Questões de Concurso Para klc

Foram encontradas 530 questões

Resolva questões gratuitamente!

Junte-se a mais de 4 milhões de concurseiros!

Q663100 Português

Panaceia indígena  

     Diz que o pajé da tribo foi chamado à tenda do cacique. Quando o pajé entrou, o cacique estava deitado, meio sobre o gemebundo, se me permitem o termo. A perna do cacique estava inchada, mais inchada que coxa de corista veterana. Tinha pisado num espinho envenenado. O pajé examinou, deu uns dois ou três roncos de pajé e depois aconselhou:  

   – Chefe tem de passar perna folha de galho passarinho azul pousou. Disse e se mandou, ficando os índios do “staff” do cacique (cacique também tem “staff”) encarregados de arranjar a tal folha. Depois de muito procurarem, viram um sanhaço pousado num galho de mangueira e trouxeram algumas folhas. Mas – eu pergunto – o cacique melhorou? E eu mesmo respondo: aqui! ó…

   No dia seguinte estava com a perna mais inchada. Chamaram o pajé de novo. O pajé veio, examinou e lascou: 

    – Hum… hum… perna grande guerreiro melhorou nada com folha galho passarinho azul pousou. Precisa lavar com água de Lua. 

   Disse e se mandou. O “staff” arranjou uma cuia e botou a bichinha bem no meio da maloca, cheia de água, que era para – de noite – a Lua se refletir nela. Foi o que aconteceu. De noite houve Lua e, de manhãzinha, foram buscar a cuia e lavaram com a água a perna do cacique.  

    O pajé já até tinha pensado que o chefe ficara bom, pois não foi mais chamado. Passado uns dias, no entanto, voltaram a apelar para os seus dotes de curandeiro. Lá foi o pajé para a tenda do cacique, encontrou-o deitado com a perna mais inchada que cabeça de botafoguense. Aí o pajé achou que já era tempo de acabar com aquilo. Examinou bem, fez um exame minucioso e sentenciou: 

  – Cacique vai perdoar pajé, mas único jeito é tomar penicilina!  


(Stanislaw Ponte Preta. A palavra é… humor. Contos selecionados por Ricardo Ramos. São Paulo: Scipione, 1989. p. 84-6.)  

Assinale o que é correto sobre as proposições.


I – “Aí o pajé achou que já era tempo de acabar com aquilo."

II – “O pajé veio, examinou e lascou: – Hum… hum… perna grande guerreiro melhorou nada com folha galho passarinho azul pousou.”

Alternativas
Q663099 Português

Panaceia indígena  

     Diz que o pajé da tribo foi chamado à tenda do cacique. Quando o pajé entrou, o cacique estava deitado, meio sobre o gemebundo, se me permitem o termo. A perna do cacique estava inchada, mais inchada que coxa de corista veterana. Tinha pisado num espinho envenenado. O pajé examinou, deu uns dois ou três roncos de pajé e depois aconselhou:  

   – Chefe tem de passar perna folha de galho passarinho azul pousou. Disse e se mandou, ficando os índios do “staff” do cacique (cacique também tem “staff”) encarregados de arranjar a tal folha. Depois de muito procurarem, viram um sanhaço pousado num galho de mangueira e trouxeram algumas folhas. Mas – eu pergunto – o cacique melhorou? E eu mesmo respondo: aqui! ó…

   No dia seguinte estava com a perna mais inchada. Chamaram o pajé de novo. O pajé veio, examinou e lascou: 

    – Hum… hum… perna grande guerreiro melhorou nada com folha galho passarinho azul pousou. Precisa lavar com água de Lua. 

   Disse e se mandou. O “staff” arranjou uma cuia e botou a bichinha bem no meio da maloca, cheia de água, que era para – de noite – a Lua se refletir nela. Foi o que aconteceu. De noite houve Lua e, de manhãzinha, foram buscar a cuia e lavaram com a água a perna do cacique.  

    O pajé já até tinha pensado que o chefe ficara bom, pois não foi mais chamado. Passado uns dias, no entanto, voltaram a apelar para os seus dotes de curandeiro. Lá foi o pajé para a tenda do cacique, encontrou-o deitado com a perna mais inchada que cabeça de botafoguense. Aí o pajé achou que já era tempo de acabar com aquilo. Examinou bem, fez um exame minucioso e sentenciou: 

  – Cacique vai perdoar pajé, mas único jeito é tomar penicilina!  


(Stanislaw Ponte Preta. A palavra é… humor. Contos selecionados por Ricardo Ramos. São Paulo: Scipione, 1989. p. 84-6.)  

Assinale o que é correto sobre a proposição: “Aí o pajé achou que já era tempo de acabar com aquilo."
Alternativas
Q663098 Português

Panaceia indígena  

     Diz que o pajé da tribo foi chamado à tenda do cacique. Quando o pajé entrou, o cacique estava deitado, meio sobre o gemebundo, se me permitem o termo. A perna do cacique estava inchada, mais inchada que coxa de corista veterana. Tinha pisado num espinho envenenado. O pajé examinou, deu uns dois ou três roncos de pajé e depois aconselhou:  

   – Chefe tem de passar perna folha de galho passarinho azul pousou. Disse e se mandou, ficando os índios do “staff” do cacique (cacique também tem “staff”) encarregados de arranjar a tal folha. Depois de muito procurarem, viram um sanhaço pousado num galho de mangueira e trouxeram algumas folhas. Mas – eu pergunto – o cacique melhorou? E eu mesmo respondo: aqui! ó…

   No dia seguinte estava com a perna mais inchada. Chamaram o pajé de novo. O pajé veio, examinou e lascou: 

    – Hum… hum… perna grande guerreiro melhorou nada com folha galho passarinho azul pousou. Precisa lavar com água de Lua. 

   Disse e se mandou. O “staff” arranjou uma cuia e botou a bichinha bem no meio da maloca, cheia de água, que era para – de noite – a Lua se refletir nela. Foi o que aconteceu. De noite houve Lua e, de manhãzinha, foram buscar a cuia e lavaram com a água a perna do cacique.  

    O pajé já até tinha pensado que o chefe ficara bom, pois não foi mais chamado. Passado uns dias, no entanto, voltaram a apelar para os seus dotes de curandeiro. Lá foi o pajé para a tenda do cacique, encontrou-o deitado com a perna mais inchada que cabeça de botafoguense. Aí o pajé achou que já era tempo de acabar com aquilo. Examinou bem, fez um exame minucioso e sentenciou: 

  – Cacique vai perdoar pajé, mas único jeito é tomar penicilina!  


(Stanislaw Ponte Preta. A palavra é… humor. Contos selecionados por Ricardo Ramos. São Paulo: Scipione, 1989. p. 84-6.)  

Assinale a figura de linguagem empregada na proposição” “Mas – eu pergunto – o cacique melhorou? E eu mesmo respondo: aqui! ó…”.
Alternativas
Q663097 Português

Panaceia indígena  

     Diz que o pajé da tribo foi chamado à tenda do cacique. Quando o pajé entrou, o cacique estava deitado, meio sobre o gemebundo, se me permitem o termo. A perna do cacique estava inchada, mais inchada que coxa de corista veterana. Tinha pisado num espinho envenenado. O pajé examinou, deu uns dois ou três roncos de pajé e depois aconselhou:  

   – Chefe tem de passar perna folha de galho passarinho azul pousou. Disse e se mandou, ficando os índios do “staff” do cacique (cacique também tem “staff”) encarregados de arranjar a tal folha. Depois de muito procurarem, viram um sanhaço pousado num galho de mangueira e trouxeram algumas folhas. Mas – eu pergunto – o cacique melhorou? E eu mesmo respondo: aqui! ó…

   No dia seguinte estava com a perna mais inchada. Chamaram o pajé de novo. O pajé veio, examinou e lascou: 

    – Hum… hum… perna grande guerreiro melhorou nada com folha galho passarinho azul pousou. Precisa lavar com água de Lua. 

   Disse e se mandou. O “staff” arranjou uma cuia e botou a bichinha bem no meio da maloca, cheia de água, que era para – de noite – a Lua se refletir nela. Foi o que aconteceu. De noite houve Lua e, de manhãzinha, foram buscar a cuia e lavaram com a água a perna do cacique.  

    O pajé já até tinha pensado que o chefe ficara bom, pois não foi mais chamado. Passado uns dias, no entanto, voltaram a apelar para os seus dotes de curandeiro. Lá foi o pajé para a tenda do cacique, encontrou-o deitado com a perna mais inchada que cabeça de botafoguense. Aí o pajé achou que já era tempo de acabar com aquilo. Examinou bem, fez um exame minucioso e sentenciou: 

  – Cacique vai perdoar pajé, mas único jeito é tomar penicilina!  


(Stanislaw Ponte Preta. A palavra é… humor. Contos selecionados por Ricardo Ramos. São Paulo: Scipione, 1989. p. 84-6.)  

O texto é classificado como
Alternativas
Q663096 Português

Panaceia indígena  

     Diz que o pajé da tribo foi chamado à tenda do cacique. Quando o pajé entrou, o cacique estava deitado, meio sobre o gemebundo, se me permitem o termo. A perna do cacique estava inchada, mais inchada que coxa de corista veterana. Tinha pisado num espinho envenenado. O pajé examinou, deu uns dois ou três roncos de pajé e depois aconselhou:  

   – Chefe tem de passar perna folha de galho passarinho azul pousou. Disse e se mandou, ficando os índios do “staff” do cacique (cacique também tem “staff”) encarregados de arranjar a tal folha. Depois de muito procurarem, viram um sanhaço pousado num galho de mangueira e trouxeram algumas folhas. Mas – eu pergunto – o cacique melhorou? E eu mesmo respondo: aqui! ó…

   No dia seguinte estava com a perna mais inchada. Chamaram o pajé de novo. O pajé veio, examinou e lascou: 

    – Hum… hum… perna grande guerreiro melhorou nada com folha galho passarinho azul pousou. Precisa lavar com água de Lua. 

   Disse e se mandou. O “staff” arranjou uma cuia e botou a bichinha bem no meio da maloca, cheia de água, que era para – de noite – a Lua se refletir nela. Foi o que aconteceu. De noite houve Lua e, de manhãzinha, foram buscar a cuia e lavaram com a água a perna do cacique.  

    O pajé já até tinha pensado que o chefe ficara bom, pois não foi mais chamado. Passado uns dias, no entanto, voltaram a apelar para os seus dotes de curandeiro. Lá foi o pajé para a tenda do cacique, encontrou-o deitado com a perna mais inchada que cabeça de botafoguense. Aí o pajé achou que já era tempo de acabar com aquilo. Examinou bem, fez um exame minucioso e sentenciou: 

  – Cacique vai perdoar pajé, mas único jeito é tomar penicilina!  


(Stanislaw Ponte Preta. A palavra é… humor. Contos selecionados por Ricardo Ramos. São Paulo: Scipione, 1989. p. 84-6.)  

De acordo com o texto,

Alternativas
Q1630733 Direito do Trabalho
Considerando as normas contidas na Consolidação das Leis do Trabalho acerca do contrato individual de trabalho, assinale a alternativa incorreta:
Alternativas
Q1630732 Direito Civil
Prescreve em três anos, exceto:
Alternativas
Q1630731 Legislação Federal
Assinale a alternativa incorreta acerca da Ação Civil Pública:
Alternativas
Q1630730 Direito Tributário
"É o tributo cuja obrigação tem por fato gerador uma situação independente de qualquer atividade estatal específica, relativa ao contribuinte". O enunciado faz referência:
Alternativas
Q1630729 Direito Tributário
Assinale a alternativa que corresponde a uma forma de exclusão do crédito tributário:
Alternativas
Q1630728 Direito Constitucional
No que pertine à intervenção do Estado em seus Municípios, assinale a alternativa incorreta:
Alternativas
Q1630727 Direito Constitucional
Segundo o que dispõe a Constituição Federal, assinale a alternativa que corresponde ao limite que a Câmara Municipal pode gastar de sua receita com folha de pagamento, incluído o gasto com o subsídio de seus Vereadores:
Alternativas
Q1630726 Direito Administrativo
De acordo com a Lei 8.666/93, assinale a alternativa que não configura hipótese de dispensa de licitação:
Alternativas
Q1630725 Direito Administrativo
O modo excepcional de transferência de domínio de terra devoluta ou área pública sem utilização ocupada por longo tempo por particular que nela se instala, cultivando-a ou levantando edificação para seu uso, é denominado de:
Alternativas
Q1630724 Direito Administrativo
No que se refere ao ato admninistrativo e sua anulação e revogação, assinale a alternativa correta.
Alternativas
Q1630723 Noções de Informática
Marque abaixo a alternativa que define, de forma básica, o conceito de URL na internet:
Alternativas
Q1630722 Noções de Informática
No editor de texto MS Word 2003, uma legenda pode ser aplicada:
Alternativas
Q1630721 Noções de Informática
No gerenciador de impressão do MS-Word 2003 o sinal de ";" (ponto-e-vírgula) permite:
Alternativas
Q1630720 Português

Ficar desempregado é melhor do que sofrer no trabalho


Estudo feito com 7155 pessoas revela: para quem tem um emprego ruim, a rua traz mais felicidade do que o escritório.


Fernando Badô e Bruno Cagattoni


    Sabe aquele seu vizinho que não trabalha, mas vive sorrindo? A explicação pode estar num estudo realizado por cientistas australianos, que acompanharam 7155 homens e mulheres entre 20 e 55 anos de idade e concluíram: ficar desempregado, seja por vontade própria, seja por demissão, pode aumentar o nível de felicidade das pessoas.

      Ao longo de 7 anos, os pesquisadores aplicaram questionários para medir o grau de felicidade dos voluntários, cujos empregos também foram analisados em 4 aspectos: nível de desafio, grau de autonomia, salário e perspectivas de carreira. O objetivo era determinar quais empregos eram bons ou ruins.

     As pessoas que estavam trabalhando, em bons empregos, eram sempre as mais felizes - marcando em média 75,1 pontos na escala criada pelos cientistas. Em seguida vinham os desempregados e os trabalhadores com empregos ruins, ambos com 68,5 pontos. Empate. Então desemprego é a mesma coisa que emprego ruim, certo?

      Errado: o desemprego é melhor. Ao longo do estudo, quem trocou o desemprego por um emprego ruim viu sua felicidade cair ainda mais, perdendo 6 pontos a cada ano. Já quem continuou sem fazer nada perdeu apenas 1 ponto.

     Ou seja: ficar sem emprego é ruim, mas sofrer no trabalho é ainda pior. "O emprego ruim faz a pessoa perder saúde mental", diz Peter Butterworth, psiquiatra da Universidade Nacional da Austrália e coordenador da pesquisa. 

[Super Interessante, n. 294, p. 22, agosto de 2011.]

Assinale a alternativa em que o termo destacado á um pronome.
Alternativas
Q1630719 Português

Ficar desempregado é melhor do que sofrer no trabalho


Estudo feito com 7155 pessoas revela: para quem tem um emprego ruim, a rua traz mais felicidade do que o escritório.


Fernando Badô e Bruno Cagattoni


    Sabe aquele seu vizinho que não trabalha, mas vive sorrindo? A explicação pode estar num estudo realizado por cientistas australianos, que acompanharam 7155 homens e mulheres entre 20 e 55 anos de idade e concluíram: ficar desempregado, seja por vontade própria, seja por demissão, pode aumentar o nível de felicidade das pessoas.

      Ao longo de 7 anos, os pesquisadores aplicaram questionários para medir o grau de felicidade dos voluntários, cujos empregos também foram analisados em 4 aspectos: nível de desafio, grau de autonomia, salário e perspectivas de carreira. O objetivo era determinar quais empregos eram bons ou ruins.

     As pessoas que estavam trabalhando, em bons empregos, eram sempre as mais felizes - marcando em média 75,1 pontos na escala criada pelos cientistas. Em seguida vinham os desempregados e os trabalhadores com empregos ruins, ambos com 68,5 pontos. Empate. Então desemprego é a mesma coisa que emprego ruim, certo?

      Errado: o desemprego é melhor. Ao longo do estudo, quem trocou o desemprego por um emprego ruim viu sua felicidade cair ainda mais, perdendo 6 pontos a cada ano. Já quem continuou sem fazer nada perdeu apenas 1 ponto.

     Ou seja: ficar sem emprego é ruim, mas sofrer no trabalho é ainda pior. "O emprego ruim faz a pessoa perder saúde mental", diz Peter Butterworth, psiquiatra da Universidade Nacional da Austrália e coordenador da pesquisa. 

[Super Interessante, n. 294, p. 22, agosto de 2011.]

Na frase: "Eu conversava com tudo quanto era galinha, cachorro, gato, lagartixa, eu conversava com tanta gente que você nem imagina, Lorelai.", há o emprego de
Alternativas
Respostas
201: D
202: B
203: A
204: A
205: E
206: E
207: C
208: B
209: C
210: E
211: A
212: B
213: A
214: C
215: A
216: C
217: E
218: E
219: A
220: C