Questões de Concurso Para ima

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Q2747506 Direito Administrativo

O reconhecimento da validade dos atos praticados por funcionário irregularmente investido em cargo na Administração Púbica, sob o fundamento de que os atos são do órgão e não do agente público, é uma decorrência do princípio da:

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Q2747505 Legislação Federal

Qual a composição do Conselho Federal de Educação Física?

Alternativas
Q2747504 Legislação Federal

No que tange a regulamentação da Profissão de Educação Física, considere:


I. O exercício das atividades de Educação Física e a designação de Profissional de Educação Física é prerrogativa dos profissionais regularmente registrados nos Conselhos Regionais de Educação Física.

II. Serão inscritos nos quadros dos Conselhos Regionais de Educação Física os profissionais possuidores de diploma em Educação Física expedido por instituição de ensino superior estrangeira, desde que requeiram a revalidação do diploma.

III. Compete ao Profissional de Educação Física coordenar, planejar, programar, supervisionar, dinamizar, dirigir, organizar, avaliar e executar trabalhos, programas, planos e projetos, bem como prestar serviços de auditoria, consultoria e assessoria, realizar treinamentos especializados, participar de equipes multidisciplinares e interdisciplinares e elaborar informes técnicos, científicos e pedagógicos, todos nas áreas de atividades físicas e do desporto.

IV. Serão inscritos nos quadros dos Conselhos Regionais de Educação Física os profissionais que, até a data de 1º de novembro de 1999, tenham comprovadamente exercido atividades próprias dos Profissionais de Educação Física, nos termos a serem estabelecidos pelo Conselho Federal de Educação Física.


Está correto o que se afirma apenas em:

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Q2747503 Português

Quanto custa um pôr-de-sol?

Leonardo Boff

1 Um grande empresário americano, estando em Roma, quis mostrar ao filho a beleza de um pôr-

2 de-sol nas colinas de Castelgandolfo. Antes de se postarem num bom ângulo, o filho perguntou ao pai:

3 "pai, onde se paga?" Esta pergunta revela a estrutura da sociedade dominante, assentada sobre a economia

4 e o mercado. Nela para tudo se paga - também um pôr-de-sol - tudo se vende e tudo se compra.

5 Ela operou, segundo notou ainda em 1944 o economista norte-americano Polanyi, a grande

6 transformação ao conferir valor econômico a tudo. As relações humanas se transformaram em transações

7 comerciais e tudo, tudo mesmo, do sexo à Santíssima Trindade, vira mercadoria e chance de lucro.

8 Se quisermos qualificá-la, diríamos que esta é uma sociedade produtivista, consumista e

9 materialista. É produtivista porque explora todos os recursos e serviços naturais visando o lucro e não a

10 preservação da natureza. É consumista porque se não houver consumo cada vez maior não há também

11 produção nem lucro. É materialista, pois sua centralidade é produzir e consumir coisas materiais e não

12 espirituais como a cooperação e o cuidado. Está mais interessada no crescimento quantitativo – como

13 ganhar mais – do que no desenvolvimento qualitativo – como viver melhor com menos – em harmonia

14 com a natureza, com equidade social e sustentabilidade sócio-ecológica.

15 Cabe insistir no óbvio: não há dinheiro que pague um pôr-de-sol. Não se compra na bolsa a lua

16 cheia “que sabe de mi largo caminar.” A felicidade, a amizade, a lealdade e o amor não estão à venda nos

17 shoppings. Quem pode viver sem esses intangíveis? Aqui não funciona a lógica do interesse, mas da

18 gratuidade, não a utilidade prática, mas o valor intrínseco da natureza, da ridente paisagem, do carinho

19 entre dois enamorados. Nisso reside a felicidade humana.

20 O insuspeito Daniel Soros, o grande especulador das bolsas mundiais, confessa em seu livro A

21 crise do capitalismo (1999): ”uma sociedade baseada em transações solapa os valores sociais; estes

22 expressam um interesse pelos outros; pressupõem que o indivíduo pertence a uma comunidade, seja uma

23 família, uma tribo, uma nação ou a humanidade, cujos interesses têm preferência em relação aos

24 interesses individuais. Mas uma economia de mercado é tudo menos uma comunidade. Todos devem

25 cuidar dos seus próprios interesses... e maximizar seus lucros, com exclusão de qualquer outra

26 consideração” (p. 120 e 87).

27 Uma sociedade que decide organizar-se sem uma ética mínima, altruísta e respeitosa da

28 natureza, está traçando o caminho de sua própria autodestruição. Então, não causa admiração o fato de

29 termos chegado aonde chegamos, ao aquecimento global e à aterradora devastação da natureza, com

30 ameaças de extinção de vastas porções da biosfera e, no termo, até da espécie humana.

31 Suspeito que, se não quebrarmos o paradigma produtivista/consumista/materialista, poderemos

32 encontrar pela frente a escuridão. Devemos tentar ser, pelo menos um pouco, como a rosa, cantada pelo

33 místico poeta Angelus Silesius (+1677): “a rosa é sem porquê: floresce por florescer, não cuida de si

34 mesma nem pede para ser olhada” (aforismo 289). Essa gratuidade é uma das pilastras do novo

35 paradigma.


IN: http://correio.rac.com.br/_conteudo/2013/11/blogs/leonardo_boff/

"Cabe insistir no óbvio: não há dinheiro que pague um pôr-de-sol." (L. 15)


Os dois-pontos que aparecem nessa frase exercem a mesma função que

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Q2747502 Português

Quanto custa um pôr-de-sol?

Leonardo Boff

1 Um grande empresário americano, estando em Roma, quis mostrar ao filho a beleza de um pôr-

2 de-sol nas colinas de Castelgandolfo. Antes de se postarem num bom ângulo, o filho perguntou ao pai:

3 "pai, onde se paga?" Esta pergunta revela a estrutura da sociedade dominante, assentada sobre a economia

4 e o mercado. Nela para tudo se paga - também um pôr-de-sol - tudo se vende e tudo se compra.

5 Ela operou, segundo notou ainda em 1944 o economista norte-americano Polanyi, a grande

6 transformação ao conferir valor econômico a tudo. As relações humanas se transformaram em transações

7 comerciais e tudo, tudo mesmo, do sexo à Santíssima Trindade, vira mercadoria e chance de lucro.

8 Se quisermos qualificá-la, diríamos que esta é uma sociedade produtivista, consumista e

9 materialista. É produtivista porque explora todos os recursos e serviços naturais visando o lucro e não a

10 preservação da natureza. É consumista porque se não houver consumo cada vez maior não há também

11 produção nem lucro. É materialista, pois sua centralidade é produzir e consumir coisas materiais e não

12 espirituais como a cooperação e o cuidado. Está mais interessada no crescimento quantitativo – como

13 ganhar mais – do que no desenvolvimento qualitativo – como viver melhor com menos – em harmonia

14 com a natureza, com equidade social e sustentabilidade sócio-ecológica.

15 Cabe insistir no óbvio: não há dinheiro que pague um pôr-de-sol. Não se compra na bolsa a lua

16 cheia “que sabe de mi largo caminar.” A felicidade, a amizade, a lealdade e o amor não estão à venda nos

17 shoppings. Quem pode viver sem esses intangíveis? Aqui não funciona a lógica do interesse, mas da

18 gratuidade, não a utilidade prática, mas o valor intrínseco da natureza, da ridente paisagem, do carinho

19 entre dois enamorados. Nisso reside a felicidade humana.

20 O insuspeito Daniel Soros, o grande especulador das bolsas mundiais, confessa em seu livro A

21 crise do capitalismo (1999): ”uma sociedade baseada em transações solapa os valores sociais; estes

22 expressam um interesse pelos outros; pressupõem que o indivíduo pertence a uma comunidade, seja uma

23 família, uma tribo, uma nação ou a humanidade, cujos interesses têm preferência em relação aos

24 interesses individuais. Mas uma economia de mercado é tudo menos uma comunidade. Todos devem

25 cuidar dos seus próprios interesses... e maximizar seus lucros, com exclusão de qualquer outra

26 consideração” (p. 120 e 87).

27 Uma sociedade que decide organizar-se sem uma ética mínima, altruísta e respeitosa da

28 natureza, está traçando o caminho de sua própria autodestruição. Então, não causa admiração o fato de

29 termos chegado aonde chegamos, ao aquecimento global e à aterradora devastação da natureza, com

30 ameaças de extinção de vastas porções da biosfera e, no termo, até da espécie humana.

31 Suspeito que, se não quebrarmos o paradigma produtivista/consumista/materialista, poderemos

32 encontrar pela frente a escuridão. Devemos tentar ser, pelo menos um pouco, como a rosa, cantada pelo

33 místico poeta Angelus Silesius (+1677): “a rosa é sem porquê: floresce por florescer, não cuida de si

34 mesma nem pede para ser olhada” (aforismo 289). Essa gratuidade é uma das pilastras do novo

35 paradigma.


IN: http://correio.rac.com.br/_conteudo/2013/11/blogs/leonardo_boff/

Ao usar a voz passiva sintética em “tudo se vende” (L.4), o articulista:

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Respostas
576: C
577: B
578: B
579: C
580: A