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Q2580239 Português

As questões de 01 a 10 referem-se ao texto a seguir.


O que as mulheres querem


Por Natalia Pasternak


Maternidade e carreira são temas de discussão em diversas áreas. Diferentes estudos científicos, analisando como as diferenças de gênero influenciam a vida acadêmica, chegaram a conclusões similares: ter filhos impacta muito mais a carreira científica das mulheres do que dos homens.

Estudos comparando homens com e sem filhos, e mulheres com e sem filhos, mostram que, para os homens, a decisão de ser pai passa quase despercebida em termos de impacto na carreira, enquanto, para as mulheres, traz um excesso de novas obrigações e complicações, incluindo a misoginia implícita que favorece mulheres sem filhos, porque o senso-comum acredita que o comprometimento da cientista com a ciência, uma vez que vira mãe, fica “dividido”.

Pesquisas feitas na pandemia mostraram que a sobrecarga de tarefas domésticas no período de isolamento, e com as crianças em casa, afetou muito mais a produtividade cientifica de mulheres. Há uma pressão social muito maior sobre as mulheres para que sejam responsáveis pela criança e pela casa. Some-se a isso o fato de que, em grande parte das carreiras científicas, os horários de trabalho não são nada convencionais. Trabalhar mais do que 48 horas semanais, e aos fins de semana, é rotina.

Na fantasia meritocrática, o fardo dos filhos deve ser estoicamente suportado por quem escolhe tê-los. Na realidade patriarcal, o fardo recai preferencialmente sobre a mulher. Quando realidade e fantasia se encontram, temos a carreira prejudicada pela maternidade convertida em “fato da vida”: ninguém mandou a mulher gostar mais de bebê do que de ciência.

Já os homens (no estado atual da tecnologia ainda indispensáveis para a reprodução da espécie) têm o privilégio de gostar tanto de bebês quanto de ciência, e não sofrer nada com isso. Não é “fato da vida”. É problema social que pode – e deve – ser resolvido com políticas públicas adequadas. Garantir que as oportunidades de ingresso e progressão de carreira sejam igualitárias deve levar em conta a questão da maternidade, e de como esta escolha “atrapalha”. Afinal, é a existência dos filhos que atrapalha? Ou a falta de estrutura e políticas adequadas?

A fala recente do presidente do CNPq Ricardo Galvão, queixando-se do movimento Parent in Science, que pede ações afirmativas e melhores condições de trabalho e progressão na carreira para mulheres cientistas, e o vazamento, também recente, de um parecer da mesma instituição que imputava a falta de experiência internacional de uma pesquisadora às suas duas gestações, chamaram atenção para o confortável aconchego com que a fantasia meritocrática e a realidade machista convivem ainda na academia brasileira.

Deveríamos pôr esse senso-comum informado por preconceitos de lado e concentrar a atenção em resolver o que realmente “atrapalha”. Falta de creche atrapalha. Falta de sala de amamentação em congresso atrapalha. Falta de licença compartilhada para ambos os genitores atrapalha. Falta de horas adequadas de trabalho para famílias com crianças pequenas atrapalha. Falta de treinamento para entender vieses cognitivos e machismo estrutural atrapalha – e rende pareceres carregados de machismo.

Para que a maternidade pare de “atrapalhar” a carreira das mulheres cientistas, precisamos garantir que estas questões sejam discutidas, e políticas públicas adequadas sejam implementadas. As mulheres não querem confete nem “privilégios”. Querem oportunidades, estrutura e avaliações adequadas à realidade. Querem ter o direito de balancear carreira e família sem que recaia sobre elas toda a responsabilidade de ambas. As mulheres concordam que maternidade “atrapalha”. Mas sabem que a culpa não é dos filhos. É da misoginia.


Disponível em: <https://oglobo.globo.com/blogs/a-hora-da-ciencia/post/2024/02/o-que-as-mulheres-querem.ghtml>. Acesso em: 18 de mar. de 2024. [Adaptado]

Considerando a progressão textual, o quinto parágrafo apresenta uma

Alternativas
Q2580238 Português

As questões de 01 a 10 referem-se ao texto a seguir.


O que as mulheres querem


Por Natalia Pasternak


Maternidade e carreira são temas de discussão em diversas áreas. Diferentes estudos científicos, analisando como as diferenças de gênero influenciam a vida acadêmica, chegaram a conclusões similares: ter filhos impacta muito mais a carreira científica das mulheres do que dos homens.

Estudos comparando homens com e sem filhos, e mulheres com e sem filhos, mostram que, para os homens, a decisão de ser pai passa quase despercebida em termos de impacto na carreira, enquanto, para as mulheres, traz um excesso de novas obrigações e complicações, incluindo a misoginia implícita que favorece mulheres sem filhos, porque o senso-comum acredita que o comprometimento da cientista com a ciência, uma vez que vira mãe, fica “dividido”.

Pesquisas feitas na pandemia mostraram que a sobrecarga de tarefas domésticas no período de isolamento, e com as crianças em casa, afetou muito mais a produtividade cientifica de mulheres. Há uma pressão social muito maior sobre as mulheres para que sejam responsáveis pela criança e pela casa. Some-se a isso o fato de que, em grande parte das carreiras científicas, os horários de trabalho não são nada convencionais. Trabalhar mais do que 48 horas semanais, e aos fins de semana, é rotina.

Na fantasia meritocrática, o fardo dos filhos deve ser estoicamente suportado por quem escolhe tê-los. Na realidade patriarcal, o fardo recai preferencialmente sobre a mulher. Quando realidade e fantasia se encontram, temos a carreira prejudicada pela maternidade convertida em “fato da vida”: ninguém mandou a mulher gostar mais de bebê do que de ciência.

Já os homens (no estado atual da tecnologia ainda indispensáveis para a reprodução da espécie) têm o privilégio de gostar tanto de bebês quanto de ciência, e não sofrer nada com isso. Não é “fato da vida”. É problema social que pode – e deve – ser resolvido com políticas públicas adequadas. Garantir que as oportunidades de ingresso e progressão de carreira sejam igualitárias deve levar em conta a questão da maternidade, e de como esta escolha “atrapalha”. Afinal, é a existência dos filhos que atrapalha? Ou a falta de estrutura e políticas adequadas?

A fala recente do presidente do CNPq Ricardo Galvão, queixando-se do movimento Parent in Science, que pede ações afirmativas e melhores condições de trabalho e progressão na carreira para mulheres cientistas, e o vazamento, também recente, de um parecer da mesma instituição que imputava a falta de experiência internacional de uma pesquisadora às suas duas gestações, chamaram atenção para o confortável aconchego com que a fantasia meritocrática e a realidade machista convivem ainda na academia brasileira.

Deveríamos pôr esse senso-comum informado por preconceitos de lado e concentrar a atenção em resolver o que realmente “atrapalha”. Falta de creche atrapalha. Falta de sala de amamentação em congresso atrapalha. Falta de licença compartilhada para ambos os genitores atrapalha. Falta de horas adequadas de trabalho para famílias com crianças pequenas atrapalha. Falta de treinamento para entender vieses cognitivos e machismo estrutural atrapalha – e rende pareceres carregados de machismo.

Para que a maternidade pare de “atrapalhar” a carreira das mulheres cientistas, precisamos garantir que estas questões sejam discutidas, e políticas públicas adequadas sejam implementadas. As mulheres não querem confete nem “privilégios”. Querem oportunidades, estrutura e avaliações adequadas à realidade. Querem ter o direito de balancear carreira e família sem que recaia sobre elas toda a responsabilidade de ambas. As mulheres concordam que maternidade “atrapalha”. Mas sabem que a culpa não é dos filhos. É da misoginia.


Disponível em: <https://oglobo.globo.com/blogs/a-hora-da-ciencia/post/2024/02/o-que-as-mulheres-querem.ghtml>. Acesso em: 18 de mar. de 2024. [Adaptado]

No penúltimo parágrafo, a repetição de

Alternativas
Q2580237 Português

As questões de 01 a 10 referem-se ao texto a seguir.


O que as mulheres querem


Por Natalia Pasternak


Maternidade e carreira são temas de discussão em diversas áreas. Diferentes estudos científicos, analisando como as diferenças de gênero influenciam a vida acadêmica, chegaram a conclusões similares: ter filhos impacta muito mais a carreira científica das mulheres do que dos homens.

Estudos comparando homens com e sem filhos, e mulheres com e sem filhos, mostram que, para os homens, a decisão de ser pai passa quase despercebida em termos de impacto na carreira, enquanto, para as mulheres, traz um excesso de novas obrigações e complicações, incluindo a misoginia implícita que favorece mulheres sem filhos, porque o senso-comum acredita que o comprometimento da cientista com a ciência, uma vez que vira mãe, fica “dividido”.

Pesquisas feitas na pandemia mostraram que a sobrecarga de tarefas domésticas no período de isolamento, e com as crianças em casa, afetou muito mais a produtividade cientifica de mulheres. Há uma pressão social muito maior sobre as mulheres para que sejam responsáveis pela criança e pela casa. Some-se a isso o fato de que, em grande parte das carreiras científicas, os horários de trabalho não são nada convencionais. Trabalhar mais do que 48 horas semanais, e aos fins de semana, é rotina.

Na fantasia meritocrática, o fardo dos filhos deve ser estoicamente suportado por quem escolhe tê-los. Na realidade patriarcal, o fardo recai preferencialmente sobre a mulher. Quando realidade e fantasia se encontram, temos a carreira prejudicada pela maternidade convertida em “fato da vida”: ninguém mandou a mulher gostar mais de bebê do que de ciência.

Já os homens (no estado atual da tecnologia ainda indispensáveis para a reprodução da espécie) têm o privilégio de gostar tanto de bebês quanto de ciência, e não sofrer nada com isso. Não é “fato da vida”. É problema social que pode – e deve – ser resolvido com políticas públicas adequadas. Garantir que as oportunidades de ingresso e progressão de carreira sejam igualitárias deve levar em conta a questão da maternidade, e de como esta escolha “atrapalha”. Afinal, é a existência dos filhos que atrapalha? Ou a falta de estrutura e políticas adequadas?

A fala recente do presidente do CNPq Ricardo Galvão, queixando-se do movimento Parent in Science, que pede ações afirmativas e melhores condições de trabalho e progressão na carreira para mulheres cientistas, e o vazamento, também recente, de um parecer da mesma instituição que imputava a falta de experiência internacional de uma pesquisadora às suas duas gestações, chamaram atenção para o confortável aconchego com que a fantasia meritocrática e a realidade machista convivem ainda na academia brasileira.

Deveríamos pôr esse senso-comum informado por preconceitos de lado e concentrar a atenção em resolver o que realmente “atrapalha”. Falta de creche atrapalha. Falta de sala de amamentação em congresso atrapalha. Falta de licença compartilhada para ambos os genitores atrapalha. Falta de horas adequadas de trabalho para famílias com crianças pequenas atrapalha. Falta de treinamento para entender vieses cognitivos e machismo estrutural atrapalha – e rende pareceres carregados de machismo.

Para que a maternidade pare de “atrapalhar” a carreira das mulheres cientistas, precisamos garantir que estas questões sejam discutidas, e políticas públicas adequadas sejam implementadas. As mulheres não querem confete nem “privilégios”. Querem oportunidades, estrutura e avaliações adequadas à realidade. Querem ter o direito de balancear carreira e família sem que recaia sobre elas toda a responsabilidade de ambas. As mulheres concordam que maternidade “atrapalha”. Mas sabem que a culpa não é dos filhos. É da misoginia.


Disponível em: <https://oglobo.globo.com/blogs/a-hora-da-ciencia/post/2024/02/o-que-as-mulheres-querem.ghtml>. Acesso em: 18 de mar. de 2024. [Adaptado]

De acordo com o texto,

Alternativas
Q2536795 Pedagogia
“O Programa Dinheiro Direto na Escola – PDDE, criado em 1995, também conhecido pelas entidades participantes como PDDE Básico, atualmente é regido pela Resolução CD/FNDE/MEC nº 15, de 16 setembro de 2021, que dispõe sobre as orientações para o apoio técnico e financeiro, fiscalização e monitoramento na execução do Programa” (MEC, 2022). A respeito do referido programa e em conformidade com o Guia de Execução do PDDE, é correto afirmar que 
Alternativas
Q2536794 Pedagogia
Maria Alejandra, refugiada venezuelana, recém chegada ao Vale do Açu Potiguar, procurou a Escola Municipal Dona Clara Camarão para matricular seus filhos, Juan, de 9 anos, estudante do quinto ano, e Maria Elena, de 11 anos, estudante do sétimo ano. Contudo, ao sair do seu país, a mãe das crianças não conseguiu trazer consigo os documentos escolares de seus filhos. Diante dessa situação e considerando o disposto na Resolução CNE/CEB nº 1, de 13 de novembro de 2020, a secretária escolar Eliane deverá
Alternativas
Q2536793 Pedagogia
Os pais de uma adolescente transexual de 13 anos se mudaram recentemente para o município de Fernando Pedroza – RN e procuraram a escola pública mais próxima da nova residência para efetuar a matrícula da filha. Ao chegarem à escola, solicitaram ao secretário escolar Comenius que a filha fosse matriculada com o nome social Lis e não com o nome de registro que consta em seus documentos. Levando-se em consideração o disposto na Resolução CNE/CP Nº 1, de 19 de janeiro de 2018, o secretário da escola deverá
Alternativas
Q2536792 Pedagogia

Leia o fragmento de texto abaixo. 


Imagem associada para resolução da questão


A descrição acima se refere ao

Alternativas
Q2536791 Redação Oficial
De acordo com o manual de redação da Presidência da República, no que diz respeito à formatação e apresentação do ofício padrão, para facilitar a localização, o nome dos arquivos eletrônicos deverão ser formados da seguinte maneira:
Alternativas
Q2536790 Arquivologia
No que diz respeito à guarda de documentos, Denize, secretária escolar em uma das escolas municipais de uma cidade do Vale do Açu Potiguar, deve levar em conta que, quanto à espécie, os arquivos das instituições públicas das esferas federal, estadual e municipal são classificados em 
Alternativas
Q2536789 Pedagogia

Considere o fragmento de texto abaixo.


Imagem associada para resolução da questão


O fragmento apresentado problematiza o lugar das tecnologias da informação e da comunicação na administração da educação que, contraditoriamente ao que propagam,

Alternativas
Q2536788 Pedagogia
Conforme estabelece o artigo 14 da Lei 9.394/96 (LDBEN), a administração das escolas públicas de Educação Básica deve ser feita a partir da gestão democrática. Nesse sentido, um dos princípios que deverá ser considerado por estados e municípios e pelo Distrito Federal,no momento de definir as normas da gestão democrática do ensino público, e que diz respeito aos profissionais que atuam na secretaria escolar é a participação dos profissionais da educação na
Alternativas
Q2536787 Pedagogia
Dalila tem 45 anos e deseja voltar a estudar. Ao ver um cartaz na padaria do bairro divulgando vagas em turmas de Educação de Jovens e Adultos se dirigiu à escola municipal Nísia Floresta para obter informações. Chegando à secretaria da escola, Dalila relatou à secretária Samantha que havia parado de estudar na antiga sexta série do Ensino Fundamental, há mais de vinte anos e que não dispunha de nenhum comprovante de escolaridade, pois o arquivo da escola onde estudou se perdeu por conta de um incêndio. Diante do exposto, uma das possíveis alternativas para garantir o direito constitucional do acesso à educação para Dalila, em conformidade com a Lei 9.394/96 (LDBEN), seria a
Alternativas
Q2536786 Pedagogia
De acordo com a Lei de Diretrizes e Bases da Educação Nacional (Lei Nº 9.394/96), a expedição de históricos escolares, declarações de conclusão de série e diplomas ou certificados de conclusão de cursos, com as especificações cabíveis, é de responsabilidade 
Alternativas
Q2536785 Pedagogia
Com base na Lei de Diretrizes e Bases da Educação Nacional (Lei Nº 9.394/96), sobre os sistemas municipais de ensino é adequado afirmar que 
Alternativas
Q2536784 Pedagogia
Uma das competências profissionais gerais de um técnico da área de Serviços de Apoio Escolar, que compreende a formação em Secretaria Escolar, de acordo com Parecer CNE/CEB Nº 16/2005, é 
Alternativas
Q2536783 Pedagogia
A partir de uma perspectiva educacional crítica, que reconhece a importância de cada agente envolvido no processo de formação humana realizado pela escola, o Técnico em Secretaria Escolar é concebido como
Alternativas
Q2536782 Secretariado
Entre as atribuições específicas do Técnico em Secretariado, previstas no artigo 5º da Lei No 7.377, de 30 de setembro de 1985, que dispõe sobre o exercício da profissão de Secretário e dá outras providências, estão:
Alternativas
Q2536781 Secretariado
Considere o quadro de definições elaborado a partir de um material instrucional da Escola Nacional de Administração Pública (ENAP, 2014): 
Imagem associada para resolução da questão

Com base nessas definições, analise o caso a seguir. 
Imagem associada para resolução da questão
Diante do caso apresentado, é correto afirmar que Dona Lourdes foi 
Alternativas
Q2536780 Educação Física
Sobre competição e cooperação na escola, podemos afirmar que: 
Alternativas
Q2536779 Educação Física
A pesquisa no campo da Educação Física, na escola, tem se mostrado ampla no que tange à prática pedagógica desenvolvida pelos professores dessa disciplina. Tais estudos buscam entender a prática desses profissionais no contexto escolar e como desenvolvem e sistematizam seus conhecimentos. De acordo com os princípios que o professor de Educação Física tem de apresentar para a realizar suas práticas em sala de aula, deve-se observar 
Alternativas
Respostas
641: D
642: C
643: C
644: B
645: A
646: C
647: A
648: C
649: D
650: C
651: B
652: A
653: B
654: C
655: D
656: D
657: A
658: C
659: A
660: D