Questões de Concurso
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"Que trabalho chato"! "Faz de qualquer jeito. "Faz do jeito que dá". "Não te desgasta, é só trabalho". Quantas vezes você já não ouviu, falou ou pensou uma dessas frases? Pois saiba que elas são veneno puro. São frases como essas que fazem com que muitos seres humanos estejam sempre abaixo de onde poderiam estar. Elas refletem uma atitude de descuido que, geralmente, contamina toda a vida da pessoa – e faz com que ela viva em "tom menor". Mas o que elas têm a ver com o tema "atenção ao trabalho"? Sua relação é direta. Fazer de qualquer jeito, considerar o trabalho chato é ser desatento. E quem é desatento está aplicando mal o seu dom mais precioso: a atenção. A atenção é um filtro que usamos. E é ela que sempre determina a qualidade de sua vida e do que faz. O tempo todo nossa mente recebe uma enorme quantidade de estímulos, mas ela não consegue lidar com todos esses estímulos simultaneamente. Está comprovado que só conseguimos "registrar" uma parte do que acontece à nossa volta. Para selecionar o que registramos, usamos a atenção. Ela que determina o que é importante. Um bom exemplo disso é dirigir e falar no celular ao mesmo tempo. Se prestar atenção na conversa, não estarei prestando total atenção no trânsito. E se acontecer algo imprevisto, meu tempo de reação (de "registro" de um fato novo) será maior do que o normal. Resultado? Batida. Outro exemplo é o trabalho cotidiano. Se achar que minhas tarefas são "chatas", estarei ocupando minha mente com essa informação. Não deixarei entrar novos "registros", que permitirão tornar essas tarefas mais criativas, ou que me deixarão ter novas idéias a partir das tarefas que executo. Estarei condenado/a pelos meus próprios pensamentos: minhas tarefas são chatas, logo minha vida é chata – porque eu penso que é chata. Isso cria um ciclo vicioso: acho que é chato, executo sem prestar atenção, não progrido, e passo o resto da vida me "chateando" sempre com as mesmas coisas... Paradoxalmente, a forma de romper esse ciclo está na própria atenção. É na atenção concentrada na tarefa que executo que está a mágica de fazer com que qualquer tarefa deixe de ser chata, a atenção às tarefas, pequenas ou grandes, faz com que as desempenhemos com maior cuidado e alcancemos maior êxito. Experimente o seguinte. Pegue aquela tarefa que você considera mais incômoda de todas e se concentre absolutamente nela. Não permita que pensamentos como "êta coisa chata" interfiram. Não se permita divagar. Faça, e faça com atenção concentrada. Certamente, você vai perceber que nem sentiu o tempo passar. E que a tarefa foi executada em menos tempo e com mais qualidade. Qual é a vantagem disso? A primeira, e óbvia, é que aumenta sua qualidade de vida, pois reduz os momentos de insatisfação. A segunda é que cria uma "disciplina" de observar calmamente os seus pensamentos. Mas a terceira e mais significativa vantagem é que, ao aprender a executar as pequenas tarefas, as tarefas desagradáveis com perfeição, você está, na verdade, se treinando para as grandes tarefas e para a liderança. Porque não pense que a liderança é feita apenas de momentos felizes. Nada disso – e basta perguntar a alguém que esteja em um posto de liderança para confirmar. Mas a diferença entre o líder e o comum das pessoas é que o líder, tendo em vista sua meta máxima, se aplica em cada uma de suas tarefas – pequenas ou grandes. E com isso estabelece um diferencial que faz com que os demais se sintam movidos a seguir sua liderança. Pense um pouco sobre aqueles líderes que admira, e verá que isso é verdade. E pense que, se quiser seguir o exemplo que eles dão, terá que aprender a prestar atenção e a fazer bem, mesmo as pequenas tarefas. Adaptado de http://www.femininoplural.com.br/ar/decolar/abc/a4.html
Assinale a alternativa cuja palavra destacada NÃO funciona no texto como adjetivo.
I. Democratizar e propiciar o acesso ao turismo no País a todos os segmentos populacionais, contribuindo para a elevação do bem-estar geral.
II. Reduzir as disparidades sociais e econômicas de ordem regional, promovendo a inclusão social pelo crescimento da oferta de trabalho e melhor distribuição de renda.
III. Ampliar os fluxos turísticos, a permanência e o gasto médio dos turistas nacionais e estrangeiros no País, mediante a promoção e o apoio ao desenvolvimento do produto turístico brasileiro.
IV. Estimular a criação, a consolidação e a difusão dos produtos e destinos turísticos brasileiros, com vistas em atrair turistas nacionais e estrangeiros, diversificando os fluxos entre as unidades da Federação e buscando beneficiar, especialmente, as regiões de menor nível de desenvolvimento econômico e social.
1. NBR 6021 2 NBR 6022 3. NBR 6023 4. NBR 6033 5. NBR 10520 6. NBR 6029
( ) Apresentação de periódicos.
( ) Apresentação de livros.
( ) Informação e documentação – Referências – Elaboração.
( ) Ordem alfabética.
( ) Apresentação de artigos em publicações periódicas.
( ) Informação e documentação – Citações e documentos – Apresentação.
Assinale a alternativa que representa o enfoque metodológico do construtivismo.
Um homem de consciência
Chamava-se João Teodoro, só. O mais pacato e modesto dos homens. Honestíssimo e lealíssimo, com um defeito apenas: não dar o mínimo valor a si próprio. Para João Teodoro, a coisa de menos importância no mundo era João Teodoro.
Nunca fora nada na vida, nem admitia a hipótese de vir a ser alguma coisa. E por muito tempo não quis nem sequer o que todos ali queriam: mudar-se para terra melhor.
Mas João Teodoro acompanhava com aperto de coração o deperecimento visível de sua Itaoca.
Isto já foi muito melhor, dizia consigo. Já teve três médicos bem bons – agora só um bem ruinzote. Já teve seis advogados e hoje mal dá serviço para um rábula ordinário como o Tenório. Nem circo de cavalinhos bate mais por aqui. A gente que presta se muda. Fica o restolho. Decididamente, a minha Itaoca está se acabando.
João Teodoro entrou a incubar a ideia de também mudar-se, mas isso necessitava dum fato qualquer que o convencesse de maneira absoluta de que Itaoca não tinha mesmo conserto ou arranjo possível.
– É isso, deliberou lá por dentro. Quando eu verificar que tudo está perdido, que Itaoca não vale mais nada de nada de nada, então arrumo a trouxa e boto-me fora daqui.
Um dia aconteceu a grande novidade: a nomeação de João Teodoro para delegado. Nosso homem recebeu a notícia como se fosse uma porretada no crânio. Delegado, ele! Ele não era nada, nunca fora nada, não queria ser nacada, não se julgava capaz de nada...
Ser delegado numa cidadinha daquelas é coisa seríssima. Não há cargo mais importante. É o homem que prende os outros, que solta, que manda dar sovas, que vai à capital falar com o governo. Uma coisa colossal ser delegado – e estava ele, João Teodoro, de-le-ga-do de Itaoca!...
João Teodoro caiu em meditação profunda. Passou a noite em claro, pensando e arrumando as malas. Pela madrugada botou-as num burro, montou no seu cavalo magro e partiu.
– Que é isso, João? Para onde se atira tão cedo, assim de armas e bagagens?
– Vou-me embora, respondeu retirante. Verifiquei que Itaoca chegou mesmo ao fim.
– Mas, como? Agora que você está delegado?
– Justamente por isso. Terra em que João Teodoro chega a delegado, eu não moro. Adeus.
E sumiu.
Fonte: LOBATO, Monteiro. Cidades Mortas. São Paulo: Globo, 2008.
Vocabulário: Rábula: quem exerce advocacia sem ser qualificado.
O Texto 02 apresenta uma série de adjetivos que caracterizam João Teodoro e a cidade de Itaoca. Assinale a alternativa em que o adjetivo esteja apresentado no grau superlativo:
Quais são esses elementos?