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Q921156 Português

Texto


Justiça Social - Justiça ecológica


Entre os muitos problemas que assolam a humanidade, dois são de especial gravidade: a injustiça social e a injustiça ecológica. Ambos devem ser enfrentados conjuntamente se quisermos pôr em rota segura a humanidade e o planeta Terra.

A injustiça social é coisa antiga, derivada do modelo econômico que, além de depredar a natureza, gera mais pobreza que pode gerenciar e superar. Ele implica grande acúmulo de bens e serviços de um lado à custa de clamorosa pobreza e miséria de outro. Os dados falam por si: há um bilhão de pessoas que vive no limite da sobrevivência com apenas um dólar ao dia. E há 2,6 bilhões (40% da humanidade) que vive com menos de dois dólares diários. As consequências são perversas. Basta citar um fato: contam-se entre 350-500 milhões de casos de malária com um milhão de vítimas anuais, evitáveis.

Essa antirrealidade foi por muito tempo mantida invisível para ocultar o fracasso do modelo econômico capitalista feito para criar riqueza para poucos e não bem-estar para a humanidade.

A segunda injustiça, a ecológica, está ligada à primeira. A devastação da natureza e o atual aquecimento global afetam todos os países, não respeitando os limites nacionais nem os níveis de riqueza ou de pobreza. Logicamente, os ricos têm mais condições de adaptar-se e mitigar os efeitos danosos das mudanças climáticas. Face aos eventos extremos, possuem refrigeradores ou aquecedores e podem criar defesas contra inundações que assolam regiões inteiras. Mas os pobres não têm como se defender. Sofrem os danos de um problema que não criaram. Fred Pierce, autor de "O terremoto populacional" escreveu no New Scientist de novembro de 2009: "os 500 milhões dos mais ricos (7% da população mundial) respondem por 50% das emissões de gases produtores de aquecimento, enquanto 50% dos países mais pobres (3,4 bilhões da população) são responsáveis por apenas 7% das emissões". Esta injustiça ecológica dificilmente pode ser tornada invisível como a outra, porque os sinais estão em todas as partes, nem pode ser resolvida só pelos ricos, pois ela é global e atinge também a eles. A solução deve nascer da colaboração de todos, de forma diferenciada: os ricos, por serem mais responsáveis no passado e no presente, devem contribuir muito mais com investimentos e com a transferência de tecnologias e os pobres têm o direito a um desenvolvimento ecologicamente sustentável, que os tire da miséria.

Seguramente, não podemos negligenciar soluções técnicas. Mas sozinhas são insuficientes, pois a solução global remete a uma questão prévia: ao paradigma de sociedade que se reflete na dificuldade de mudar estilos de vida e hábitos de consumo. Precisamos da solidariedade universal, da responsabilidade coletiva e do cuidado por tudo o que vive e existe (não somos os únicos a viver neste planeta nem a usar a biosfera). É fundamental a consciência da interdependência entre todos e da unidade Terra e humanidade. Pode-se pedir às gerações atuais que se rejam por tais valores se nunca antes foram vividos globalmente? Como operar essa mudança que deve ser urgente e rápida?

Talvez somente após uma grande catástrofe que afligiria milhões e milhões de pessoas, poder-se-ia contar com esta radical mudança, até por instinto de sobrevivência. A metáfora que me ocorre é esta: nosso pais é invadido e ameaçado de destruição por alguma força externa. Diante desta iminência, todos se uniriam, para além das diferenças. Como numa economia de guerra, todos se mostrariam cooperativos e solidários, aceitariam renúncias e sacrifícios a fim de salvar a pátria e a vida. Hoje a pátria é a vida e a Terra ameaçadas. Temos que fazer tudo para salvá-las.


Fonte: BOFF, Leonardo. Correio Popular, 2013. 

"Essa ANTIREALIDADE foi por muito tempo mantida invisível".


O vocábulo em destaque está escrito de acordo com as novas regras do Acordo Ortográfico.


Assinale o item em que as palavras escritas seguem as novas regras do Acordo Ortográfico em vigor:

Alternativas
Q916617 Nutrição

A atenção nutricional da criança no âmbito da Atenção Básica ocorre por meio de ações de promoção da saúde e da Vigilância Alimentar e Nutricional (VAN). O acompanhamento sistemático do crescimento e do desenvolvimento infantil é realizado por meio da avaliação antropométrica e de marcadores do consumo alimentar, uma vez que o desequilíbrio entre as necessidades fisiológicas e a ingestão de alimentos pode causar alterações importantes como desnutrição, sobrepeso e obesidade.


Com relação à obesidade infantil analise as asserções a seguir:


A obesidade infantil aumenta significativamente o risco de outras doenças crônicas não transmissíveis na vida adulta, com repercussões econômicas e de saúde para indivíduos, sociedades e para o sistema de saúde.


PORQUE


A obesidade infantil implica em questões psicológicas associadas com o estigma, a depressão, a ansiedade e o bullying, que aumentam os custos totais estimados para o Sistema Único de Saúde, incluindo os procedimentos para cirurgia bariátrica.


Acerca dessas asserções, assinale a opção correta.

Alternativas
Q916616 Nutrição

Em uma Unidade de Alimentação e Nutrição é necessário ter muita responsabilidade em todas as etapas do processo produtivo de refeições. Portanto, a atenção deve começar desde o recebimento de mercadorias, pois caso elas não cheguem adequadamente todo o processo será prejudicado. Com relação ao recebimento dos gêneros alimentícios analise as asserções a seguir:


Independentemente do nível de confiança nos fornecedores e do tempo de parceria, a conferência no momento do recebimento deve seguir um controle rigoroso, e em caso de algum problema, o alimento deve ser rejeitado,

porque

cabe ao funcionário responsável pelo recebimento conferir os pedidos e atestar a sua qualidade, considerando que se algum alimento for aceito sem as condições ideais para o consumo, a responsabilidade passa a ser da Unidade de Alimentação e Nutrição.


Acerca dessas asserções, assinale a opção correta.

Alternativas
Q916606 Nutrição

A ilustração e o texto abaixo sobre o Programa Nacional de Alimentação Escolar, servem de referência para as três questões seguintes.


                 


O Programa Nacional de Alimentação Escolar (PNAE) é um dos maiores e mais abrangentes programas na área de alimentação escolar do mundo a abarcar a alimentação escolar, tendo o Direito Humano à Alimentação Adequada e a Segurança Alimentar e Nutricional como alicerces. O PNAE pauta-se na oferta de refeições que atendam às necessidades nutricionais dos escolares de acordo com a sua faixa etária, respeitando os hábitos alimentares, a cultura e as tradições do público alvo. Um avanço significativo do programa foi a promulgação da Lei nº 11.947, de 16 de junho de 2009, que fortaleceu o marco institucional do programa e, representou um grande avanço por integrar a Agricultura Familiar à alimentação escolar, possibilitando o uso de alimentos variados, seguros, que respeitem a cultura, as tradições e os hábitos alimentares saudáveis e, o apoio ao desenvolvimento sustentável, com incentivos para a aquisição de gêneros alimentícios diversificados, sazonais e produzidos em âmbito local (BRASIL, 2009).

O nutricionista que atua como Responsável Técnico do Programa Nacional de Alimentação Escolar possui as seguintes competências:
Alternativas
Q915907 Biblioteconomia

Considerando a NBR 6023, julgue os próximos itens:


I - GOMES, L. G. F. F. Novela e sociedade no Brasil. Niterói: EdUFF, 1998. 137 p., 21 cm. Bibliografia: p. 131-132. ISBN 85-228-0268-8. (Coleção Antropologia e Ciência Política, 15).

II- INSTITUTO GEOGRÁFICO E CARTOGRÁFICO (São Paulo, SP). Regiões de governo do Estado de São Paulo. São Paulo, 1994. 1 atlas. Escala 1:2.000.

III- DINHEIRO: revista semanal de negócios. São Paulo, Ed. Três, n. 148, 28 jun. 2000. 98 p.


É correto APENAS o que consta em:

Alternativas
Q915895 Biblioteconomia

Diante do gigantesco volume de informações disponíveis atualmente, vários estudos estão sendo desenvolvidos a fim de discutir a questão e propor padrões de descrição de recursos de informação, como o caso do Dublin Core, que pode ser definido como um conjunto de elementos de metadados planejado para facilitar a descrição de recursos eletrônicos.


Dentre as principais características desse padrão está:

Alternativas
Q914892 Direito Constitucional

Analise a charge abaixo para responder à questão:


Imagem associada para resolução da questão


Sobre o tema Direitos sociais, assinale a opção correta:

Alternativas
Q914867 Engenharia Mecânica

A caldeira é um equipamento que faz parte de plantas de processos. Tem por finalidade a produção de vapor a partir de um fluido vaporizante e energia térmica. Podemos afirmar que as seguintes alternativas estão corretas:


I. As caldeiras flamotubulares apresentam vantagens, pois são de fácil construção, são bastante robustas, exigem pouca alvenaria, não exigem tratamentos de água muito cuidadosos.

II. As caldeiras Aquotubulares apresentam vantagens, pois, são de fácil construção, são bastante robustas, exigem pouca alvenaria, não exigem tratamentos de água muito cuidadosos.

III. Como desvantagens podem ser observados os seguintes aspectos: pressão máxima limitada até 15 atm, devido à espessura da chapa dos corpos cilíndricos crescer com o diâmetro; partida lenta devido ao grande volume de água; pequena taxa de vaporização.

IV. As caldeiras Aquotubulares são utilizadas nos modernos projetos industriais, pois produzem grandes quantidades de vapor a elevadas temperaturas. Neste tipo de caldeira a produção de vapor atinge a temperatura de até 750 ton/h, a pressões da ordem de 200t.

Alternativas
Q914857 Engenharia Mecânica
Dureza é uma propriedade mecânica bastante utilizada na especificação de materiais, em pesquisas metalúrgicas, mecânica e na comparação de diversos materiais. No ensaio de dureza, utilizamos os principais métodos.
São eles: (CANCELADA)
Alternativas
Q913215 Engenharia Civil

Considere o quadro a seguir, para responder a questão abaixo.



Durante a fase de planejamento da execução de uma pequena obra, o engenheiro responsável preparou o quadro acima, apresentado acima. Este quadro define as atividades, durações em dias e dependências e entre as atividades relacionadas ao empreendimento.
O caminho crítico para execução deste empreendimento:
Alternativas
Q913214 Engenharia Civil

Considere o quadro a seguir, para responder a questão abaixo.



Um das atividades no planejamento de um empreendimento é definir o momento da alocação de cada equipe de trabalho. Observando as durações e dependências entre atividades apresentadas no quadro acima, o último dia possível para o início da atividade E (instalações elétricas) sem interferir no caminho crítico é o:
Alternativas
Q913195 Português

Texto


Justiça Social - Justiça ecológica


Entre os muitos problemas que assolam a humanidade, dois são de especial gravidade: a injustiça social e a injustiça ecológica. Ambos devem ser enfrentados conjuntamente se quisermos pôr em rota segura a humanidade e o planeta Terra.

A injustiça social é coisa antiga, derivada do modelo econômico que, além de depredar a natureza, gera mais pobreza que pode gerenciar e superar. Ele implica grande acúmulo de bens e serviços de um lado à custa de clamorosa pobreza e miséria de outro. Os dados falam por si: há um bilhão de pessoas que vive no limite da sobrevivência com apenas um dólar ao dia. E há 2,6 bilhões (40% da humanidade) que vive com menos de dois dólares diários. As consequências são perversas. Basta citar um fato: contam-se entre 350-500 milhões de casos de malária com um milhão de vítimas anuais, evitáveis.

Essa antirrealidade foi por muito tempo mantida invisível para ocultar o fracasso do modelo econômico capitalista feito para criar riqueza para poucos e não bem-estar para a humanidade.

A segunda injustiça, a ecológica, está ligada à primeira. A devastação da natureza e o atual aquecimento global afetam todos os países, não respeitando os limites nacionais nem os níveis de riqueza ou de pobreza. Logicamente, os ricos têm mais condições de adaptar-se e mitigar os efeitos danosos das mudanças climáticas. Face aos eventos extremos, possuem refrigeradores ou aquecedores e podem criar defesas contra inundações que assolam regiões inteiras. Mas os pobres não têm como se defender. Sofrem os danos de um problema que não criaram. Fred Pierce, autor de "O terremoto populacional" escreveu no New Scientist de novembro de 2009: "os 500 milhões dos mais ricos (7% da população mundial) respondem por 50% das emissões de gases produtores de aquecimento, enquanto 50% dos países mais pobres (3,4 bilhões da população) são responsáveis por apenas 7% das emissões". Esta injustiça ecológica dificilmente pode ser tornada invisível como a outra, porque os sinais estão em todas as partes, nem pode ser resolvida só pelos ricos, pois ela é global e atinge também a eles. A solução deve nascer da colaboração de todos, de forma diferenciada: os ricos, por serem mais responsáveis no passado e no presente, devem contribuir muito mais com investimentos e com a transferência de tecnologias e os pobres têm o direito a um desenvolvimento ecologicamente sustentável, que os tire da miséria.

Seguramente, não podemos negligenciar soluções técnicas. Mas sozinhas são insuficientes, pois a solução global remete a uma questão prévia: ao paradigma de sociedade que se reflete na dificuldade de mudar estilos de vida e hábitos de consumo. Precisamos da solidariedade universal, da responsabilidade coletiva e do cuidado por tudo o que vive e existe (não somos os únicos a viver neste planeta nem a usar a biosfera). É fundamental a consciência da interdependência entre todos e da unidade Terra e humanidade. Pode-se pedir às gerações atuais que se rejam por tais valores se nunca antes foram vividos globalmente? Como operar essa mudança que deve ser urgente e rápida?

Talvez somente após uma grande catástrofe que afligiria milhões e milhões de pessoas, poder-se-ia contar com esta radical mudança, até por instinto de sobrevivência. A metáfora que me ocorre é esta: nosso pais é invadido e ameaçado de destruição por alguma força externa. Diante desta iminência, todos se uniriam, para além das diferenças. Como numa economia de guerra, todos se mostrariam cooperativos e solidários, aceitariam renúncias e sacrifícios a fim de salvar a pátria e a vida. Hoje a pátria é a vida e a Terra ameaçadas. Temos que fazer tudo para salvá-las.


Fonte: BOFF, Leonardo. Correio Popular, 2013.

Observando a concordância nominal, ela está correta em:
Alternativas
Q913186 Português

Texto


Justiça Social - Justiça ecológica


Entre os muitos problemas que assolam a humanidade, dois são de especial gravidade: a injustiça social e a injustiça ecológica. Ambos devem ser enfrentados conjuntamente se quisermos pôr em rota segura a humanidade e o planeta Terra.

A injustiça social é coisa antiga, derivada do modelo econômico que, além de depredar a natureza, gera mais pobreza que pode gerenciar e superar. Ele implica grande acúmulo de bens e serviços de um lado à custa de clamorosa pobreza e miséria de outro. Os dados falam por si: há um bilhão de pessoas que vive no limite da sobrevivência com apenas um dólar ao dia. E há 2,6 bilhões (40% da humanidade) que vive com menos de dois dólares diários. As consequências são perversas. Basta citar um fato: contam-se entre 350-500 milhões de casos de malária com um milhão de vítimas anuais, evitáveis.

Essa antirrealidade foi por muito tempo mantida invisível para ocultar o fracasso do modelo econômico capitalista feito para criar riqueza para poucos e não bem-estar para a humanidade.

A segunda injustiça, a ecológica, está ligada à primeira. A devastação da natureza e o atual aquecimento global afetam todos os países, não respeitando os limites nacionais nem os níveis de riqueza ou de pobreza. Logicamente, os ricos têm mais condições de adaptar-se e mitigar os efeitos danosos das mudanças climáticas. Face aos eventos extremos, possuem refrigeradores ou aquecedores e podem criar defesas contra inundações que assolam regiões inteiras. Mas os pobres não têm como se defender. Sofrem os danos de um problema que não criaram. Fred Pierce, autor de "O terremoto populacional" escreveu no New Scientist de novembro de 2009: "os 500 milhões dos mais ricos (7% da população mundial) respondem por 50% das emissões de gases produtores de aquecimento, enquanto 50% dos países mais pobres (3,4 bilhões da população) são responsáveis por apenas 7% das emissões". Esta injustiça ecológica dificilmente pode ser tornada invisível como a outra, porque os sinais estão em todas as partes, nem pode ser resolvida só pelos ricos, pois ela é global e atinge também a eles. A solução deve nascer da colaboração de todos, de forma diferenciada: os ricos, por serem mais responsáveis no passado e no presente, devem contribuir muito mais com investimentos e com a transferência de tecnologias e os pobres têm o direito a um desenvolvimento ecologicamente sustentável, que os tire da miséria.

Seguramente, não podemos negligenciar soluções técnicas. Mas sozinhas são insuficientes, pois a solução global remete a uma questão prévia: ao paradigma de sociedade que se reflete na dificuldade de mudar estilos de vida e hábitos de consumo. Precisamos da solidariedade universal, da responsabilidade coletiva e do cuidado por tudo o que vive e existe (não somos os únicos a viver neste planeta nem a usar a biosfera). É fundamental a consciência da interdependência entre todos e da unidade Terra e humanidade. Pode-se pedir às gerações atuais que se rejam por tais valores se nunca antes foram vividos globalmente? Como operar essa mudança que deve ser urgente e rápida?

Talvez somente após uma grande catástrofe que afligiria milhões e milhões de pessoas, poder-se-ia contar com esta radical mudança, até por instinto de sobrevivência. A metáfora que me ocorre é esta: nosso pais é invadido e ameaçado de destruição por alguma força externa. Diante desta iminência, todos se uniriam, para além das diferenças. Como numa economia de guerra, todos se mostrariam cooperativos e solidários, aceitariam renúncias e sacrifícios a fim de salvar a pátria e a vida. Hoje a pátria é a vida e a Terra ameaçadas. Temos que fazer tudo para salvá-las.


Fonte: BOFF, Leonardo. Correio Popular, 2013.

"Talvez somente após uma grande catástrofe que afligiria milhões e milhões de pessoas, poder-se-ia contar com esta radical mudança".
No período destacado, há um caso de mesóclise, colocação pronominal pouco comum na língua falada no Brasil. Assinale a opção em que a mesóclise foi usada INCORRETAMENTE:
Alternativas
Q913185 Português

Texto


Justiça Social - Justiça ecológica


Entre os muitos problemas que assolam a humanidade, dois são de especial gravidade: a injustiça social e a injustiça ecológica. Ambos devem ser enfrentados conjuntamente se quisermos pôr em rota segura a humanidade e o planeta Terra.

A injustiça social é coisa antiga, derivada do modelo econômico que, além de depredar a natureza, gera mais pobreza que pode gerenciar e superar. Ele implica grande acúmulo de bens e serviços de um lado à custa de clamorosa pobreza e miséria de outro. Os dados falam por si: há um bilhão de pessoas que vive no limite da sobrevivência com apenas um dólar ao dia. E há 2,6 bilhões (40% da humanidade) que vive com menos de dois dólares diários. As consequências são perversas. Basta citar um fato: contam-se entre 350-500 milhões de casos de malária com um milhão de vítimas anuais, evitáveis.

Essa antirrealidade foi por muito tempo mantida invisível para ocultar o fracasso do modelo econômico capitalista feito para criar riqueza para poucos e não bem-estar para a humanidade.

A segunda injustiça, a ecológica, está ligada à primeira. A devastação da natureza e o atual aquecimento global afetam todos os países, não respeitando os limites nacionais nem os níveis de riqueza ou de pobreza. Logicamente, os ricos têm mais condições de adaptar-se e mitigar os efeitos danosos das mudanças climáticas. Face aos eventos extremos, possuem refrigeradores ou aquecedores e podem criar defesas contra inundações que assolam regiões inteiras. Mas os pobres não têm como se defender. Sofrem os danos de um problema que não criaram. Fred Pierce, autor de "O terremoto populacional" escreveu no New Scientist de novembro de 2009: "os 500 milhões dos mais ricos (7% da população mundial) respondem por 50% das emissões de gases produtores de aquecimento, enquanto 50% dos países mais pobres (3,4 bilhões da população) são responsáveis por apenas 7% das emissões". Esta injustiça ecológica dificilmente pode ser tornada invisível como a outra, porque os sinais estão em todas as partes, nem pode ser resolvida só pelos ricos, pois ela é global e atinge também a eles. A solução deve nascer da colaboração de todos, de forma diferenciada: os ricos, por serem mais responsáveis no passado e no presente, devem contribuir muito mais com investimentos e com a transferência de tecnologias e os pobres têm o direito a um desenvolvimento ecologicamente sustentável, que os tire da miséria.

Seguramente, não podemos negligenciar soluções técnicas. Mas sozinhas são insuficientes, pois a solução global remete a uma questão prévia: ao paradigma de sociedade que se reflete na dificuldade de mudar estilos de vida e hábitos de consumo. Precisamos da solidariedade universal, da responsabilidade coletiva e do cuidado por tudo o que vive e existe (não somos os únicos a viver neste planeta nem a usar a biosfera). É fundamental a consciência da interdependência entre todos e da unidade Terra e humanidade. Pode-se pedir às gerações atuais que se rejam por tais valores se nunca antes foram vividos globalmente? Como operar essa mudança que deve ser urgente e rápida?

Talvez somente após uma grande catástrofe que afligiria milhões e milhões de pessoas, poder-se-ia contar com esta radical mudança, até por instinto de sobrevivência. A metáfora que me ocorre é esta: nosso pais é invadido e ameaçado de destruição por alguma força externa. Diante desta iminência, todos se uniriam, para além das diferenças. Como numa economia de guerra, todos se mostrariam cooperativos e solidários, aceitariam renúncias e sacrifícios a fim de salvar a pátria e a vida. Hoje a pátria é a vida e a Terra ameaçadas. Temos que fazer tudo para salvá-las.


Fonte: BOFF, Leonardo. Correio Popular, 2013.

"É fundamental a consciência da INTERDEPENDÊNCIA entre todos. "
Assinale a opção em que há um vocábulo que tenha sido formado pelo mesmo processo que a palavra em destaque:
Alternativas
Q913184 Português

Texto


Justiça Social - Justiça ecológica


Entre os muitos problemas que assolam a humanidade, dois são de especial gravidade: a injustiça social e a injustiça ecológica. Ambos devem ser enfrentados conjuntamente se quisermos pôr em rota segura a humanidade e o planeta Terra.

A injustiça social é coisa antiga, derivada do modelo econômico que, além de depredar a natureza, gera mais pobreza que pode gerenciar e superar. Ele implica grande acúmulo de bens e serviços de um lado à custa de clamorosa pobreza e miséria de outro. Os dados falam por si: há um bilhão de pessoas que vive no limite da sobrevivência com apenas um dólar ao dia. E há 2,6 bilhões (40% da humanidade) que vive com menos de dois dólares diários. As consequências são perversas. Basta citar um fato: contam-se entre 350-500 milhões de casos de malária com um milhão de vítimas anuais, evitáveis.

Essa antirrealidade foi por muito tempo mantida invisível para ocultar o fracasso do modelo econômico capitalista feito para criar riqueza para poucos e não bem-estar para a humanidade.

A segunda injustiça, a ecológica, está ligada à primeira. A devastação da natureza e o atual aquecimento global afetam todos os países, não respeitando os limites nacionais nem os níveis de riqueza ou de pobreza. Logicamente, os ricos têm mais condições de adaptar-se e mitigar os efeitos danosos das mudanças climáticas. Face aos eventos extremos, possuem refrigeradores ou aquecedores e podem criar defesas contra inundações que assolam regiões inteiras. Mas os pobres não têm como se defender. Sofrem os danos de um problema que não criaram. Fred Pierce, autor de "O terremoto populacional" escreveu no New Scientist de novembro de 2009: "os 500 milhões dos mais ricos (7% da população mundial) respondem por 50% das emissões de gases produtores de aquecimento, enquanto 50% dos países mais pobres (3,4 bilhões da população) são responsáveis por apenas 7% das emissões". Esta injustiça ecológica dificilmente pode ser tornada invisível como a outra, porque os sinais estão em todas as partes, nem pode ser resolvida só pelos ricos, pois ela é global e atinge também a eles. A solução deve nascer da colaboração de todos, de forma diferenciada: os ricos, por serem mais responsáveis no passado e no presente, devem contribuir muito mais com investimentos e com a transferência de tecnologias e os pobres têm o direito a um desenvolvimento ecologicamente sustentável, que os tire da miséria.

Seguramente, não podemos negligenciar soluções técnicas. Mas sozinhas são insuficientes, pois a solução global remete a uma questão prévia: ao paradigma de sociedade que se reflete na dificuldade de mudar estilos de vida e hábitos de consumo. Precisamos da solidariedade universal, da responsabilidade coletiva e do cuidado por tudo o que vive e existe (não somos os únicos a viver neste planeta nem a usar a biosfera). É fundamental a consciência da interdependência entre todos e da unidade Terra e humanidade. Pode-se pedir às gerações atuais que se rejam por tais valores se nunca antes foram vividos globalmente? Como operar essa mudança que deve ser urgente e rápida?

Talvez somente após uma grande catástrofe que afligiria milhões e milhões de pessoas, poder-se-ia contar com esta radical mudança, até por instinto de sobrevivência. A metáfora que me ocorre é esta: nosso pais é invadido e ameaçado de destruição por alguma força externa. Diante desta iminência, todos se uniriam, para além das diferenças. Como numa economia de guerra, todos se mostrariam cooperativos e solidários, aceitariam renúncias e sacrifícios a fim de salvar a pátria e a vida. Hoje a pátria é a vida e a Terra ameaçadas. Temos que fazer tudo para salvá-las.


Fonte: BOFF, Leonardo. Correio Popular, 2013.

"Essa ANTIREALIDADE foi por muito tempo mantida invisível".
O vocábulo em destaque está escrito de acordo com as novas regras do Acordo Ortográfico.
Assinale o item em que as palavras escritas seguem as novas regras do Acordo Ortográfico em vigor:
Alternativas
Q900575 Matemática
Numa corrida de carros temos 7 pilotos de diversas nacionalidades: 3 alemães; 1 japonês; 1 inglês; 2 brasileiros.
Considerando que todos possuem iguais condições de subirem no pódio, qual a probabilidade de pelo menos 1 brasileiro estar no pódio?
Alternativas
Q566577 Biblioteconomia
Leia as alternativas a seguir:

I. O número padrão internacional do livro (ISBN) é composto por 13 dígitos.

II. O número internacional normalizado para publicações seriadas (ISSN) é composto por 10 dígitos.

III. O ISBN não pode ser atribuído a publicações em Braille porque essas têm sistema de controle específico.

IV. ABNT é a sigla da instituição responsável, no Brasil, pela atribuição do código ISBN.

V. IBICIT é a sigla da instituição responsável, no Brasil, pela atribuição do código ISBN.

Assinale a alternativa que apresenta as frases corretas:
Alternativas
Q566535 Português
O quão popular é a lenda de Atlântida? O que há de tão interessante na história dessa antiga cidade para atrair o homem moderno? Precisamos agradecer ao filósofo grego Platão pela lenda de Atlântida. Em um de seus livros, Platão cria um cenário no qual uma sociedade perfeita é subitamente exposta a grandes dificuldades, inclusive um ataque por um inimigo bárbaro, acompanhado de todo conflito e confusão associados a tal agressão. Nessa obra, Atenas era uma sociedade idealizada; Atlântida, seu hostil agressor. Antes dos escritos de Platão, não existe menção em lugar algum da literatura a respeito de tal ilha e civilização antiga. Além de ser um dos grandes pensadores de todos os tempos, Platão era também um excelente contador de histórias. Em Atlântida havia um grande e maravilhoso império que se empenhou em subjugar de um só golpe toda a terra nos limites das ilhas gregas.

Mas a história contada por Platão não se baseava na realidade. Era uma alegoria. Ele tentava transmitir uma lição moral a seus discípulos ao contar a história de Atenas e Atlântida. Ele a inventou – provavelmente utilizando um antigo mito egípcio como fonte. Ninguém menos que Aristóteles, discípulo de Platão, confirmou que a história era uma fábula escrita para ressaltar um ponto de vista. Ainda assim, a lenda de Atlântida sobrevive até hoje.

 de Stephen Spignesi (traduzido por Bruna Hartstein), publicado em Os 100 Maiores Mistérios do Mundo (DIFEL, 2004: p. 45-46).

No sintagma “uma lição moral", “moral" significa “que ensina, educa, edificante" (Dic. Houaiss).
Observe as três frases seguintes, que também empregam a palavra “moral":

I – Depois daquela nota, fiquei com o moral lá embaixo.

II – Gostaria que você fafalasse sobra a norma moral de sua religião.

III – Ele não tem moral para falar mal de nossa família.

Em quantas dessas frases foi mantido o significado usado no texto? 

Alternativas
Q566507 Pedagogia
O PROEJA, instituído pelo Decreto 5840/06, tem como objetivo integrar a educação profissional com a educação básica na modalidade de educação para jovens e adultos. O documento Base do PROEJA afirma que “O declínio sistemático do número de postos de trabalho obriga redimensionar a própria formação, tornando-a mais abrangente, permitindo ao sujeito, além de conhecer os processos produtivos, constituir instrumentos para inserir-se de modos diversos no mundo do trabalho, inclusive gerando emprego e renda". Com relação ao PROEJA não podemos afirmar que:
Alternativas
Q566501 Pedagogia
“No contexto educacional, o currículo desempenha a função de explicitar os aspectos de desenvolvimento e socialização dos educandos."

In: Brandalise, Mary Angela T. UEPG: Ponta Grossa, PR. 2007. p.14.

De acordo com a resolução n°2 de 30 de janeiro de 2012, os componentes curriculares obrigatórios que integram as áreas de conhecimento se organizam em 12 matérias para o ensino médio. São elas: 
Alternativas
Respostas
1101: X
1102: A
1103: A
1104: A
1105: D
1106: E
1107: C
1108: E
1109: A
1110: A
1111: B
1112: A
1113: B
1114: B
1115: E
1116: A
1117: A
1118: A
1119: A
1120: A