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I. O eu lírico reflete sobre o fazer poético e através da metapoesia traduz o trabalho árduo do escritor. II. A literariedade do texto é garantida também pela escolha das palavras, pelo modo de construção, pela imanência textual. III. A legitimação desse texto como texto literário depende da relação do leitor com o texto, conforme definiram os formalistas russos. IV. A organização dos nexos do poema é estabelecida pelo emprego rigoroso dos sinais de pontuação, pela presença de conjunções, de advérbios, o que confere ao poema um tom proso-poético. V. Considerando os procedimentos de leitura desse poema pelo professor de Língua Portuguesa na Educação básica, enquanto leitor, há consenso entre os estudiosos de que a leitura impressionista é a que melhor forma o professor mediador de leitura do texto literário.
Estão CORRETAS:
( )A distinção entre capacitação e formação - segundo a autora- é uma noção por ela formulada para indicar o modelo ideal de formação de professores nas escolas brasileiras. ( )A autora defende uma prática pedagógica que privilegie a relação entre conhecimento e saber, pois acredita que essa combinação resulte efetivamente em formação. ( )O distanciamento entre o discurso da autora e a prática pedagógica pode ser confirmado pelo uso do seguinte enunciado: “(...)é uma noção que procurei formular para abrigar a possibilidade de se pensar em uma prática pedagógica de construção real de conhecimento(...)”. ( )Considerando os usos linguísticos de capacitação e formação no texto, pode-se concluir que são palavras que estão no mesmo campo semântico. ( )O ensino de língua, na perspectiva defendida por Orlandi(2020), presume um sujeito capaz de refletir, “discernir e reconhecer o conteúdo e o efeito de sua ação interventiva nas formas sociais”.
A SEQUÊNCIA CORRETA é:
I. A entrevistadora formula a pergunta com o objetivo de obter uma resposta mais sucinta da entrevistada, porém esta não corresponde aos anseios daquela. II. A elaboração da pergunta é longa, portanto dá margem para respostas diversas, o que contribui para que a entrevistada não responda ao questionamento feito pela entrevistadora. III. O enunciado que constitui a pergunta revela afinidade entre a entrevistadora e a entrevistada. Isso pode ser comprovado pelo uso do pronome “você” e pelo conhecimento referido a respeito de formação e capacitação.
É verdade o que se afirma em:
No que diz respeito aos diferentes conceitos de gramática, analise os itens a seguir.
I. Para a gramática ________________, as regras operaram como obrigações a serem seguidas a rigor e, por esse motivo, tudo aquilo que foge à norma de prestígio seria reprovado, taxado como um erro. Temos aí uma perspectiva de língua em que a modalidade culta deve servir de referência a todo custo, desconsiderando-se assim, as demais variedades. II. A gramática _______________, por sua vez, segundo o autor, formula regras mediante a observação da realidade da língua, sem atribuir valor a uma variedade linguística ou outra. Por levar em consideração o fator de variação na língua, são considerados erros apenas as construções que não integram nenhum dialeto, que sejam, portanto, agramaticais (inexistentes) na língua. III. Na gramática ______________, o conhecimento sistemático que o falante tem da língua expressa suas regras de uso, sem apresentar nenhuma preocupação de cunho valorativo. Portanto, nesse caso, erros aconteceriam somente quando o falante acionasse hipóteses que foram interiorizadas de maneira equivocada.
Assinale a opção CORRETA que completa as lacunas dos itens respectivamente.
Texto III para a questão.
Texto III para a questão.
Com licença poética
Quando nasci um anjo esbelto,
desses que tocam trombeta, anunciou:
vai carregar bandeira.
Cargo muito pesado pra mulher,
esta espécie ainda envergonhada.
Aceito os subterfúgios que me cabem,
sem precisar mentir.
Não sou feia que não possa casar,
acho o Rio de Janeiro uma beleza e
ora sim, ora não, creio em parto sem dor.
Mas o que sinto escrevo. Cumpro a sina.
Inauguro linhagens, fundo reinos
— dor não é amargura.
Minha tristeza não tem pedigree,
já a minha vontade de alegria,
sua raiz vai ao meu mil avô.
Vai ser coxo na vida é maldição pra homem.
Mulher é desdobrável. Eu sou.
Disponível em http://www.releituras.com/aprado_bio.asp
Com licença poética
Quando nasci um anjo esbelto,
desses que tocam trombeta, anunciou:
vai carregar bandeira.
Cargo muito pesado pra mulher,
esta espécie ainda envergonhada.
Aceito os subterfúgios que me cabem,
sem precisar mentir.
Não sou feia que não possa casar,
acho o Rio de Janeiro uma beleza e
ora sim, ora não, creio em parto sem dor.
Mas o que sinto escrevo. Cumpro a sina.
Inauguro linhagens, fundo reinos
— dor não é amargura.
Minha tristeza não tem pedigree,
já a minha vontade de alegria,
sua raiz vai ao meu mil avô.
Vai ser coxo na vida é maldição pra homem.
Mulher é desdobrável. Eu sou.
Disponível em http://www.releituras.com/aprado_bio.asp
( )O texto aborda a problemática do indivíduo como ser social, mas a partir da voz da mulher e as estratégias usadas para impor seu silenciamento. ( )Trata também do modo como a mulher é vista na sociedade. Problematiza assim, a condição subjugada e vigente da mulher. ( )Aborda a afirmação da passividade da mulher, embora seja citada a possibilidade do empoderamento feminino. ( )Há um certo tom narrativo empregado pelo eu-lírico para apresentar-se.
A sequência CORRETA é