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“José Álvares de Azevedo ensina o Sistema Braille à Adèle Sigaud, filha cega do Dr. Xavier Sigaud, médico do Paço, e logo Adèle é levada à presença de D. Pedro II pelo Dr. Sigaud e pelo Barão do Bom Retiro para apresentar suas idéias de ter-se no Brasil um Colégio onde as pessoas cegas pudessem estudar” (BRASIL, 2001, p. 27, vol. 1).
O texto acima se refere à criação do:
“O aluno com deficiência visual, especialmente o aluno cego, precisa dominar alguns materiais básicos, indispensáveis no processo ensino-aprendizagem” (BRASIL, 2001. vol.2, p. 76).
Qual é a alternativa que relaciona CORRETAMENTE esses materiais básicos?
“O Atendimento Educacional Especializado é organizado para apoiar o desenvolvimento dos alunos, constituindo oferta obrigatória dos Sistemas de Ensino” (PNEE – PEI, 2008, p.16).
Diante da afirmativa, leia as proposições a seguir que versam sobre as condições para a oferta do AEE:
I) Deve ser realizado no turno inverso ao da classe comum, na própria Escola ou em Centro Especializado que realize esse serviço educacional.
II) Deve ser realizado no mesmo turno da classe comum e na própria Escola.
III) Deve ser realizado no turno inverso ao da classe comum e no domicílio do aluno.
IV) Pode ser realizado em instituições comunitárias, confessionais ou filantrópicas sem fins lucrativos.
V) Deve ser realizado no mesmo turno ao da classe comum, apenas em Centro Especializado que realize esse serviço educacional.
Apresentam CORRETAMENTE as condições para a oferta do AEE:
De acordo com a Política Nacional de Educação Especial na perspectiva da Educação inclusiva, lançada pelo Ministério da Educação em 2008, compõem o público-alvo da Educação Especial:
“É a alteração da capacidade funcional da visão, decorrente de inúmeros fatores isolados ou associados [...]”
“É a perda total da visão até a ausência de projeção de luz” (BRASIL, 2001, p. 33).
As conceituações acima dizem respeito, respectivamente, a:
Segundo Art. 58 da Lei de Diretrizes e Bases da Educação, Lei 9.394/96, entende-se por Educação Especial um(uma):
Segundo inciso III do Art. 208 da Constituição Federal de 1988, será ofertado “Atendimento Educacional Especializado aos portadores de deficiência, [...]”:
Leia e assinale a alternativa CORRETA referente à Lei nº 10.436, de 24 de abril de 2002, que dispõe sobre a Língua Brasileira de Sinais – Libras e dá outras providências.
Referente à Lei nº 12.319/2010, que regulamenta a profissão de Tradutor e Intérprete da Língua Brasileira de Sinais, assinale a alternativa CORRETA, que considera suas atribuições no exercício de suas competências, especificadas no artigo 6º da referida lei.
A figura a seguir apresenta o fragmento de uma planilha desenvolvida no LibreOffice Calc e sobre seus dados, podem ser aplicadas diversas fórmulas e funções.
A |
B |
|
1 |
8 |
5 |
2 |
6 |
|
3 |
4 |
2 |
Utilizando os dados da planilha anterior, analise as afirmativas a seguir e marque a CORRETA.
Qual é o elemento a4 na composição da sequência (57; 35; 15; a4 )?
Foi feito um levantamento das idades de todos os alunos da classe de João Pedro. A distribuição das idades está representada no gráfico abaixo.
A taxa percentual de alunos que tem mais 18 anos é:
A modalidade de capitalização mais utilizada nas transações comerciais e financeiras é a de juros compostos, na qual, em cada período financeiro, a partir do segundo, é calculado o montante relativo ao período anterior.
Exemplo: Um capital de R$ 100,00 aplicado a uma taxa de 10% ao mês:
Mês |
Juros |
Montante (capital + juros) |
0 |
0 |
100,00 |
1 |
100,00 . 0,1 = 10,00 |
100 . 1,1 = 110,00 |
2 |
110,00 . 0,1 = 11,00 |
100 . 1,1 .1,1 = 121,00 |
3 |
121,00 . 0,1 = 12,10 |
100 . 1,1 . 1,1 . 1,1 = 133,10 |
... |
... |
... |
Adriana aplicou R$10.000,00 a uma taxa de juros compostos de 5% ao mês. Após um bimestre de aplicação ela teria uma quantia de:
Texto para as questões 9 e 10
PARA QUE NINGUÉM A QUISESSE
Porque os homens olhavam demais para a sua mulher, mandou que descesse
a bainha dos vestidos e parasse de se pintar. Apesar disso, sua beleza chamava a
atenção, e ele foi obrigado a exigir que eliminasse os decotes, jogasse fora os sapatos
de saltos altos. Dos armários tirou as roupas de seda, da gaveta tirou todas as joias. E
5 vendo que, ainda assim, um ou outro olhar viril se acendia à passagem dela, pegou a
tesoura e tosquiou-lhe os longos cabelos.
Agora podia viver descansado. Ninguém a olhava duas vezes, homem nenhum
se interessava por ela. Esquiva como um gato, não mais atravessava praças. E evitava
sair.
10 Tão esquiva se fez, que ele foi deixando de ocupar-se dela, permitindo que
fluísse em silêncio pelos cômodos, mimetizada com os móveis e as sombras.
Uma fina saudade, porém, começou a alinhavar-se em seus dias. Não saudade
da mulher. Mas do desejo inflamado que tivera por ela.
Então lhe trouxe um batom. No outro dia um corte de seda. À noite tirou do
15 bolso uma rosa de cetim para enfeitar-lhe o que restava dos cabelos.
Mas ela tinha desaprendido a gostar dessas coisas, nem pensava mais em lhe
agradar. Largou o tecido numa gaveta, esqueceu o batom. E continuou andando pela
casa de vestido de chita, enquanto a rosa desbotava sobre a cômoda.
Marina Colasanti
As palavras dispostas em uma oração assumem funções, a que denominamos de sintaxe. Abaixo se apresentam termos destacados, cuja função sintática está apresentada na sequência, porém em uma delas essa relação está INCORRETA, como se verifica em
Texto para as questões 9 e 10
PARA QUE NINGUÉM A QUISESSE
Porque os homens olhavam demais para a sua mulher, mandou que descesse
a bainha dos vestidos e parasse de se pintar. Apesar disso, sua beleza chamava a
atenção, e ele foi obrigado a exigir que eliminasse os decotes, jogasse fora os sapatos
de saltos altos. Dos armários tirou as roupas de seda, da gaveta tirou todas as joias. E
5 vendo que, ainda assim, um ou outro olhar viril se acendia à passagem dela, pegou a
tesoura e tosquiou-lhe os longos cabelos.
Agora podia viver descansado. Ninguém a olhava duas vezes, homem nenhum
se interessava por ela. Esquiva como um gato, não mais atravessava praças. E evitava
sair.
10 Tão esquiva se fez, que ele foi deixando de ocupar-se dela, permitindo que
fluísse em silêncio pelos cômodos, mimetizada com os móveis e as sombras.
Uma fina saudade, porém, começou a alinhavar-se em seus dias. Não saudade
da mulher. Mas do desejo inflamado que tivera por ela.
Então lhe trouxe um batom. No outro dia um corte de seda. À noite tirou do
15 bolso uma rosa de cetim para enfeitar-lhe o que restava dos cabelos.
Mas ela tinha desaprendido a gostar dessas coisas, nem pensava mais em lhe
agradar. Largou o tecido numa gaveta, esqueceu o batom. E continuou andando pela
casa de vestido de chita, enquanto a rosa desbotava sobre a cômoda.
Marina Colasanti
Das considerações acerca do texto, uma está em DESACORDO. É o que se pode confirmar na opção:
Texto para as questões 5 a 8
DEFENSORES DA “LÍNGUA CERTA”
Não é preciso ensinar nenhum brasileiro a dizer “isso é para mim tomar?”, porque
essa regra gramatical (sim, caros leigos, é uma regra gramatical) já faz parte da língua
materna de 99% dos nossos compatriotas. O que é preciso ensinar é a forma “isso
é para eu tomar?”, porque ela não faz parte da gramática da maioria dos falantes de
5 português brasileiro, mas por ainda servir de arame farpado entre os que falam “certo”
e os que falam “errado”, é dever da escola apresentar essa outra regra aos alunos, de
modo que eles – se julgarem pertinente, adequado e necessário – possam vir a usá-
la TAMBÉM. O problema da ideologia purista é esse também. Seus defensores não
conseguem admitir que tanto faz dizer assisti o filme quanto assisti ao filme, que
10 a palavra óculos pode ser usada tanto no singular (o óculos, como dizem 101% dos
brasileiros) quanto no plural (os óculos, como dizem dois ou três gatos pingados).
O mais divertido (para mim, pelo menos, talvez por um pouco de masoquismo)
é ver os mesmos defensores da suposta “língua certa”, no exato momento em que a
defendem, empregar regras linguísticas que a tradição normativa que eles acham que
15 defendem rejeitaria imediatamente. Pois ontem, vendo o Jornal das Dez, da GloboNews,
ouvi da boca do sr. Carlos Monforte essa deliciosa pergunta: “Como é que fica então
as concordâncias?”. Ora, sr. Monforte, eu lhe devolvo a pergunta: “E as concordâncias,
como é que ficam então?”.
BAGNO, Marcos. (UnB)
Disponível em: < http://portal.mec.gov.br/component/content/article?id=16649>.
Acesso em 28/11/2016 (fragmento).
Sobre a pergunta que Bagno devolve ao sr. Carlos Monforte, exposta no encerramento do texto apresentado, é CORRETO afirmar que
Texto para as questões 5 a 8
DEFENSORES DA “LÍNGUA CERTA”
Não é preciso ensinar nenhum brasileiro a dizer “isso é para mim tomar?”, porque
essa regra gramatical (sim, caros leigos, é uma regra gramatical) já faz parte da língua
materna de 99% dos nossos compatriotas. O que é preciso ensinar é a forma “isso
é para eu tomar?”, porque ela não faz parte da gramática da maioria dos falantes de
5 português brasileiro, mas por ainda servir de arame farpado entre os que falam “certo”
e os que falam “errado”, é dever da escola apresentar essa outra regra aos alunos, de
modo que eles – se julgarem pertinente, adequado e necessário – possam vir a usá-
la TAMBÉM. O problema da ideologia purista é esse também. Seus defensores não
conseguem admitir que tanto faz dizer assisti o filme quanto assisti ao filme, que
10 a palavra óculos pode ser usada tanto no singular (o óculos, como dizem 101% dos
brasileiros) quanto no plural (os óculos, como dizem dois ou três gatos pingados).
O mais divertido (para mim, pelo menos, talvez por um pouco de masoquismo)
é ver os mesmos defensores da suposta “língua certa”, no exato momento em que a
defendem, empregar regras linguísticas que a tradição normativa que eles acham que
15 defendem rejeitaria imediatamente. Pois ontem, vendo o Jornal das Dez, da GloboNews,
ouvi da boca do sr. Carlos Monforte essa deliciosa pergunta: “Como é que fica então
as concordâncias?”. Ora, sr. Monforte, eu lhe devolvo a pergunta: “E as concordâncias,
como é que ficam então?”.
BAGNO, Marcos. (UnB)
Disponível em: < http://portal.mec.gov.br/component/content/article?id=16649>.
Acesso em 28/11/2016 (fragmento).
Sobre alguns aspectos gramaticais do texto, leia estas considerações:
I) Em “O problema da ideologia purista é esse também.”, temos uma oração construída em ordem direta, uma vez que o sujeito se apresenta inicialmente, para na sequência vir o predicado.
II) O pronome possessivo “seus” (l. 8) retoma de forma coesiva o termo antecedente “ideologia purista”.
III) Em “assisti o filme” ou “assisti ao filme”, expõe-se um caso de regência verbal, que consiste no uso ou não da preposição. Nesse caso, seguindo a norma padrão, a primeira opção é a mais correta.
IV) O pronome pessoal oblíquo “lhe” (l. 17) está em posição proclítica em relação ao verbo que o sucede, porém de uso facultativo, podendo, nesse caso, reescrever o trecho colocando-o em posição enclítica.
V) Em “falam ‘certo’” (l. 5) e “língua certa” (l. 13), a palavra destacada sofreu flexão de gênero, sendo usada ora no masculino ora no feminino, por se tratar de adjetivos que concordam com as respectivas palavras que os antecedem.
Estão CORRETAS as considerações apresentadas nas opções
Texto para as questões 5 a 8
DEFENSORES DA “LÍNGUA CERTA”
Não é preciso ensinar nenhum brasileiro a dizer “isso é para mim tomar?”, porque
essa regra gramatical (sim, caros leigos, é uma regra gramatical) já faz parte da língua
materna de 99% dos nossos compatriotas. O que é preciso ensinar é a forma “isso
é para eu tomar?”, porque ela não faz parte da gramática da maioria dos falantes de
5 português brasileiro, mas por ainda servir de arame farpado entre os que falam “certo”
e os que falam “errado”, é dever da escola apresentar essa outra regra aos alunos, de
modo que eles – se julgarem pertinente, adequado e necessário – possam vir a usá-
la TAMBÉM. O problema da ideologia purista é esse também. Seus defensores não
conseguem admitir que tanto faz dizer assisti o filme quanto assisti ao filme, que
10 a palavra óculos pode ser usada tanto no singular (o óculos, como dizem 101% dos
brasileiros) quanto no plural (os óculos, como dizem dois ou três gatos pingados).
O mais divertido (para mim, pelo menos, talvez por um pouco de masoquismo)
é ver os mesmos defensores da suposta “língua certa”, no exato momento em que a
defendem, empregar regras linguísticas que a tradição normativa que eles acham que
15 defendem rejeitaria imediatamente. Pois ontem, vendo o Jornal das Dez, da GloboNews,
ouvi da boca do sr. Carlos Monforte essa deliciosa pergunta: “Como é que fica então
as concordâncias?”. Ora, sr. Monforte, eu lhe devolvo a pergunta: “E as concordâncias,
como é que ficam então?”.
BAGNO, Marcos. (UnB)
Disponível em: < http://portal.mec.gov.br/component/content/article?id=16649>.
Acesso em 28/11/2016 (fragmento).
Pelo texto, percebe-se que o autor
Texto para as questões 5 a 8
DEFENSORES DA “LÍNGUA CERTA”
Não é preciso ensinar nenhum brasileiro a dizer “isso é para mim tomar?”, porque
essa regra gramatical (sim, caros leigos, é uma regra gramatical) já faz parte da língua
materna de 99% dos nossos compatriotas. O que é preciso ensinar é a forma “isso
é para eu tomar?”, porque ela não faz parte da gramática da maioria dos falantes de
5 português brasileiro, mas por ainda servir de arame farpado entre os que falam “certo”
e os que falam “errado”, é dever da escola apresentar essa outra regra aos alunos, de
modo que eles – se julgarem pertinente, adequado e necessário – possam vir a usá-
la TAMBÉM. O problema da ideologia purista é esse também. Seus defensores não
conseguem admitir que tanto faz dizer assisti o filme quanto assisti ao filme, que
10 a palavra óculos pode ser usada tanto no singular (o óculos, como dizem 101% dos
brasileiros) quanto no plural (os óculos, como dizem dois ou três gatos pingados).
O mais divertido (para mim, pelo menos, talvez por um pouco de masoquismo)
é ver os mesmos defensores da suposta “língua certa”, no exato momento em que a
defendem, empregar regras linguísticas que a tradição normativa que eles acham que
15 defendem rejeitaria imediatamente. Pois ontem, vendo o Jornal das Dez, da GloboNews,
ouvi da boca do sr. Carlos Monforte essa deliciosa pergunta: “Como é que fica então
as concordâncias?”. Ora, sr. Monforte, eu lhe devolvo a pergunta: “E as concordâncias,
como é que ficam então?”.
BAGNO, Marcos. (UnB)
Disponível em: < http://portal.mec.gov.br/component/content/article?id=16649>.
Acesso em 28/11/2016 (fragmento).
Das considerações acerca do texto, uma está em DESACORDO. Trata-se da declaração exposta na opção
Texto para as questões 1 a 4
Desde a chegada da esquadra de Cabral à costa brasileira até quase duzentos anos
depois não há a menção do nome de nenhuma mulher em nossa História oficial. Há
referências a paixões de europeus por índias, aos contatos voluptuosos com a mulher
exótica; há a menção de que os jesuítas solicitaram ao rei que mandasse para cá
5 mulheres aptas ao casamento e vieram as órfãs, para constituírem a família de “pai
soturno, mulher submissa e filhos aterrados”. Vieram as prostitutas, as feiticeiras, as
criminosas, as adúlteras, vieram as negras para a escravidão e para o ranger dos
catres.
Vemos a mulher fazendo pudim, a mulher parindo, a mulher servindo ao homem,
10 o comportamento da mulher controlado nos seus atos mais recônditos pelas normas
aterrorizantes do Santo Ofício ou pelo receituário escolástico que interditava
a posição mulier super virum por ser oposta à superioridade ativa dos machos. A
Inquisição formou algumas de nossas características de introversão, doçura e em
nós marcou a noção do pecado. Revela alguns dos costumes secretos das mulheres de
15 antigamente, as que fomos outrora, das quais temos quase sempre apenas um nome vago,
uma data de nascimento, casamento e morte. Padre Vieira achava que as mulheres
deviam sair de casa em apenas três ocasiões: para o batismo, para o casamento e o
próprio enterro. E, macilentas, esverdinhadas, foi o que fizemos durante séculos. É
o que parece dizer a História.
MIRANDA, Ana. Ser mulher.
Disponível em: <http://xoomer.virgilio.it/leonildoc/mulher.htm>. Acesso em 28/11/2016 (fragmento).
“É o que parece dizer a História.”
A autora, ao finalizar o texto com essa declaração, tem como intenção