Questões de Concurso Comentadas para pr-4 ufrj
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“(...) Entre os fatores constitutivos da globalização, em seu caráter perverso atual, encontram-se a forma como a informação é oferecida à humanidade e a emergência do dinheiro em estado puro como motor da vida econômica e social. (...). O que é transmitido à maioria da humanidade é, de fato, uma informação manipulada que, em lugar de esclarecer, confunde. Isso é tanto mais grave porque, nas condições atuais da vida econômica e social, a informação constitui um dado essencial e imprescindível. (...)”
Fragmento de Por uma outra globalização: do pensamento
único à consciência universal, 2015, de MILTON SANTOS (3
de maio de 1926, Brotas de Macaúba, Bahia – 24 de junho de
2001, São Paulo). O geógrafo e professor foi preso, durante o
golpe de 1964, e permaneceu no exílio por 13 anos. Depois de
seu retorno ao Brasil, foi professor e pesquisador na UFRJ até
1983. Milton Santos recebeu 20 títulos Doutor Honoris Causa de
universidades brasileiras e estrangeiras.
“(...) Entre os fatores constitutivos da globalização, em seu caráter perverso atual, encontram-se a forma como a informação é oferecida à humanidade e a emergência do dinheiro em estado puro como motor da vida econômica e social. (...). O que é transmitido à maioria da humanidade é, de fato, uma informação manipulada que, em lugar de esclarecer, confunde. Isso é tanto mais grave porque, nas condições atuais da vida econômica e social, a informação constitui um dado essencial e imprescindível. (...)”
Fragmento de Por uma outra globalização: do pensamento
único à consciência universal, 2015, de MILTON SANTOS (3
de maio de 1926, Brotas de Macaúba, Bahia – 24 de junho de
2001, São Paulo). O geógrafo e professor foi preso, durante o
golpe de 1964, e permaneceu no exílio por 13 anos. Depois de
seu retorno ao Brasil, foi professor e pesquisador na UFRJ até
1983. Milton Santos recebeu 20 títulos Doutor Honoris Causa de
universidades brasileiras e estrangeiras.
TEXTO 10
Nascido no dia 24 de novembro de 1861, em Florianópolis, Santa Catarina, Cruz e Sousa era filho de escravos; foi apadrinhado por uma família aristocrática que financiou seus estudos e, com a morte de seu protetor, abandonou os estudos e deu início à carreira de escritor. Colaborou ativamente com a imprensa catarinense, assinando crônicas abolicionistas e participando de campanhas em favor da causa negra. Em 1890 mudou-se para a cidade do Rio de Janeiro, onde desempenhou várias funções simultaneamente à vida de escritor. Faleceu vítima de tuberculose, aos 36 anos, no dia 19 de março de 1898, na cidade de Antônio Carlos, interior do estado de Minas Gerais.
ALMA SOLITÁRIA
Ó Alma doce e triste e palpitante!
que cítaras soluçam solitárias
pelas Regiões longínquas, visionárias
do teu Sonho secreto e fascinante!
Quantas zonas de luz purificante,
quantos silêncios, quantas sombras várias
de esferas imortais, imaginárias,
falam contigo, ó Alma cativante!
que chama acende os teus faróis noturnos
e veste os teus mistérios taciturnos
dos esplendores do arco de aliança?
Por que és assim, melancolicamente,
como um arcanjo infante, adolescente,
esquecido nos vales da Esperança?!
A partir da análise do vocabulário usado pelo
poeta, marque a alternativa que relaciona, respectivamente,
um substantivo, um adjetivo, uma
interjeição, uma conjunção.