde da Família. Essa inclusão ocorre a partir de três diferentes configurações, a depender das características dos municípios. Nesse contexto, considere as configurações apresentadas nos itens a seguir:
I Cirurgião dentista generalista ou especialista em saúde da família Técnico em Saúde Bucal (TSB) Auxiliar em Saúde Bucal (ASB) ou outro Técnico em Saúde Bucal (TSB).
II Cirurgião dentista generalista ou especialista em saúde da família Auxiliar em Saúde Bucal (ASB) ou Técnico em Saúde Bucal (TSB)
III Cirurgião dentista especialista em saúde da família Técnico em Saúde Bucal (TSB) IV Cirurgião dentista generalista ou especialista em saúde da família Técnico em Saúde Bucal (TSB) Cirurgião-Dentista especialista como componente do NASF
Dessas configurações, são permitidas, atualmente, as presentes nos itens
Uma das primeiras estratégias de uso dos fluoretos e aplicações tópicas foi a introdução do bochecho com soluções fluoretadas, tendo sido implementada em vários países do mundo, incluindo o Brasil. Diante das mais recentes evidências sobre essa técnica, considere as seguintes afirmações:
I A solução mais comum é o Fluoreto de Sódio (NaF), que pode ser utilizado a 0,05% semanalmente ou a 0,02% diariamente.
II Recomenda-se o bochecho de 10 mL de solução durante um minuto.
III São desconhecidas evidências de que o bochecho seja efetivo para pacientes portadores de aparelho ortodôntico.
IV Devido ao risco de ingestão acidental, o que poderia provocar fluorose, recomenda-se seu uso apenas em crianças acima de 6 anos.
Das afirmações, estão corretas
Os monitores de vídeo sofreram uma rápida evolução nos últimos anos. Do CRT, passando pelo LCD, Plasma, LED, até as tecnologias mais modernas como OLED e AMOLED, esses equipamentos são melhorados cada vez mais em características como resolução, contraste e brilho.
São conectores utilizados na instalação de desses equipamentos:
O protocolo IP é um protocolo de comunicação usado em todas as máquinas de uma rede para que a comunicação seja possível. Ele oferece um serviço de datagramas não confiável, também chamado de melhor esforço. Isso significa que o modelo de serviço provido pela camada de Internet pode efetuar a entrega dos dados desordenados, duplicados ou, inclusive, perder os dados e não efetuar a entrega.
Se a aplicação necessitar de confiabilidade, ela deve implementar
A área de saúde bucal do Ministério da Saúde, por intermédio do protocolo estabelecido nos “Cadernos da Atenção Básica n. 17”, estabelece a escovação supervisionada como medida preventiva de escolha para as diversas fases da vida. As seguintes afirmações dizem respeito a essa estratégia.
I Em crianças, a escovação deve ser contínua, auxiliada por pais ou responsáveis, mas, à medida que ela cresce, deve ser estimulada a fazê-la sozinha.
II Com relação aos adolescentes, deve-se estimular a escovação e não introduzir ainda o uso de fio dental, considerando a dificuldade de adaptação à técnica.
III Em adultos, maior estímulo deve ser dado ao uso de fio dental e maior atenção no que diz respeito ao desenvolvimento da doença periodontal.
IV Entre os idosos, deve-se estimular o uso de enxaguatórios devido à dificuldade crescente no uso da escova dental.
Das afirmações, estão corretas
Os pacotes IPs podem trafegar de uma rede para a outra graças ao mecanismo chamado roteamento. Ele pode ser realizado através de regras estáticas definidas pelo administrador da rede ou, dinamicamente, pela configuração de protocolos que automatizam o processo de cadastro e manutenção das rotas nos equipamentos intermediários de interligação.
Dentre os protocolos de roteamento dinâmico, pode-se exemplificar:
Um endereço IPv4 é composto por 32 bits, escritos em notação decimal com ponto. Cada endereço IP possui uma parte dos bits que determina a sua rede e outra que identifica o host. A porção dos bits de rede tem o mesmo valor para todos os hosts em uma única rede e o que determina a quantidade desses bits é a máscara de rede.
Considerando essa divisão de bits, o host de IP 10.192.160.150/26 pertence a uma rede que possui
A indicação de exodontias em dentes decíduos se faz em diversas situações clínicas frequentemente encontradas na prática odontológica. Nesse sentido, considere as seguintes situações clínicas:
I Dentes que apresentam anquilose.
II Dentes cujo sucessor permanente se encontra com 1/3 da raiz formada.
III Dentes natais ou neonatais que apresentam mobilidade excessiva.
IV Dentes cuja lesão de cárie compromete a região de furca.
As situações clínicas que possuem indicação de exodontias em dentes decíduos estão presentes nos itens