Questões de Concurso
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Falsa Prisão
Tereza era filha única e pensava que o mundo era muito pequeno. Desde o seu nascimento cercaram-na por uma redoma, que além de protegê-la de muitos perigos a manteria fora do alcance dos homens quando crescesse, o que não impediu que mesmo assim fosse vista e escolhida. O noivo, disposto a qualquer sacrifício, se dispôs a conservá- la em sua cristalina prisão.
Do pequeno espaço, onde se mantinha presa, ela via o horizonte e a paisagem ao redor, onde as pessoas se moviam fora de seu alcance. Por longo tempo, imaginou a liberdade do vento e invejou a trajetória das nuvens. Até que, inesperadamente, resolveu escapar, o que só conseguiria com o impacto de seu próprio corpo arremessado contra as transparentes paredes, mesmo que para isso se retalhasse entre os cacos.
Foi então que, experimentando o medo e a coragem, verificou surpresa que a redoma, feita de tênue papel, se rompeu ao primeiro contato, deixando-a completamente liberta sem o mais leve corte ou menor sofrimento. Inteira e sem limites ganhou o horizonte.
(Simões, Maria L. Contos contidos. Belo Horizonte, 2006 - Texto adaptado)
Falsa Prisão
Tereza era filha única e pensava que o mundo era muito pequeno. Desde o seu nascimento cercaram-na por uma redoma, que além de protegê-la de muitos perigos a manteria fora do alcance dos homens quando crescesse, o que não impediu que mesmo assim fosse vista e escolhida. O noivo, disposto a qualquer sacrifício, se dispôs a conservá- la em sua cristalina prisão.
Do pequeno espaço, onde se mantinha presa, ela via o horizonte e a paisagem ao redor, onde as pessoas se moviam fora de seu alcance. Por longo tempo, imaginou a liberdade do vento e invejou a trajetória das nuvens. Até que, inesperadamente, resolveu escapar, o que só conseguiria com o impacto de seu próprio corpo arremessado contra as transparentes paredes, mesmo que para isso se retalhasse entre os cacos.
Foi então que, experimentando o medo e a coragem, verificou surpresa que a redoma, feita de tênue papel, se rompeu ao primeiro contato, deixando-a completamente liberta sem o mais leve corte ou menor sofrimento. Inteira e sem limites ganhou o horizonte.
(Simões, Maria L. Contos contidos. Belo Horizonte, 2006 - Texto adaptado)
Falsa Prisão
Tereza era filha única e pensava que o mundo era muito pequeno. Desde o seu nascimento cercaram-na por uma redoma, que além de protegê-la de muitos perigos a manteria fora do alcance dos homens quando crescesse, o que não impediu que mesmo assim fosse vista e escolhida. O noivo, disposto a qualquer sacrifício, se dispôs a conservá- la em sua cristalina prisão.
Do pequeno espaço, onde se mantinha presa, ela via o horizonte e a paisagem ao redor, onde as pessoas se moviam fora de seu alcance. Por longo tempo, imaginou a liberdade do vento e invejou a trajetória das nuvens. Até que, inesperadamente, resolveu escapar, o que só conseguiria com o impacto de seu próprio corpo arremessado contra as transparentes paredes, mesmo que para isso se retalhasse entre os cacos.
Foi então que, experimentando o medo e a coragem, verificou surpresa que a redoma, feita de tênue papel, se rompeu ao primeiro contato, deixando-a completamente liberta sem o mais leve corte ou menor sofrimento. Inteira e sem limites ganhou o horizonte.
(Simões, Maria L. Contos contidos. Belo Horizonte, 2006 - Texto adaptado)
A hidrosfera da Terra compreende os lagos, as águas subterrâneas e os oceanos, sendo que estes últimos cobrem a grande maioria de sua superfície e, desde tempos imemoriais, o ser humano vem utilizando e explorando os ecossistemas aquáticos do mundo encontrados em sua hidrosfera. Na verdade, estima-se que das águas existentes no nosso planeta 99% não estão disponíveis para o uso, pois 97% são salgadas e estão nos oceanos, e 2% nas geleiras, o que as tornam inaproveitáveis. Sobra apenas 1% que se constitui em água doce.
No Brasil, encontramos cerca de 8% de toda água doce da superfície da Terra, estando 80% deste volume na região Amazônica, o que mostra a importância do nosso país na questão hídrica, ainda mais se lembrarmos de que a escassez de água atinge 40% da população mundial, faltando este recurso permanentemente em 22 países. Aliás, já há preocupação dos especialistas de que a falta de água seja o grande motivo para guerras no próximo século.
Os ecossistemas hídricos são tão importantes que, sem eles, não haveria vida como conhecemos; daí a importância do estudo das águas e, principalmente, porque sua biodiversidade é uma das menos conhecidas.
A explosão demográfica humana vem liberando, em suas atividades, o derramamento de dejetos e substâncias tóxicas no meio ambiente, poluindo, principalmente, os recursos hídricos mundiais, a ponto de torná-los sem vida, ante a destruição do plâncton.
A degradação do ambiente hídrico tem tomado grandes proporções, diminuindo os recursos desta natureza, tornando-os cada vez mais escassos, mostrando a ocorrência de uma verdadeira crise da água. Por isso, faz-se necessário encontrar medidas para diminuir seu consumo, bem como evitar desperdício e ainda propiciar recursos econômicos para a sua manutenção.
(Texto adaptado. Água em crise. Disponível em: http://meio.ambiente.sites.uol.com.br/)
A hidrosfera da Terra compreende os lagos, as águas subterrâneas e os oceanos, sendo que estes últimos cobrem a grande maioria de sua superfície e, desde tempos imemoriais, o ser humano vem utilizando e explorando os ecossistemas aquáticos do mundo encontrados em sua hidrosfera. Na verdade, estima-se que das águas existentes no nosso planeta 99% não estão disponíveis para o uso, pois 97% são salgadas e estão nos oceanos, e 2% nas geleiras, o que as tornam inaproveitáveis. Sobra apenas 1% que se constitui em água doce.
No Brasil, encontramos cerca de 8% de toda água doce da superfície da Terra, estando 80% deste volume na região Amazônica, o que mostra a importância do nosso país na questão hídrica, ainda mais se lembrarmos de que a escassez de água atinge 40% da população mundial, faltando este recurso permanentemente em 22 países. Aliás, já há preocupação dos especialistas de que a falta de água seja o grande motivo para guerras no próximo século.
Os ecossistemas hídricos são tão importantes que, sem eles, não haveria vida como conhecemos; daí a importância do estudo das águas e, principalmente, porque sua biodiversidade é uma das menos conhecidas.
A explosão demográfica humana vem liberando, em suas atividades, o derramamento de dejetos e substâncias tóxicas no meio ambiente, poluindo, principalmente, os recursos hídricos mundiais, a ponto de torná-los sem vida, ante a destruição do plâncton.
A degradação do ambiente hídrico tem tomado grandes proporções, diminuindo os recursos desta natureza, tornando-os cada vez mais escassos, mostrando a ocorrência de uma verdadeira crise da água. Por isso, faz-se necessário encontrar medidas para diminuir seu consumo, bem como evitar desperdício e ainda propiciar recursos econômicos para a sua manutenção.
(Texto adaptado. Água em crise. Disponível em: http://meio.ambiente.sites.uol.com.br/)