Questões de Concurso
Para instituto excelência
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NÃO é uma técnica de oposição da Terapia Cognitiva:
I- O Sistema Brasileiro de Transplantes é líder em crescimento na América Latina e no mundo em doadores efetivos nos últimos quatro anos. Em relação ao número de doadores efetivos, considerando a população estimada pelo IBGE, alcançamos 6,60 doadores efetivos por milhão de população no primeiro semestre de 2015. II- O número de transplantes de órgãos sólidos realizados no SUS dobrou em 2014 em relação ao ano de 2002, passando de 5.266 para 10.677, considerando tanto os transplantes de células e tecidos, quanto de órgãos. A porcentagem de aceitação em relação à autorização familiar para a doação alcançou 58% em 2014. O Registro Nacional de Doadores Voluntários de Medula Óssea (REDOME), alcançou em 2015 mais de 3,7 milhões de doadores cadastrados, sendo o terceiro maior registro mundial de doadores voluntários de medula óssea. III- A evolução sustentada no número de doadores e do número total de transplantes de órgãos se deve à manutenção dos investimentos feitos pelo Governo Federal na estruturação do Sistema Nacional de Transplantes (SNT) e na capacitação dos atores envolvidos, bem como às campanhas anuais de sensibilização promovidas para despertar a solidariedade das famílias.
Assinale a alternativa CORRETA
As eSFR prestarão atendimento à população por, no mínimo, ______dias mensais, com carga horária equivalente a _________horas diárias.
Estamos se refererindo a :
Assinale a alternativa CORRETA.
Leia o quadrinho abaixo:
O quadrinho acima tem seu efeito de humor garantido
porque:
Leia a tirinha abaixo .
(Fernando Gonsales. Cadê o ratinho do titio. São Paulo: Devir, 2011. p. 26)
Com relação à tirinha, considere as seguintes afirmações:
I- No primeiro quadrinho, o período é constituído por uma oração principal e duas subordinadas.
II- No primeiro quadrinho, as orações subordinadas são adverbiais, sendo classificadas respectivamente como temporal e final.
III- No terceiro quadrinho, a expressão “de lombinho” classifica-se como predicativo do sujeito.
Assinale a alternativa que indique as afirmações CORRETAS.
Leia o texto abaixo e responda à questão.
Bullying é caso de saúde pública
Fabrício Carpinejar
Bullying não é brincadeira, não é gozação, não é
simples deboche.
Se adultos têm dificuldades de lidar com críticas e
ofensas, imagine crianças e adolescentes, muito mais
carentes pela aceitação social.
Aquele que diz que bullying sempre existiu e que
em sua época só não tinha esse nome, de que o ato é
inofensivo e consiste em naturais implicâncias, não
entende do que está falando.
A violência psicológica e física é hoje
potencializada pelas redes sociais, a ponto de não dar
descanso as suas vítimas, a ponto de não permitir uma
trégua no sofrimento e na perseguição.
Eu sofri bullying na passagem dos anos 70 para
80. Fui agredido em corredor polonês, chacotado com
chuva de papéis, segurado pelas pernas do alto do
segundo andar do refeitório, com as merendas roubadas,
obrigado a entregar mesada, preso no banheiro da escola
por doze horas, ridicularizado com os piores apelidos, com
as calças arriadas na frente dos colegas.
Mas resisti pois acabava a escola e eu ainda
resgatava o amor da família para compensar.
Não havia internet, celular, aplicativos. Eu tomava
fôlego antes de retornar ao ambiente desesperador. Podia
respirar um pouco, livre daquela vida de impropérios. O
máximo que acontecia no turno inverso era descobrir que
não tinha sido convidado a uma festa.
Durante a tarde e a noite, ficava offline aos
ataques. A residência funcionava como esconderijo, como
ferrolho. Existia um espaço para recuperar a coragem e
enfrentar novamente a turma no dia seguinte.
Se eu fosse criança atualmente não sei se
sobreviveria. Não sei se aguentaria. Não sei o que seria
de mim. Não sei se estaria aqui.
Porque atualmente o aluno oprimido não tem mais
um minuto de proteção e de segurança. Com Facebook,
Instagram e WhatsApp, é bombardeado vinte e quatro
horas com ameaças, memes e insinuações. Não é apenas
excluído das rodinhas presenciais, mas de todas os
grupos virtuais. Pode ser recusado, bloqueado,
ridicularizado, para todos verem. Não há quem se blinde a
tanta maldade, não há quem saia ileso de tamanha
crueldade.
Conversas inofensivas são printadas, fotos são
viralizadas, pontos fracos são expostos sem direito de
defesa. Trata-se de uma enxurrada imprevisível de fake
news pessoal, acima dos diques familiares e das
barricadas terapêuticas.
É como viver no deserto emocional, na insolação
atemporal do medo. Não tem como se curar de uma dor
que lá vem outra e outra e outra, até perder a pele das
palavras e a alma cansar de doer. Não se conta nem de
paz para desabafar e duvidar do que está acontecendo.
O bullying é epidêmico, não é mais um problema
educacional, é caso de saúde pública.
Fonte: https://blogs.oglobo.globo.com/fabricio-carpinejar/post/bullying-ecaso-de-saude-publica.html
Leia o texto abaixo e responda à questão.
Bullying é caso de saúde pública
Fabrício Carpinejar
Bullying não é brincadeira, não é gozação, não é
simples deboche.
Se adultos têm dificuldades de lidar com críticas e
ofensas, imagine crianças e adolescentes, muito mais
carentes pela aceitação social.
Aquele que diz que bullying sempre existiu e que
em sua época só não tinha esse nome, de que o ato é
inofensivo e consiste em naturais implicâncias, não
entende do que está falando.
A violência psicológica e física é hoje
potencializada pelas redes sociais, a ponto de não dar
descanso as suas vítimas, a ponto de não permitir uma
trégua no sofrimento e na perseguição.
Eu sofri bullying na passagem dos anos 70 para
80. Fui agredido em corredor polonês, chacotado com
chuva de papéis, segurado pelas pernas do alto do
segundo andar do refeitório, com as merendas roubadas,
obrigado a entregar mesada, preso no banheiro da escola
por doze horas, ridicularizado com os piores apelidos, com
as calças arriadas na frente dos colegas.
Mas resisti pois acabava a escola e eu ainda
resgatava o amor da família para compensar.
Não havia internet, celular, aplicativos. Eu tomava
fôlego antes de retornar ao ambiente desesperador. Podia
respirar um pouco, livre daquela vida de impropérios. O
máximo que acontecia no turno inverso era descobrir que
não tinha sido convidado a uma festa.
Durante a tarde e a noite, ficava offline aos
ataques. A residência funcionava como esconderijo, como
ferrolho. Existia um espaço para recuperar a coragem e
enfrentar novamente a turma no dia seguinte.
Se eu fosse criança atualmente não sei se
sobreviveria. Não sei se aguentaria. Não sei o que seria
de mim. Não sei se estaria aqui.
Porque atualmente o aluno oprimido não tem mais
um minuto de proteção e de segurança. Com Facebook,
Instagram e WhatsApp, é bombardeado vinte e quatro
horas com ameaças, memes e insinuações. Não é apenas
excluído das rodinhas presenciais, mas de todas os
grupos virtuais. Pode ser recusado, bloqueado,
ridicularizado, para todos verem. Não há quem se blinde a
tanta maldade, não há quem saia ileso de tamanha
crueldade.
Conversas inofensivas são printadas, fotos são
viralizadas, pontos fracos são expostos sem direito de
defesa. Trata-se de uma enxurrada imprevisível de fake
news pessoal, acima dos diques familiares e das
barricadas terapêuticas.
É como viver no deserto emocional, na insolação
atemporal do medo. Não tem como se curar de uma dor
que lá vem outra e outra e outra, até perder a pele das
palavras e a alma cansar de doer. Não se conta nem de
paz para desabafar e duvidar do que está acontecendo.
O bullying é epidêmico, não é mais um problema
educacional, é caso de saúde pública.
Fonte: https://blogs.oglobo.globo.com/fabricio-carpinejar/post/bullying-ecaso-de-saude-publica.html